PATROCINADOR MASTER

PATROCINADOR MASTER

BEM VINDOS AO BLOG DO SÃO ROCK


Nossa História

Em junho de 2005, seis amigos se reuniram para comemorar seus aniversários, que por coincidência dos deuses do rock, eram todos na mesma semana. Resolveram chamar a banda de um amigo de Crato (Michel Macêdo, da Glory Fate). Também chamaram duas bandas locais (SKP e ET Heads), e fizeram a trilha sonora desta festa, que a princípio era exclusiva a aniversariantes e seus amigos. Sem querer, nascia ali o festival SÃO ROCK – o dia em que o rock foi pro brejo!
O sucesso da primeira edição obrigou uma continuação. Dois anos depois, já em 2007, veio a segunda edição, agora com a participação de bandas de Fortaleza, e aberto ao público. O sucesso consolidou o evento, e perpetuou essa data no calendário do rock cearense.
Pelo festival já passaram nomes de peso no cenário cearense, como Artur Menezes, Felipe Cazaux, Caco de Vidro, banda One, Killer Queen, Glory Fate, Zeppelin Blues, Renegados, banda Void e tantos outros que abrilhantaram noites inesquecíveis, regadas à amizade, alegria e o bom e velho rock´n´roll.
Hoje, o que se iniciou com um simples aniversário, tomou enormes proporções, estendendo seus ramos, diversificando os estilos e abrindo espaço para mais e mais bandas que querem mostrar seu talento em nossa terra. Agora são duas noites de festival, além da Caldeira do Rock, que leva bandas alternativas para a praça pública, numa celebração maravilhosa, onde congregamos amigos de todas as cidades circunvizinhas e de outros estados, irmanados pelo amor ao rock.
Não para por aí. Queremos tornar o São Rock uma marca que não promova apenas um festival anual, mas que seja um verdadeiro tablado que promova eventos de rock durante todo o ano! Assim, poderemos desfrutar do convívio saudável e também marcar nossa presença, dizer que temos voz e vez, numa cultura tão massificada por músicas desprezíveis e por gêneros impostos ao povo! Fomos, somos e sempre seremos roqueiros!
Portanto, venha participar dessa irmandade, apóie, divulgue, patrocine essa idéia, e seja mais um que ajuda a construir esse espaço!

Esse é o BLOG oficial do festival SÃO ROCK, que ocorre todo ano em Brejo Santo - Ceará. Criado "acidentalmente" por aniversariantes que comemoram na mesma semana e que se uniram para fazer uma única celebração voltada ao nosso gosto músical o ROCK. Além disso o blog divulga noticias e eventos nacionais e internacionais, além de ajudar na promoção cultural da região. Sobre tudo é uma apologia a amizade.




CARIRI VEÍCULOS

CARIRI VEÍCULOS

Impacto Skate Shop

Impacto Skate Shop
Uma loja diferenciada pra você
Mostrando postagens com marcador LINK PARK. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador LINK PARK. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Os Melhores e Piores Discos Internacionais de 2010 - por REGIS TADEU

http://colunistas.yahoo.net/posts/7336.html






É, acabou o ano de 2010. Assim como todos os anteriores, foi um período em que muita música boa foi produzida, ao mesmo tempo em que muito lixo foi enfiado goela abaixo das pessoas sem um pingo de discernimento, o que resultou em uma horda de fãs retardados e extasiados em celebrar as virtudes da mediocridade dentro da cena musical internacional.
Eu, assim como você e todo o planeta, ouvi muitas coisas bacanas e muitas porcarias. Como tenho neste espaço a liberdade de escreveTOMr o que bem entender – meus eternos agradecimentos ao Yahoo por esta honra -, vou dividir com vocês algumas impressões a respeito das melhores coisas que ouvi em 2010, assim como os grandes lixos que tive o desprazer de colocar meus ouvidos.
Esta é uma lista contendo apenas nomes internacionais. Quem acompanha as edições do meu programa Na Galeria do Regis sabe que já apresentei uma série de artistas nacionais que merecem uma atenta audição. Por outro lado, não teria espaço aqui no Yahoo para citar todas as coisas patéticas que ouvi este ano dentro da seara da música brasileira – nem vou citar os grupos de pagode mela-cuecas, as duplas sertanejas de araque e a imensa massa de grupelhos de forró de plástico porque seria uma perda de tempo. Por isto, fiz uma listinha daquilo que mais agradou e irritou os meus ouvidos em 2010. Vamos lá…
OS MELHORES…
ROBERT PLANT - Band of Joy
Batizado com o nome da banda que tinha nos anos 60 antes de entrar para o Led Zeppelin, o mais recente disco do lendário vocalista deixa muito claro o seu afastamento em relação às modernas sonoridades do presente, investindo ainda mais em timbres low-fi e, de certa forma, buscando recuperar suas raízes hippies. Depois do excepcional Raising Sand ao lado de Alison Krauss, ele voltou seu foco a um som que mais parece um cruzamento do folk europeu com o country americano, só que embalado por uma atmosfera sônica densa e hipnotizante. Tudo soa muito antigo e muito, mas muito bem.
TOM JONES – Praise & Blame
Logo na primeira audição, o choque: no lugar da insinuante atmosfera dançante, surge um Tom Jones introspectivo, resgatando grandes canções do blues americano criadas por figuras emblemáticas como Bob Dylan, John Lee Hooker, Jessie Mae Hemphill e Rosetta Tharpe. Tudo embalado por um clima triste e reverente ao mesmo tempo, com sonoridades cruas e timbres vintage. Impossível não sentir vontade de chorar…
SPIRITUAL BEGGARS – Return to Zero
Capitaneado pelo ótimo guitarrista Michael Amott, ex-Carcass e atual chefe do Arch Enemy, este grupo não apenas é o maior nome do stoner rock da atualidade, mas se dá ao luxo de referendar esta posição com um disco inacreditável de tão bom, a ponto de fazer o chatíssimo vocalista do Firewind, Apollo Papathanasio, cantar como gente grande nesta sua estreia com a banda. Imagine se o Black Sabbath tivesse o Michael Schenker no lugar do Tony Iommi e você já tem uma ideia do que vai encontrar aqui.
BLACK LABEL SOCIETY – Order of the Black
A chegada de um novo baterista fez bem ao som da banda de Zakk Wylde. A mistura de Black Sabbath com Lynyrd Skynyrd voltou a ser exemplificada em ótimas canções repletas de riffs espetaculares.
ARCADE FIRE - The Suburbs
Depois de dois ótimos discos – Funeral (2004) e Neon Bible (2007) -, o incensado grupo canadense parece ter encontrado a harmonia correta na hora de oferecer sonoridades que fujam dos padrões do pop, mas que ao mesmo tempo não soem tão estranhas a quem as ouça pela primeira vez. As músicas adquiriram uma maior simplicidade, mas sem diminuir em nada a sua qualidade.
DANKO JONES - Below the Belt
Já faz tempo que o grupo liderado pelo guitarrista e vocalista Danko Jones vem lançando discos energéticos e intensos, mas aqui a coisa chegou a um estágio próximo da perfeição. Os arranjos são musculosos, repletos de riffs sensacionais e uma cadência pesada que não dá um minuto de descanso – é uma paulada atrás da outra. Cuidado ao ouvir este disco dirigindo seu carro…
THE NATIONAL - High Violet
A arte da delicadeza melódica e harmônica deste grupo americano chega ao auge neste disco. É difícil não se emocionar com a tristeza e a desesperança que transbordam no formato de letras incrivelmente poéticas em canções que parecem ter sido compostas especialmente para as almas atormentadas pela solidão, mesmo nos momentos mais, digamos, “acelerados”.
THE BLACK KEYS – Brothers
Soando exatamente como aquilo que Jack White adoraria fazer no White Stripes se tivesse uma baterista que soubesse tocar, este duo manda ver em um hard blues psicodélico que vira de cabeça para baixo os conceitos rítmicos e interativos existentes entre uma guitarra e uma bateria, além de entortar o cangote dos ouvintes mais animados.
ISOBEL CAMPBELL & MARK LANEGAN – Hawk
Uma das mais improváveis duplas do planeta – ela veio do adocicado Belle & Sebastian, enquanto ele veio do intenso Screaming Trees e é dono de uma carreira solo brilhante e lúgubre ao mesmo tempo – resultou em uma parceria espetacular. Com canções sublimes, ácidas e azedas baseadas em um caldeirão que mistura rock, soul, gospel, country, blues e o diabo a quatro, este é um daqueles discos que você precisa ouvir sozinho, sem ninguém por perto.
SHARON JONES AND THE DAP KINGS – I Learned the Hard Way
É difícil acreditar que este disco tenha sido gravado e lançado em 2010 – a impressão é que tudo foi feito nos anos 60. E quando escrevo “tudo” é tudo mesmo, dos arranjos aos timbres, das espetaculares vocalizações desta extraordinária cantora ao ritmo contagiante de sua banda de apoio. Se você ama soulde raiz com grooves matadores, está aqui o seu manual prático e contemporâneo.
… e os PIORES:
CHRISTINA AGUILERA – Bionic
De todas estas pesudodivas cantoras, Aguilera é a que menos erra em seus discos, apesar de seu evidente apreço pelo exagero vocal. Só aqui ela quis imitar a Lady Gaga e… conseguiu. Fez músicas tão ruins quanto a presepeira-mor, trouxe maneirismos ainda mais irritantes em suas vocalizações e até mesmo embalou tudo com clipes ridículos.
M.I.A. – Maya
Sinceramente, ainda é um mistério para mim os motives que levam a crítica especializada a babar ovo por esta menina desgraçadamente sem talento. Até mesmo ela sabe disso, pois teve que aceitar fazer um clipe violentíssimo e polêmico para disfarçar o quanto suas canções são irritantemente chatas. Nem mesmo o seu engajamento político disfarça a aridez de suas idéias musicais. Perto dela, Karen O., do Yeah Yeah Yeahs parece a Billie Holiday.
VAMPIRE WEEKEND – Contra
Um dos maiores embustes dos últimos tempos, este grupo foi imensamente incensado pelos indies“mudérnusss” por conta de uma boa assessorial de imprensa, que vendeu o som da banda como algo “inovador” e “repleto de texturas melódicas”. Nem uma coisa, nem outra. O som do grupo é de uma mediocridade que faz sangrar os ouvidos.
VAN CANTO – Tribe of Force
A ideia de fazer heavy metal apenas com vocais a cappella já seria um troço digno de gargalhadas. Só que isto aqui ultrapassa todos os limites do humor involuntário, mesmo quando estes paspalhos usam bateria e algumas guitarras aqui e ali.
LINKIN PARK - A Thousand Suns
“Gostamos de metal hip hop, mas temos que fazer este nu-metal-emo cheio de ‘mimimi’ choroso e dramático para conseguirmos enganar nossos fãs debilóides e, assim, continuarmos a ter grana para manter nosso alto padrão de vida”. Este é certamente o pensamento dentro da mente de cada integrante do Linkin Park quando os caras sobem ao palco para tocar as canções deste disco pavoroso, repleto de teclados “climáticos” e guitarras tão agressivas quanto um prato de quindim, além de vocalizações que dão a impressão de que tudo é uma música só.
ALTER BRIDGE – AB III
Se tem uma banda que conseguiu unir o pior do grunge – o chororô depressivo – com o pior do hard rock –riffs manjados e sem criatividade -, foi esta dissidência do pavorosamente inigualável Creed. O pior é que o guitarrista Mark Tremonti é um bom músico, mas nem mesmo sua exuberância técnica consegue trazer um mínimo de criatividade. O vocalista Myles Kennedy deveria se concentrar em cantar na banda do Slash e parar com estas patifarias.
MILEY CYRUS – Can’t Be Tamed
Sim, eu sei que não dá para levar a sério alguém que adquiriu fama por meio de um troço como Hanna Montana, mas o que se ouve aqui é uma menina que fez tudo errado na hora de mostrar que agora é uma moça crescida não apenas no físico, mas em termos artísticos. De nada adianta posar de mulher má e apresentar canções de garotinha rebelde, sem um pingo de genuína identidade. Tudo muito limpinho, típico de um produto Disney.
KE$HA – Animal
Quando a gente pensou que aquela porcaria de electro/pop tinha sido enterrada, eis que surge esta farsante para tentar se tornar uma superstar em um meio que não privilegia os rostos. Não bastasse ter propiciado piadas risíveis como “TiK ToK”, ela trouxe neste disco canções fraquíssimas, tão elaboradas quanto uma redação de uma criança de 14 anos de idade. Sem contar que ela é incapaz de gravar alguma coisa sem utilizar o Auto-Tune, já que sua habilidade em desafinar é a mesma mostrada na hora de criar factóides para se manter na mídia – assim como faz a própria Lady Gaga. É um disco tão honesto quanto uma entrevista da Paris Hilton.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Nickelback: disco de hard rock/metal mais vendido de 2010


Veja a lista com os 50 primeiros

nickelbackA versão americana da revista “Billboard” publicou ontem o levantamento com os 50 álbuns de hard rock/heavy metal mais vendidos de 2010, nos Estados Unidos. O primeiro colocado foi o Nickelback, com “Dark Horse”, lançado em 2008 - a lista não considerou apenas os lançamentos de 2010. O Linkink Park, com “A Thousand Suns”, ficou em segundo, e a coletânea de hits do AC/DC, “Iron Man 2″, em terceiro. Veja a lista completa:


1- Dark Horse - Nickelback
2- A Thousand Suns - Linkin Park
3- Iron Man 2 (Soundtrack) - AC/DC
4- The Oracle - Godsmack
5- Nightmare - Avenged Sevenfold
6- Asylum - Disturbed
7- Dear Agony - Breaking Benjamin
8- The Sound Of Madness - Shinedown
9- Them Crooked Vultures - Them Crooked Vultures
10- Valleys Of Neptune - Jimi Hendrix
11- Night Castle - Trans-Siberian Orchestra
12- War Is The Answer - Five Finger Death Punch
13- Life Starts Now - Three Days Grace
14- Greatest Hits - Foo Fighters
15- Scream - Ozzy Osbourne
16- Memento Mori - Flyleaf
17- Fever - Bullet For My Valentine
18- Black Gives Way To Blue - Alice In Chains
19- Backspacer - Pearl Jam
20- Cage The Elephant - Cage The Elephant
21- Full Circle - Creed
22- Greatest Hits - Mötley Crüe
23- Slash - Slash
24- Diamond Eyes - Deftones
25- Hellbilly Deluxe 2 - Rob Zombie
26- Korn III: Remember Who You Are - Korn
27- Scars & Souvenirs - Theory Of a Deadman
28- The Final Frontier - Iron Maiden
29- Stone Temple Pilots - Stone Temple Pilots
30- Mudvayne - Mudvayne
31- Tri-Polar - Sick Puppies
32- Audio Secrecy - Stone Sour
33- Greatest Hits - The Who
34- Greatest Hits - Bon Jovi
35- Powerless Rise - Aas I Lay Dying
36- All Hope Is Gone - Slipknot
37- Year Of The Black Rainbow - Coheed And Cambria
38- Stampede - Hellyeah
39- Chickenfoot - Chickenfoot
40- Swan Songs - Hollywood Undead
41- Order Of The Black - Black Label Society
42- Volume 4: Songs In The Key Of Love And Hate - Puddle Of Mudd
43- All Night Long - Buckcherry
44- For We Are Many - All That Remains
45- Desperate Measures - Hollywood Undead
46- Miss America - Saving Abel
47- Custom Built - Bret Michaels
48- Cold Day Memory - Sevendust
49- World Painted Blood - Slayer
50- Sonic Boom - Kiss

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

SWU, RELEASES, FOTOS E VÍDEOS

Sublime with Rome revive ska dos anos 90 no Festival de Música SWU

Banda tocou todos os hits da carreira, como 'Santeria' e 'Wrong way'.
Festival terá ainda Joss Stone e Kings of Leon neste domingo (10).

Amauri Stamboroski Jr. Do G1, em Itu (SP)
Sublime + Rome se apresenta no palco água do SWUSublime + Rome se apresentou no Palco Água do
SWU (Foto: Flavio Moraes/G1)
O recém-reformado grupo Sublime se apresentou pela primeira vez no Brasil neste domingo (10) no Festival SWU. Com o cantor Rome substituindo o vocalista Brad Nowell, morto em 1996 após uma overdose de heroína, o grupo tocou todos os hits da carreira, revivendo a chamada ” terceira onda do ska” dos anos 90.
Vestindo uma camista do grupo de rap proto-gangsta N.W.A. e acompanhados pelos fãs como coro de apoio, Rome cantou faixas como “40 oz. to freedom”, “Wrong way”, “Smoke to joints” e a versão reggae de “Summertime”, de George Gershwin. Para o final da apresentação ficaram os dois maiores sucessos do grupo, “What I got” e “Santeria”.
saiba mais
Banda ícone de ska dos anos 1990, o Sublime anunciou seu retorno no ano passado para a surpresa dos fãs, que não acreditam que o grupo pudesse voltar após a morte de Nowell.
Sublime tocou todos os hits da carreira da banda.Sublime tocou todos os hits da carreira da banda. (Foto: Flavio Moraes/G1)
O Sublime foi uma das principais atrações da segunda noite do festival, que teve ainda apresentação de bandas como teatro Mágico, Jota Quest e Capital Inicial. Ainda se apresentam artistas como Joss Stone e Kings of Leon.
Teatro Mágico e Tulipa Ruiz
Com pouco tempo disponível no palco, o Teatro Mágico não economizou na parte circense da sua apresentação, que começou atrasada após o cancelamento do show de Iló Ferreira.
A banda liderada por Fernando Anitelli contou com acrobacias, cuspidores de fogo e cambalhotas, além de um público fiel que cantou todas as músicas durante o show que abriu o Palco Ar no SWU.
No Palco Oi, dedicado às bandas indies, cantora Tulipa Ruiz  demonstrou já ter um número significativo de fãs, que lotaram a tenda, cantaram e dançaram juntos canções como “Efêmera”, “Só sei dançar com você”, “Às vezes”.

 

Rage Against the Machine injeta fúria no Festival SWU

Show da banda norte-americana teve de parar duas vezes para acalmar fãs.
No palco, Zack de La Rocha distribuiu sorrisos e dedicou faixa ao MST.

Diego Assis Do G1, em Itu
Rage Against The MachineZack de la Rocha, vocalista do Rage Against the
Machine no SWU (Foto: Flavio Moraes/G1)
A fúria da música do Rage Against the Machine contagiou os fãs da banda de rap metal norte-americana, que protagonizou o momento mais tenso deste primeiro dia de Festival SWU, em Itu, com seguranças tentando conter a massa que se espremia contra as barreiras de proteção.
Quatro músicas após o início da apresentação, ocorrida às 22h20 deste sábado (9), o vocalista Zack de la Rocha teve de interromper o show pela primeira vez depois que fãs da primeira fila da pista Premium forçaram a barricada que separava o público do fosso do palco e tentaram invadir a área. Diversas pessoas tiveram de ser retiradas à força pelos seguranças e ao menos quatro foram atendidas no Posto Médico do festival.
Mas apesar dos pedidos de Zack de la Rocha para que os fãs se acalmassem e dessem um passo atrás, a característica explosiva e combativa do som do Rage Against the Machine - que defende bandeiras de revoluções políticas sociais contra o sistema capitalista - foi suficiente para incendiar novamente o público minutos após o reinício do show. A banda tocou mais duas músicas e teve de fazer nova pausa enquanto a organização reforçava as barricadas com barras de ferro de apoio.
Dali em diante, o Rage não parou mais - e nem poderia, sob o risco de o público se exaltar e provocar um estrago ainda maior. Ao longo dos cerca de 40 minutos restantes de show, o clima continuou tenso entre fãs e seguranças.
  Rage Against The Machine se apresenta no palco Ar do festival SWU Apesar da fúria dos fãs, vocalista pediu calma e
distribuiu sorrisos (Foto: Flavio Moraes/G1)
Em cima do palco, no entanto, o clima era outro. Nitidamente impressionados com a resposta enérgica dos brasileiros, que tiveram a chance de ver a banda pela primeira vez desde o lançamento do álbum de estreia da banda, em 1992, Zack de la Rocha e o guitarrista Tom Morelo não tiravam o sorriso dos rostos ao ver a massa pulando com faixas poderosas como "Bombtrack", "Know your enemy" e "Bullet in your head" - o repertório incluiu ainda faixas dos outros dois álbuns de estúdio do Rage, "Evil empire" e "Battle of Los Angeles", último trabalho lançado pelo grupo antes do hiato que durou até 2007 quando voltaram a se apresentar ao vivo.
De volta aos palcos em turnê mundial, a banda não demonstra cansaço: continuam lá os berros guturais de Zack, a guitarra virtuosa de Morelo e a cozinha pulsante de Brad Wilk e Tim Commerford.
Por fim, ainda que a tônica do SWU seja de sustentabilidade, o Rage Against the Machine não fez concessões em seu engajamento: dedicou a faixa "People of the sun" aos "nossos amigos" do Movimento Sem Terra brasileiro, disparou um trecho do hino da Internacional Comunista antes do bis - fechado com as clássicas "Freedom" e "Killing in the name" -, e se despediu dos fãs de punhos cerrados repetindo o gesto dos Panteras Negras sob uma salva de aplausos, urros e uma chuva de sapatos, chinelos e CDs atirados pelos fãs contra o palco.
Se era rebeldia que eles queriam promover, conseguiram.
Dez minutos após a primeira pausa, o show parou novamente.Show parou quando fãs forçaram a barricada que separava o público do fosso do palco e tentaram invadir a área. (Foto:Flavio Moraes/G1)

ShowDez minutos após primeira pausa, show parou novamente. (Foto: Diego Assis/G1)

 

De pés descalços, Joss Stone coloca o público para pular em Itu

Cantora britânica foi uma das principais atrações do SWU no domingo (10).
Noite teve ainda artistas como Sublime e Regina Spektor.

Gustavo Miller Do G1, em Itu (SP)

Joss Stone se apresentou no domingo (10).Joss Stone se apresentou no domingo (10). (Foto:
Flavio Moraes/ G1)
A cantora britânica Joss Stone começou seu show neste sábado (10) no Festival SWU cantando a faixa “Super duper love”, espantando o frio e colocando o público para pular.
Durante a apresentação, a jovem carismática fez questão de interagir com a plateia, formado em sua maioria por casais. “Sabia que vocês eram um povo apaixonado, mas…”, brincou, ao ver um preservativo voando pelo palco.
Em outro momento, pegou uma bandeira do Brasil e a enrolou no pedestal do microfone. Com o vento, ele insistia em cair, o que fazia Joss brincar de hipnotizar o objeto o tempo inteiro.
saiba mais
A artista, que subiu ao palco descalça e fechou o show com “Right to be wrong”, é a penúltima atração do Palco Água neste sábado, que ainda conta com os americanos do Kings of Leon fechando a noite.
Regina Spektor repetiu 'obrigada' ao público e brincou com o frio de Itu.Regina Spektor repetiu 'obrigada' ao público e brincou com o frio de Itu. (Foto: Daigo Oliva/G1)
Regina Spektor
A cantora russa Regina Spektor, durante 1h de apresentação, fez praticamente um show na “raça”. Com problemas de retorno durante o tempo todo, ela passou o concerto trocando sinais com o engenheiro de som, ora levantando o indicador para aumentar sua voz, ora apontando para o piano, pedindo que ele soasse mais alto.
Agradecida pelo carinho dos casais que preencheram a frente do palco, a cantora repetia “obrigada” a cada canção e se mostrou surpresa com a reação do público perante faixas como “Samson”, “On the radio”, “Us” e “Dance anthem of the 80’s”.
Divertida, Regina também brincou com o frio ituano. “Da próxima vez espero vir quando estiver calor”.

Dave Matthews Band encara multidão no SWU

 

Mais do que acostumados com o público brasileiro, os integrantes da Dave Matthews Band foram uma das grandes atrações deste domingo (10) no festival SWU, em Itu, no interior de São Paulo.


Sempre engajado em questões políticas e ligadas ao meio-ambiente, o próprio Dave Matthews chegou a participar de algumas campanhas sobre sustentabilidade promovidas pelos organizadores.
Contando com o formato do festival, a banda fez um setlist mais reduzido do que o habitual, mas mesmo assim colocou todo mundo para dançar. Canções Shake Me, Seven e You and Me ajudaram os fãs a espantarem um pouquinho do frio na Maeda. O grupo também mostrou músicas como Crash e Cornbread.
Já na questão musical, o virtuoso grupo segue sempre ensaiado e com uma química invejável no palco. Conduzidos por Dave Matthews, os integrantes mostram sua interação tanto nos momentos mais "caóticos" quanto no pontos trabalhados em melodias mais tranquilas.

Kings of Leon faz show de 1h no SWU, mas público queria apenas "Use Somebody"

O Kings of Leon, atração principal deste domingo (10) no festival SWU Music and Arts Festival, poderia ter entrado no palco para tocar "Use Somebody" e ir embora. Seu público sairia satisfeito apenas com essa música, que a banda colocou no final do repertório e deixou quase todos esperando para cantar junto durante pouco mais de uma hora de show. Os outros três discos da família Followill passaram despercebidos pela plateia.
O grupo encerrou a programação do Palco Água frente a uma multidão, na qual dois públicos do Kings of Leon eram facilmente reconhecidos: aqueles que só conhecem "Use Somebody" e o hit premiado com o Grammy "Sex On Fire", e os fãs de carteirinha que quase se recusam a cantar essas duas músicas para provar que não são fãs apenas por causa desse hits.
A banda, conhecida pela postura apática e pelas exigências em seus shows --proibiram que os fotógrafos da imprensa se posicionassem em frente ao centro do palco e exigiram que as imagens exibidas no telão fossem em preto e branco--, até tentou interagir mais com o público, mas só recebeu retorno quando tocaram as músicas de "Only By The Night", disco de 2008.
Canções mais antigas, como "Molly's Chambers", rendiam tamanha distração para a plateia que havia pessoas de costas para o palco. Se as músicas dos discos anteriores foram ignoradas, as novas foram recebidas com frieza semelhante a que fazia nesta noite na Fazenda Maeda --cerca de 10ºC. Como prometido, o Kings of Leon deu amostras do que virá em "Come Around Sundown", o novo trabalho previsto para sair no final deste mês.
Como adiantou o vocalista e guitarrista Caleb Followill em entrevista a jornalistas em São Paulo, na última sexta-feira (8), as faixas inéditas parece mesmo que não serão absorvidas tão imediatamente quanto o restante da discografia. Ou de "Only By Night". Depois de "Use Somebody" a plateia foi esvaziando-se potencialmente. Poucos ficaram para ouvir a última música, "Black Thumbnail".

Cavalera Conspiracy traz peso ao SWU

Apresentação é a primeira de Max e Iggor Cavalera no Brasil desde 1996.
Já os fãs do Yo La Tengo sofreram com o som baixo durante o show.

Do G1, em Itu (SP)

A apresentação do Cavalera Conspiracy começou com "Inflikted"A apresentação do Cavalera Conspiracy começou com "Inflikted" (Foto: Flávio Moraes/G1)
Fãs recebem o Cavalera Conspiracy no SWUFãs recebem o Cavalera Conspiracy no SWU
(Foto: Flávio Moraes/G1)
O Cavalera Conspiracy apresentou-se no Palco Água do Festival SWU nesta segunda-feira (11) numa das apresentações mais pesadas deste último dia de festival. O show começou com “Inflikted”, faixa-título do álbum homônio lançado em 2008, e marcou a primeira apresentação de Max e Iggor Cavalera no Brasil desde que o primeiro deixou o Sepultura em 1996
Apesar de 2/3 do repertório ter sido dedicado às faixas do Cavalera Conspiracy, mais recente projeto da dupla, o show teve faixas do Sepultura, incluindo “Refuse, resist”, “Troops of doom”, “Attitude” e “Roots bloody roots”. O repertório de cerca de 50 minutos teve ainda a faixa “Hearts of darkness”, do Cavalera Conspiracy, que Max disse ter apelidado de “Iron Maiden”, e uma inédita do projeto dos Cavalera chamada “Warlords”. Segundo o vocalista, o segundo álbum do grupo deve sair no próximo ano.
O Cavalera Conspiracy é um dos padrinhos da nova geração de metaleiros que passa pelos palcos do festival nesta segunda-feira.

Max Cavalera fez as vezes de animador do público desde o início, pedindo palmas e inclusive "dirigindo" os fãs à beira do palco.
Yo La Tengo
Os fãs do trio de indie rock americano Yo La Tengo sofreram com o som baixo durante a apresentação do grupo às 17h desta segunda no Palco Ar do SWU.
Tocando clássicos cult como “Tom Courtenay” e “Sugarcube”, o grupo fez uma apresentação de 40 minutos, com direito a uma jam cheia de microfonias do final que incluiu o vocalista e guitarrista Ira Kaplan destruindo as cordas de uma de suas guitarras. Apesar da promessa de deixar as faixas mais lentas de fora, o repertório contou com a balada-kraut "Autumn sweater”, só com bateria e teclados.
Lucas Medina, que carregava uma placa de papelão com o nome da banda ao lado de um coração, disse que “esperava esse show há dez anos”, reclamou do som baixo e da hostilidade de alguns fãs do Linkin Park que já se concentram na frente do palco, que chegaram a vaiar o Yo La Tengo. “Eu era o único que estava curtindo”, lamentou.
Yo La Tengo se apresenta no SWU com som baixoYo La Tengo se apresenta no SWU com som baixo (Foto: Daigo Oliva/G1)

Queens of the Stone Age compensa atraso com set de peso no SWU

Após 50 minutos de atraso, o grupo abriu o show com 'Feel good'.
O vocalista, Josh Homme, elogiou a plateia com um 'Que noite maravilhosa'.

Amauri Stamboroski Jr. Do G1, em Itu (SP)

Queens Of the Stone Age se apresenta no festival SWUQueens Of the Stone Age se apresenta no festival SWU (Foto: Daigo Oliva/G1)
O grupo Queens of the Stone Age subiu ao Palco Ar do SWU nesta segunda-feira (11) com mais de 50 minutos de atraso, mas compensou a espera dos fãs com um dos repertórios mais pesados do festival.
A banda liderada por Josh Homme abriu a apresentação com as duas primeiras faixas de seu álbum “Rated R”, de 2000: “Feel good (Hit of the summer)” e “Lost art of keeping a secret”. A primeira música tem apenas um verso: “Nicotina, valium, vicodin, maconha, ecstasy e álcool. Cocaína…”
Soltando vários “obrigado” em português durante a apresentação, Homme elogiou a plateia apóes “Headache” – ”Que noite maravilhosa”, disse.
Diferente da primeira vez da banda no Brasil, em 2001 no Rock in Rio, quando o então baixista Nick Olivieri foi preso após o show por tocar nu, o mais perto de um strip-tease que se viu na congelante última noite do SWU foi quando Homme tirou sua jaqueta e cachecol depois de “Sick sick sick”. “Com licença, mas preciso tirar uma coisa”, anunciou.
A apresentação sofreu atraso de quase uma hora por conta de uma falha técnica, segundo relatou um membro da produção. Antes que a banda subisse ao palco, fãs da pista comum voltaram a forçar a barreira de proteção que os separava da pista Premium e protestaram contra a organização do festival.

Pixies toca para público de maior média de idade da noite

O quarteto americano abriu a sua apresentação com “Bone machine”
Grupo teve problemas de som no início da performance.

Amauri Stamboroski Jr. Do G1, em Itu (SP)

PixiesPixies tocou 21 músicas durante a apresentação no Palco Água. (Foto: Flavio Moraes / G1)
Com o público com a mais alta média de idade da noite, o Pixies fez uma apresentação recheada de hits alternativos nesta segunda-feira (11) no Festival SWU.
Com os mesmos problemas de som (baixo) que seus colegas de geração do Yo La Tengo enfrentaram mais cedo, o quarteto americano abriu a sua apresentação com “Bone machine”. A banda abriu a apresentação com a faixa “Bone machine”, do álbum “Surfer rosa”.
Como o Yo La Tengo, a banda, um dos nomes mais influentes do rock alternativo americano, destoa completamente de bandas mais pesadas que passaram pelos palcos principais hoje, como Cavalera Conspiracy e Avenged Sevenfold.
Grande parte do repertório do grupo (11 faixas) veio do álbum “Doolittle”, de 1989 – a escolha foi influenciada por uma turnê recente do grupo nos EUA apresentando o álbum na íntegra.
Toda a comunicação com a plateia aconteceu através da baixista Kim Deal. “Esta é a nossa primeira vez em São Paulo”, disse a artista em português, “obrigado”.
“Senhoras e senhores, eu apresento o senhor David Lovering”, anunciou a simpática Deal antes de “La la love you”, cantada pelo baterista. Além de músicas como “Debaser” e “Wave of mutilation”, o set do quarteto trouxe faixas dos anos 90, como “Velouria” e “Allison”.
Após pouco mais de 20 músicas tocadas, o grupo começou a se despedir, mas foi levado de volta aos instrumentos pelos fãs que pediam insistentemente a balada “Where is my mind”. Lovering brincou com a plateia, fingindo que teria machucado um dedo, mas sarou instantaneamente beijando a falange “ferida”.
Para encerrar o show, uma versão violenta de “Planet of sound”, a solicitada “Where is my mind” (com o vocalista Frank Black com cara de tédio) e “Gigantic”, cantada por Deal. Para fechar a noite, a baixista foi dando boa noite para cada um dos membros do grupo: “Eu vou para a cama logo depois do show. Você vai, Charles?”, perguntou a Black, que fez que não tão violentamente com a cabeça que derrubou seu óculos. “Boa noite, Kim!”, respondeu.
(O setlist final do Pixies teve ordem diferente do repertório divulgado anteriormente pelo G1. Confira abaixo o setlist final)
1 – “Bone machine”
2 – “Isla de encanta”
3 – “Tame”
4 – “Broken face”
5 – “Vamos
6 – “Debaser”
7 – “Wave of mutilation”
8 – “Here comes your man”
9 – “Monkey gone to heaven”
10 – “Mr. Grieves”
11 – “Crackity Jones”
12 – “Caribou”
13 – “La la love you”
14 – “No. 13 baby”
15 – “Gouge away”
16 – Velouria”
17 – “Dig for fire”
18 – “Allison”
19 – “Hey”
20 -”U-Mass”
21 – “Vamos”
Bis
1 – “Planet of sound”
2 – “Where is my mind”
3 – “Gigantic”

Com Avenged e Linkin Park, metal abafa o indie na última noite do SWU

Maior número de fãs e som mais potente favoreceram bandas pesadas.

Amauri Stamboroski Jr. e Diego Assis Do G1, em Itu (SP)

Os shows ensurdecedores de Avenged Sevenfold, Linkin Park e Cavalera Conspiracy abafaram, nesta segunda-feira (11), o som de heróis indies como Pixies e Yo La Tengo e deram o tom do último dia do SWU: Music + Arts Festival, que reuniu público de cerca de 45 mil.
O vocalista do Avenged SevenfoldO vocalista M. Shadows, do Avenged Sevenfold, em show no SWU (Foto: Daigo Oliva/G1)

Espremidos contra as grades de proteção desde o início da tarde para ver os ídolos, fãs do Avenged Sevenfold transformaram expectativa em histeria instantânea tão logo os californianos pisaram no palco, abrindo o show com "Nightmare", faixa-título de seu último álbum.
De óculos escuros e pulando de um lado para o outro com trejeitos de Axl Rose, o vocalista M. Shadows comandou a multidão de cima de uma plataforma que atravessava todo o palco."Vocês estão com frio?", perguntou à certa altura, só para receber a resposta negativa dos fãs apesar da gélida noite ituana.
Com o baterista Mike Portnoy, recém-saído da banda Dream Theater, entre os seus integrantes, a banda de metalcore e hard rock incluiu no repertório hits de toda a carreira, incluindo "Unholy confessions", do álbum "Waking the fallen" (2003), "Afterlife", de "Avenged Sevenfold" (2007) e "Buried alive", do mais recente, "Nightmare" (2010).
Se fosse possível contabilizar o sucesso do grupo em número de atendimentos nos postos médicos do festival, o Avenged seria o principal nome de todos os três dias do evento. Apenas na primeira meia hora do show, a reportagem do G1 contou pelo menos 20 pessoas sendo atendidas em três postos médicos diferentes no festival, por desmaios e mal-estar sofridos com o empurra-empurra dos fãs.

Com repertório novo, Linkin Park esfria ânimos no SWU

Novas músicas ainda não pareciam estar na boca da maioria dos fãs.
Grupo reanimau o público tocando hits como 'Numb' e 'In the end'.

Diego Assis Do G1, em Itu (SP)

Grupo tocou novas músicas e relembrou hits como 'Numb', 'Crawling' e 'In the end'.Grupo tocou novas músicas e relembrou hits como 'Numb', 'Crawling' e 'In the end'. (Foto: Flavio Moraes / G1)
Os norte-americanos do Linkin Park fecharam há pouco o terceiro e último dia de rock no SWU com um show de uma hora e meia que, ao contrário do que se imaginava, esfriou um pouco os ânimos de uma noite que teve seu ápice – ao menos em histeria – com o show do Avenged Sevenfold.
A “culpa” foi das músicas novas do grupo, parte do recém-lançado álbum “A thousand suns”, que, além de mais hermético do que os trabalhos anteriores do Linkin Park, ainda não parecia estar na boca da maioria dos fãs da banda. Em determinado momento, o vocalista Chester Bennington tentou ensinar o coro de uma das novas faixas da banda, conseguindo uma resposta ainda tímida do público – provavelmente se o show tivesse acontecido daqui seis meses a reação tivesse sido bem diferente.
Ainda assim, o Linkin Park conseguiu reanimar o público tocando os principais hits de seus dois primeiros discos, “Hybrid theory” e “Meteora”. Foi o caso com faixas como “Numb”, “Crawling” e “In the end”. A partir da metade do show, a banda emendou hits conhecidos por qualquer um que tenha ouvido qualquer rádio FM nos últimos cinco anos, como “One step closer”, “What I’ve done” e “Crawling”. O volume de áudio do show, mais alto do que outros da noite, chegou a fazer disparar o alarme de carros estacionados na área do festival.
Conferido por diversos adolescentes e pré-adolescentes acompanhados de seus pais, o clima geral foi tão tranquilo que Bennington chegou a descer duas vezes do palco para a galera e conseguei retornar ao palco sempre sem nenhum arranhão – algo que provavelmente não teria acontecido em shows mais caóticos como o do Avenged Sevenfold, nesta noite, e o do Rage Against the Machine, no sábado.

CONFIRAM OS VÍDEOS DO SWU









e-buddy - acesse MSN, FACEBOOK, GOOGLE TALK e outros