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BEM VINDOS AO BLOG DO SÃO ROCK


Nossa História

Em junho de 2005, seis amigos se reuniram para comemorar seus aniversários, que por coincidência dos deuses do rock, eram todos na mesma semana. Resolveram chamar a banda de um amigo de Crato (Michel Macêdo, da Glory Fate). Também chamaram duas bandas locais (SKP e ET Heads), e fizeram a trilha sonora desta festa, que a princípio era exclusiva a aniversariantes e seus amigos. Sem querer, nascia ali o festival SÃO ROCK – o dia em que o rock foi pro brejo!
O sucesso da primeira edição obrigou uma continuação. Dois anos depois, já em 2007, veio a segunda edição, agora com a participação de bandas de Fortaleza, e aberto ao público. O sucesso consolidou o evento, e perpetuou essa data no calendário do rock cearense.
Pelo festival já passaram nomes de peso no cenário cearense, como Artur Menezes, Felipe Cazaux, Caco de Vidro, banda One, Killer Queen, Glory Fate, Zeppelin Blues, Renegados, banda Void e tantos outros que abrilhantaram noites inesquecíveis, regadas à amizade, alegria e o bom e velho rock´n´roll.
Hoje, o que se iniciou com um simples aniversário, tomou enormes proporções, estendendo seus ramos, diversificando os estilos e abrindo espaço para mais e mais bandas que querem mostrar seu talento em nossa terra. Agora são duas noites de festival, além da Caldeira do Rock, que leva bandas alternativas para a praça pública, numa celebração maravilhosa, onde congregamos amigos de todas as cidades circunvizinhas e de outros estados, irmanados pelo amor ao rock.
Não para por aí. Queremos tornar o São Rock uma marca que não promova apenas um festival anual, mas que seja um verdadeiro tablado que promova eventos de rock durante todo o ano! Assim, poderemos desfrutar do convívio saudável e também marcar nossa presença, dizer que temos voz e vez, numa cultura tão massificada por músicas desprezíveis e por gêneros impostos ao povo! Fomos, somos e sempre seremos roqueiros!
Portanto, venha participar dessa irmandade, apóie, divulgue, patrocine essa idéia, e seja mais um que ajuda a construir esse espaço!

Esse é o BLOG oficial do festival SÃO ROCK, que ocorre todo ano em Brejo Santo - Ceará. Criado "acidentalmente" por aniversariantes que comemoram na mesma semana e que se uniram para fazer uma única celebração voltada ao nosso gosto músical o ROCK. Além disso o blog divulga noticias e eventos nacionais e internacionais, além de ajudar na promoção cultural da região. Sobre tudo é uma apologia a amizade.




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sábado, 30 de outubro de 2010

RUSH NO RIO 2010 - Fotos by Marena, George e Walásse

PARA ENCERRAMOS COM CHAVE DE OURO O MÊS DO RUSH, POSTAREI AS FOTOS DO SHOW DO RIO QUE NOSSOS COLABORADORES GEORGE, MARENA E WALÁSSE TIRARAM










PARA CONFERIREM O ÁLBUM COMPLETA DAS FOTOS CLIQUE NO LINK ABAIXO:

Discos de veteranos dividem opiniões - por KID VINIL


Em um balanço geral, esse ano foi dos veteranos do rock provarem para essa nova geração que ainda sabem fazer boa música. Nomes respeitados como Robert Plant, Elton John, Steve Miller, Leonard Cohen e Neil Young, por exemplo,  lançaram grandes discos e dividiram as opiniões.
A ousadia de Robert Plant ao enveredar pelos caminhos da música folk foi elogiada e criticada ao mesmo tempo pelos fãs. Neil Young, com seu álbum “Le Noise”, deixou alguns felizes e outros irritados ao se unir ao produtor Daniel Lanois (que já  produziu nomes como U2, Bob Dylan e Peter Gabriel). O resultado é um disco criativo na opinião de alguns, mas há os que o consideraram nada mais que um exagero de efeitos de guitarra e divagações sonoras.
Outro disco que criou uma certa polêmica entre os fãs foi o 19º álbum solo de Eric Clapton, intitulado simplesmente “Clapton”. Quarenta  anos depois do lançamento de seu primeiro álbum solo, “Eric Clapton”, em julho de 1970, o nosso herói  da guitarra resgata essa fase setentista em seu novo trabalho. Abaixo, a capa do primeiro solo de Eric Clapton:
Alguns fãs reclamaram e cobraram mais ousadia em seus solos de guitarra. Se voltarmos ao passado e relembrarmos seus primeiros discos, fica mais fácil entender essa nova empreitada de Eric Clapton. Eu particularmente considero o disco de 1970 uma obra-prima que abriu caminho para clássicos posteriores, como “461 Ocean Boulevard” (74) e “Slowhand” (77). Os fãs que criticaram o disco são aqueles que esqueceram dessa fase mais ‘cool’ de Eric Clapton e ficam sempre à espera de um novo disco do Cream ou do  Derek and the Dominoes.
Nesse novo disco, Eric Clapton explora elementos do blues e do country rock e volta a gravar com JJ Cale, a inspiração  que o fez famoso na década de 70 com músicas como “After Midnight”, de seu primeiro disco, e “Cocaine”, incluída no álbum “Slowhand”. Dentre os ilustres  convidados ainda temos Steve Winwood, seu velho parceiro de Blind Faith nos anos 70, Allen Toussaint, Wynton Marsalis, Sheryl  Crow e Derek Trucks.
Também acaba de sair por aqui, pelo selo ST2, o novo álbum de Ron Wood, “I Feel Like Playing”. Ron é  um dos meus guitarristas favoritos de todos os tempos, principalmente por sua atuação no Faces na década de 70 e a partir de 1976 nos Rolling Stones.  Em  1974, começou a gravar discos em carreira solo, e seus quatro primeiros álbuns são bastante recomendáveis, como: “I’ve Got My Own Album to Do” (74), “Now Look” (75) e “Gimme Some Neck” (79).
Além de músico, Ron Wood também é artista plástico e  nunca me esqueço de uma exposição que ele fez há alguns anos em uma galeria de arte em São Paulo, na avenida Europa. As pessoas se comprimiam naquele pequeno espaço para conseguirem um de seus quadros (todos estavam à venda) e eu tentando avistá-lo no balcão inacessível cercado de seguranças. Naquela noite fui com meu amigo, o guitarrista André Christovan, que conseguiu adquirir uma de suas obras. Apesar da simplicidade a capa de “I Feel Like Playing” é assinada por Ron Wood. O disco abre com acordes que lembram alguma música do Faces, e tem um dedilhado de guitarra no início que parece também uma parte do solo de “Maggie May” (sucesso de Rod Stewart nos anos 70, onde Ron Wood era o guitarrista). Realmente, esse disco – assim como o álbum de Eric Clapton – resgata  muito de seu passado na década de 70. Tanto que Wood convidou o tecladista do Faces Ian McLagan para algumas faixas.
O novo baixista dos Stones,  Darryl Jones, acompanha Wood na maioria das músicas, mas o disco também tem convidados especiais, como Flea, do Red Hot Chili Peppers,  e Slash. Seu lado Rolling Stone é marcante no reggae “Sweetness My Weakness” e em “Lucky Man”, que traz até parceria com Eddie Vedder. Outra surpresa é a guitarra do convidado Steve Gibbons na música “Thinking About You”, que começa com um riff  inconfundível  de guitarra à la ZZ Top. A regravação do clássico do blues “Spoonfull” também ficou interessante e mais suingada, mas não supera a clássica gravação de nosso querido Eric Clapton com o Cream.
Em resumo “I Feel Like Playing” é um disco solo de um autêntico Rolling Stone, pois a coisa mais fácil é fechar os olhos e ouvir os Stones a cada acorde da guitarra de Ron Wood.
Lançado nesta semana e que também  merece um destaque por aqui é o novo álbum de Bryan Ferry, “Olympia”, que para muitos poderia ser um álbum do Roxy Music,  uma das mais importantes bandas do glam rock britânico no início dos anos 70. O grupo atravessou as barreiras do glam rock e ainda sobreviveu aos anos 80 com  o clássico “Avalon”,  lançado em 1982.
Ferry se reuniu depois de muito tempo com seus parceiros Brian Eno, Phil Manzanera e Andy Mackay – o último fruto dessa formação havia saído em 1973 com o espetacular álbum “For Your Pleasure”, do Roxy Music. Além de seus amigos de banda, temos convidados ilustres como Nile Rodgers, David Gilmour, Groove Armada e a nova geração que o venera, como a garotada do Scissor Sisters, que aparecem em “Heartache By Numbers”, uma das melhores músicas do disco. Duas regravações  em especial dão um ar mais classudo pra “Olympia”, são elas: “Song to a Siren”, de Tim Buckley, e “No Face, No Name, No Number”, do Traffic (clássica banda britânica de Steve Winwood no final dos 60 e início dos 70).
Bryan Ferry é considerado pela crítica inglesa como um “tesouro nacional” e,  assim como o Roxy Music, sua carreira é repleta de grandes álbuns. Considero seu primeiro solo, “These Foolish Things” (1973) uma preciosidade de regravações e interpretações memoráveis. Em 1985, ele também estourou nas FMs com as clássicas “Slave To Love” e “Don’t Stop The Dance”. Em 2007, fez um disco só de regravações de Bob Dylan chamado “Dylanesque”, e agora reaparece com “ Olympia”, um disco que facilmente pode ser considerado como uma continuação do clássico “Avalon”, do Roxy Music.
Para encerrar, presto um tributo à vocalista Ari Up, do grupo Slits, que faleceu dia 20 de outubro na Inglaterra. A cantora era filha de Nora Foster, atual esposa  de John Lydon (ex-Sex Pistols e PIL). Ari Up formou o trio The Slits aos 14 anos e saiu excursionado na turnê White Riot, do The Clash, em 1977. Aos 16, lançou o primeiro álbum com as Slits, o clássico do pós-punk  chamado “Cut” . O disco é uma mistura de elementos do punk com reggae e outras tendências da black music. Ao  lado de “Germ Free Adolescents”, do X-Ray Spex (1978) , “Cut” das Slits representa a ousadia dos vocais femininos e ao mesmo tempo o começo do movimento riot grrrls. A começar pela capa em que as três apareciam nuas e cobertas de lama, “Cut” trazia uma mensagem feminista, mas sem exageros, apenas cobrando o espaço devido às mulheres.
A canção “Typical Girls” é um belo exemplo da essência do trabalho do grupo. Ari Up se destacou como uma grande performer, sempre inquieta. Para muitos, é difícil acreditar que ela se foi tão cedo. Recomendo aos que não conhecem ouvirem com atenção o álbum “Cut”. Tem até uma regravação de “I Heard it  Through  the Grapevine”, sucesso com Marvin Gaye e Creedence Clearwater Revival nos anos 70). Uma faixa bem dançante que ainda faz sucesso nas pistas mais modernas.
Abaixo, o vídeo da música “Typical Girls” feito em 1979:

Adolescência de Renato Russo é tema do filme ‘Somos tão jovens’


Dirigido por Antonio Carlos da Fontoura, produção será rodada em 2011.
Mãe do artista vetou o título original do projeto, ‘Religião urbana’.



Dolores OroscoDo G1, em Florianópolis - a jornalista viajou a convite da Imagem Filmes


Antonio Carlos da FontouraO diretor Antonio Carlos da Fontoura.
(Foto: Dolores Orosco/G1)
A adolescência de Renato Russo, período no qual compôs hits como “Geração Coca-Cola”e “Que país é este?”, será tema do filme “Somos tão jovens”, de Antonio Carlos da Fontoura. Com filmagens marcadas para abril e maio de 2011, a produção terá como protagonista o ator Thiago Mendonça, que interpretou o sertanejo Luciano em “Dois filhos de Francisco”(2004).
“O filme mostrará como o Renato Manfredini Júnior, um moleque de Brasília que lia Shakespeare em inglês e sonhava com o estrelato, se transformou em Renato Russo”, sintetiza o cineasta, autor de longas como “Copacabana me engana”(1968) e “Gatão de meia idade” (2006).
Segundo o diretor, um dos pontos altos do filme será o período em que o cantor e compositor sofreu de uma doença óssea rara, a epifisiólise. “Ele tinha apenas 15 anos e era obrigado a ficar em casa, se tratando com morfina. Mas foi nessa reclusão forçada que começou a armar seu plano: se tornar o maior roqueiro do Brasil”, relata Fontoura. “Renato soltava a imaginação, escrevia diários com letras, e reportagens fictícias no qual relatava seu encontro com David Bowie e uma briga com Mick Jagger. Também foi nesse período que ele começou a colecionar vinis e entrou em contato com o punk”.
Thiago MendonçaO ator Thiago Mendonça: ele será o Renato Russo
de 'Somos tão jovens'. (Foto: Divulgação/TV Globo)
No roteiro, ainda em tratamento, o diretor pretende documentar a cena roqueira de Brasília nos anos 80, falando não apenas sobre a Legião Urbana e o Aborto Elétrico, as bandas de Russo.
“A formação do Capital Inicial também será registrada, bem como a de outros grupos importantes dessa época, como os Paralamas do Sucesso”, explica. “O Renato também teve sua fase de saco cheio de bandas, e saiu em carreira solo como ‘Trovador solitário’. Foi nesse momento que compôs músicas mais longas, como ‘Eduardo e Mônica’ e ‘Faroeste caboclo’”.
Fontoura pretende executar todas as cenas na capital federal, exceto aquela que mostrará o primeiro show da Legião, em 1982. “Estranhamente não foi em Brasília que os meninos estrearam, mas em Patos de Minas. Vamos filmar essa passagem lá.”

Participações afetivasA família Manfredini tem tido envolvimento direto no projeto. Carmem, a irmã de Russo, foi uma das principais incentivadoras da realização do filme. “Ela colaborou bastante na pesquisa. Forneceu dados sobre a infância do Renato, abriu o álbum de fotografias e seu baú de histórias”.
No entanto, segundo o diretor, foi a mãe do cantor, Maria do Carmo, quem deu uma das contribuições definitivas. “O nome original do filme era ‘Religião urbana’. Era uma referência à essa adoração quase sagrada que os fãs tem pela banda”, explica Fontoura. “Mas aí a Dona Carminha me chamou pra conversar e disse que o filho deveria estar se revirando no caixão com esse título. Ela contou que o Renato odiava essa veneração meio religiosa, dizia que não tinha vocação pra padre, nem pastor”.
“Somos tão jovens” foi nome sugerido pela matriarca Manfredini e acatado de imediato pelo diretor.
Quem também participa da produção é o filho de russo, Giuliano Manfredini, de 21 anos. Produtor musical, o rapaz está selecionando bandas para se apresentar na trama. “Vou filmar vários musicais, ao todo serão 19 faixas espalhadas em cenas”, adianta o diretor.
Ainda na parte musical, “Somos tão jovens” terá Carlos Trilha assinando a trilha sonora. Profundo conhecedor da obra de Russo, o produtor foi parceiro do cantor em dois de seus trabalhos-solo, “The stonewall celebration concert” (1994) e “Equilíbrio distante” (1995).
Na lista das “participações afetivas” estão ainda os filhos do guitarrista Dado Villa-Lobos e do baterista Marcelo Bonfá, que interpretarão os pais na adolescência, quando conheceram o líder da Legião Urbana. “Essa escalação é uma homenagem aos dois. Foi uma boa maneira de liga-los ao projeto, que inclui todas as pessoas que o Renato amava”.


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Documentário sobre a Hendrix Commemorative Experience - apresentado por Pitty

Pitty em Londres com a reencarnação de Jimi Hendrix

John Campbel e Pitty
Estréia em março no festival In Edit um documentário sobre a Hendrix Commemorative Experience que rolou em Londres pelos 40 anos da morte de Jimi Hendrix. A apresentação é da nossa top rocker Pitty para as câmeras dos diretores Pedro Paulo Carneiro e Roberto Lamounier. 


Em Londres, eles visitaram a primeira residência de Hendrix em Londres, estiveram com John McCoy que contratou o primeiro show do guitarrista, com Mouse O’ Brian, que foi roadie de Hendrix. Pitty vestiu um casaco que foi de Hendrix e que pertence a McCoy. Ela conta por e-mail como foi a experiência:

                                                                     Pitty com o casaco que foi de Hendrix




- A parte do casaco foi foda. Entraram com ele na sala e eu fiquei ali no meu cantinho, de olhos arregalados. Aí, do nada, alguém sugere que eu poderia vesti-lo, e minha cabeça virou uma mistura de sentimentos. Duas palavras pipocavam: blasfêmia e honra. Sabe, era o casaco do cara, quem sou eu para vesti-lo, coisa e tal; mas também o fato de sentir-se afortunada por entrar nele por uns minutinhos. Só me lembro que fiquei bem sem graça enquanto flashes estouravam, e minha única reação foi ver que cheiro ele tinha. Bateu essa curiosidade e dei uma cheiradinha na parte de dentro. Futuquei os bolsos, vai que ele tinha deixado algo ali que ninguém ainda tinha achado. O ruim é que estava tão aturdida que nem me lembro que cheiro tem. Acho que de roupa guardada, o que é meio decepcionante.

O diretor Pedro Paulo Carneiro mostra o primeiro contrato de Hendrix na Inglaterra, com o empresario John McCoy: 50 libras para dois sets de 30 minutos cada
No programa não podia faltar a Rock Tour, organizada por Bruce Cherry, que mostra o lado rock’n’roll da cidade e a Pitty ficou amarradona: 


- Cara, é massa. Melhor do que imaginava. Londres é uma cidade que exala cultura e história por todos os poros, especialmente relacionado a rock. E ter alguém que sabe todas essas histórias e vai te contando a cada quadra é sensacional. Passei por lugares emblemáticos para quem curte música, como, por exemplo, o apê que Ringo emprestou para Keith Moon e que um dia simplesmente Keith pintou todo de preto. As paredes, portas, tudo. Diz que daí é que veio a onda dos Stones escreverem Paint in Black. Ou a quadra onde ficava a Indica Gallery, onde John conheceu Yoko. E também onde era o Rainbow Theatre, onde Jimi incendiou a guitarra pela primeira vez, meses antes de Monterey. No Rainbow, o Pink Floyd tocou o Dark Side pela primeira vez, Eric Clapton fez o "show da volta" depois de uma rehab braba, por insistência de Pete Townshend. Frank Zappa foi puxado do palco por um fã e quebrou a perna. É um lugar bem especial, e hoje virou uma Igreja Universal. Oh, yeah.

                                                                  A letra manuscrita de Steppin'  Stone




A comemoração teve um show no Troubadour, o bar em que Jimi Hendrix tocava quando foi para Londres no começo da carreira. Apresentou-se a Are You Experienced, banda de cover de John Campbell, que recria a música de Hendrix com fidelidade, incluindo até às vezes a queima da guitarra como o verdadeiro Jimi fez no festival de Monterey em 1967. Também se apresentou a dupla brasileira Sambulus, formada por Luana Mariano (piano, voz) e Caesar Barbosa (guitarra), interpretando Hendrix com guitarra e piano. O repertório foi lançado no disco Up From The Skies pelo selo Discobertas.

A Rock Tour. Pitty, Luana e Caesar
Hendrix é um dos gênios inquietos do rock que se auto imolaram cedo demais, ao lado de Janis Joplin, Brian Jones, Jim Morrison e Kurt Cobain. Exemplos em que a genialidade não se estende à autopreservação, mas à imolação. Pitty concorda que é uma peculiaridade dos gênios não ser normal 


- Sim, acho que é peculiaridade de gênio ou de gente mais sensível não ser normal porque enxerga no mundo coisas que os outros não vêem; mas não acho que se trate só disso. Era uma época de descobertas inclusive com relação a essas substâncias. E a ligação das pessoas com as drogas era diferente também. Vinha daquela filosofia de Timothy Leary, de abrir as portas da percepção, de ver o mundo sob essa ótica mais verdadeira que acreditava-se que as drogas podiam trazer; sem o véu da caretice e do conservadorismo. Sentir as coisas como elas são sem os olhos do dia-a-dia, tentando abrir esses canais. Acontece que, com o tempo, eles descobriram que isso é bem perigoso justamente para quem é muito sensível; as alterações de humor e a intensidade dos sentimentos bons e ruins que você lida quando está doidão e depois careta é bem difícil de administrar. É uma montanha russa descontrolada. Eles foram cobaias, mártires, infelizmente. Graças a eles, ficamos mais espertos e aprendemos a medida de todas as coisas.

O atestado de óbito. JImi morreu em 18 de setembro de 1970 em Londres

O Sambulus com o MC do Festiva de Wight Jeff Dexter e o lendário critico musical Chris Welch

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Excesso de atrações internacionais provoca cancelamentos de shows

Enquanto Paul McCartney esgota ingressos em poucas horas, outros eventos lutam para atrair público

Augusto Gomes, iG São Paulo

Paul McCartney, Black Eyed Peas e Jonas Brothers. Norah Jones, Smashing Pumpkins e Pavement. E ainda Tokio Hotel, Massive Attack e Scissor Sisters. Essas são apenas algumas das atrações internacionais que vêm ao Brasil em novembro. E isso depois de um outubro já bastante intenso, com os festivais SWU e Natura Nós e a turnê do Green Day.
Entre agosto e outubro, uma série de shows no Brasil foi cancelada - oficialmente, jamais por falta de público. "Ninguém admite isso", diz a produtora Paola Wescher. Por causa de "problemas logísticos", o guitarrista Peter Frampton não se apresentou em Porto Alegre e a banda francesa Air deixou de fazer um show em Belo Horizonte (extra-oficialmente, porque haviam sido vendidos apenas 35 ingressos). O grupo Limp Bizkit cancelou sua turnê brasileira, alegando um problema de saúde do vocalista Fred Durst, e o Hoodoo Gurus adiou suas performances no país para 2011.
Outro caso emblemático foi o Urban Music Festival, que deveria ter ocorrido em São Paulo em 13 de outubro. O evento não aconteceu porque, segundo comunicado oficial da produção, o rapper Timbaland não conseguiu vir ao Brasil devido à sua turnê mundial. Oficialmente, o único evento encerrado por baixa venda de ingressos foi a edição paulistana do festival de música eletrônica Tribaltech, marcada para o final de agosto. "Tivemos que cancelar", reconhece o produtor Rodrigo Teixeira da Silva.
Diante desse cenário, surge a pergunta: há publico para tantos shows?
"Há público. A questão é se esse público tem dinheiro para comprar ingressos", avalia o produtor de eventos Marcos Boffa, da Mondo Entretenimento, uma das principais empresas que realizam shows do país. "Quando você acha que as pessoas não têm mais dinheiro, aparece o Paul McCartney e as entradas esgotam em poucas horas", completa. Para ele, o mercado brasileiro comporta uma agenda cheia como a deste final de ano. "O Rammstein, em dezembro, está vendendo tão bem que marcamos um show extra", exemplifica.
Mas Boffa faz uma ressalva: com uma quantidade tão grande de apresentações, um evento que avalie mal o seu público vai sofrer mais. "Há uma série de elementos que determina o sucesso ou não de um show. Um deles é como um nome repercute no Brasil", diz. Segundo ele, se o interesse por um artista for superestimado pela produção, o show pode até ser cancelado. "Com um volume desses de 'concorrentes', quem não se planejou bem vai sofrer", acredita.
A produtora Paola Wescher, que traz artistas (como a banda inglesa Friendly Fires) para o festival Popload Gig, é mais incisiva. "As pessoas não têm dinheiro para tanto show. Elas têm de escolher entre um ou outro", afirma. "Nesse período, o esforço para promover, para conseguir espaço na imprensa, é dobrado. Por isso eu evito fechar shows nessa época, faço no máximo até o final de setembro. Eu ia, inclusive, fechar um artista para dezembro, mas desisti. Não adianta brigar com peixe grande."
O excesso de shows nesta época é uma combinação de dois fatores: o calendário internacional e as empresas patrocinadoras. "De abril até setembro, é quase impossível trazer artistas ao Brasil porque é a época dos grandes festivais na Europa e na América do Norte", explica Marcos Boffa. Sobra, portanto, o período de outubro a março. "Mas, para as empresas patrocinadoras, é mais fácil liberar dinheiro no segundo semestre", diz Paola Wescher.
Além do período restrito, outra dificuldade dos produtores é descobrir o que o público quer ver. "O termômetro atualmente é outro. Temos que ficar de olho na movimentação na internet, blogs, redes sociais", diz Rodrigo Teixeira da Silva. Paola Werscher concorda. "Quantas vezes vemos shows lotados de bandas que nem têm disco lançado no Brasil? O difícil é que nem sempre o que é muito comentado na internet significa ingressos vendidos. Não sabemos mais com quem as pessoas querem gastar."

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Pra quem perdeu: vídeos do show do CRANBERRIES em FORTALEZA








Vídeos da apresentação do PEARL JAM no "Neil Young's Bridge School"

via: Whiplash

PEARL JAM  se apresentou no evento organizado pelo músico Neil Young, intitulado "Neil Young's Bridge School", concerto beneficente que aconteceu no último final de semana, 23 e 24 outubro, em Mountain View, Califórnia.
Assista  abaixo alguns vídeos da apresentação.













Turnê do Maiden segundo fórum oficial

por Iuri Moreira
http://iurimoreira.blogspot.com/
Galera, tirei essas datas do fórum oficial do Ironmaiden.com. Não é oficial, mas já dá uma boa idéia...

ED FORCE ONE LEG (for want of a better name)


Well it is now common knowledge that Maiden will be taking the plane out again in February through March, April. 


It looks like we will get gigs in Asia, Oceania, very likely South And Central America, bracketed very possibly by "Fuel Stop Gigs" In North America and Europe. No previous album tour to base this on, so using 2008 and 2009 instead, possible number of dates in this leg - 22


2011-02-11 (Fri) - Moscow Olympic Stadium
2011-02-xx Mumbai 
2011-02-xx Singapore
2011-02-17 (Thu) - Jakarta (or 2011-02-18)
2011-02-19 (Sat) - Bali (or 2011-02-20)
2011-02-23 (Wed) - Melbourne Hisense Arena 
2011-02-24 (Thu) - Sydney Entertainment Centre
2011-02-26 (Sat) - Brisbane (Soundwave) 
2011-02-27 (Sun) - Sydney (Soundwave) 
2011-02-xx Christchurch - speculation 
2011-03-xx Auckland - speculation 
2011-03-04 (Fri) - Melbourne (Soundwave) 
2011-03-05 (Sat) - Adelaide (Soundwave) 
2011-03-07 (Mon) - Perth (Soundwave) 
2011-03-xx Yokohama - speculation 
2011-03-xx Tokyo -speculation 
2011-03-xx Mexico - rumoured
2011-03-xx Caracass
2011-03-xx Bogota
2011-03-xx Santiago 
2011-03-xx Port Allegre
2011-03-xx Brasilia
2011-03-25 (Fri) - Belem
2011-03-27 (Sun) - Recife 
2011-04-03 (Sun) - Sao Paolo Morumbi stadium
2011-04-xx Beunos Aires - speculation 
2011-04-xx Tampa 
2011-04-xx Fort Lauderdale





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