PATROCINADOR MASTER

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BEM VINDOS AO BLOG DO SÃO ROCK


Nossa História

Em junho de 2005, seis amigos se reuniram para comemorar seus aniversários, que por coincidência dos deuses do rock, eram todos na mesma semana. Resolveram chamar a banda de um amigo de Crato (Michel Macêdo, da Glory Fate). Também chamaram duas bandas locais (SKP e ET Heads), e fizeram a trilha sonora desta festa, que a princípio era exclusiva a aniversariantes e seus amigos. Sem querer, nascia ali o festival SÃO ROCK – o dia em que o rock foi pro brejo!
O sucesso da primeira edição obrigou uma continuação. Dois anos depois, já em 2007, veio a segunda edição, agora com a participação de bandas de Fortaleza, e aberto ao público. O sucesso consolidou o evento, e perpetuou essa data no calendário do rock cearense.
Pelo festival já passaram nomes de peso no cenário cearense, como Artur Menezes, Felipe Cazaux, Caco de Vidro, banda One, Killer Queen, Glory Fate, Zeppelin Blues, Renegados, banda Void e tantos outros que abrilhantaram noites inesquecíveis, regadas à amizade, alegria e o bom e velho rock´n´roll.
Hoje, o que se iniciou com um simples aniversário, tomou enormes proporções, estendendo seus ramos, diversificando os estilos e abrindo espaço para mais e mais bandas que querem mostrar seu talento em nossa terra. Agora são duas noites de festival, além da Caldeira do Rock, que leva bandas alternativas para a praça pública, numa celebração maravilhosa, onde congregamos amigos de todas as cidades circunvizinhas e de outros estados, irmanados pelo amor ao rock.
Não para por aí. Queremos tornar o São Rock uma marca que não promova apenas um festival anual, mas que seja um verdadeiro tablado que promova eventos de rock durante todo o ano! Assim, poderemos desfrutar do convívio saudável e também marcar nossa presença, dizer que temos voz e vez, numa cultura tão massificada por músicas desprezíveis e por gêneros impostos ao povo! Fomos, somos e sempre seremos roqueiros!
Portanto, venha participar dessa irmandade, apóie, divulgue, patrocine essa idéia, e seja mais um que ajuda a construir esse espaço!

Esse é o BLOG oficial do festival SÃO ROCK, que ocorre todo ano em Brejo Santo - Ceará. Criado "acidentalmente" por aniversariantes que comemoram na mesma semana e que se uniram para fazer uma única celebração voltada ao nosso gosto músical o ROCK. Além disso o blog divulga noticias e eventos nacionais e internacionais, além de ajudar na promoção cultural da região. Sobre tudo é uma apologia a amizade.




CARIRI VEÍCULOS

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Impacto Skate Shop

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Uma loja diferenciada pra você

quinta-feira, 21 de julho de 2011

V SÃO ROCK - I PARTE - BASTIDORES

A cortina feita por Silvaneto
COM VOCÊS O V SÃO ROCK!

Foram meses de planejamento e de muito trabalho, pra levar mais uma vez o ROCK para o Brejo. Mais vale muito apena, é mágico, é único. E cada vez mais nosso São Rock cresce, se estrutura, se profissionaliza. E isso devemos á todos os amigos que direta ou
indiretamente contribuem pra o crescimento e fortalecimento do São Rock. Começamos com a árdua missão de arrecadarmos recursos para bancarmos o festival, mais nesse caminho além de parceiros, encontramos muitos amigos e conselheiros que além de contribuírem financeiramente nos ajudaram com muitos conselhos, falo em especial da longa e prazerosa conversa que tivemos com Dr. Bianco Vettorazzi, propietário da Logika Informática e Radio@tivo, de onde tiramos vária ideias para o fortalecimento e profissionalização do São Rock.

Zé Veim e Lorenzo (seu filho)
Cada ano de São Rock teve sua importância, mais esse em especial foi o mais emocionante, foi o segundo que fazemos depois que  desvicilhamos dos aniversários, motivo pelo qual o São Rock era em Junho, mais que por coinscidência teve um aniversariante envolvido, nosso amigo e parceiro Mauro Gomes Nogueira (Zé Veim), responsável juntamente com Silvaneto e Nazareno pela logística e estrutura do palco, que esse ano estava show com a cortina feita por Silvaneto.
Nazareno e Silvaneto, montando o palco
Walásse e o baner de Zé, também um presente de Silvaneto

Emocionante também porque realizamos um sonho de todos nós, trazer a banda Caco de Vidro, cover do Pink Floyd, sonho que esperamos 4 anos pra podermos realizá-lo, mais valeu cada ano de espera, pois tudo tem sua hora e seu momento e esse era o momento de termos a Caco de Vidro, tinha que ser agora, pois eles foram coadjuvantes de todas as emoções que rolaram nesse V SÃO ROCK.



Dando sequência ao acerto com as bandas, nosso parceiro desde o primeiro São Rock, Michel Macedo, nos sugeriu a banda Rei Bulldog, cover dos Beatles, do qual ele e Markim fazem parte, eles juntamente com Anderson lessa (Andão) participam desde o primeiro São Rock, são co-fundadores, acertado com eles partimos para a VOID, que sugeriu desde o ano passado fazer um tributo aos clássicos do rock e metal, para nossa surpresa George nos liga avisando que Rilvas, por motivos particulares não poderia vir e que eles vinham com uma cantora, Claudine Albuquerque, eles tiveram apenas 3 ensaios, ficamos preocupados pois a VOID faria o papel de fundamental importância, ser a banda representante do metal, já que todo ano tivemos uma banda fazendo esse papel, vide Glory Fate, nos três primeiros, a Piece of maiden na quarta edição. Gerou entre nós uma expectativa de vê-los tocando, repertório novo e nova cantora, mais pra quem  presenciou o show, viu que a VOID foi um dos melhores momentos da noite, arrasaram.
Bandas de fora fechadas partimos para nossa prata da casa, pela primeira vez repete-se uma mesma banda daqui, pois mesmo tendo quase sempre os mesmos componentes nunca se repetiu o nome da banda, vide, Regra 3 em 2005, SKP em 2007, Dona Chicá em 2009 e então surgia a Elefante Branco em 2010 que permaneceu assim até hoje. Só que esse ano tiveram um problema de última hora, Paulo Henrique, guitarrista e cantor da banda e de todas as outras anteriores, por motivo de trabalho corria o risco de não estar

presente no dia, isso mudou tudo em cima da hora, Ciderly teve que correr e procurar urgentemente uma solução, além das preocupações recorrentes do São Rock ainda tinha que lidar com esse problema. Mais a saída foi genial, ele convidou todos os participantes das outras bandas para fazerem o vocal e deu certo e ainda tivemos Paulo Henrique participando.
 A Pincelada Letal, surgiu de uma ideia de Ciderly para incentivar novas bandas, e os amigos da banda foram mais parceiros que o São Rock arranjou, os caras divulgaram nosso evento e nos ajudaram muito. Dessa parceria só temos a ganhar, já que eles organizam o Rock in Brejo e daí podemos retribuir a ajuda mais na frente.





 ESTÁ CHEGANDO A HORA!

Zebrinha, Walásse,Pintinho, Eu e Nenen

 E as emoções já começaram no inicio do mês, dia 3, com a chegada de Walásse, fizemos logo uma festa na chacara, que ele alugou para passar as férias, ao som de muito rock, cerveja e churrasco. Seguiram-se muita correria, durante a semana, entrega de camisas, detalhes de Fortaleza que faltávamos acertar, distribuir material para divulgação nas cidades vizinhas, reservas de hotel e outros detalhes. E na quinta já tinha amigo chegando, Maninho Rochê, chegava de Brasília e Silvaneto também chegava com a cortina e o banner de Zé Podão! Na sexta foi a vez de Carlos Emídio e família que chegavam de Maceió.
Paulo Fí du Cão e Walásse, batendo cabeça

Eu, Silvaneto,Ciderly,Deyves,Zeze,Nazareno,Zé veim,Walásse e Nenen

Para mim, Ciderly e Walásse, que negociamos diretamente com o pessoal da Caco de Vidro, sentimos sempre o desejo deles de fazerem parte da nossa história, o ano passado por detalhes não deu certo, ao contrário desse ano, tudo conspirava, tudo dava certo, tudo funcionou como esperávamos e  ainda tivemos a grata surpresa de Zeze e Deyves quererem participar da sexta, como assim fizeram. Então as 5 da manhã do dia 8 fui recebê-los na rodoviária e mais tarde nos encontramos no Labaredas onde tivemos um bom papo, Zeze e Deyves confirmaram o que passavam através do msn, pense em duas pessoas gente boas, daquelas que acabamos de conhecer mais parecem que somos amigos de muito tempo.
Ciderly,Deyves e Zeze
Ao se encontrarem pessoalmente, Ciderly, Deyves e Zeze, a admiração foi mutua, músicos se entendem diferente de nós, seres mortais. A conversa fluía até que a fome falou mais alto e fomos almoçar em minha casa. Como em 2009, tive o prazer de receber em minha residência, para um almoço, Artur Menezes, Lucas Ribeiro, Waldmir Catunda, Walber Feitosa e Márcio Muniz, esse ano recebi Zeze e Deyves, tá virando tradição!
Eu, Carlos Emídio,Waguinho,Walásse,Zeze e Deyves
Deyves,Zeze e Eu
À tardinha chegaram ao Labaredas, George, Márcio (VOID), Michel, Markim e Anderson Lessa (Andão) do Crato, uma parte da Rei Bulldog e o DJ da noite, mais tarde conhecemos Demetrius, amigo que Nenen conheceu no msn e que vinha trazendo um pacote com 10 dvds, para sortearmos, o São Rock cada vez mais fazendo amigos.

continua...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Confirmado Frejat, dia 28 de julho em Triunfo- Pe - Festival de Inverno







Agora é pra decidir, Lulu Santos em Brejo Santo ou Frejat em Triunfo-Pe
Foi divulgado ontem a programação do 53° Festa dos Estudantes de Triunfo/PE e pra nós que estavamos torcendo para que o show de Frejat fosse confirmado, ficamos muito feliz, só que por coincidência caiu no mesmo dia de Lulu aqui em Brejo Santo.
 
Frejat vem com sua turnê

“A Tal da Felicidade”

Além da nova música “A Felicidade Bate À Sua Porta”, regravação de Gonzaguinha, e de sucessos de sua carreira solo e do Barão Vermelho, entraram no repertório músicas de Caetano Veloso, Tim Maia, Jorge Ben Jor, Seu Jorge, Gang 90, Gilberto Gil, Lobão, Roberto Carlos, entre outros.


FREJAT segue agora com esse novo show por todo o Brasil, passando pelo Rock in Rio, em outubro.


A turnê “A Tal da Felicidade” tem concepção cenográfica e luzes de Maneco Quinderé.


Assista a dois vídeos:

Por Que A Gente É Assim


Noite do Prazer


Conheça a programação completa da 53° Festa dos Estudantes de Triunfo/PE

A Rádio Triunfo FM divulgou no final da tarde desta terça-feira (19) a grade musical da 53º edição da Festa dos Estudantes de Triunfo, que acontece de 23 a 30 de julho.
23/07
 - Ambrosino Martins
- Raça Negra
- Fim de Feira

24/07
 - Forró Global
- Luiza Possi
- A Roda

 25/07 - Noite Instrumental
 - Wassab
- Estuário
- A Trombonada

26/07 - Noite do Samba

- Karynna Spinelli
- Belo X
- Galeria do Ritmo

27/07
 - PCR 6
- Kerigma
- Banda 4 por 1

28/07
 - Radiola Serra Alta
- Orquestra Edição extra
- Frejat
- Assisão

29/07
- Fabrício Ramos e Templários Acústicos
- Criolo
- China
- Geraldinho Lins

30/07
 - Júninho e Forró Mió
- Trio Nordestino
- Bia Marinho
- Maciel Melo
- Falamansa
Confiram fotos do show de Frejat em Garanhuns - Pe

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Meu V São Rock - por Ciderly Bezerra


Amigos do blog, roqueiros, amantes da amizade. Vou deixar aqui minha visão de tudo que rolou nesse dia simplesmente inesquecível.

Iniciamos a saga na sexta à tarde. depois da correria do trabalho, fui me encontrar com a galera que organiza o evento e com Zezé e Deyves, membros do Caco de Vidro, que chegaram pela manhã no Brejo. No Labaredas Churrascaria, de cara, já rolou uma comunhão de almas que certamente advém do nosso amor ao rock... parecia que nos conhecíamos há décadas. deliciosa a conversa, recheada de piadas, lembranças, afeto e alegria, muita alegria. Depois disso rolou o almoço na casa de Jailson e Gladja, onde mais fraternidade e bons papos rolaram aos montes.

Chegando a noite, recepcionamos o pessoal da Rei Bulldog (Beatles Cover) e o amigão Anderson Lessa (DJ Andão), que seriam as atrações da prévia do São Rock, no Sertão Bom Restô. Ali já notamos que tudo ia ser, de fato, inesquecível. Ao som dos Beatles, um público animadíssimo, tudo parecia mágico. Sabe aquelas reuniões de família?! Gente de todo lugar que se encontra para matar saudades, celebrar a amizade, o amor... É assim no São Rock, foi assim naquela noite. Podíamos ver isso no sorriso e no olhar de cada pessoa que cruzava nosso caminho, irresistível não dar um abraço, um sorriso - nosso mundo está CARENTE disso!!!!


Depois da Rei Bulldog tocar todo mundo agitado, depois de 30 músicas dos Beatles, se inicia a famosa 'Tertúlia', relembrando sucessos da dance e da disco dos anos 70 e 80, a diversão só não foi maior por conta do 'combustível' ter acabado muito cedo. Mesmo assim, todo mundo se travestiu à caráter e agitou demais. Massa demais a mistura de crianças, adolescentes, adultos, idosos... sim isso acontece no São Rock!





O sábado chegou, e com ele as preocupações... Pela manhã já estávamos no BSUC, correndo atrás de montarmos o palco, e uma equipe eficientíssima se encarregou disso brilhantemente. Silvaneto, Nazareno e Zé Véim foram os comandantes que deixaram tudo nos conformes para a grande noite. parabéns aos caras.


Relembrar aquela noite ainda me desperta emoções tão fortes que me arrepio frequentemente. Amigos, vocês não tem idéia da nossa luta, do stress de organizar um evento desses. Preocupações de última hora nos deixaram á flor da pele, e isso muitas vezes gerou atritos, coisa normal diante da gradiosidade da responsabilidade.

Pois bem... Isso agora era passado. Ao chegar ao clube, um bom público já se encontrava lá, indício de que a batalha seria recompensada. Bacana é ver que todo mundo ali se sente amigo de longa data, é um abraço atrás de outro, o pessoal do jati chegou numa empolgação só, e mais e mais pessoas adentravam o Clube.

Vamos ao que interessa!!!! Depois da longa espera, a primeira Banda abre os trabalhos: a Pincelada Letal começa a tocar seu repertório, com manel no contrabaixo, Ítalo e Berguin nas guitarras/vocais e Paiva na Bateria eles começam a quebrar o gelo da galera, preparando o terreno para tudo que viria depois.




A Pincelada cumpriu sua missão.

Nesse momento o estômago deu umas reviravoltas, isto porque era a hora da Elefante Branco, banda em que toco guitarra, subir no palco. Esse show foi recheado de complicações por conta de Paulo Henrique (guitarra e vocal) não ter podido ensaiar devido a possibilidade de ir trabalhar fora de Brejo santo, e havia o temor dele não estar presente na noite do evento. Isso nos complicou demais, tivemos de reestruturar todo o set list, convidar amigos de outras andas para cantar conosco, enfim, fugimos do normal... Felizmente, no dia, Paulo estava lá, e fez também sua participação especial - esperamos que continuemos juntos!
O público, ahh o público. Acho que toda banda sonha com um povo tão apaixonado, participativo, empolgado como foi no São Rock! Que energia eras aquela! Ficamos eletrizados, soltamos faíscas, e a cada participação especial a coisa acendia mais e mais. Ítalo, vocalista da Pincelada, foi o primeiro a cantar conosco 'O Calibre' dos Paralamas.
Foi a vez do mestre Zezé, vocalista da Caco de Vidro, subir ao palco. Que honra estar ao lado de um dinossauro do rock cearense!!! Nos momentos que se seguiram ouvimos clássicos como Roadhouse Blues (Doors), Helter Skelter (Beatles), Down em Mim (Barão) e Wholla Lotta Love, do Led Zeppelin, o que dizer desse momento?! Mágica no ar. Zezé fez todo mundo ficar ainda mais aceso!!!! Momento de despedida de Zezé e de Paulo Henrique.


Zezé saiu debaixo de aplausos, merecidos, justíssimos, o cara é um showman. Agora como Power Trio, a Elefante convida Markim, da Glory Fate para cantar 'Show me How To Live', do Audioslave. A galera grunge enlouqueceu rsrsrs Valeu Markim, obrigado pela ajuda...



pronto, a partir desse momento, Rodolfo, nosso baixista, assumiu os vocais e atacou com QOTSA, Hendrix, Pearl jam, U2. Purple haze foi extasiante, Even Flow arrastou gente prá cima do palco, cantando pulando, Vertigo sublimou e fechou nossa participação com chave de ouro. Obrigado, mais uma vez, ao público maravilhoso. Me arrepio mais uma vez...



Descemos para receber o carinho dos amigos, abraços e mais abraços são o combustível da felicidade, o motivo para seguirmos adiante.

É hora da primeira atração advinda de Fortaleza. A Void, que já havia por duas vezes participado como tributo ao Rush, agora vem com muitas novidades. A primeira, e mais marcante: Claudine Albuquerque nos vocais, substituindo Rilvas, que por motivo de força maio não pode vir este ano. Claudine é um capítulo a parte... Roqueira de 'vera', voz marcante, presença de palco poderosa... Alie isso a uma banda extremamente competente e temos um BAITA SHOW!!!
Márcio, gênio do baixo, Walber, cowboy fora da lei que com sua guitarra nos lembrou os heróis, como Page, Iommi, Eddie van Halen, Petrucci. Delmiro, caba quieto, reservado, mas que com seu teclado soube segurar a onda com muita capacidade, é aquele cara que não aparece, mas faz toda a diferença! George... Esse é um adendo que faço... Começamos juntos a primeira banda de rock do brejo, nossa história é longa, lembro dele tocando a primeira bateria, feita por mim, e ele naquele tempo já fazia um som absurdo. Sabia que ele chegaria no patamar que está, é um prodígio. Me emocionava ouvindo e vendo-o executar com maestria os clássicos do rock mundial, e de quebra numa caixa que eu tive o prazer de confeccionar - valeu pade Zezim, pelo show. Os laços de a amizade com esses três mosqueteiros é muito forte. Amigos do lado esquerdo do peito.




Por pouco mais de uma hora, a Void fez um balanço da história do hard rock e do heavy metal. Deep Purple, Led Zeppelin, Black Sabath, Van Halen, Dio, Dream Theater foram tocados com maestria e feeling. Mais uma vez me arrepio... Lembro da empolgação de Walasse, de Paulo e sua guitarra imaginária, dos gritos do público. Bixo, perdeu que não foi!!!!!! Parabéns Void, vocês deixaram saudades.


Queridos amigos, agora é que a coisa fica pesada... Antes de qualquer coisa, havia 4 anos que tentávamos trazer a Caco de Vidro para o São Rock. Tentativas em vão, frustrações e desencantos. E olha que esse ano a coisa quase ia por água abaixo em cima da hora!! Era muita expectativa e ansiedade de todos nós. Alie a isso o amor ao Pink Floyd, a grandiosidade de sua música e você pode ter uma pequena dimensão do que viria a ser esse tão aguardado show.
O público havia diminuído, mas mesmo assim, a empolgação deles deixou a banda à vontade. De cara eles disparam 'Time', quase tenho um enfarte, de cara... Que som, que força, que fidelidade, tudo ali na minha frente. Não resisti, foi muita emoção, lágrimas vinham ao rosto com uma facilidade extrema, lavando os dissabores e apagando a memória da espera - thanks God.





Mais momentos mágicos aconteceram. Amigos separados deram as mãos, abraços que curaram feridas expostas há tempos - São rock é isso: amizade, posso resumir tudo nessa palavra... AMIZADE.




A cada música executada um turbilhão de emoções me tomava de assalto. Ouvir 'Wish You Where Here' foi o ápice. Havia poucos dias que tinha sofrido demais com a perda de meu primo, Rai Netto, o cara que me despertou o amor pela música, o compositor e cantor das coisas do Brejo, uma página escrita no meu coração. Fui aos prantos imediatamente, torrentes brotavam de meus olhos, quando senti o abraço de Márcio, baixista da Void. Amigos, ah que seria de nós sem essas pessoas, hein?! O alento daquele gesto tão gratuito e verdadeiro mais uma vez me fez pensar na grandiosidade do São Rock. Não estamos apenas promovendo um festival de música, estamos promovendo paz, carinho, amizade, fraternidade, ALEGRIA, e isso tudo ISSO NUMA TRILHA SONORA perfeita!!! Me arrepio mais uma vez.

Não tenho mais palavras prá descrever nada... Fico por aqui, humildemente e calado.

Obrigado São Rock, obrigado todas as pessoas que colaboraram, que doaram seu tempo, seu dinheiro, sua presença. Obrigado especialíssimo a Walasse, Jaílson, Silvaneto, Nenem de Adísio, Nazareno, Zé Veím, Márcio, Walber, George. Vocês são caros!!!

Abraços a todos os amigos do blog. Colaborem, postem, comentem, apoiem, só assim conseguiremos manter essa chama acesa!

Fui!



quarta-feira, 6 de julho de 2011

Camisas do V São Rock!


As camisas do V São Rock, já estão sendo entregues, você que encomendou a sua, vá até quinta no BOM DO GÁS e receba a sua. Pra quem ainda não encomendou, temos até quinta pra receber encomendas.
Estaremos com um stand de vendas na sexta no Sertão Bom Restô, durante o primeiro dia de São Rock, lá você vai encontrar as camisas, cd´s com os mp3 de todas as edições do São Rock e o ingressos para o sábado. E durante todo o dia de sábado estaremos com o mesmo stand no Brejo Santo União Clube (BSUC).
Pra quem vem de fora, fizemos um número limitado de camisas extras, então reservem logo a sua ou assim que chegarem procurem logo o stand.

V São Rock - o dia em que o Rock foi pro Brejo!!!!!!!!!

GRANDES NOVIDADES PARA O V SÃO ROCK!!!!!!!!!!!

DUAS BOAS NOVIDADES PARA O V SÃO ROCK!

A primeira:

O PORTAL BREJO SANTO está nos acabamentos finais da estrutura que vai transmitir o São Rock ao vivo pelo site http://www.portalbrejosanto.com.br/
Novos testes estão sendo realizados para garantir uma boa transmisão, serão 3 câmeras que levaram o V São Rock para o mundo todo! 
A segunda:

A ACADEMIA MENTE E CORPO parceira do São Rock, disponibilizou 2 mensalidades para serem sorteadas durante o V São ROCK, no sábado dia 9. Será sorteada uma mensalidade para homen e uma pra mulher.
Estamos na correria para fazermos mais um São Rock inesquecível!
 

EDUARDO E MÔNICA POR DALVAN SOUSA


Eduardo e Mônica: A questão de Gênero

Uma das músicas mais emblemáticas da banda Legião Urbana é, sem dúvidas, “Eduardo e Mônica”. De autoria de Renato Russo, vocalista da banda, a canção faz parte do álbum DOIS gravado em julho de 1986.
A partir do título já é possível perceber qual será o intento do autor: elencar a questão de gênero, levando os dois personagens, totalmente diferentes em pensamento, comportamento e classe social e que representam os sexos opostos, a travarem uma verdadeira batalha pela legitimação de um lugar e poder já garantidos naturalmente. Renato dá espaço para esses dois jovens colocarem em voga o debate em torno das questões referentes aos sexos masculino e feminino. É apresentada, de um lado, Mônica, uma jovem madura e independente social e financeiramente, apesar de mencionar sua idade. Do outro, o jovem Eduardo, 16 anos, totalmente dependente, mas que tenta vivenciar outros mundos, outras experiências. É baseado nesses dois mundos, totalmente diferentes, que o embate vai se dar.
A começar pelos versos da segunda estrofe: “Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar ficou deitado e viu que horas eram. Enquanto Mônica tomava um conhaque noutro canto da cidade como eles disseram”, percebe-se que, de fato, a questão de gênero fica amplamente evidenciada por Renato Russo.
Apesar de a canção evidenciar tal aspecto, o que pressupõe um constante debate em nome das relações entre o sexo masculino e feminino, o autor coloca sempre a mulher, na pessoa da personagem Mônica, como um ser superior, do ponto de vista de uma escala intelectualmente evolutiva. Mônica, em oposição a Eduardo, é um ser socialmente elevado e dotado de imensurável inteligência e capacidade de progredir, além de ser mais velha e madura. Talvez tenha sido o objetivo de Renato: legitimar o sexo feminino e colocar as mulheres num lugar que sempre lhes pertenceu, mas que foi sempre negado pelo sexo oposto, ou simplesmente lembrar que todas as pessoas, de qualquer sexo, são iguais e podem viver, pensar e fazer as mesmas coisas.
No verso acima, enquanto Eduardo se espreguiçava na cama, Mônica já estava num lugar qualquer da cidade, tomando um gole de conhaque (se é que acordar cedo para beber ou se embriagar seja uma evolução tão “evoluída”!?). Mas o certo é: enquanto um ainda estava dormindo, o outro já estava acordado e já tinha saído, talvez para o trabalho ou escola, ou simplesmente para “tomar umas”. E o autor coloca justamente Mônica como a pessoa que acorda cedo e encara a vida sem medo.
Apesar de expor sempre as enormes divergências, em todos os aspectos, entre Eduardo e Mônica, Russo coloca um ponto de convergência, o que leva-se a pensar que a música vai falar de um simples encontrinho de paquera entre uma menina e um menino. Tal aspecto é encontrado nos dois primeiros versos da terceira estrofe: “Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer/
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer...”. O autor também mostra o acaso do destino que faz pessoas desconhecidas se encontrarem e assim viverem intensas e eternas relações de afeto, amor, ódio e desencontros; perderem o rumo da vida ou acharem um caminho e viverem uma vida plena. Eduardo e Mônica se encontraram por acaso, “sem querer”. E esse encontro reservava muitas surpresas, principalmente para Eduardo, que ainda era socialmente infantilizado.
A partir do encontro com Mônica, as portas da sociabilidade começam a se abrir para Eduardo. Um amigo o convida para uma festa que, vai ser “legal”, até porque é preciso se “divertir”. Mas Eduardo, ainda fechado no seu mundinho melindroso, não fica muito tempo na festa “estranha” com uma galera “esquisita”. Também pudera: ela “já tava pra lá de bagdá” com uma ou duas “biritas”. Óbvio, ele nunca tinha bebido na vida e muito menos frequentado festas com a turma.   
Por outro lado Mônica, no auge da sua completude e auto-suficiência simplesmente “rir” (últimos versos da quarta estrofe), tirando uma onda da cara do novo e inexperiente amigo. Mas, a atitude de incertezas de Eduardo desperta uma curiosidade em Mônica a ponto de a mesma querer conhecê-lo um pouco mais. Na concepção da personagem Eduardo queria tão somente “impressionar”. Ela acha que é frescura, que é coisa de um playboysinho mimado qualquer que caiu de cabeça no mundo tido como único por ela. O fato de Eduardo não se adaptar ao mundo independente de Mônica e sua turma não é aceito pela mesma. E Eduardo “[...] meio tonto só pensava em ir pra casa” (versos finais da quarta estrofe). Ora, já são duas da manhã e para quem nunca saía era o stopim para uma encrenca daquelas com os pais. 
Os dois trocaram algumas ligações e marcaram um encontro. Novamente o autor coloca Mônica num degrau mais elevado: “O Eduardo sugeriu uma lanchonete/ Mas a Mônica queria ver o filme do Godard” (quinta estrofe). Enquanto ele pensava simples, ela pensava longe. Ele queria conversar num lugar convencional, acessível, uma lanchonete, e ela num lugar de destaque social, um cinema, vendo um filme do cineasta Jean-Luc Godard. Os dois então decidem ir para o parque da cidade. Mônica vai “[...] de moto e o Eduardo de camêlo”. (sexta estrofe). Até nas coisas mais elementares, Renato Russo coloca Mônica sempre na frente, em relação a Eduardo, o que comprova o ferrenho debate entre os sexos proposto pelo autor. Mônica foi de moto, Eduardo foi de bicicleta.
Nos versos seguintes e últimos da sexta estrofe, mais uma prova da falta de vivência e conhecimento de mundo por parte de Eduardo. Ele acha estranho Mônica ter o cabelo pintado. “O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar/
Mas a menina tinha tinta no cabelo”. Essa inocência absurda não se justifica pela pouca idade, mas pela forma como o garoto vivia, talvez forçado pelos pais que são muito antiquados e fechados as novas tendências.
Na sétima estrofe, Russo comprova, de forma verbal e objetiva, a enorme diferença entre os dois: “Eduardo e Mônica era nada parecidos/Ela era de Leão e ele tinha dezesseis”.  Quanto a Eduardo, o autor se resume a dizer somente que ele tinha 16 anos. Quanto a Mônica, ela era leonina. Pessoas desse signo são firmes, têm autoconfiança, são extrovertidas e conhecedoras dos seus direitos. Ou seja, são pessoas super independentes e que sabem o que querem.
Mais a frente: “Ela fazia Medicina e falava alemão/E ele ainda nas aulinhas de inglês”. Observe que o sexo feminino na canção é sempre evidenciado e defendido em detrimento do sexo oposto. Essa autoconfiança e firmeza de Mônica a colocam sempre no mais alto lugar de destaque. Eduardo ainda fazia cursinho, aulinhas de inglês. Veja que o autor coloca o termo “aulinhas” para se referir ao que o garoto fazia. Não se sabe se a escolha do termo no diminutivo se deu para ironizar o atraso de Eduardo ou simplesmente para completar a sílaba poética, uma vez que ficaria quebrado dizer: “e ele ainda nas “aulas” de inglês”. E Mônica? A garota já cursava medicina e já era poliglota.
As diferenças não são somente no comportamento e na independência. A cultura de ambos também são divergentes. Mônica curte uma galera tida como os melhores da cultura erudita, tanto do exterior como nacional: Bandeira, Bauhaus, Van Gogh, Rimbaud, Mutantes, Caetano. Eduardo, fala sério, curte uma novela e um futebolzinho-de-botão com o avô. Ele era um cara um pouquinho sedentário e caseiro também, o que não é ruim. Mônica entendia um pouco de tudo. Falava sobre política, magia, métodos milenares de relaxamento, mas Eduardo “[...] ainda tava no esquema “escola, cinema, clube e televisão.” (versos finais da nona estrofe). De fato, o garoto era só um pouquinho sedentário, o cara ia algumas vezes ao clube e ao cinema, mas só isso. O resto ele fazia por obrigação, como ir a escola. Ao voltar, o divertimento era a famigerada televisão, motivo de tanta alienação de muitos adolescente e jovens mundo afora. Veja que Renato, mais uma vez fornece uma característica pejorativa as atividades de Eduardo: “escola cinema, clube e televisão”. O autor usa aspas dando um sentido cômico ao que o personagem faz. Objetiva-se enfatizar que são atividades infantilizadas e, que portanto, Mônica é o perfil ideal de adolescente/jovem.
Mas, seguindo a máxima popular que diz: os opostos se atraem, autor converge toda a divergência entre os personagens, levando os a aprenderem a conviver em meio a essa gama de diferenças. “E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente/Uma vontade de se ver/E os dois se encontravam todo dia/E a vontade crescia, como tinha de ser...”. (décima estrofe). Era nas diferenças que ambos se encantariam e tudo se tornaria belo.
Afetuosamente os leoninos podem ser presunçosos. E era exatamente assim que Mônica demonstrava ser, apesar da íntima relação com Eduardo e das boas experiências vividas juntos. “Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia/Teatro, artesanato, e foram viajar”. Note que ao se tratar das atividades feitas pelos dois, Russo não usa nenhuma marca tipográfica para destacar o ironizar. Mas, o que chama mais atenção, apesar da simplicidade de algumas experiências, é a mudança de Eduardo. Um rapaz acostumado ao mundo caseiro em que a diversão maior era a televisão e o futebol-de-botão, de uma para outra, se ver viajando, fazendo teatro, artesanato... Real mente Mônica, sexo feminino, estava destinada a revolucionar a vida simplória de Eduardo. 
Apesar da relação de profundo afeto entre ambos, a garota não deixa de mostrar-se auto-suficiente, intelectualmente falando: “A Mônica explicava pro Eduardo/Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar...”. Sempre na ponta, Mônica toma a iniciativa e aproveita os momentos oportunos para mostrar a sua inteligência, aparentemente imensurável e inigualável.
“Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer/E decidiu trabalhar/E ela se formou no mesmo mês/Que ele passou no vestibular”.  Definitivamente, Eduardo se insere no mundo elevado da amada. O carinha/boyzinho que tentava impressionar; que achava as festas estranhas; com gente esquisita; que ficava tonto com uma ou duas “biritas” e que morria de medo de chegar tarde da noite em casa, agora já sabia beber (não que aprender a beber seja lá um grande feito na vida de um ser humano), deixou o cabelo crescer. Esse mesmo carinha que achou estranho Mônica ter o cabelo pintado, agora anda de cabelo grande. O mesmo boyzinho que tinha um único esquema: escola, cinema, clube, televisão, novela e futebol-de-botão com o avô, agora tinha um emprego e, o melhor: saiu do cursinho e das “aulinhas” de inglês direto para uma universidade.
E como em toda e qualquer boa relação as brigas e os desentendimentos surgiram, mas, também, como em toda e qualquer boa relação os dois devem se completar e resolver tudo juntos, Eduardo e Mônica batalharam, construíram sua casinha, seguraram legal a barra mais pesada que tiveram e o resultado de tudo foi um lindo casal de gêmeos. Após a viajem, ambos retornam para Brasília onde tudo começou e onde tudo deve terminar, claro, com um super final feliz para os quatro.
Renato Russo encerra a canção com o mesmo refrão do início: “E quem um dia irá dizer/Que existe razão/Nas coisas feitas pelo coração?/E quem irá dizer/Que não existe razão!”. De fato, não há explicações para as coisas do coração. O que se sabe é que em se tratando de sentimentos do coração tudo pode acontecer inclusive o amor.
Quanto a questão de gênero, objeto de análise nesta canção, pôde-se comprovar que a mesma fica bastante evidenciada. Em todas as estrofes e versos, fica claro o intento do autor ao elencar as virtudes e as atitudes típicas de mulher madura e independente de Mônica em oposição as atitudes infantis de Eduardo.  Renato Russo tem uma atitude tendenciosa ao se referir a Mônica, entretanto, ao se referir a Eduardo o tom é sempre depreciativo. O tema da canção poderia ser apenas falar das diferenças entre dois jovens que se conhecem e vivem um grande romance o que teria uma ar de suavidade e romantismo, mas não é isso que fica claro ao analisar a letra da canção, partindo dessa perspectiva.  Percebe-se um constante embate entre os sexos masculino e feminino, representado pelos personagens Eduardo e Mônica. 

Obrigado, Dalvan pelo excelente texto sobre essa música marcante para toda uma geração. Confiram abaixo o filme e o making  off de Eduardo e Mônica :


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Cena Rock Cariri, Entrevista com Jailson, Um Dos Idealizadores e Organizadores



SÃO ROCK BREJO: Entrevista com Jailson, Um Dos Idealizadores e Organizadores
Posted by Cena Rock Cariri http://cenarockcariri.blogspot.com

O São Rock já é um dos mais respeitados e bem vistos festivais do interior do Ceará, realizado na cidade de Brejo Santo o SR começou como uma simples ideia de comemoração de aniversário de vários amigos e já se tornou um dos eventos marcados do calendário do Rock caririense e almejado por várias bandas como sendo um dos palcos mais importantes para se tocar na região.
O CRC conversou com Jailson, um dos idealizadores e organizadores do festival. Confira á entrevista e saiba mais sobre a história desse festival e ás expectativvas para a quinta edição no próximo dia 09 de Julho.










...

CRC: Conte-nos um pouco sobre como surgiu á idéia de fazer o São Rock Brejo e o que vocês esperavam no começo.

O São Rock surgiu da coincidência dos nossos aniversários, éramos seis aniversariantes em uma semana, nos reunimos e bancamos a festa, nesse tempo eu era o tesoureiro do BSUC e outro aniversariante era o Presidente, então tudo ficou mais fácil, Walásse outro aniversariante conhecia Michel do tempo que ele havia estudado no Juazeiro e entrou em contato com ele pra trazer a Glory Fate, e assim fizemos a festa, que naquele ano chamamos de Monster Fest.

CRC: Como foi todo o processo para por em prática a até então idéia para o primeiro SR.

O processo foi o seguinte, compramos 18 caixas de cervejas, fizemos um churrasco e convidamos os amigos, simples não tínhamos pretensões de tornar a festa no evento que se transformou.

CRC: Jailson, por favor, fale-nos um pouco sobre ás edições passadas do SR e sobre suas

Atrações.

No primeiro tivemos uma banda daqui de Brejo Santo a Regra três, outra banda de jovens daqui também que nem me lembro mais o nome e a Glory Fate.

No segundo ano já com o nome de São Rock, o dia que o ROCK foi pro Brejo, tivemos as bandas:

SKAP – Brejo Santo

Artur Meneses & os Caras – Fortaleza

Los the Os – Crato

Glory fate – Crato

Zepellin Blues – Fortaleza

Essa segunda edição só aconteceu por causa de Walásse, pois nós todos estávamos meio que afastados, uns por problemas de saúde, outros por motivos pessoais e ele assumiu o evento e o realizou com recursos próprios, essa atitude é que fez com que encarássemos o evento como tradição e que teríamos que levar o São Rock adiante.

Na terceira edição contamos com as bandas:

Hollywood - Crato

Dona Chicá – Brejo Santo

Artur Meneses – Fortaleza

Banda Void – Fortaleza

Glory Fate – Crato

Nessa edição é que o São Rock tomou forma de festival, não esperávamos o público que deu na AABB, foi um sucesso inesperado pra gente.

Na IV edição o evento tornou-se mais profissional, arranjamos patrocinadores, divulgamos nas cidades vizinhas, criei o blog do São Rock Brejo e contamos com as bandas;

Elefante Branco – Barão Vermelho Tribute - Brejo Santo

Void – (Rush Tribute) – Fortaleza

Banda One – U2 cover – Fortaleza

Piece of Maiden – Iron Maiden Tribute - Crato

CRC: Com relação ás primeiras edições, quais foram ás diferenças de lá pra cá?

A primeira foi tudo feito na base do improviso, resolvemos tudo em uma semana.

A segunda também por conta de Walásse morar em Brasília, tudo também foi feito na pressa e sem muita divulgação, já que praticamente ele resolveu tudo sozinho

Já a terceira, tivemos mais organização, fizemos um planejamento, criamos a arte do cartaz com ajuda de um amigo designer gráfico de Goiânia que há muito tempo não vinha aqui no Brejo. Vários amigos ajudaram com patrocínios e nesse ano também fizemos a primeira tertúlia, festa prévia do São Rock, com som mecânico no Sertão Bom (Restô). A terceira edição foi realizada na AABB e para nossa surpresa foi casa cheia, tivemos caravanas das cidades vizinhas, foi um sucesso.

A quarta edição já foi um evento mais profissional, pois a experiência adquirida, o crescimento e o reconhecimento da marca São Rock nos possibilitou vários contatos com bandas e amigos que tornaram o evento um sucesso total, como também o nosso blog do São Rock Brejo, que hoje está na casa dos 60.000 acessos. Nesse ano tivemos a II tertúlia que novamente foi realizada no Sertão Bom (Restô) e que para nossa surpresa foi casa lotada também, o que nos fez agregar a tertúlia definitivamente ao evento. E esse ano o São Rock começará na sexta, com a banda Rei Bulldog do Crato que faz um tributo aos Beatles e logo após o DJ Andão animando a já tradicional Tertúlia. No sábado dia 9 teremos as bandas:

Pincelada letal – Brejo Santo

Elefante Branco – Brejo Santo, que vai fazer um show com várias participações especiais.

Void – Fortaleza, que nas últimas duas edições fez um excelente tributo ao RUSH, volta esse ano só com clássico do Rock e Metal dos anos 70 e vem também com uma novidade a excelente vocalista Claudine Alburguergue, substituindo o grande Rilvas que por motivo de viagem não poderá vir esse ano.

E a grande atração da noite a banda CACO DE VIDRO, Pink Floyd Tribute de Fortaleza, grande sonho de todos nós organizadores e que desde 2007 lutamos para trazê-los.

Serão dois dias mágicos, para celebrarmos o ROCK e a AMIZADE.

CRC: Qual á importância de um festival como o SR para uma cidade como Brejo Santo que até então estava meio apagada para um cena rock?

A importância que eu vejo é que abrimos caminhos para várias bandas aqui da região e como também para outros eventos, vide o Rock In Brejo que já teve duas edições, o Rock In Barro que também já teve duas edições, o Rock em Milagres e agora esse ano teremos o primeiro Rock in Jati. Sem falar nos blogs de amigos que começaram a divulgar e falar da nossa cena de ROCK aqui e que cada vez mais cresce. Recebemos material de várias bandas de toda região que queriam se apresentar no São Rock, banda de Jati, Jardim, Salgueiro, das já tradicionais aí de Crato e Juazeiro, como também muitas bandas de Fortaleza querem fazer parte do São Rock. Resumindo colocamos Brejo Santo na rota dos grandes eventos de Rock da região.

CRC: Ainda falando na cena Rock de Brejo Santo, como esse movimento se encontra atualmente de bandas e público?

Nosso público a cada edição mais cresce, o segundo São Rock foram poucos que testemunharam os grandes shoe que tivemos EME especial a apresentação de Artur Meneses e a Zepellin Blues. Já em 2009 ficamos surpresos em lotar a AABB e em 2010 com o evento já no BSUC, que é muito maior que a AABB, mais uma vez lotamos. O rock In brejo também foi um sucesso de público e deu oportunidade a várias bandas daqui que estão começando a trilhar esse caminho tão difícil. Temos em destaque de bandas a já conhecida Elefante Branco que até já fez apresentações no Crato, temos a Pincelada Letal que surgiu de um grupo de amigos que estudam em João Pessoa e que estão levando a banda muito a sério e outras que ainda estão surgindo.

CRC: Agora vamos falar da V Edição do SR! Como vem sendo á organização e quais ás expectativas para essa edição?

Em relação à organização, é um pouco complicado, já que todos trabalhamos e três dos organizadores moram bem distante, por mais que a gente se esforce sempre é difícil, mas mesmo assim é muito prazeroso fazer parte e ver o que se tornou o São Rock. A cada ano o evento se torna um pouco mais profissional, em relação a tudo, a bandas, som, divulgação, patrocinadores, o visual do palco, telão, enfim tornar o São Rock um grande sucesso, sempre.

Quanto à expectativa, esse ano recebemos confirmação de caravanas de várias cidades, Jati, Barro, Milagres, Crato, Juazeiro e para nossa surpresa de Iguatu e Salgueiro. Sem falar dos amigos moram longe que estão fazendo grande esforço para estar presente, amigos de São Paulo, Maceió, Brasília, João Pessoa, enfim aguardamos mias uma vez um grande público.

O que nos está deixando muito motivados é ver a expectativa de todos aqui e principalmente das atrações. Os músicos da Caco de Vidro estão muito empolgados a ponto de dois deles já garantiram presença no evento da sexta, pois querem participar de todo o movimento que vai ser esse final de semana de Rock aqui em Brejo Santo.

CRC: Há algum projeto da organização do Festival ainda para o ano de 2011, depois da realização dessa quinta edição?

Sim, sempre tivemos um sonho de realizarmos um festival em praça pública, o São Rock na Praça e estamos angariando recursos para ver se esse ano será possível a realização do mesmo, seria um festival com bandas da região e duas atrações de renome de Fortaleza, e abriríamos a chance para a apresentação das bandas que estão surgindo aqui em nossa região. Estamos também fechando parceria com uma churrascaria daqui de nossa cidade para eventuais shows, possivelmente ainda no mês de julho teremos lá uma grande atração de Fortaleza.

CRC: Jailson, por favor, fale para os leitores do CRC o nome de toda a galera envolvida na organização do SR e o nome dos patrocinadores para que a galera do Brejo saiba quais são ás empresas que apóiam o Rock na cidade.

Bom, vou começar pelos aniversariantes de junho que foi de onde surgiu a idéia do São Rock:

Walásse Araújo – 13

Edilson Gomes (Nenen) – 15

Joaquim Gomes (Silvaneto) - 15

Jailson Gabriel – 16

George Vasconcelos – 18

Ciderly Bezerra

Nazareno Gomes



Esse são os que mais estão envolvidos, mais contamos com ajuda de muitos, que ajudam como podem.

Esse ano contamos com esses patrocinadores:

Prefeitura Municipal de Brejo Santo

Xavier O Bom do Gás

Acadêmia Mente e Corpo

Café Ojuara

Comercial GM

comtec Informática

Cariri Veículos

Santana e Basílio Advocacia e Consultoria Juridica

Farmácias Santa Cecilia Drougstore

Flash Contabilidade

Impacto Skate Shop

LJM Consultoria

Lógika Informática

Labareda Churrascaria Self Service

Ciderly Guitarras

Henrique Livros e Papeis

Magna Colchões

Colégio Padre Viana

Madcal Material de Contrução

FM Padre Pedro 104.9

Panificadora Mercantil Pe. Cícero

Rádio@Tivo

Rochê Motores

Farmácia Padre Cícero

Portal Brejo Santo

CRC: Deixe uma mensagem para os leitores do CRC que estão acompanhando essa entrevista agora, deixe á sua dica de disco clássico, o que você tem ouvido atualmente e quer nos indicar e faça as suas considerações finais, brother.

Acreditem em seus sonhos, Lutem por eles.

Acreditem na amizade, Com amigos tudo é mais fácil.

Um disco clássico pra mim: Metallica - And Justice for all.

Estou ouvindo e gostei muito e recomendo três discos:

Whitesnake – forevermore

Uriah Heep – Into the Wild

Black Country Communion – 2

É isso aí, Luiz Paulo, obrigado pela oportunidade de divulgar o São Rock e mais que isso difundir essa nossa ideologia de vida que é simplesmente ouvir um boa música, com bons amigos e fazendo mais amigos. Espero que tudo isso que estamos fazendo aqui em Brejo Santo inspire mais pessoas, que nossa CENA ROCK cada vez mais ganhe força e cresça muito mais.

E fica aqui o convite a todos, venham celebrar mais uma vez conosco, estamos aqui esperamos de braços aberto para mais um São Rock. O dia em que o ROCK foi pro Brejo!

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