PATROCINADOR MASTER

PATROCINADOR MASTER

BEM VINDOS AO BLOG DO SÃO ROCK


Nossa História

Em junho de 2005, seis amigos se reuniram para comemorar seus aniversários, que por coincidência dos deuses do rock, eram todos na mesma semana. Resolveram chamar a banda de um amigo de Crato (Michel Macêdo, da Glory Fate). Também chamaram duas bandas locais (SKP e ET Heads), e fizeram a trilha sonora desta festa, que a princípio era exclusiva a aniversariantes e seus amigos. Sem querer, nascia ali o festival SÃO ROCK – o dia em que o rock foi pro brejo!
O sucesso da primeira edição obrigou uma continuação. Dois anos depois, já em 2007, veio a segunda edição, agora com a participação de bandas de Fortaleza, e aberto ao público. O sucesso consolidou o evento, e perpetuou essa data no calendário do rock cearense.
Pelo festival já passaram nomes de peso no cenário cearense, como Artur Menezes, Felipe Cazaux, Caco de Vidro, banda One, Killer Queen, Glory Fate, Zeppelin Blues, Renegados, banda Void e tantos outros que abrilhantaram noites inesquecíveis, regadas à amizade, alegria e o bom e velho rock´n´roll.
Hoje, o que se iniciou com um simples aniversário, tomou enormes proporções, estendendo seus ramos, diversificando os estilos e abrindo espaço para mais e mais bandas que querem mostrar seu talento em nossa terra. Agora são duas noites de festival, além da Caldeira do Rock, que leva bandas alternativas para a praça pública, numa celebração maravilhosa, onde congregamos amigos de todas as cidades circunvizinhas e de outros estados, irmanados pelo amor ao rock.
Não para por aí. Queremos tornar o São Rock uma marca que não promova apenas um festival anual, mas que seja um verdadeiro tablado que promova eventos de rock durante todo o ano! Assim, poderemos desfrutar do convívio saudável e também marcar nossa presença, dizer que temos voz e vez, numa cultura tão massificada por músicas desprezíveis e por gêneros impostos ao povo! Fomos, somos e sempre seremos roqueiros!
Portanto, venha participar dessa irmandade, apóie, divulgue, patrocine essa idéia, e seja mais um que ajuda a construir esse espaço!

Esse é o BLOG oficial do festival SÃO ROCK, que ocorre todo ano em Brejo Santo - Ceará. Criado "acidentalmente" por aniversariantes que comemoram na mesma semana e que se uniram para fazer uma única celebração voltada ao nosso gosto músical o ROCK. Além disso o blog divulga noticias e eventos nacionais e internacionais, além de ajudar na promoção cultural da região. Sobre tudo é uma apologia a amizade.




CARIRI VEÍCULOS

CARIRI VEÍCULOS

Impacto Skate Shop

Impacto Skate Shop
Uma loja diferenciada pra você
Mostrando postagens com marcador blues. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador blues. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Hoje é o aniversário de 29 anos da primeira grande atração do VI SÃO ROCK, FELIPE CAZAUX, parabéns!!!


Hoje é o aniversário do grande guitarrista Felipe Cazaux, e aproveitamos o ensejo pra divulgarmosa nossa primeira grande atração do VI SÃO ROCK, ele mesmo que encantou à todos no RockIn Brejo, com sua música e seu carisma. Parabéns Felipe!!
Felipe Cazaux - Fortaleza

Original, vigoroso e moderno, essas são as melhores palavras para definir o som composto pelo jovem cantor, guitarrista e compositor Felipe Cazaux, o artista mais representativo e completo da cena Blues autoral cearense, e um dos melhores compositores do Blues-Rock brasileiro.

Hoje aos 28 anos, traz três turnês na bagagem, “Touring the Dog” (2007), “Good Tour Days” (2011) e “3 na Estrada” (2012), onde passou por cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Natal, Recife, Maceió, Aracaju, Sousa, Cajazeiras, Juazeiro do Norte e Caxias do Sul. Também já se apresentou nos lendários clubes “Buddy Guy’s Legends” e “Rosa’s Lounge”, ambos em Chicago (EUA), onde passou um tempo aprimorando seus estudos musicais e dividindo o palco com grandes músicos. Também já tocou com alguns dos maiores representantes do Rock e do Blues, entre eles estão James Wheeler, John Primer, Eddie C. Campbell, Jimmy Burns, Andreas Kisser (Sepultura), Scott Henderson, Flávio Guimarães, Robson Fernandes, Big Joe Manfra, Jefferson Gonçalves, Big Chico, Vasco Faé, Irmandade do Blues, André Christovam, Lancaster, entre outros.



Paulista radicado no Ceará, Felipe iniciou sua carreira artística aos 12 anos, quando começou a ter aulas de guitarra em São Paulo, aos 14 se mudou para Fortaleza com os pais, e aos 16 anos teve sua primeira banda de Rock. Tornou-se profissional em 2002 aos 19 anos, com a Double Blues Band, quando passou a ser também um cantor, participou pela primeira vez de Festivais como o de Jazz e Blues em Guaramiranga, BSB Blues Festival, Feira da Música, Ceará Music e iniciou seu trabalho em bares de Fortaleza, transformando e criando junto com outros grupos a cena de Blues do Ceará, que hoje é reconhecida em todo o Brasil.

Em 2005, com o fim da banda, iniciou sua carreira solo e desde então abriu portas e continua sendo convidado a se apresentar em festivais e casas de Blues e de Rock pelo Brasil e outros países, entre os que já se apresentou estão: Mr. Jones International Blues Festival – Buenos Aires, ARG; Virada Cultural – São Paulo, SP; BR Blues – SESC Vila Mariana – São Paulo, SP; Festival Blues e Imagens – SESC Campos – Campos, RJ; Fórum Harmônicas Brasil – Fortaleza, CE; Natal Blues Festival – Natal, RN; Festival Ponto CE – Fortaleza, CE; Mostra de Blues Nordeste – Centro Cultural BNB – Fortaleza, CE; Festival Canoa Blues – Canoa Quebrada, CE; Grito Rock – Recife, PE; Festival do Sol – Natal, RN; Projeto Casa do Blues – Fortaleza, CE.

 

Lançou seu primeiro trabalho solo em 2007, o álbum intitulado “Help the Dog!”, deu início à parceria com o selo Blues Time Records, e foi muito bem aceito pela crítica e pelo público. Produzido por Dustan Gallas (Cidadão Instigado), conta com participações de Big joe Manfra, Jefferson Gonçalves, Robson Fernandes, e outros músicos da cena Blues do Brasil. O álbum continua atraindo admiradores, e contém algumas das músicas preferidas dos fãs como “Miss You”, “Must be the Money” e “Positive Feelings”.



Felipe Cazaux chega ao segundo álbum solo em oito anos de carreira. “Good Days Have Come”(2010) é o título do disco que traz 10 faixas produzidas por Régis Damasceno (Cidadão Instigado) e sai novamente pelo catálogo da Blues Times Records. O trabalho consolida as bases do artista em Fortaleza - CE, após várias incursões e passagens temporárias pelos Estados Unidos e por São Paulo - SP – onde gravou o álbum. Nesse, Felipe acredita ter conseguido captar toda energia de seus shows, com a força de um excelente “power trio”. Vasco Faé e Guizado fazem participações especiais no disco.

A voz singular e o timbre característico da guitarra de Felipe chamaram a atenção da mídia nacional, recebendo destaque em várias edições da revista “Guitar Player”. Também recebeu ótimas resenhas da revista “Blues’n’Jazz”, a maior em seu segmento, e matérias nas revistas cearenses “Fale!”, “A Ponte” e “Bússola”, e em vários jornais, com destaque para: “Correio Braziliense”, “o Povo” e “Diário do Nordeste”. Além de entrevistas em inúmeros programas de Rádio e TV.

Os shows de Felipe Cazaux sempre trazem muita energia e interação com o público. No repertório, ele abrange composições autorais e algumas músicas de seus artistas favoritos e suas influências, que sempre variam, assim como seus solos de guitarra. Além de ter uma voz única, sempre impressiona com as suas interpretações marcantes.

https://www.facebook.com/#!/FeCazaux
palcomp3.com/felipecazaux/
twitter.com/#!/fcazaux








quinta-feira, 30 de junho de 2011

Eric Clapton: novas datas para início de venda de ingressos


Foram divulgadas novas datas para vendas de ingressos para as três apresentações de Eric Clapton no Brasil. Segundo a XYZLIVE, em sua página no Facebook, serão as seguintes:
Rio de Janeiro - 16 de julho
São Paulo - 19 de julho
Porto Alegre - 29 de julho
Depois de tantos desencontros e alterações, esperamos que essas novas datas sejam definitivas.
Welcome to Brasil, Mr Eric Clapton!!!
Press-release: Eric Clapton Brazilian FanClub
http://whiplash.net/materias 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Eric Clapton vai fazer turnê brasileira em outubro

Eric Clapton vai fazer turnê brasileira em outubro Imagem: Divulgação
Segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, Eric Clapton fará uma turnê pelo Brasil em outubro. O músico, que não vem ao país desde 2001, vai divulgar o seu disco Clapton, lançado em 2010.

O cantor e guitarrista britânico se apresentará no dia 6 em Porto Alegre, no espaço da Fiergs, no dia 9 de outubro no Rio de Janeiro, no HSBC Arena, e no dia 12 de outubro em São Paulo, no estádio do Morumbi. Informações sobre valores de ingressos ainda não foram divulgadas.
fonte: BILLBOARD 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tributo a Gary Moore, por Felipe Cazaux

Música Executada durante a III Mostra Nordeste de Blues, em Fortaleza-CE. Local: CCBNB Filmado por: Thaís de Sá




quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Entrevista de ARTUR MENEZES foi a mais ouvida no programa de webrádio "Só Blues", do Centro Cultural de São Paulo (CCSP). Mais de 1000 acessos. Confiram


Nordestinos blues por DIÁRIO DO NORDESTE

Blues Nordeste reúne bandas e artistas solos do Ceará 
FOTOS:GUSTAVO PELLIZZON E VIVIANE PINHEIRO

O Centro Cultural Banco do Nordeste realizará de hoje, até o dia 24 de fevereiro, o Festival Blues Nordeste, evento que reúne 9 bandas e 18 shows gratuitos
Num total de 18 shows, realizados por nove bandas da cena do Ceará, acontecerá de hoje até o dia 24 de fevereiro o festival Blues Nordeste, no Centro Cultural Banco do Nordeste de Fortaleza. Todas as bandas e artistas solos farão dois shows em dias e horários diferentes. As apresentações acontecem sempre às 13 horas e às 18 horas.

Programação
O festival é uma ótima oportunidade para conhecer alguns dos melhores e mais destacados blueseiros da cena local. A Blues Label se apresenta hoje, às 13 horas, e amanhã, às 18 horas. A banda tem um trabalho de pesquisa sobre o gênero musical, o que permite a excelência nas várias vertentes do estilo.

Eles dividem o palco no primeiro dia com a Puro Malte, que volta a se apresentar amanhã, às 13 horas. Como um bom uísque, a banda visa o deleite e a satisfação de quem tiver a oportunidade de assistir a seus shows, unindo doses generosas do bom e velho blues, curtido no vácuo de válvulas, com a energia e a virilidade do rock´n´roll.

A banda De Blues em Quando se apresenta dia 4, sexta-feira, em dois horários: às 13 horas e às 18 horas. Simplicidade e autenticidade são as marcas do grupo. Esta é a tônica de um trabalho autoral, em português, que torna o gênero acessível a todos, explorando a sensibilidade e paixão, além de clássicos que fizeram do blues um estilo mundialmente conhecido.

Gerações
O veterano gaitista Kazane se apresenta ao lado de sua banda nos dias 9, às 13 horas, e 10, às 18 horas. Nos dois dias, o bluesman aproveita para lançar o EP "Ao vivo no Cariri", de seu grupo Kazane Blues. O show vêm com um formato blues-rock para o Festival Blues do Nordeste. O gênero está sendo redescoberto pela juventude fortalezense.

Melódico, preciso e agressivo: essas são as melhores palavras para definir o som do jovem cantor e guitarrista paulista Felipe Cazaux - um dos principais expoentes do cenário da música autoral cearense. O músico já lançou dois bons discos, "Help the dog!" e "Good days have come". Cazaux também se apresenta dias 9, às 18 horas, e 10, às 13 horas.

A Água Ardente Blues traz influências que vão do clássico bluesman Muddy Waters, o roqueiro Raul Seixas, o jazz e o blues de Bessie Smith e o blues-rock de Janis Joplin, chegando e até mesmo nuances jurássicas do rock, com Chuck Berry e James Brown. O grupo sobe ao palco dias 16, às 13horas, e 17, às 18 horas.

Guitarras
O festival será marcado pela presença de bons guitarristas. Dia 16, às 18 horas, e 17, às 13 horas, quem se apresenta é o guitarrista Allyson dos Anjos, influenciado pelo blues rural, com toques de jazz, country, boogie woogie e rock´n´roll. Marcelo Justa, que também passeia pelo jazz, se apresenta dias 23, às 13 horas, e 24, às 18 horas.

Ex-Blues Label, Artur Menezes é herdeiro musical de grandes guitarristas como Jimi Hendrix e B.B. King. Ele faz sua performance 23, às 18 horas, e 24, às 13 horas. No dia 11 de fevereiro (sexta-feira), a partir das 12 horas, o CCBN-Fortaleza apresentará shows históricos em DVD, com nomes mundialmente consagrados do Blues, como Eric Clapton e B. B. King.

Entrevista
Roberto Lessa*

"Mostraremos novas músicas que farão parte do novo disco da Blues Label"
Como os integrantes da Blues Label se sentem fazendo a abertura do festival?
Mais do que abrir o evento, é uma honra fazer parte de mais um festival de blues na cidade. O show é praticamente todo autoral, onde mostraremos, principalmente as novas músicas que farão parte do novo disco a ser gravado ainda este ano. As iniciativas de formação de plateia do CCBNB são sempre importantes para difundir estilos musicais que ainda não são conhecidos no Ceará, como é o caso do Blues.

O Blues Nordeste terá uma mostra de vídeos. O que representa isso para o público?
É uma boa oportunidade de conhecer o blues por aqueles que são ícones do estilo e desfazer a confusão que há entre blues e rock; jazz e blues. Ouvindo (e vendo) é que se pode reconhecer um estilo musical.

Depois de passar um tempo no Mercado Público do Joaquim Távora, a Casa do Blues está com uma sede na Av. Universidade. Qual a avaliação do retorno de público no novo espaço?
O público na Casa do Blues é fantástico e está sempre comparecendo aos shows. Em 2010, realizamos nove e neste ano já foram quatro. A programação das sextas-feiras continuam com shows às 20 horas. A ideia é retomarmos as atividades no Joaquim Távora e também utilizarmos o novo espaço da Casa do Blues para realizarmos oficinas e cursos.

Guitarrista da Blues Label*

NELSON AUGUSTOREPÓRTER

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CCBNB de Fortaleza apresenta o BLUES DO NORDESTE

Centro Cultural Fortaleza - Blues do Nordeste

Serão 09 bandas, no total de 18 shows, ao longo do mês de Fevereiro, dentro do Programa Cultura Musical, que traz ao palco do Centro Cultural Banco do Nordeste um recorte significativo da cena Blues do Ceará, quase todos filiados a Associação Casa do Blues, radicada em Fortaleza. Esse encontro tem como objetivo apresentar os trabalhos realizados na cidade de Fortaleza, evidenciando esse estilo que é referência internacional da boa música. Os diversos nomes incluídos nessa mostra trazem diferentes vertentes, do tradicional ao contemporâneo, atrelando o trabalho autoral a clássicos consagrados, transformando a cidade em um grande espaço de difusão e consolidação da cena cearense do Blues.
Blues Label 

Dias 02, quarta, 13h e 03, quinta, 18h
A banda tem um trabalho de pesquisa do Blues o que permite a excelência nas várias vertentes do estilo. Realizando além de merecidos tributos a grandes mestres, tem desenvolvido um trabalho autoral onde aliam inovação e tradição, abrindo-se para novas linguagens musicais, através das influências plurais de cada integrante. 60min.



Puro Malte 

Dias 02, quarta, 18h e 03, quinta, 13h
Como um bom uísque, a Puro Malte visa o deleite e a satisfação de quem tiver a oportunidade de assistir seus shows, unindo doses generosas do bom e velho Blues, curtido no vácuo de válvulas, com a energia e a virilidade do Rock'N'Roll, seja em interpretações de clássicos, seja em composições próprias, que adicionam um tempero cearense nessa mistura contagiante. 60min.


De Blues em Quando

Dias 04, sexta, 13h e 18h
Simplicidade e autenticidade. Esta é a tônica de um trabalho autoral, em portugues, que torna o gênero acessível a todos, explorando a sensibilidade e paixão, além de clássicos que fizeram do blues um estilo mundialmente conhecido. 60min.


Kazane Blues

Dias 09, quarta, 13h e 10, quinta, 18h
Com a proposta de lançamento do EP “Ao vivo no Cariri”, o grupo Kazane Blues vem com um formato Blues Rock para o Festival Blues do Nordeste. O gênero esta sendo redescoberto com muita saúde e elegância pela juventude fortalezense. 60min.



Felipe Cazaux

Dias 09, quarta, 18h e 10, quinta, 13h
Melódico, preciso e agressivo, essas são as melhores palavras para definir o som composto pelo jovem cantor e guitarrista paulista, um dos principais expoentes do cenário da música autoral cearense. O primeiro álbum solo de sua carreira, intitulado “Help the Dog!” (2007) atraiu criticas sofisticadas por parte da mídia. Atualmente está em processo de lançamento do segundo disco - “Good Days Have Come”. 60min.
Agua Ardente Blues 

Dias 16, quarta, 13h e 17, quinta, 18h
Nas apresentações, o público vibra e aplaude, e percebe o entrosamento da banda num espetáculo que cria uma atmosfera de alegria e entusiasmo. A Água Ardente Blues tem como influências Muddy Waters, Raul Seixas, Bessie Smith, Janis Joplin e até mesmo nuances jurássicas do rock ‘n’ roll como Chuck Berry, James Brown. 60min.
Allyson dos Anjos

Dias 16, quarta, 18h e 17, quinta, 13h
Guitarrista e vocalista com diversas influências que partem do Blues Rural, e passeiam pelo Jazz, Country, Boogie Woogie e Rock & Roll. Nos shows clássicos do Blues e do Jazz como: Freddie King, Billie Holiday, John Lee Hooker, Ella Fitzgerald, Muddy Waters, Chuck Berry, Elvis Presley e Jimi Hendrix. Sonoridade crua inspirada nos Blues Men do delta do Mississipi, além de composições autorais e muito improviso. 60min.
Marcelo Justa

Dias 23, quarta, 13h e 24, quinta, 18h
O guitarrista cearense Marcelo Justa iniciou seus estudos de música com formação clássica, mas tendo como principais influências o jazz e o blues. Desenvolveu um trabalho autoral, mudando-se no final dos anos 1980 para o Rio de Janeiro, onde residiu por cinco anos divulgando a sua música. De volta a Fortaleza, Marcelo Justa passou a atuar profissionalmente em 1992, trabalhando em várias casas noturnas da cidade e participando de vários projetos e eventos. 60min.
Artur Menezes

Dias 23, quarta, 18h e 24, quinta, 13h
Suas influências vão de Jimi Hendrix ao rei do baião Luiz Gonzaga, passando por Albert Collins, Albert King, B.B. King, Stevie Ray Vaughan, Buddy Guy, James Brown e Johnny Winter. Atualmente em São Paulo, após duas temporadas em Chicago, nos Estados Unidos. Tocou com músicos internacionais como: John Primer, Charlie Love and The Silky Smooth Band, Linsey Alexander, Phil Guy, Brother John, Jimmi Burns, Big Ray, dentre outros. 60min.
Programação de vídeos na Mostra de BluesShows históricos em DVD com nomes consagrados do Blues como Eric Clapton, B.B. King, Johnny Winter, Gary Moore, Rory Gallagher, Muddy Waters entre outros. Dia 11 de fevereiro de 2011 a partir do meio dia.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CCBNB revela o blues do Ceará - matéria do jornal O POVO

O Centro Cultural BNB se une numa força tarefa: mostrar o blues feito na Cidade. Ao longo do mês, nove bandas em 18 shows integram o programa Cultura Musical


 (DIVULGAÇÃO)(DIVULGAÇÃO)
Pode até parecer brincadeira. Mas o blues, que nasceu no gueto e era tocado nas festas mais populares, luta agora para ampliar o público, ter mais ouvidos atentos e deixar a pecha de música de elite. Tanto isso se faz urgente que um grupo de músicos do gênero apresenta no programa Cultura Musical o Blues do Nordeste, dentro das atividades de fevereiro no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB). Ao longo desses 28 dias, 18 shows de nove bandas se apresentam em dois diferentes horários: 13h e 18h. Levando o blues nas suas mais variadas vertentes: com funk, soul, rock’n’roll...

O guitarrista Felipe Cazaux é uma das atrações (nos dias nove, às 18 horas e 10, às 13 horas). No material de divulgação, o show dele é definido como “melódico, preciso e agressivo”. O próprio Felipe, por telefone, detalha esses títulos. “Melódico por conta das melodias que fogem do blues tradicional. A gente tenta ser o mais preciso possível, com todos os arranjos, toda a instrumentação, e agressivo porque tem mais a veia rock’n’roll”. Ao lado de músicos como Ricardo Pinheiro (baterista da banda Renegados), e Gustavo Portela (que lançou Movimento no ano passado), ele vai mostrar composições autorais, dos dois discos lançados: Help the Dog!, de 2007, e Good Days Have Come, de 2010.

Músicas autorais também fazem parte do repertório da banda Puro Malte. Cláudio Oliveira, nos vocais e na guitarra, desenha um caminho para o fortalecimento da cena do blues no Ceará. “Tem uma galera que curte rock e blues já há muitos anos e tinha essa carência de bandas. Alguns artistas começaram a tocar mais blues, vindo de outros estilos”. A coisa foi crescendo e hoje eles já contam com o Espaço Cultural Casa do Blues, e uma corrente que ajuda na divulgação dos shows dos colegas. Mas, completa: “Faltam ainda as casas, locais ideais para os shows”. No palco, ele conta com Vitório Vieira, contrabaixo, Aldo machado, bateria, e Leonardo Vasconcelos, tecladista.

“Muita gente que vem de outros estados vê que essa cena tem muita movimentação, vê os festivais acontecendo, o Espaço Cultural Casa do Blues, o projeto no Mercado Joaquim Távora. Quem faz blues no Brasil chega encantado com o que tá sendo feito no Ceará”. O panorama é apresentado por Roberto Lessa, guitarrista e vocalista da Blues label, que já conta com 10 anos de estrada. Os colegas reforçam o quadro, e felicitam tal status do blues feito no Ceará, Brasil afora. Na Blues Label, o forte é o diálogo intenso com a black music. Ao lado dele, sobem ao palco também Leonardo Vasconcelos, Vladimir Catunda na bateria e, no baixo, Victor Fontenele.

SERVIÇO
PROGRAMA CULTURA MUSICAL APRESENTA BLUES DO NORDESTE.
Onde: Centro Cultural Banco do Nordeste (Ra Floriano Peixoto, 941 - Centro)
Quando: Durante todo o mês de fevereiro, em dias e horários diferentes (13 e 18h)
Quanto: Acesso livre
Outras informações: (85) 3464 3108

PROGRAMAÇÃO

Blues Label - Dias 2, às 13h, e 3, às 18h
Puro Malte - Dias 2, às 18h e 3, às 13h
De Blues em Quando - Dias 4, às 13h e 18h
Kazane Blues - Dias 9 às 13h e 10 às 18h
Felipe Cazaux - Dias 9 às 18h e 10 às 13h
Água Ardente Blues - Dias 16 às 13h e 17 às 18h
Allyson dos Anjos - Dias 16 às 18h e 17 às 13h
Marcelo Justa - Dias 23 às 13h e 24 às 18h
Artur Menezes - Dias 23 às 18h e 24 às 13h

Júlia Lopes
julialopes@opovo.com.br

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O maior mico de Amy Winehouse - por André Barcinski

André Barcinski, 42, é crítico da Folha. Vencedor do prêmio do Júri do Festival de Sundance em 2001 pelo documentário "Maldito", é autor de "Barulho", vencedor do prêmio Jabuti em 1992, e "Maldito - A Vida e o Cinema de José Mojica Marins" (2001).
Co-apresenta, há quase 20 anos, o programa de rádio Garagem, na Rádio UOL. É também diretor e produtor do programa de TV "O Estranho Mundo de Zé do Caixão", no Canal Brasil.



 Já vi shows bons e ruins, mas não me lembro de ter visto um tão amador quanto o de Amy Winehouse.
Eu simpatizo com Amy. Prefiro mil vezes a bagaceira dela às celebridades que posam para revistas mostrando os órfãos que adotaram em algum país miserável.
 Acho que astros “polêmicos” como ela são necessários, embora desconfie que muito daquilo seja marketing (alguém soube de um escândalo sequer protagonizado pela moça SEM um fotógrafo por perto?).
Gosto dos discos também. Não sou grande conhecedor de soul music e não passo semanas ouvindo “Frank” ou “Back to Black”, mas achei os discos divertidos e bem produzidos.
Mas nunca tinha visto um show dela, nem em DVD.
Por isso, o espanto: pelo menos sábado, Amy cantou como uma amadora. Desafinou pacas, errou a letra de várias músicas e atropelou a métrica de outras tantas.
Foi de uma antipatia que raras vezes vi em cima de um palco. Não custava nada ter mostrado um pingo de apreço pela platéia – 30 mil pessoas, segundo a organização. Só falava com a banda.
E a banda? Não conheço os músicos ou seu currículo, mas posso dizer que foi o pior conjunto de músicos que já vi tocando num evento desse porte. Sem vontade, sem garra, tocando o beabá mais rastaqüera. Parecia grupo de beira de piscina de cruzeiro marítimo.
Para realçar a ruindade – e para encher um pouco mais de lingüiça – Amy pediu a cada um deles que fizesse um solo. O solo de guitarra foi um daqueles momentos constrangedores em que você fica com pena do cara, e olha que nem sou músico.
O de bateria foi tão chato que nem a Amy agüentou: sentou no palco e ficou esperando aquilo passar.
Dava para ver claramente que a turnê foi organizada às pressas: não havia cenário, só uma pavorosa montagem do nome da cantora com a bandeira do Brasil, que parecia banner de agência de turismo. Um amigo jura que viu Amy lendo o nome dos músicos em um papel colado no chão do palco (eu não percebi).
Sábado, a banda de Amy esteve no palco por 72 minutos. Já a cantora, subtraindo os momentos em que saiu do palco, as duas cançõess que mandou um vocalista de apoio cantar, os solos dos músicos e o intervalo para o bis, não apareceu por mais de 50 ou 55. Foi a grana mais fácil que ela já ganhou.
Dois fatores realçaram a ruindade do show: em primeiro lugar, o próprio Anhembi, grande demais para shows desse tipo. Num teatro fechado, talvez a apresentação não fosse tão fria e desanimada.
Em segundo lugar, Janella Monáe. A cantora se apresentou antes de Amy e, mesmo exagerando na pose e em alguns truques ridículos (em certo momento ela pinta um quadro no palco), mostrou que canta muito. Janelle e banda suaram a camisa e deram tudo no palco. Não foi um show incrível, mas pelo menos mostrou consideração por quem pagou ingresso – que não era nada barato.
E Amy? Bom, ela embolsou uma fortuna para cantar que nem uma caloura do “Ídolos”. Bateu a carteira e se mandou. Será parte do marketing? Ou falta de talento mesmo?

e-buddy - acesse MSN, FACEBOOK, GOOGLE TALK e outros