Em junho de 2005, seis amigos se reuniram para comemorar seus aniversários, que por coincidência dos deuses do rock, eram todos na mesma semana. Resolveram chamar a banda de um amigo de Crato (Michel Macêdo, da Glory Fate). Também chamaram duas bandas locais (SKP e ET Heads), e fizeram a trilha sonora desta festa, que a princípio era exclusiva a aniversariantes e seus amigos. Sem querer, nascia ali o festival SÃO ROCK – o dia em que o rock foi pro brejo! O sucesso da primeira edição obrigou uma continuação. Dois anos depois, já em 2007, veio a segunda edição, agora com a participação de bandas de Fortaleza, e aberto ao público. O sucesso consolidou o evento, e perpetuou essa data no calendário do rock cearense. Pelo festival já passaram nomes de peso no cenário cearense, como Artur Menezes, Felipe Cazaux, Caco de Vidro, banda One, Killer Queen, Glory Fate, Zeppelin Blues, Renegados, banda Void e tantos outros que abrilhantaram noites inesquecíveis, regadas à amizade, alegria e o bom e velho rock´n´roll. Hoje, o que se iniciou com um simples aniversário, tomou enormes proporções, estendendo seus ramos, diversificando os estilos e abrindo espaço para mais e mais bandas que querem mostrar seu talento em nossa terra. Agora são duas noites de festival, além da Caldeira do Rock, que leva bandas alternativas para a praça pública, numa celebração maravilhosa, onde congregamos amigos de todas as cidades circunvizinhas e de outros estados, irmanados pelo amor ao rock. Não para por aí. Queremos tornar o São Rock uma marca que não promova apenas um festival anual, mas que seja um verdadeiro tablado que promova eventos de rock durante todo o ano! Assim, poderemos desfrutar do convívio saudável e também marcar nossa presença, dizer que temos voz e vez, numa cultura tão massificada por músicas desprezíveis e por gêneros impostos ao povo! Fomos, somos e sempre seremos roqueiros! Portanto, venha participar dessa irmandade, apóie, divulgue, patrocine essa idéia, e seja mais um que ajuda a construir esse espaço!
Esse é o BLOG oficial do festival SÃO ROCK, que ocorre todo ano em Brejo Santo - Ceará. Criado "acidentalmente" por aniversariantes que comemoram na mesma semana e que se uniram para fazer uma única celebração voltada ao nosso gosto músical o ROCK. Além disso o blog divulga noticias e eventos nacionais e internacionais, além de ajudar na promoção cultural da região. Sobre tudo é uma apologia a amizade.
Todo colecionador, além de ser um fetichista nato, adora uma lista, nem que seja para falar mal. Então, aí vai mais uma: os editores da Rolling Stone elegeram os maiores guitarristas de todos os tempos, em uma seleção que certamente irá causar polêmica.
Antes de reclamar, leia bem: a lista traz os “maiores”, e não os “melhores”. E, para tanto, os caras se basearam em conceitos um tanto quanto intangíveis, como influência, impacto e força da obra, e não técnica e capacidade de tocar à velocidade da luz como se fosse um integrante do Cirque du Soleil.
Mesmo assim, causa estranheza a não inclusão de nomes como Joe Satriani e Steve Vai – não vou nem falar de Malmsteen, que pra mim não faz falta alguma – e as modestas posições alcançadas por ícones do instrumento como Eddie Van Halen. Por outro lado, é extremamente louvável e digno de elogios a inclusão de nomes como Richard Thompson, Mike Bloomfield, John Cipollina, Steve Crooper e Scotty Moore – não sabe quem são? Vá no Google, pesquise e ouça os discos, você irá curtir.
No topo, quem deveria estar lá, acompanhado, nas dez primeiras posições, por ícones incontestáveis do instrumento – mas bem que o já citado Van Halen e Jeff Beck poderiam estar entre os dez, né não?
Confira abaixo quais são, segundo a Rolling Stone, os 100 maiores guitarristas de todos os tempos:
O guitarrista norte-americano Jimi Hendrix, morto em 1970, foi homenageado pelo artista plástico Ed Chapman com um retrato composto por mais de 5 mil palhetas cedidas pela frabricante de instrumentos Fender, mesma marca da guitarra usada pelo músico.
O retrato está exposto este mês nos estúdios Abbey Road, em Londres, e será vendido no leilão beneficente Sound & Vision nesta quinta-feira. A renda será revertida à ONG Cancer Research UK, entidade filantrópica britânica que faz pesquisas buscando tratamentos para o câncer.
Em seu site oficial, Chapman explicou porque escolheu Hendrix e as palhetas para formar o retrato.
"Ninguém tocava uma guitarra Fender como ele. Decidi usar palhetas porque gosto de experimentar diferentes materiais e texturas. E também acho esta uma boa maneira de prestar tributo ao músico".
E acrescentou: "Não há lugar melhor para vendê-lo do que em um lendário lar da música. Espero que ele arrecade para a caridade tanto o quanto for possível".
Como disse na minha última coluna, estava nos Estados Unidos visitando a NAMM e fiz também dois shows com o Sepultura, na Califórnia. No carro, escutando a rádio a satélite Sirius, com mais de 150 estações de do mundo, parei numa emissora de rock clássico, e na hora estava tocando a “Sultans of Swing”, do Dire Straits. Fiquei mais uma vez impressionado com o arranjo da guitarra feita pelo Mark Knoplfer, um assombro.
Fiquei pensando em outros grandes arranjos, não nos riffs ou nos solos, mas nos arranjos, a harmonia e o bom gosto dos guitarristas que enriquecem o tema, exlporando o instumento ao máximo, tirando o seu melhor. Então, ai vai mais uma listinha – polêmica – a dos maiores arranjos de guitarra no rock:
O lendário guitarrista do Dire Straits… esta música foi a que colocou a banda no mapa mundial. Uma música muito original com uma guitarra fantástica, timbres únicos e virtousismo na medida certa. Nada até hoje se compara a este trabalho magistral, uma aula de bom gosto.
Uma das músicas mais tocadas do mestre Jimi Hendrix, uma harmonia simples mas que tocada à maneira “Hendrixiana” vira uma obra de arte. Ele preenche os “buracos” com incrível habilidade e mostra que ele não é só feito de barulhos e microfonias. Elle tinha também muita melodia e sentimento para tocar os acordes. De tão brilhante o arranjo da base que o solo ficou em sugundo plano na música. Aliás, nem precisava mesmo. O Stevie Ray Vaughn regravou este clássico e a sua versão respeita demais a original, afinal, impossível fazer melhor.
3- Jimmy Page – The Song Remains the Same” (ouça aqui)
O Led Zeppelin tem muitos arranjos maravilhosos de guitarra, difícil escolher um, mas acho que esta música representa muito bem o que Jimmy Page tem de melhor. Ela começa com toda força, mostrando a guitarra mais agressiva, mesclando com momentos de dedilhados que mostram a delicadeza de Mr. Page, um verdadeiro maestro da guitarra. Aqui você sente o brilhantismo e o gigantismo das guitarras do mestre.
4 – Tony Iommi – “Sabbath Bloody Sabbath” (ouça aqui)
O peso dos riffs de Tony Iommi são incomparáveis e ele representa o que de mais pesado foi feito, sem perder a beleza, a sutileza e a sensibilidade do instrumento. Nesta música Tony mostra todo o seu arsenal, aqui, mais uma vez, o solo é um detalhe, todo o trabalho do ritmo é o que de mais rico o tema possui. Ele mescla a brutal distorção com momentos de guitarra limpa, fazendo melodias com oitavas e dedilhados. Na segunda parte um dos riffs mais pesados e agressivos já compostos, fecha a música num clima que da medo.
Outro revolucionário da guitarra, depois de Jimi Hendrix, é o Eddie. Sem ele a guitarra estaria ultrapassada e nesta música, do álbum 1984 – na minha opinião o melhor deles -, ele dá um banho. Nunca antes alguém tinha tocado guitarra como ele. Aqui você ouve uma mão direita percussiva e precisa, a mão esquerda deslizando e tirando “gritos” espetaculares da guitarra. O solo é como se fosse parte do arranjo da base, de tão perfeito o encaixe. A guitarra mais livre e solta já tocada no rock.
6 – Glenn Tipton e K.K. Downing – “Victim of Changes” (ouça aqui)
Em se tratando de duas guitarras não há dupla melhor do que a do Judas Priest e aqui eles estão no auge. Este é um dos maiores clássicos do Judas, obrigatório em qualquer show. A introdução da música é feita com as duas tocando um tema, fazendo harmonias diferentes e praticamente criando um estilo de solar em duplas, técnica que eles utilizaram em várias músicas da banda. Riffs poderosos em uníssono, mesclando efeitos e alavancadas. Perfeita combinação, uma parede sonora!
Aqui o solo é o arranjo da música. E que solo! Tudo conspira para que o solo seja o “tudo”. Uma odisséia que somente este “wizard” poderia conceber. Aqui se ouve notas longas, bends, alavancadas, arpejos, palm muting, tapping, escalas longas e maravilhosas. De acordo com a lenda, o solo foi gravado em um take e acredito que foi mesmo, da pra sentir a conexão de uma nota para outra, sempre crescendo na dinâmica, potência e velocidade. Majestoso!
Esta música tem quase 20 minutos, não se fazem mais música como antigamente. Que desafios gigantescos os músicos do Yes sempre colocavam à sua frente. Este arranjo pra guitarra é magistral, complexo e maravilhoso. Steve Howe traz influências do erudito, do jazz e do rock, e mistura elas como ninguém. Melodias marcantes, escalas dificílimas e performance única. É realmente um marco na guitarra progressiva.
Bom, é claro que existem muitas outras obras-primas que foram feitas na guitarra mas não da pra mencionar aqui. Na minha opinião, estes arranjos se destacam por vários motivos e neles se englobam as mais influentes maneiras de se expressar através deste instrumento mágico. E pra você, qual o arranjo de guitarra que é o melhor de todos os tempos?
Considerada como uma das maiores tragédias da música nos anos 90, a morte de Kurt ainda é algo misterioso que envolve várias teorias conspiratórias.
Aparentemente, Kurt cometeu suicídio, mas muitos asseguram que sua ex-esposa COURTNEY LOVE, tem muito a ver com sua morte e que Kurt foi na verdade assassinado.
Kurt faleceu no dia 5 de abril de 1994 aos 27 anos.
2 - Brian Jones (ROLLING STONES)
Jones ajudou a fundar o ROLLING STONES, porém não aproveitou o sucesso de sua banda e, ao contrário dos outros membros, preferiu se isolar e aproveitar sozinho uma vida de luxo e excessos.
Brian gostava de comprar carros esportes e reformar sua mansão, esta que tinha uma piscina na qual Brian morreu afogado.
Na época, os rumores eram que o afogamento de Jones foi causado devido ao abuso de DROGAS e álcool, porém anos mais tarde Frank Thorogood, construtor de Jones revelou que o afogou acidentalmente durante uma discussão, pois, ele não lhe pagou o que devia.
Brian Jones foi encontrado morto no dia 3 de julho de 1969 aos 27 anos.
3 - Jimi Hendrix (THE JIMI HENDRIX EXPERIENCE)
Outra morte que ainda não teve um final explicado de maneira satisfatória foi a de JIMI HENDRIX, um dos maiores guitarristas de todos os tempos.
Reza a lenda que HENDRIX morreu sufocado com seu próprio vômito após uma overdose de vinho tinto e medicamentos.
Muitos de seus fãs acreditam que HENDRIX se suicidou, porém recentemente seu ex- roadie James ‘Tappy’ Wright, escreveu um livro chamado "Rock Roadie" no qual revela que HENDRIX foi assassinado por Michael Jeffery, seu empresário na época, e sua morte foi resultada por um esquema de seguro.
JIMI HENDRIX faleceu no dia 18 de setembro de 1970 aos 27 anos.
4 - Jim Morrison (THE DOORS)
A morte de Jim Morrison, vocalista do THE DOORS, também é outro fato misterioso que nunca ninguém conseguiu ao certo explicar.
Jim foi encontrado morto devido a uma suposta overdose de heroína, porém, amigos e conhecidos do músico afirmaram que Jim não era usuário deste tipo de droga.
Após a morte de JIMI HENDRIX, Brian Jones e JANIS JOPLIN, todos aos 27 anos, Jim costumava dizer que ele seria o próximo a fazer parte da lista, e sim, Jim estava certo.
Jim Morrison faleceu no dia 3 de julho de 1971 aos 27 anos.
5 - JANIS JOPLIN
Considerada a primeira dama do rock, JANIS JOPLIN foi a primeira personalidade do rock a abrir a incessante temporada de mortes causadas por DROGAS pesadas.
JOPLIN se perdeu no mundo da heroína no mesmo ano em que fez sua visita ao Brasil, e aqui optou por um tratamento para livrar-se das DROGAS, porém, o tratamento não foi seguido e Joplin faleceu devido a uma overdose de heroína.
JANIS JOPLIN faleceu no dia 4 de outubro de 1970, aos 27 anos.
6 - ROBERT JOHNSON
As verdadeiras causas da morte do bluesman ROBERT JOHNSON nunca foram de fato reveladas.
Muito se especula sobre a situação como, por exemplo: whisky envenenado, sífilis aguda, assassinado com um tiro na cabeça e até mesmo um suposto pacto com o demônio.
ROBERT JOHNSON faleceu no dia 16 de agosto de 1938 aos 27 anos.
7 - Ron "Pigpen" McKernan (GRATEFUL DEAD)
Ron "Pigpen" McKernan não possuía uma função exata no GRATEFUL DEAD, McKernan além de ser fundador da banda, também atuava como vocalista, guitarrista, percussionista, tecladista além de outras atividades.
Em meio a tantas funções, McKernan sempre achava uma maneira de reservar um tempo para se embebedar e foi exatamente este relacionamento tão próximo com o álcool que tirou sua vida com uma hemorragia gastrointestinal irremediável.
Ron "Pigpen" McKernan faleceu no dia 8 de março de 1973 aos 27 anos.
8 - Dave Alexander (THE STOOGES)
Dave Alexander, baixista do THE STOOGES, assim como a maiorias dos roqueiros da época, fazia uso descontrolado e excessivo do álcool, o que lhe resultou em uma grave pancreatite.
Dave Alexander faleceu no dia 10 de fevereiro de 1975 aos 27 anos.
9 - Pete de Freitas (ECHO & THE BUNNYMEN)
Pete além de baterista do ECHO & THE BUNNYMEN, era também produtor da banda e faleceu devido a um acidente automobilístico após ter perdido o controle de sua moto.
Pete de Freitas faleceu no dia 14 de junho de 1989 aos 27 anos.
10 - Richey James Edwards (MANIC STREET PREACHERS)
Richey James Edwards era guitarrita e compositor da banda galesa de rock alternativo MANIC STREET PREACHERS e as verdadeiras razões de sua morte nunca foram divulgadas pois nada realmente indica que Edwards tenha realmente falecido.
O músico simplesmente desapareceu no dia 1º de fevereiro de 1995 sem deixar vestígios. Após muitas investigações, todas sem sucesso, em novembro de 2008 Edwards foi dado como morto.
Richey James Edwards "faleceu" no dia 1º de fevereiro aos 27 anos.
A versão americana da revista “Billboard” publicou ontem o levantamento com os 50 álbuns de hard rock/heavy metal mais vendidos de 2010, nos Estados Unidos. O primeiro colocado foi o Nickelback, com “Dark Horse”, lançado em 2008 - a lista não considerou apenas os lançamentos de 2010. O Linkink Park, com “A Thousand Suns”, ficou em segundo, e a coletânea de hits do AC/DC, “Iron Man 2″, em terceiro. Veja a lista completa:
1- Dark Horse - Nickelback
2- A Thousand Suns - Linkin Park
3- Iron Man 2 (Soundtrack) - AC/DC
4- The Oracle - Godsmack
5- Nightmare - Avenged Sevenfold
6- Asylum - Disturbed
7- Dear Agony - Breaking Benjamin
8- The Sound Of Madness - Shinedown
9- Them Crooked Vultures - Them Crooked Vultures
10- Valleys Of Neptune - Jimi Hendrix
11- Night Castle - Trans-Siberian Orchestra
12- War Is The Answer - Five Finger Death Punch
13- Life Starts Now - Three Days Grace
14- Greatest Hits - Foo Fighters
15- Scream - Ozzy Osbourne
16- Memento Mori - Flyleaf
17- Fever - Bullet For My Valentine
18- Black Gives Way To Blue - Alice In Chains
19- Backspacer - Pearl Jam
20- Cage The Elephant - Cage The Elephant
21- Full Circle - Creed
22- Greatest Hits - Mötley Crüe
23- Slash - Slash
24- Diamond Eyes - Deftones
25- Hellbilly Deluxe 2 - Rob Zombie
26- Korn III: Remember Who You Are - Korn
27- Scars & Souvenirs - Theory Of a Deadman
28- The Final Frontier - Iron Maiden
29- Stone Temple Pilots - Stone Temple Pilots
30- Mudvayne - Mudvayne
31- Tri-Polar - Sick Puppies
32- Audio Secrecy - Stone Sour
33- Greatest Hits - The Who
34- Greatest Hits - Bon Jovi
35- Powerless Rise - Aas I Lay Dying
36- All Hope Is Gone - Slipknot
37- Year Of The Black Rainbow - Coheed And Cambria
38- Stampede - Hellyeah
39- Chickenfoot - Chickenfoot
40- Swan Songs - Hollywood Undead
41- Order Of The Black - Black Label Society
42- Volume 4: Songs In The Key Of Love And Hate - Puddle Of Mudd
43- All Night Long - Buckcherry
44- For We Are Many - All That Remains
45- Desperate Measures - Hollywood Undead
46- Miss America - Saving Abel
47- Custom Built - Bret Michaels
48- Cold Day Memory - Sevendust
49- World Painted Blood - Slayer
50- Sonic Boom - Kiss
CHICKENFOOT, o supergrupo de rock que traz o ex-vocalista do VAN HALEN Sammy Hagar e o baixista Michael Anthony, o guitarrista Joe Satriani e o baterista do RED HOT CHILI PEPPERS Chad Smith, disponibilizou uma versão ao vivo do seu cover do clássico do THE JIMI HENDRIX EXPERIENCE "Foxy Lady", gravado em 24 de abril de 2010, na celebração de 20º aniversário do Cabo Wabo Cantina, em Cabo Wabo. Veja o clipe abaixo.
A banda comentou: "Esse foi um grande ano e estávamos nos sentido gratos por todos vocês, fãs, e pensamos em dividir isso como um presente. É uma filmagem da transmissão do 'Live In Cabo' e é uma versão bem legal dessa música! Tenham ótimas festas de fim de ano e veremos vocês do estúdio em 2011!"
Smith recentemente confirmou que ele não vai fazer turnê com o CHICKENFOOT ano que vem em divulgação do segundo álbum da banda em virtude de conflitos de agenda com seu principal grupo, o RED HOT CHILI PEPPERS.
Apesar dos planos de Smith de fazer parte das sessões de gravação para o segundo álbum do CHICKENFOOT, ele não poderá partir para a estrada com o resto da banda – Hagar, Michael Anthony e Satriani — porque o RED HOT CHILI PEPPERS estará em turnê para divulgação de seu tão esperado novo álbum.
O álbum auto-intitulado de estréia do CHICKENFOOT saiu em junho de 2009 e ganhou disco de ouro por vendas de mais de 500.000 cópias.
Steve Morse é um guitarrista que dispensa apresentações. Seu trabalho brilhante reflete-se na legião de fãs que há espalhada pelo mundo. Entre outros compromissos, o músico norte-americano dedica-se à sua banda solo, ao Dixie Dregs, ao Deep Purple e, agora, ao projeto com a jovem cantora Sarah Spencer, que lançou o disco 'Angelfire' (2010).
E foi sobre esse registro que conversamos com Steve Morse. Confira o papo!
GP - 'Angelfire' ressalta o seu lado "acústico" como compositor. A guitarra, nesse caso, aparece apenas para preencher detalhes nas canções. Você estava com saudade de compor e gravar temas acústicos quando pensou em fazer esse disco? Steve Morse - Sim. De tempos em tempos, gravo músicas acústicas nos discos da Steve Morse Band ou do [Dixie] Dregs, e também tento algo no Purple. Acho que uma guitarra ligada em um amp, tocando apenas 'power chords', acaba virando rapidamente um único som. E uma das maneiras de fazer a música ser interessante é produzir diferentes sons e camadas. Contudo, antes de qualquer coisa, a razão para os violões e para eu ter feito esse disco foi a vocalista [Sarah Spencer]. Adorei ouvir a sua voz. No mais, como você disse, usei a guitarra apenas para preencher algumas coisas. A ideia foi priorizar o violão. É mais fácil de se ouvir os belos sons naturais do violão.
GP - Você escreveu as músicas antes de colocarem as letras? Steve Morse - Sim! Algumas delas. 'Far Gone Now' era um tema que eu já havia composto e que depois fiz algumas mudanças e acrescentamos os vocais. 'Feelings are Overrated' era uma música que a Sarah tinha em uma demo e eu acabei fazendo umas mudanças. Gostei da ideia, mas tive de reescrever algumas partes e acrescentar outras. Esses são exemplos em que nós já tínhamos alguma coisa antes de nos juntarmos. Muitas das canções foram escritas comigo imaginando no que gostaria de ouvi-la cantando. Outro exemplo, 'Omnis Morse Aequat', aquela que soa como um coral, traz muitas trilhas com a voz de Sarah. É exatamente como eu queria ouvi-la cantando. Fizemos a letra em latim. Essa canção dá a oportunidade de se curtir a beleza das melodias e harmonias antes de qualquer coisa. E, se você tiver curiosidade, poderá ir atrás dos significados da letra em latim.
GP - O que você usou para gravar? Steve Morse - Tudo que pude, inclusive violão de 12 cordas – gravar com violão de 12 cordas é bem frustrante por conta da afinação. Aliás, ao invés de usar o meu violão acústico de 12 cordas, acabei usando um violão elétrico de 12 cordas da Steinberger. A Steinberger fez esse violão sem headstock e todo em fibra de carbono. É o único de 12 cordas com o qual consigo trabalhar e que não me deixa louco. Também usei um violão de cordas de náilon e um Variax, além, claro, da minha guitarra Music Man Y2D para algumas poucas partes e alguns solos. Na maior parte, gravei com o violão de náilon.
GP - Algumas músicas chamam atenção, como o belo som da introdução de 'Terrible Thing to Lose'... Steve Morse - Em 'Terrible Thing to Lose', usei minha guitarra para fazer harmônicos misturando-os com notas naturais. A ideia foi soar como um instrumento que não existe. A letra, ao invés de falar sobre um garoto e uma garota apaixonados, trata de alguém que está perdendo a cabeça, ficando louco. Não é uma canção comercial. Bem no começo [dos trabalhos], disse à Sarah: "Esse será o primeiro disco para o qual não será preciso dar desculpas por nada" [risos]. Sabe, às vezes, quando alguém grava seu primeiro disco por uma gravadora, dez anos depois justifica: "Bem, eu era jovem e eles [da gravadora] me diziam o que fazer".
GP - Outra boa amostra de 'Angelfire' é 'Here Today'... Steve Morse - Essa era um pedaço de música que eu tinha e que estava sem vocais. Quando conheci a Sarah, percebi que ela era perfeita para essa canção. Achei que ficou bem melódica e muito delicada de se tocar. Adoro a melodia do vocal da Sarah, é sincopada às partes de guitarra.
GP - Como 'Angelfire' está sendo recebido pela crítica e pelos fãs? Steve Morse - Não sei. Não me preocupo com essas coisas. Fazer álbuns não resume a minha vida, nem fazer shows. Então, não me estresso com isso depois que está pronto. Enquanto o disco está sendo feito, dou toda a atenção que puder. Mas, uma vez concluído, não me estresso.
GP - Quais são os planos do Deep Purple? Vocês vão gravar um novo álbum em 2011? Steve Morse - Sim, eles estão agendando as coisas. Todos nós temos ideias para trabalhá-las juntos e gravá-las, em março. Esse é o plano no momento. Mas, com o Deep Purple, os planos mudam bastante.
GP - Qual será a ideia para o próximo álbum: manter a sonoridade dos últimos lançamentos ou tentar algo diferente? Steve Morse - Eu espero que soe um tanto diferente do que os dois últimos. A atmosfera [desses discos] é boa, mas o som não é o meu favorito. Não quero que a mixagem seja como a de um disco de Neil Diamond. Não quero que os vocais fiquem soando muito, muito alto e a banda encoberta. Quero que soe como uma banda pesada. Vamos ver!
GP - De fato, esses discos soam 'clean'...
Steve Morse - Isso! Você também pode fazer um material pesado soar pesado sem ter a caixa [da bateria] e os vocais soando tão alto. Minha mixagem favorita para as músicas é aquela que tem os vocais como parte da banda e não acima da banda.
GP - Sempre penso em como 'Wrong Man', do disco 'Rapture of the Deep' (2005), poderia soar melhor se tivesse mais peso. Steve Morse - Quando fizemos essa, tinha um riff [marcante]. E foi engraçado ver quando o disco saiu e [o riff] estava soando "miúdo" [risos]. É triste. [essa música] Era bem mais pesada nos ensaios. Lembro de dizer: "Se nós formos trabalhar essa música, vocês têm de lembrar que ela tem que ser pesada" – disse isso também ao produtor [Michael Bradford]. E eles: "Ah, não se preocupe" [risos]. http://guitarplayer.uol.com.br/?area=detalheNoticia&id=1339 Foto: Divulgação
Henrique Inglez de Souza
A maioria dos que estiveram no Guitar Nation Live, evento realizado esta semana em Londres, escolheu Eric Clapton como seu 'guitar hero' favorito. Na sequência do Top 5 vêm Jimi Hendrix, Jimmy Page, Jeff Beck e Chuck Berry. A votação foi organizada por uma companhia seguradora de instrumentos.
Em uma outra votação capitaneada pela mesma empresa foram escolhidas as guitarras mais cobiçadas de todos os tempos. Adivinhe quais ficaram no topo da preferência! A Gibson Les Paul original de seu lendário projetista, Les Paul, assim como a Gibson Double Neck de Jimmy Page, a Fender Stratocaster de Stevie Ray Vaughan, a Red Special de Brian May e, a mais desejada, a Fender Stratocaster "Blackie", de Eric Clapton.
68 anos de vida deJimi Hendrix, sem dúvida o mais influente guitarrista de todos os tempos.
Hendrix e sua sinfonia de sons, barulhos, efeitos, microfonias.
Em seu curto espaço de tempo na terra(1942-1970) deixou uma semente para eternidade, símbolo de uma época , sua arte sempre esteve a frente do seu tempo , viveu em uma época em que efeitos com pedais e outros atributos tecnológicos não existiam , Hendrix com sua guitarra compôs pérolas sem precedentes que servem de modelo até hoje pra quem pensar em empunhar uma guitarra.
Estava , no fim da vida cansado das turnês imensas , e de toda badalação em torno, queria descansar e estava estudando música clássica pra criar novas possibilidades para sua música, me pergunto o que viria de Hendrix se ele tivesse continuado entre nós?
Um músico que valorizava cada segundo de sua música , cada segundo era um êxtase total, um mestre , SALVE HENDRIX!
por: Caio Lopes
JIMI HENDRIX: DOCUMENTÁRIO COM SHOWS DE 1969, EM LONDRES Henrique Inglez de Souza
No próximo ano, teremos mais novidades relacionadas ao eterno mestre Jimi Hendrix. Pelo que contou ao site Billboard.com a meia-irmã e responsável pelo legado do guitarrista, Janie, um documentário deve ser lançado.
O material terá performances de fevereiro de 1969 no imponente londrino Royal Albert Hall. "Havia cerca de quatro câmeras acompanhando Jimi e os caras [músicos de sua banda] pela Europa, as quais registraram as duas apresentações no Royal Albert Hall", adiantou.
Ela continua: "Também há imagens deles viajando de trens, aviões e carros, dando autógrafos, Jimi se preparando nos camarins, em seu apartamento fazendo pequenas jams com amigos e depois tocando no [clube] Speakeasy".
O documentário deve sair em DVD e em CD. Ainda não há uma data confirmada.
Sairá agora em dezembro "Classic Rock Presents - Jimi Hendrix: The Guitar Hero", pacote que traz como principal atração um DVD com o documentário não autorizado sobre Hendrix que foi apresentado esse ano na BBC Four, dirigido e produzido pelo respeitado cineasta de rock e fã de Hendrix, Jon Brewer, e narrado pelo também guitarrista Slash.
Além do DVD, "Classic Rock Presents- Jimi Hendrix: The Guitar Hero" traz uma edição especial da revista Classic Rock — um acompanhamento de luxo de 132 páginas para o documentário de Brewer, e um pôster exclusivo de Jimi Hendrix.
Numa série de entrevistas inéditas e exclusivas, o filme inclui contribuições de Eric Clapton, Lemmy Kilmister, Paul Rodgers, Stephen Stills e muitos outros, assim como membros da família de Hendrix, amigos próximos e contemporâneos.
Pitty em Londres com a reencarnação de Jimi Hendrix
John Campbel e Pitty
Estréia em março no festival In Edit um documentário sobre a Hendrix Commemorative Experience que rolou em Londres pelos 40 anos da morte de Jimi Hendrix. A apresentação é da nossa top rocker Pitty para as câmeras dos diretores Pedro Paulo Carneiro e Roberto Lamounier.
Em Londres, eles visitaram a primeira residência de Hendrix em Londres, estiveram com John McCoy que contratou o primeiro show do guitarrista, com Mouse O’ Brian, que foi roadie de Hendrix. Pitty vestiu um casaco que foi de Hendrix e que pertence a McCoy. Ela conta por e-mail como foi a experiência:
Pitty com o casaco que foi de Hendrix
- A parte do casaco foi foda. Entraram com ele na sala e eu fiquei ali no meu cantinho, de olhos arregalados. Aí, do nada, alguém sugere que eu poderia vesti-lo, e minha cabeça virou uma mistura de sentimentos. Duas palavras pipocavam: blasfêmia e honra. Sabe, era o casaco do cara, quem sou eu para vesti-lo, coisa e tal; mas também o fato de sentir-se afortunada por entrar nele por uns minutinhos. Só me lembro que fiquei bem sem graça enquanto flashes estouravam, e minha única reação foi ver que cheiro ele tinha. Bateu essa curiosidade e dei uma cheiradinha na parte de dentro. Futuquei os bolsos, vai que ele tinha deixado algo ali que ninguém ainda tinha achado. O ruim é que estava tão aturdida que nem me lembro que cheiro tem. Acho que de roupa guardada, o que é meio decepcionante.
O diretor Pedro Paulo Carneiro mostra o primeiro contrato de Hendrix na Inglaterra, com o empresario John McCoy: 50 libras para dois sets de 30 minutos cada
No programa não podia faltar a Rock Tour, organizada por Bruce Cherry, que mostra o lado rock’n’roll da cidade e a Pitty ficou amarradona:
- Cara, é massa. Melhor do que imaginava. Londres é uma cidade que exala cultura e história por todos os poros, especialmente relacionado a rock. E ter alguém que sabe todas essas histórias e vai te contando a cada quadra é sensacional. Passei por lugares emblemáticos para quem curte música, como, por exemplo, o apê que Ringo emprestou para Keith Moon e que um dia simplesmente Keith pintou todo de preto. As paredes, portas, tudo. Diz que daí é que veio a onda dos Stones escreverem Paint in Black. Ou a quadra onde ficava a Indica Gallery, onde John conheceu Yoko. E também onde era o Rainbow Theatre, onde Jimi incendiou a guitarra pela primeira vez, meses antes de Monterey. No Rainbow, o Pink Floyd tocou o Dark Side pela primeira vez, Eric Clapton fez o "show da volta" depois de uma rehab braba, por insistência de Pete Townshend. Frank Zappa foi puxado do palco por um fã e quebrou a perna. É um lugar bem especial, e hoje virou uma Igreja Universal. Oh, yeah.
A letra manuscrita de Steppin' Stone
A comemoração teve um show no Troubadour, o bar em que Jimi Hendrix tocava quando foi para Londres no começo da carreira. Apresentou-se a Are You Experienced, banda de cover de John Campbell, que recria a música de Hendrix com fidelidade, incluindo até às vezes a queima da guitarra como o verdadeiro Jimi fez no festival de Monterey em 1967. Também se apresentou a dupla brasileira Sambulus, formada por Luana Mariano (piano, voz) e Caesar Barbosa (guitarra), interpretando Hendrix com guitarra e piano. O repertório foi lançado no disco Up From The Skies pelo selo Discobertas.
A Rock Tour. Pitty, Luana e Caesar
Hendrix é um dos gênios inquietos do rock que se auto imolaram cedo demais, ao lado de Janis Joplin, Brian Jones, Jim Morrison e Kurt Cobain. Exemplos em que a genialidade não se estende à autopreservação, mas à imolação. Pitty concorda que é uma peculiaridade dos gênios não ser normal
- Sim, acho que é peculiaridade de gênio ou de gente mais sensível não ser normal porque enxerga no mundo coisas que os outros não vêem; mas não acho que se trate só disso. Era uma época de descobertas inclusive com relação a essas substâncias. E a ligação das pessoas com as drogas era diferente também. Vinha daquela filosofia de Timothy Leary, de abrir as portas da percepção, de ver o mundo sob essa ótica mais verdadeira que acreditava-se que as drogas podiam trazer; sem o véu da caretice e do conservadorismo. Sentir as coisas como elas são sem os olhos do dia-a-dia, tentando abrir esses canais. Acontece que, com o tempo, eles descobriram que isso é bem perigoso justamente para quem é muito sensível; as alterações de humor e a intensidade dos sentimentos bons e ruins que você lida quando está doidão e depois careta é bem difícil de administrar. É uma montanha russa descontrolada. Eles foram cobaias, mártires, infelizmente. Graças a eles, ficamos mais espertos e aprendemos a medida de todas as coisas.
O atestado de óbito. JImi morreu em 18 de setembro de 1970 em Londres
O Sambulus com o MC do Festiva de Wight Jeff Dexter e o lendário critico musical Chris Welch