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Vocês pediram e o segundo post da série MEMÓRIAS, publicada todas as quartas aqui no blog, irá contar uma história de bastidores da banda australiana AC/DC, que esteve no Rock in Rio em 1985.
Na ocasião, um “pequeno” detalhe, de 1,5 tonelada, quase inviabilizou a vinda dos roqueiros ao Brasil: o sino da canção Hell’s Bells. É que a verba do evento já estava completamente comprometida e o artefato, além de ser utilizado somente uma única vez em todo o show, precisaria ser transportado de navio por conta do peso, o que tornaria a operação ainda mais cara. No entanto, a banda não facilitou: os músicos afirmaram que não viriam para o festival caso o sino não viesse também. Sendo assim, a organização não teve escolha e arcou com as despesas de transporte do sino e, assim, garantiu a vinda da banda também.
O que ninguém podia imaginar – nem os irmãos Young, nem Roberto Medina – era que o sino seria pesado demais para o palco montado para o evento. No fim das contas, ele não foi utilizado no show, pois a estrutura do palco ficaria comprometida com 1.500 kg a mais que o previsto, e a banda não teve outra saída a não ser utilizar uma réplica cenográfica, feita de gesso. O badalo do sino foi disparado eletronicamente, num efeito especial.
Sino à parte, o AC/DC fez um show memorável e deu a sua tradicional badalada no início da música “Hell’s Bells”, mesmo que por meio de aparatos tecnológicos. Confira nesse vídeo feito na ocasião se o sino não parece mesmo de verdade:
Ouça esta e outras histórias aqui, no depoimento do próprio Roberto Medina:
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