O vocalista do U2 Bono desceu para jantar com o guitarrista The Edge no restaurante do hotel Grand Hyatt, em São Paulo, por volta das 23h.
As informações são do funcionário público Belarmino Alves, 44, de Aracaju (SE), que está hospedado no hotel porque é fã da banda.
Ele desembolsou cerca de R$ 400 por dia para ficar hospedado no mesmo hotel do grupo irlandês, com a esperança de cruzar com os músicos.
"Depois de jantar, ele já estava no elevador quando os fãs começaram a chamar", contou. "Ele veio, nos agradeceu pelo carinho, falou para a gente ir ao show e pediu desculpas por não poder ficar mais tempo para não criar aglomeração."
Na manhã deste sábado (9), cerca de 30 fãs se aglomeram na frente do hotel. A rotina do local também foi modificada com a presença de 10 policiais e carros da CET organizando o trânsito.
A estudante de moda Bruna Medina, 18, foi a primeira a chegar. Ela vai ver o U2 pela primeira vez e conta que na outra vez que a banda veio ao país, em 2006, ficou chorando em frente à TV. "Eu gosto deles desde os oito anos", diz.
Já advogada gaúcha Fátima Souza, 38, foi ao oftalmologista antes de vir a São Paulo para vir ao show do U2.
"Fui para trocar o grau do óculos para ver o Bono melhor", conta ela, que estava com a filha, a estudante de psicologia Fátima Magalhães, 19.
Ao todo, elas gastaram mais de R$ 5 mil para assistir de camarote com a família os três shows que a banda faz em São Paulo.
"Fica com o CDzinho humilde na mão, mãe", pedia a filha. "Se o Bono passar aqui ele vai se comover e eu vou pedir uma foto."
De Florianópolis, veio a analista de sistemas Roseleine de Mello, 39, acompanhada pelo marido. Em 2006, os dois também vieram para a porta do hotel. "Vimos o Bono sair para almoçar, mas de quem chegamos mais próximo foi do Adam, que foi muito querido e me deu um autógrafo."
Fãs declarados da banda, eles foram para Dublin em 2009 e viram pela primeira vez o show da turnê 360º.
"Sou fã desde os 13 anos, e acho que a música é um complemento ao trabalho social que eles fazem", afirmou Roseleine. "O que marca mais é o envolvimento que eles têm com a fome na África, a questão da Aids e dos Direitos Humanos."
O professor de biologia Silvio Sato, 41, gosta das músicas da banda desde os anos 1980. "Acompanho o U2 desde o início e hoje vai ser a primeira vez que verei um show da banda. Vim aqui porque seria legal ver o Bono mais de perto."
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