PATROCINADOR MASTER

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BEM VINDOS AO BLOG DO SÃO ROCK


Nossa História

Em junho de 2005, seis amigos se reuniram para comemorar seus aniversários, que por coincidência dos deuses do rock, eram todos na mesma semana. Resolveram chamar a banda de um amigo de Crato (Michel Macêdo, da Glory Fate). Também chamaram duas bandas locais (SKP e ET Heads), e fizeram a trilha sonora desta festa, que a princípio era exclusiva a aniversariantes e seus amigos. Sem querer, nascia ali o festival SÃO ROCK – o dia em que o rock foi pro brejo!
O sucesso da primeira edição obrigou uma continuação. Dois anos depois, já em 2007, veio a segunda edição, agora com a participação de bandas de Fortaleza, e aberto ao público. O sucesso consolidou o evento, e perpetuou essa data no calendário do rock cearense.
Pelo festival já passaram nomes de peso no cenário cearense, como Artur Menezes, Felipe Cazaux, Caco de Vidro, banda One, Killer Queen, Glory Fate, Zeppelin Blues, Renegados, banda Void e tantos outros que abrilhantaram noites inesquecíveis, regadas à amizade, alegria e o bom e velho rock´n´roll.
Hoje, o que se iniciou com um simples aniversário, tomou enormes proporções, estendendo seus ramos, diversificando os estilos e abrindo espaço para mais e mais bandas que querem mostrar seu talento em nossa terra. Agora são duas noites de festival, além da Caldeira do Rock, que leva bandas alternativas para a praça pública, numa celebração maravilhosa, onde congregamos amigos de todas as cidades circunvizinhas e de outros estados, irmanados pelo amor ao rock.
Não para por aí. Queremos tornar o São Rock uma marca que não promova apenas um festival anual, mas que seja um verdadeiro tablado que promova eventos de rock durante todo o ano! Assim, poderemos desfrutar do convívio saudável e também marcar nossa presença, dizer que temos voz e vez, numa cultura tão massificada por músicas desprezíveis e por gêneros impostos ao povo! Fomos, somos e sempre seremos roqueiros!
Portanto, venha participar dessa irmandade, apóie, divulgue, patrocine essa idéia, e seja mais um que ajuda a construir esse espaço!

Esse é o BLOG oficial do festival SÃO ROCK, que ocorre todo ano em Brejo Santo - Ceará. Criado "acidentalmente" por aniversariantes que comemoram na mesma semana e que se uniram para fazer uma única celebração voltada ao nosso gosto músical o ROCK. Além disso o blog divulga noticias e eventos nacionais e internacionais, além de ajudar na promoção cultural da região. Sobre tudo é uma apologia a amizade.




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Uma loja diferenciada pra você

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Amigos que fazem o São Rock, Vamos agir!!!!!!!!!!

Muita coisa passou do dia 9 de julho desse ano, data no V São Rock, pra cá. O tempo às vezes é cruel e quando menos se espera já se passaram 3 meses, e como todo ano acontece à turma relaxa e ficamos aqui no blog à deriva. Mais vamos retomar nossa trajetória de trazermos mais ROCK para nossa região.
Esse ano foi o ano das realizações, de curtimos a banda que sempre sonhamos para o São Rock, a CACO DE VIDRO, foi também o ano de vermos o nível altissimo que a VOID chegou e com uma grata surpresa nos vocais de Claudine, foi também o ano de estreitarmos os elos com a turma que realiza o ROCK IN BREJO, possibilitando assim muitas parcerias, ver o movimento crescer em todas as cidades aqui vizinha, Barro, Milagres, Jati, jardim. Foi ano também em que tivemos contato com pessoal de Salgueiro, Belmonte e outrras. O São Rock também conseguiu unir elos antes rompidos por motivos banais, o que nos mostra o grande poder que tem nosso festival. Enfim cada vez mais nosso festival cresce e chegamos a um momento de sabermos administrar esse crescimento, para tanto precisamos nos concentrarmos e dedicarmos um pouco do nosso tempo para o São Rock, coisa que já faço diariamente desde que criei esse blog em 2009.
Estamos agora nos encaminhando para o final de mais um ano, que ainda podemos realizar muitas coisas, e sem ajuda de todos os amigos não conseguiremos, por isso esse pequeno apelo, amigos do São Rock vamos agir! A hora é essa, espero de todos que fazem o São Rock mais comprometimento por que sem vocês nada sairá do papel.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Especial 15 anos sem Renato Russo: 1996-2011

15 anos sem Renato Russo

Luiz Felipe Carneiro 11 de outubro de 2011 às 9:40h



“Um belo dia, o público vai descobrir que o seu ídolo tem pés de barro, e é uma coisa muito dolorosa porque messias não existem” (Renato Russo).

Parece que foi ontem, e talvez tenha sido mesmo, que Renato Russo morreu. Mas lá se vão 15 anos. O que, sob um ponto de vista, pode parecer uma eternidade.
Eternidade porque Renato Russo foi o último ídolo do rock brasileiro. Depois dele, não veio mais ninguém. E, arrisco dizer, nunca mais virá, até mesmo porque o rock brasileiro não fabrica mais nada de minimamente razoável já faz tempo.
Às vezes eu me pergunto o que fez de Renato Russo um ídolo.
Encontro a resposta facilmente em seus álbuns, especialmente nos da Legião Urbana.
Um dos primeiros LPs que Renato Russo ganhou foi o “White Album”, dos Beatles, quando ele morava em Nova York e tinha nove anos de idade. E isso explica muita coisa. A influência do tal disco branco, de certa forma conceitual, pode ser ouvida em qualquer trabalho da Legião. Ao invés de um amontoado de faixas, cada álbum da Legião Urbana era um “Álbum”, daqueles com início, meio e fim. Impossível de ser entendido sem a cuidadosa audição da primeira à última faixa. Eu fico imaginando os intermináveis exercícios de Renato Russo, Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Rocha (esse último até o terceiro disco, “Que país é este”) para chegar à relação final das faixas. E imagino o quanto Renato Russo não ficou louco, onde quer que estivesse, quando, recentemente, relançaram os discos da Legião em vinil, e, devido a um erro da fábrica, “Soldados” encerrou o lado B do trabalho de estreia da banda, ao invés de “Por enquanto”.
Acho que a Legião começou a se transformar no que foi quando, na infância, Renato Russo sofreu de uma rara doença chamada epifisiólise, que o deixou seis meses sem poder se levantar da cama. Nesse período de convalescença, Renato fundou a fictícia 42th Street Band. Não existia música, é verdade, mas Renato bolou capas de discos, nomes de músicas e até uma biografia para a sua banda imaginária. O líder do conjunto se chamava Eric Russell.
Já adolescente, Renato Russo juntou alguns amigos da Colina, conjunto de prédios habitacionais da UnB, e fundou o Aborto Elétrico, já influenciado por bandas como o PiL e o The Clash. Nada mais apropriado para rapazes de Brasília que não tinham muito que fazer.
O Aborto não chegou a gravar nenhum disco, mas compôs algumas canções que, mais tarde, seriam distribuídas nos três primeiros álbuns da Legião e no primeiro do Capital Inicial. “Geração Coca-Cola” era uma delas. O hino dos “filhos da revolução” que berravam contra o regime militar. No álbum póstumo “Uma outra estação”, Renato voltou ao tema, mas, dessa vez, de uma forma menos romântica: “Eu sou a lembrança do terror/ De uma revolução de merda/ De generais e de um exército de merda”. Os “filhos da revolução” envelheceram.
Após uma briga com o baterista Felipe Lemos, Renato decidiu ser o “trovador solitário”. Só ele e seu violão. As músicas dessa fase podem ser encontradas no CD “O trovador solitário” (2008), idealizado por Marcelo Fróes.
De saco cheio de bancar o Bob Dylan, Renato fundou a Legião Urbana. Em 1985, com a força dos colegas dos Paralamas do Sucesso que levaram a fitinha da banda para a gravadora EMI, enquanto rolava o Rock in Rio, chegou às lojas o autointitulado álbum de estreia da banda.
“Só um cego ou surdo não constataria de primeira que Renato era um John Lennon, Bob Dylan, Elvis Presley, Paul McCartney, Bruce Springsteen, Brian Wilson e Joe Strummer, tudo junto, num país tão carente de equivalentes nacionais”, disse o produtor José Emilio Rondeau, no livro “Renato Russo”, de Arthur Dapieve. Estava certo. Tudo o que a Legião viria a ser já estava lá naquele primeiro disco, da sonoridade ao conceito, passando pelas letras de Renato, claro.
A gravadora pensava que “Legião Urbana” não ia dar em muita coisa. Mas se enganou. O disco vendeu muito e gerou uma boa quantidade de singles. Para o segundo álbum, óbvio, a gravadora queria algo parecido com o primeiro. Direto e roqueiro. Mas lógico que a Legião não ia entrar nessa. “Todos os discos de uma grande banda são bons”, disse Renato Russo à MTV em uma de suas últimas entrevistas.
E, certamente, ele já pensava assim em 1986, quando peitou a gravadora, e entrou no estúdio para gravar “Dois”. “A gente se acostumou com o ambiente no estúdio, como se fosse a extensão de casa. Acreditamos que era realmente possível fazer música e discos a partir desse disco”, me disse o guitarrista Dado Villa-Lobos, em 2006, quando “Dois” completou 20 anos.
De fato, a partir de “Dois”, a Legião amadureceu. O álbum, que era para ser duplo e se chamar “Mitologia e intuição”, acabou sendo simples (“Todos os discos da Legião são duplos até segunda ordem”, dizia Renato), mas, mesmo assim, bem diferente do primeiro. As músicas rápidas e de letras mais simplórias deram espaço a canções mais longas e sem refrão, como “Eduardo e Mônica” e “Indios”. Nem por isso “Dois” deixou de fazer sucesso. Pelo contrário.
Na turnê de lançamento do álbum, a Legião tocou no Canecão pela primeira vez, ainda que no horário não muito nobre das sete da noite. Mal imaginava Renato (ou, de repente, imaginava sim) que, um ano depois, a Legião Urbana estaria lotando estádios Brasil afora. O show mais emblemático, durante o lançamento de “Que país é este”, aconteceu no Mané Garrincha, em Brasília, no dia 16 de junho de 1988. Um maluco invadiu o palco e agrediu o cantor com um canudo de plástico. O caos tomou conta do lugar e por sorte ou por milagre ninguém morreu naquilo que ficou conhecido como o “Altamont brasileiro”.
Apresentações não muito convencionais, aliás, fizeram parte da história da Legião. Quando a banda lançou o lírico “As quatro estações” (mais um álbum em que Renato colocou as suas vísceras), houve confusão no Jockey Club do Rio de Janeiro. Animais na fila do gargarejo detonaram uma guerra de areia que quase terminou o show antes da hora. Em janeiro de 1995, dessa vez divulgando “O descobrimento do Brasil”, em Santos, Renato levou uma latada e passou os últimos 45 minutos de show cantando deitado. Foi a última vez que ele pisou em um palco. Antes disso, em outubro de 1994, a banda realizou três dos shows mais lindos da história do finado Metropolitan, no Rio de Janeiro, e que geraram o CD duplo ao vivo “Como é que se diz eu te amo”. Inusitadamente, as apresentações, registradas pela Rede Bandeirantes, nunca viraram DVD.
A verdade é que Renato não gostava de fazer shows. Não tolerava a violência dos seguranças que agrediam os fãs. Ele também costumava dizer que, durante uma apresentação ao vivo, se sentia como estivesse fazendo amor com 10, 20, 30 mil pessoas ao mesmo tempo. E, depois, caía em depressão quando ia dormir sozinho em casa ou em um quarto de hotel.
A Legião abriu a década de 90 com “V”, o seu trabalho mais pesado. “O réquiem do milênio”, como bem definiu o produtor e jornalista Ezequiel Neves. “O descobrimento do Brasil” veio em seguida e dava a (falsa) impressão, com a sua capa florida e alegre, de que seria o oposto de “V”. Ledo engano. Por dentro, mais um réquiem, inclusive o do Brasil, limpidamente esculpido em “Perfeição”.
A Legião Urbana abandonou os palcos. Mas não os estúdios. Em setembro de 1996, duas semanas antes da morte de Renato Russo, foi lançado “A tempestade ou O livro dos dias”. Antes, Renato ainda colocou nas lojas os trabalhos solo “The Stonewall celebration concert” e “Equilíbrio distante”, com músicas cantadas em inglês e em italiano, respectivamente.
Há 15 anos, jornais dedicaram cadernos especiais ao compositor da Legião Urbana. O Jornal Nacional alterou todo o seu noticiário para dar metade de seu tempo à repercussão da morte de Renato. Hoje em dia, com exceção dos velhos medalhões da MPB, qual artista brasileiro mereceria tamanha deferência?
A Legião somou pouco mais de 12 anos de carreira. E deixou um legado imenso. Dá pena ver qualquer banda hoje em dia lançando DVDs comemorativos de 10, 15, 20 anos de carreira sem ter o que dizer.
Às vezes eu me pergunto o que Renato Russo estaria fazendo hoje se vivo fosse. Segundo o próprio, a partir dos 40 anos, faria cinema. Depois dos 60, seria escritor.
Eu tenho as minhas dúvidas.
Para mim, a Legião Urbana nunca deixaria de existir.
A Legião não era só uma banda. Era a representação de seus fãs.
Ou como Renato Russo gostava de dizer: “A verdadeira Legião Urbana são vocês.”

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/cultura/15-anos-sem-renato-russo













Obra da Legião Urbana é relançada em vinil


Já faz um tempinho, mas como ainda não estávamos no ar resolvemos postar agora, mas vale a pena. Toda a obra de uma das bandas brasileiras mais conhecidas, a Legião Urbana, foi totalmente relançada em outubro desse ano em vinil e CD em um box especial. A coleção conta com todos os discos de estúdio da banda incluindo A Tempestade e Uma Outra Estação que não sairam antes em vinil. Cada LP traz, além do encarte original, um outro contendo textos da Christina Fuscaldo (garotafm.com.br) sobre o processo de gravação. A Tempestade e Uma Outra Estação são duplos e devem chega às lojas ao preço de R$ 190 cada. Os demais custam cada R$ 120 (As Quatro Estações e Descobrimento do Brasil) e R$ 140 (Legião Urbana, Dois, Que País É Este? e V). Os CDs vendidos separados devem custar em torno de R$ 30, cada. O box tem tiragem limitada de 2 mil exemplares e sai por R$ 350.
Fonte: http://www.somvinil.com.br/obra-da-legiao-urbana-e-relancada-em-vinil/



Caixa com os discos da Legião Urbana relançados em vinil, inclusive "A Tempestade" e "Uma Outra Estação".







Discografia completa do Legião Urbana começa a ser vendida. A Abril Coleções lança 15 Livros-CD sobre a principal banda do rock brasileiro


No mês em que se completam 15 anos da morte de Renato Russo, um dos maiores talentos da música no Brasil, a Abril Coleções lança o primeiro volume da Coleção Legião Urbana. O Lançamento é uma oportunidade de ter para sempre a obra de uma das principais bandas do rock brasileiro. Serão 15 livross-CD cobrindo toda a discografia do Legião Urbana . A coleção relembra a trajetória do grupo em mais de 700 páginas ilustradas e 170 músicas, além de um material histórico riquíssimo como fotos da época e entrevistas marcantes. O primeiro volume “Legião Urbana – 1985”, que chega às bancas e livrarias no dia 17/10/2011, traz canções clássicas como “Será”, geração Coca-Cola”, e “Ainda é Cedo”, e custa apenas R$ 9,90. Um livro que compila trechos de entrevistas e versos de música, acompanhados de uma box especial para guardar a coleção, tmbém será vendido a partir do final de outubro, por R$ 24,90.


Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/tv-novelas-famosos/reportagem/acontece/discografia-completa-legiao-urbana-comeca-ser-vendida-643294.shtml Ficha Técnica


Lançamento: dia 17 de outubro de 2011
Periodicidade: semanal até o volume 5. Do 6º em diante, serão vendidos dois volumes por semana
Nº de volumes: 15 livros-CD
Preço do volume 1: R$ 9,90
Preço dos demais volumes: R$ 17,90 cada
Canais de venda: bancas + revistarias + livrarias + supermercados


Todos os volumes da coleção:


1. Legião Urbana
2. Dois
3. Que País É Este
4. As Quatro Estações
5. V
6. As Quatro Estações ao Vivo – parte 1
7. As Quatro Estações ao Vivo – parte 2
8. Música p/ Acampamentos – parte 1
9. Música p/ Acampamentos – parte 2
10. Acústico MTV
11. O Descobrimento do Brasil
12. Como É Que Se Diz Eu Te Amo – parte 1
13. Como É Que Se Diz Eu Te Amo – parte 2
14. A Tempestade ou O Livro dos Dias
15. Uma Outra Estação


Caixa com os 15 livros-CD da maior banda de rock brasileira.







15 anos sem Renato Russo: Veja curiosidades sobre o líder da Legião Urbana



Renato Manfredini Júnior inspirou-se nos filósofos Jean-Jacques Rousseau e Bertrand Russel, além do cineasta e roteirista inglês Ken Russell, para escolher seu nome artístico: Renato Russo.

Renato Russo era o nome artístico de Renato Manfredini Júnior, nascido no Rio de Janeiro, no dia 27 de março de 1960. À frente da Legião Urbana, Renato foi um dos principais cantores e compositores durante o estouro do rock brasileiro nos anos 80, registrando clássicos daquela década como Faroeste Caboclo, Que País É Esse?, Pais e Filhos, Há Tempos, entre tantos outros.


A banda nasceu em 1982, logo após o fim do Aborto Elétrico - grupo punk que também deu origem ao Capital Inicial. No início, as canções de Renato eram recheadas de críticas sobre a sociedade brasileira. Exemplos claros disso eram as faixas Geração Coca-Cola, Será e Índios. Mas o diferencial da Legião era que além das letras de protesto, o grupo se permitia falar sobre amor, como em Ainda é Cedo, Quase Sem Querer e Eduardo e Mônica. Justamente por essa dualidade não era difícil ser embalado pelas melodias da banda.


Em 1989, Renato Russo foi diagnosticado como soropositivo. Apesar disso, a banda seguiu carreira e só foi parar sete anos depois. O último álbum da Legião Urbana foi A Tempestade Ou O Livro dos Dias, lançado em outubro de 1996. Apenas 21 dias após o lançamento do disco, (dia 11 de outubro), Renato faleceu em seu apartamento no Rio de Janeiro. Com sua morte, estava decretado o término da Legião Urbana.


Em 1989, Renato Russo foi diagnosticado como soropositivo. Apesar disso, a banda seguiu carreira e só foi parar sete anos depois. O último álbum da Legião Urbana foi A Tempestade Ou O Livro dos Dias, lançado em outubro de 1996. Apenas 21 dias após o lançamento do disco, (dia 11 de outubro), Renato faleceu em seu apartamento no Rio de Janeiro. Com sua morte, estava decretado o término da Legião Urbana.













Vídeos You Tube:





Legião Urbana – Ao vivo em Porto Alegre – RS, 1990:
http://www.youtube.com/watch?v=33D4y1upoBk


Legião Urbana+Conviddos+Orquestra Sinfônica Brasileira no Rock in Rio 2011:
http://www.youtube.com/watch?v=oQ30oipkGsM

Legião Urbana Ao vivo no Jockey Club – Rio de Janeiro – RJ, 1990:
http://www.youtube.com/watch?v=aboVnkBCnEI


Legião Urbana Ao vivo em São José dos Campos – SP, 1992:
http://www.youtube.com/watch?v=h5KtwJ2zhjc


Legião Urbana Ao vivo no Ginásio do Ibirapuera – SP:
http://www.youtube.com/watch?v=3Lfep0OVuAg


Legião Urbana – ÚLTIMO SHOW – Danceteria Reggae Night – Santos/SP, 14.01.1995:
http://www.youtube.com/watch?v=JWjMofrwoOg





Urbana Legio Omnia Vincit

Ouça no Volume Máximo

Força Sempre





Divirtam-se!!!

Bruno Yacub

sábado, 15 de outubro de 2011

ROCK EM GERAL: U2: assistimos à premiere do documentário e contamos pra você


Do quase fim, o início

Com bom humor, documentário mostra como, há 20 anos, o U2 teve que zerar o passado de sucesso para continuar como uma das maiores bandas do planeta. Fotos: Divulgação.

u2filmeSe existiu um momento em que o U2 quase acabou de verdade, foi durante a preparação e gravação do álbum “Achtung Baby”, cujo lançamento completa 20 anos agora. É o que diz o líder do grupo, Bono Vox, no documentário “From The Sky Down”, de Davis Guggenheim (“Uma Verdade Inconveniente”). O filme teve pré-estreia nessa madrugada (15/10), no Festival do Rio. O longa tenta explicar como, para superar as dificuldades de uma banda que se tornou gigante, global e americanizada, Bono e seus acólitos tiveram que por um fim numa trajetória para iniciar outra, o que resultou na mudança radical que o mundo conheceu através do irregular – hoje clássico - “Achtung Baby”. O artifício certamente foi usado ao menos uma vez mais pelo U2, entre os álbuns “Pop” (1997) e “All That You Can’t Leave Behind” (2000). Mas isso já é outra história.
O filme foi feito a partir do convite para o U2 se apresentar este ano no Glastonbury, o mamútico festival britânico, o que levou a banda a tocar num evento desse tipo (deixando de lado a parafernália própria que o Brasil viu emtrês shows em abril) pela primeira vez desde quando era uma iniciante, na década de 80. Na verdade, o U2 só não tocou no Glasto em 2010 porque as costas de Bono travaram e ele teve que ser operado às pressas. O filme começa e termina com os quatro U2s se preparando para entrar no palco do festival, e é composto, basicamente, por depoimentos tomados de cada um deles, que, em off, se transformam numa narração para as imagens, inéditas e/ou recuperadas. O que, às vezes, pode confundir o espectador que não conseguir diferenciar as vozes de um e de outro; Bono e The Edge – claro – são os que falam mais.
u2filme2
Convidados pelo diretor, o grupo volta ao Hansa Studios, em Berlim, onde se malocou, seguindo exemplo de David Bowie e Iggy Pop, para parir o novo álbum. As imagens recuperadas da cidade na época, pós-queda do muro, junto com a narração, dão um contorno próprio à história, recheada de bom humor pelo diretor, o que garante certa leveza a temas nem sempre atraentes. Animações quase rascunhadas são inseridas, por exemplo, quando Bono explica que, dependendo do estado emocional, a guitarra de The Edge, nos ensaios, pode soar terrivelmente estridente, arrancando gargalhadas do público. Participam da empreitada produtores de longa da do U2, como Brian Eno e Daniel Lanois, e Flood, convocado para “desamericanizar” e “dar uma cara moderna” ao U2, além do perene empresário Paul McGuiness.
O documentário não é focado somente na gravação do disco, tampouco se prende fielmente a detalhes técnicos, como acontece na fantástica série “Classic Albums”, que, inclusive, empresta cenas ao filme. Mas mostra uma banda, em princípio sem rumo, que, curiosamente, se reencontra na feitura de “One”, uma das melhores músicas do U2 em todos os tempos. A canção nasceu de outra música, uma sequência repetitiva de acordes da qual The Edge se tornara prisioneiro e de onde só conseguiu sair com a ajuda de Bono. O vocalista, no início da fita, exagera ao se considerar um gênio que, já aos sete, oito anos, tinha a noção de que guardava na caixola todas as melodias que usaria no U2. Será?
u2filme3
A gravação do disco é contextualizada com histórias do início da banda, com um espetáculo de imagens recuperadas dos integrantes bem novinhos. E ainda com os exageros que resultaram na turnê anterior e no filme “Rattle And Hum”, quando o U2 se transformou na maior banda do mundo. No último show da turnê, na noite de Ano-novo, Bono se despede da plateia como quem dá adeus à banda. O auge do bom humor acontece quando a separação de várias bandas clássicas, incluindo PolicePink FloydJudas Priest e Rolling Stones, é tomada como espelho para o iminente fim do U2. Fotos das bandas têm os integrantes que saíram (ou foram “saídos”) “rasgados” na tela, revelando o motivo da separação. O público delira, mesmo que as legendas não consigam acompanhar a velocidade da boa edição.
“From The Sky Down” é um filme sobre banda, feito para quem gosta de histórias de banda, mas, por conta da leveza e do bom humor de Davis Guggenheim, e mesmo dos U2s, pode sem atraente para qualquer não iniciado. Mesmo porque, a essa altura, não há, na face da terra, quem nunca tenha ouvido falar do U2 nos últimos 35 anos.
Não há informações sobre a entrada do filme em circuito ou sobre novas exibições no Brasil, mas a expectativa é de que ele faça parte da 35ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que acontece a partir do próximo dia 21. “From The Sky Down” também deve ser inserido na programação de canais à cabo, logo, logo. Clique aqui para assistir ao trailer.
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VÍDEOS: DEEP PURPLE EM FORTALEZA









G1: Deep Purple vai de clássicos do rock à 'Aquarela do Brasil' no Ceará


Quinteto britânico se apresentou na Praia do Futuro, em Fortaleza.
Repertório empolgou público com hits e riffs históricos da banda.


Elias BrunoDo G1 CE
Ian Gillan, vocalista do Deep Purple, animou o público com "Highway Star", primeira música do show (Foto: Elias Bruno/ G1)Vocalista Ian Gillan empolgou com "Highway Star",
hit que abriu o show (Foto: Elias Bruno/ G1)
Os britânicos do Deep Purple levaram os hits clássicos do rock e homenagearam o Brasil com o instrumental de “Aquarela do Brasil” em show na Praia do Futuro, em Fortaleza, nesta sexta-feira (7). Com a formação em vigor desde 1984, o quinteto contemporâneo de Black Sabbath e Led Zeppelin mostrou que domina com maestria a sonoridade pesada que lançou nos anos 60.
Antes dos britânicos, quem iniciou a noite de rock na capital cearense foram os paulistas do República, que, além do repertório autoral, tocaram covers de Motorhead, Metallica, AC/DC, Black Sabbath e Iron Maiden.
Empolgação veio logo no ínicio
O Deep Purple subiu ao palco montado na areia da Praia do Futuro pontualmente às 23h e logo empolgou o público com um dos maiores clássicos da banda, “Highway Star”, música que abre o álbum “Machine head” (1972). Depois, emendou com uma mais antiga,“Hard lovin man”, de 1970, mostrando um solo de guitarra tão vibrante quando o da época de lançamento. Em “Maybe I'm a Leo”, o público que viu pela primeira vez a banda em terras cearenses, pôde conferir a veia do blues presente na carreira dos britânicos.
Steve Morse animava o público com solos de guitarra enquanto o vocalista Ian Gillan se ausentava do palco (Foto: Elias Bruno/ G1)Steve Morse animava o público com solos de guitarra enquanto o vocalista Ian Gillan se ausentava do palco (Foto: Elias Bruno/ G1)
Enquanto o vocalista Ian Gillan se ausentava do palco, o guitarrista Steve Morse executava os solos das turnês que o acompanham desde a década de 80. O repertório mostra a aposta da turnê “Deep Purple Tour” em agradar o público trazendo 18 hits da banda. Para cativar ainda mais, o grupo trouxe um medley com a introdução de “Sweet child o' mine”, do Guns n' Roses, “Purple haze”, de Jimmy Hendrix, e uma acelerada atuação do tecladista Don Airey em “Aquarela do Brasil”, composição de Ary Barroso.
 (Foto: Elias Bruno/ G1)Deep Purple mostrou tradição e peso em show na
areia da Praia do Futuro (Foto: Elias Bruno/ G1)
Tradição em sonoridade e perfomance
Quem esperava apenas um show de rock clássico, teve também a chance de assistir a uma performance de quem moldou os concertos de várias gerações. O pedido para acompanhar um dos mais marcantes riffs da história do rock em “Smoke on the water” foi correspondido com palmas afinadas e que pareciam um instrumento a mais no clássico da banda.
O mesmo dueto com o público pôde ser visto em “Strange kind of woman” e “Hush”. O momento simbolizava os fãs de várias gerações do rock pesado contemplando a habilidade que atravessou décadas e ainda tem fôlego para arrastar multidões por muito tempo.
Os fãs que curtem a banda desde a juventude e os que respeitam a tradição e a influência do Deep Purple na história do rock saíram com uma certeza da primeira passagem da banda em 43 anos de carreira por Fortaleza: o quinteto, apesar da maturidade, continua com o mesmo vigor das décadas anteriores e se mantém ao som do clássico rock. Nessa linha, a banda se despediu em grande estilo do litoral cearense com o pesado “Black night” finalizando com a saudosista interação com a distribuição de palhetas e baquetas.

O repertório
1. Highway Star
2. Hard Lovin' Man
3. Maybe I'm A Leo
4. Strange Kind Of Woman
5. Rapture Of The Deep
6. Mary Long
7. Contact Lost - Steve Morse Solo
8. When A Blind Man Cries
9. The Well-Dressed Guitar
10. Lazy
11. Knocking At Your Back Door
12. No One Came
13. Don Airey Solo
14. Space Truckin'
15. Perfect Strangers
16. Smoke On The Water. 


Bis
17. Going Down (intro) - Hush
18. Roger Glover bass solo
19. Black Night .

DN - CADERNO 3: DEEP PURPLE EM FORTALEZA - Histórico, em todos os sentidos

Ian Gillian comandou o Deep Purple, na Biruta. O vocalista ainda conta no currículo com uma vitoriosa carreira solo e uma passagem por outro clássico do rock - o Black Sabbath
FOTO: NATINHO RODRIGUES
Em quase duas horas de show, o Deep Purple mostrou, na última sexta-feira, na barraca Biruta, porque continua sendo uma das maiores referências em atividade no rock n´ roll. Mesmo com 43 anos de muita estrada e "alguns" excessos típicos de quem sobreviveu ao auge do sucesso, os músicos sessentões mostraram no palco um vigor invejável, colocando no chinelo muitas jovens bandas, que de apelo só têm o visual... E olhe lá!
SeSimples. Os ingleses não fazem questão de ostentar nem de inventar muito como fazem muitos grupos da atualidade. O Deep Purple comanda seu espetáculo sem aquela parafernália visual típica de alguns artistas - um artifício muitas vezes utilizado para mascarar/desviar a atenção do público do que é realmente importante: a música. Ian Gillan (voz), Steve Morse (guitarra), Don Airey (teclado), Roger Glover (baixo) e Ian Paice (bateria) surpreenderam até o fã mais xiita, que se contentaria em ver uma performance apenas "ok", ao cara que não conhecia muito do repertório do quinteto. Esses dois tipos de públicos sabiam que não era pouca coisa estar de frente desse ícone da música.

Personalizado
Nesta segunda escala da turnê brasileira, o grupo não se acomodou. O repertório não foi o mesmo da apresentação anterior, realizada em Belém (04/10) - que ironicamente aconteceu no Cidade Folia. Verdade seja dita, mexeram no programa de maneira discreta, trazendo poucas variações. Mudaram a ordem de quatro músicas e tocaram "Mary Long" no lugar de "Woman From Tokyo", que constava no set list paraense.

O show começou quente com a acelerada "Highway Star", por volta das 23 horas, seguindo a pontualidade britânica. E a sensação era essa mesma: pra quê perder tempo? Daí, emendaram umas quatro canções antes mesmo da tradicional apresentação do frontman. Ian Gillan falou pela primeira vez quando a plateia já estava em êxtase, que nem ligou para o fato de ele saudar São Paulo. "Vocês são maravilhosos", saudou o líder da banda. Conversar não é mesmo o forte dos roqueiros, mas, para compensar, tocaram o que o público queria mesmo ouvir: seus grandes hits. O feedback dos fãs vinha na forma de aplausos, parte deles no final das músicas ou durante a execução de algumas delas para dar ritmo, e também no coro da multidão, que cumpriu perfeitamente também o papel de backing vocal. O carisma do Deep Purple também transpareceu no momento em que fez um rápido medley de "Sweet child o´ mine", do Guns n´ Roses, "Purple haze", de Jimmy Hendrix, e "Aquarela do Brasil", música de Ary Barroso. Uma mostra de respeito e conhecimento pelo País que visitavam.

Virtuoses
O virtuosismo dos músicos também é algo que impressiona. Os solos de guitarra (Don Airey) e de baixo (Roger Glover), marca registrada do rock de arena popularizado nos anos 70, se fizeram presente para o delírio dos fãs. O carismático vocalista também fez bonito: apesar dos 66 anos, mostrou que ainda consegue dar longos agudos sem desafinar. "Yeah, yeah, yeah, Space Truckin!". Claro que, quando chegou a hora de "Smoke On The Water" (hit mais famoso), a 16ª faixa da apresentação, a comoção foi quase geral, não tanta como foi em "Black Night", a 19ª música, que arrematou o show. Emocionante quando milhares de pessoas cantavam "ôooooooo" durante toda a execução do hit.

Quando tudo acabou, quase duas horas depois, eles pareciam satisfeitos. É o tal do dever cumprido! "Obrigado. Nós amamos vocês. Vão com calma e tchau!", agradeceu Gillan, visivelmente feliz com a estreia de sua banda no Ceará. Pra gente, que ficou, a vontade era de mais um bis.

Set list
1. Highway Star

2. Hard Lovin´ Man

3. Maybe I´m A Leo

4. Strange Kind Of Woman

5. Rapture Of The Deep

6. Mary Long

7. Contact Lost / Solo de guitarra (Steve Morse)

8. When A Blind Man Cries

9. The Well-Dressed Guitar

10. Lazy

11. Knocking At Your Back Door

12. No One Came

13. Solo de teclados (Don Airey)

14. Space Truckin´

15. Perfect Strangers

16. Smoke On The Water Bis

17. Going Down (intro) - Hush

18. Solo de baixo (Roger Glover)

19. Black Night

JULIANA COLARESREPÓRTER

http://diariodonordeste.globo.com/

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