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segunda-feira, 11 de abril de 2011

U2 360 - MAIS UMA RESENHA

U2 - Tão Longe e Tão Perto

Ser a maior banda de rock do mundo por três décadas seguidas e entrar na 4ª década ainda como a maior (e ainda maior). Ter a maior turnê de todos os tempos e ao mesmo tempo fazer de um show grandioso - um espetáculo até para quem não é fã de U2 ou rock - uma reunião entre amigos (90.000 amigos). Transformar a grandiosidade épica em algo emocional e tocante. O “alienígena” e tecnológico em humano e sentimento.
Ter 35 anos de carreira se reinventando sem perder a essência e como eles mesmos dizem “ainda não fizemos o nosso melhor álbum”. Que banda teria ousadia de após chegar ao topo do sucesso, recomeçar do zero e como se não bastasse ousar surgirem ainda melhores.
Juntar ao rock sentimentos tão escassos, tão fora de moda e atualmente tão estranhos no nosso mundo como o amor incondicional ao próximo, o amor e a valorização da família e o amor a Deus sem ser demagogo, hipócrita, falso e sem apontar quem não comunga dessa mesma crença.
Não ser perfeito e ser humano em um mundo que exige cada vez mais a falsa perfeição de seus ícones. Usar o fato de serem celebridades, não de uma forma egoísta ou patética, mas criarem a partir disto, como um contraponto da própria celebridade, uma moeda para que necessitados, doentes e miseráveis, tenham uma vida melhor, sem usar essa solidariedade para se promoverem, como muitos por ignorância ou inveja insistem em dizer. É muito provável que a maioria das pessoas que eles mais ajudam nunca tenham ouvido sequer uma música da banda.
Não ter vergonha de se ajoelhar em meio a um show de rock e levantar uma prece à Deus.
Ter a coragem de sendo a maior banda de rock do mundo falar e declarar em suas músicas o amor à Deus, à esposa, aos filhos, ao pai, à mãe, falar das injustiças sem ser piegas e tudo isso com a melhor música do mundo.
U2. Tão longe e ao mesmo tempo tão perto de nós.

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