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BEM VINDOS AO BLOG DO SÃO ROCK


Nossa História

Em junho de 2005, seis amigos se reuniram para comemorar seus aniversários, que por coincidência dos deuses do rock, eram todos na mesma semana. Resolveram chamar a banda de um amigo de Crato (Michel Macêdo, da Glory Fate). Também chamaram duas bandas locais (SKP e ET Heads), e fizeram a trilha sonora desta festa, que a princípio era exclusiva a aniversariantes e seus amigos. Sem querer, nascia ali o festival SÃO ROCK – o dia em que o rock foi pro brejo!
O sucesso da primeira edição obrigou uma continuação. Dois anos depois, já em 2007, veio a segunda edição, agora com a participação de bandas de Fortaleza, e aberto ao público. O sucesso consolidou o evento, e perpetuou essa data no calendário do rock cearense.
Pelo festival já passaram nomes de peso no cenário cearense, como Artur Menezes, Felipe Cazaux, Caco de Vidro, banda One, Killer Queen, Glory Fate, Zeppelin Blues, Renegados, banda Void e tantos outros que abrilhantaram noites inesquecíveis, regadas à amizade, alegria e o bom e velho rock´n´roll.
Hoje, o que se iniciou com um simples aniversário, tomou enormes proporções, estendendo seus ramos, diversificando os estilos e abrindo espaço para mais e mais bandas que querem mostrar seu talento em nossa terra. Agora são duas noites de festival, além da Caldeira do Rock, que leva bandas alternativas para a praça pública, numa celebração maravilhosa, onde congregamos amigos de todas as cidades circunvizinhas e de outros estados, irmanados pelo amor ao rock.
Não para por aí. Queremos tornar o São Rock uma marca que não promova apenas um festival anual, mas que seja um verdadeiro tablado que promova eventos de rock durante todo o ano! Assim, poderemos desfrutar do convívio saudável e também marcar nossa presença, dizer que temos voz e vez, numa cultura tão massificada por músicas desprezíveis e por gêneros impostos ao povo! Fomos, somos e sempre seremos roqueiros!
Portanto, venha participar dessa irmandade, apóie, divulgue, patrocine essa idéia, e seja mais um que ajuda a construir esse espaço!

Esse é o BLOG oficial do festival SÃO ROCK, que ocorre todo ano em Brejo Santo - Ceará. Criado "acidentalmente" por aniversariantes que comemoram na mesma semana e que se uniram para fazer uma única celebração voltada ao nosso gosto músical o ROCK. Além disso o blog divulga noticias e eventos nacionais e internacionais, além de ajudar na promoção cultural da região. Sobre tudo é uma apologia a amizade.




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Mostrando postagens com marcador RUSH NO MORUMBI. Mostrar todas as postagens
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domingo, 17 de outubro de 2010

Rush: A emblemática "Closer to the Heart"

Por Maximiliano P.
Via WHIPLAH
“Closer To The Heart” foi lançada como single em 1977, também fazendo parte do quinto álbum de estúdio do Rush, o excelente “A Farewell to Kings”. Desde então apareceu em vários discos ao vivo e coletâneas da banda.
Durante a tour do álbum “Vapor Trails”, que trouxe o Rush  ao Brasil em 2002, surgiu uma curiosa história sobre essa música. A banda já tocava “Closer To The Heart” há mais de 25 anos em quase todos os shows, e havia definido retirá-la do set list. Entretanto, a popularidade da música entre os fãs latinos os fez reincorporá-la ao seu repertório. Sábia decisão, já que isso acabou originando um dos mais belos momentos do DVD “RUSH in Rio”, gravado naquela oportunidade.
Super valorizada pelos fãs, a canção também tem um enorme significado para a banda. Alex Lifeson, guitarrista, chegou a declarar que esta seria a música derradeira para o RUSH.
Sem dúvidas, “Closer To The Heart” representa muito bem a trajetória da banda e reúne todos os ingredientes de um clássico. É uma daquelas canções incansáveis, que ouvimos, repetimos, ouvimos novamente e jamais saturamos. Instrumentalmente é perfeita, musicalmente é agradável e em matéria de composição é absolutamente genial.
Peculiarmente, a lindíssima introdução de cordas da música foi feita pelo baixista/vocalista Geddy Lee. A canção foi composta pelo batera Neil Peart e por um amigo seu, Peter Talbot. Diz a lenda que Peter iniciou a composição e Peart a finalizou.
A letra sintetiza a necessidade de mudarmos o nosso comportamento para tratarmos as coisas com mais sentimento, “mais perto do coração”. Autoridades, artistas, pessoas humildes... Para o compositor, passa pela mudança de mentalidade de todos nós a conquista de uma nova realidade, mais humanitária. “Closer To The Heart” é mais uma daquelas letras simples mas de grande significado. A sua tradução é mais ou menos esta:
"E os homens que detém altos cargos/postos, tem que ser os que devem começar a moldar uma nova realidade mais próxima ao coração.
O ferreiro e o artista refletem isso em sua arte. Eles forjam suas criatividades mais próximas ao coração. Filósofos e lavradores, cada um tem de saber sua parte, para semear uma nova mentalidade mais próxima ao coração.
Você pode ser o capitão, eu desenharei o mapa, navegando de encontro ao destino, mais próximo ao coração.”
Abaixo, registro em vídeo de “Closer To The Heart”, gravado em Michigan/USA, em 1994, durante a tour de “Counterparts”. Os caras são realmente bons... Grande som e excelente performance.


Closer To The Heart  
Rush
And the men who hold high places
Must be the ones who start
to mold a new reality
Closer to the Heart
Closer to the Heart

The Blacksmith and the Artist
Reflected in their art
They forge their creativity
Closer to the Heart
Yeah, CLoser to the Heart

Philosophers and Plowmen
Each must know his part
To sow a new mentallity
Closer to the Heart
Closer to the Heart
Yeah ah

ohhh ahh

(Solo)

A Wooah, Wooo

You can be the Captian
And i will draw the chart
Sailing into destiny
Closer to the Heart
Closer to the Heart
Well, Closer to the Heart
Yeah, Closer to the Heart
Close to the Heart
I said, Closer to the Heart 
 
Mais Perto do Coração 
Rush
E os homens em postos elevados
devem ser os pioneiros
a moldar uma nova realidade
mais próxima ao coração.
mais próxima ao coração.

O ferreiro e o artista
refletem isso em sua arte
eles forjam suas criatividades
mais próximas ao coração.
mais próxima ao coração.

Filósofos e lavradores
cada um tem de saber sua parte
para semear uma nova mentalidade
mais próxima ao coração.
mais próxima ao coração.
Sim

oohh, ah

(solo)

A Wooah, Wooo

Você pode ser o capitão
e eu desenharei o mapa
navegando de encontro ao destino
mais próximo ao coração
mais próxima ao coração.
yeah, mais próximo ao coração.
yeah, mais próximo ao coração.


http://www.vagalume.com.br/rush/closer-to-the-heart-traducao.html#ixzz12d53tfzG

sábado, 16 de outubro de 2010

Ao som dos veteranos do Rush (matéria do DN, por Michel Macedo)

O Rush no Estádio do Morumbi, em São Paulo: rock pesado progressivo e emoção para o público
Mais uma atração internacional a passar pelo Brasil este ano, a banda canadense Rush se apresentou em São Paulo e no Rio de Janeiro
Não havia me perdoado ainda por não ter ido ao show do Rush em 2003, na primeira vez em que a banda, com quase 40 anos de carreira, veio ao Brasil. Pude me redimir agora, em 2010, conferindo um dos shows da fantástica turnê que comemora os 30 anos de um dos seus melhores discos do grupo, o perfeito "Moving Pictures".

Aliás, perfeição é um adjetivo que sempre acompanhou a carreira desse grupo que pode ser considerado a melhor propaganda do Canadá. O Rush, que começou considerado uma continuação do Led Zeppelin, criou um estilo que tem como melhor definição o rock pesado progressivo, com inúmeros seguidores, inclusive no Brasil.

O show no Estádio do Morumbi, em São Paulo, dia 08 de outubro (a banda também tocou no Rio, dia 10), contou com uma organização incrível, que parece ser praxe em shows internacionais no Brasil. Começou às 21h30, com o título de "Time Machine", celebrou a história com o início de um pequeno filme, com os próprios músicos contando o que poderia ter acontecido, e como uma banda horrível chamada Rash (descuidado), chegou a virar o Rush.

Quanto à parte musical (e visual), simplesmente tudo impecável. Começou com "Spirit of the Radio", e já se podia notar muita gente chorando. Gente de todo o país, com bandeiras dos seus estados, camisas dos seus times e, para nós, caras já conhecidas de Fortaleza e do Cariri também presentes. Ao longo do show, vieram "Time stand still" e "Presto". Seguiram-se algumas novas e outras inéditas ao vivo, junto com clássicos, num total de 11 músicas. Após um intervalo, o momento mais esperado, a música "Tom Sawyer" (tema da séria dos anos 80 "Profissão: Perigo", do famoso MacGiver), seguida de todo o álbum "Moving Pictures", tendo como terceira música "YYZ", considerada a música mais técnica da historia do rock. Ao final, os 38 mil presentes saíram calmamente, com o sentimento de que tudo valeu a pena para ver o Rush.

MICHEL MACEDO
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=868681 

sábado, 9 de outubro de 2010

Rush reúne 38 mil pessoas no Estádio do Morumbi - fontes G1 e TERRA

Banda passa pelo país para apresentar a turnê 'Time machine'.
Canadenses ainda fazem show no Rio neste domingo (10).

Shin Oliva Suzuki Do G1, em São Paulo
 
É como a trajetória do nerd na cultura pop. Aquele ser estranho e desengonçado, com um estilo que os outros faziam troça e dava margem para sessões de humilhações diárias, de repente é um dia descoberto como interessante, atraente e descolado. O Rush representa o nerd do rock e, independente de qualquer mudança de imagem, vai continuar assim para o resto da carreira, para a felicidade das 38 mil pessoas que foram na noite da sexta (8) para ver a segunda passagem do trio canadense pelo Brasil.

O trio canadense Rush se apresenta em São Paulo na noite desta sexta-feira (8) como parte da turnê 'Time machine', em que toca na íntegra seu disco de maior sucesso, "Moving pictures', que tem a música 'Tom Sawyer'.
O trio canadense Rush se apresentou em São Paulo na noite desta sexta-feira (8) como parte da turnê 'Time machine', em que toca na íntegra seu disco de maior sucesso, "Moving pictures'. (Foto: Daigo Oliva / G1)
De marginalizado pelos esnobes do pop a tema de homenagem do desenho 'South park' e de um documentário premiado, a banda continua fazendo música do mesmo jeito que fez, como provam as duas músicas novas ("BU2B" e "Caravan") que mostrou na apresentação: virtuosos ao extremo, mudanças de andamento surpreendentes e uma energia que fica difícil de imaginar que já se passaram mais de 40 anos de carreira.
Veja imagens do show em São Paulo
O ponto principal dessa turnê "Time machine", que ainda passa pelo Rio de Janeiro no domingo (10), é a apresentação na íntegra do disco de maior sucesso do grupo, "Moving pictures", que traz o clássico "Tom Sawyer", marcado aqui no país por servir de tema das aventuras do agente secreto Macgyver.
O grupo abriu seu show às 21h30 com a música 'The spirit of radio' para um público esperado de mais de 50 mil pessoas no Estádio do Morumbi.
O grupo abriu seu show às 21h30 com a música 'The spirit of radio'. (Foto: Daigo Oliva / G1)
Mas o show de três horas tem um apelo que vai bem além de um Rush que poderia a esta altura estar envelhecido, só interessado em ganhar uns trocos em cima de glórias do passado. Depois da fase negra nos últimos dez anos, em que o baterista Neil Peart perdeu esposa e filha em um espaço de oito meses, os três usam cada vez mais o humor como elemento presente nas apresentações (quem disse que nerd não consegue ser engraçado?).
O show começa com um hilário esquete no telão em que os três brincam com suas origens de família e que serve como introdução para "The spirit of radio" - tocada sob um som mal equalizado, mas que é acertado logo a seguir. O trio ainda passa por músicas que há algum tempo não apareciam nos set lists da banda como "Presto" e "Stick it out", em escolhas que não se pautavam pelas mais conhecidas.
Apesar de ter ainda uma presença mais forte das faixas do mais recente álbum "Snakes and arrows", entram vários dos clássicos do grupo como "Time stand still", "Subdivisions", "2112 Overture / The Temples of Syrinx" e "Closer to the heart". Como ficou registrado no DVD "Rush in Rio", o ponto alto surge quando o público acompanha com a voz a instrumental "YYZ" na melodia principal.
Não houve a histeria da primeira visita ao país em 2002, mas a platéia não deixava de mostrar satisfação a cada música, mesmo nas mais recentes. Como se pode esperar do Rush, o encerramento do show é atípico de qualquer performance de rock. Depois da antiga "Working man", é exibida uma longa cena da comédia "Eu te amo, cara", em que os três fazem uma participação especial, já que o personagem central é fanático pela banda. Mas ser atípico sempre fez parte do Rush.

RIO DE JANEIRO
Quando: 10 de outubro (domingo)
Onde: Praça da Apoteose - Rua Marques de Sapucaí , S/Nº, Centro
Capacidade: 36 mil lugares
Abertura dos portões: 17h
Horário: 20h
Ingressos: entre R$ 110 e R$ 500 (vendas limitadas a 8 ingressos por pessoa)
Vendas: pela internet, no site www.ticketsforfun.com.br, ou pelo telefone 4003-0696
Venda a grupos: (11) 2846-6232 / grupos@t4f.com.br
Classificação etária: não será permitida a entrada de menores de 12 anos; entre 12 e 15 anos: permitida a entrada (acompanhados dos pais ou responsáveis legais); a partir de 16 anos: permitida a entrada (desacompanh Mas ser atípico sempre fez parte do Rush.ados).

http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/10/rush-reune-38-mil-pessoas-no-estadio-do-morumbi.html

Rush convida o Morumbi para 'viagem no tempo' em megashow


Com 42 anos de estrada, os três membros do Rush mostraram que ainda podem levantar multidões
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra


Paulo Noviello
Direto de São Paulo

O trio canadense Rush, de volta ao Brasil, mostrou por que, com 42 anos de estrada, segue sendo uma das maiores bandas do mundo. A atual turnê, Time Machine, feita sob medida para levar os fãs ao delírio em uma viagem ao tempo pela história da banda, desembarcou no Brasil nesta sexta-feira (8), no estádio do Morumbi, em São Paulo.
O Rush simboliza como poucos grupos o a expressão "Power Trio". É impressionante como apenas três pessoas produzam um som tão potente e arrebatador. E se alguns torcem o nariz para os exageros e virtuosismos, os fãs foram brindados por um genuíno espetáculo de rock de arena, com uma sucessão de hits. Os três "tiozinhos" Geddy Lee (vocal e baixo), Alex Lifeson (guitarra) e Neil Peart (bateria), mostraram que, além de excelentes músicos, tem muito bom humor. O show começa com um vídeo, sobre a tal máquina do tempo, que transforma uma banda de bar pé de chinelo, a Rash, no Rush.
E quando eles apareceram no palco, mandaram logo dois clássicos: The Spirit of Radio, de 1980, seguida por Time Stand Still. "Vamos tocar algumas horas de música, espero que vocês não se importem", anunciou Geddy Lee. A primeira parte do show continuou com Lee, Lifeson e Peart mostrando porque estão entre os melhores do mundo nos seus instrumentos, alternando clássicos como Presto e Stick it Out com faixas dos discos mais recentes, como Workin' Them Angels, de 2007. Outro clássico, Subdivions, foi a última antes do intervalo. Mantendo o bom humor, o vocalista disse que eles precisavam fazer um intervalo devido à idade avançada.
Na volta, após cerca de 20 minutos, o trio desfilou todas as faixas do disco Moving Pictures, de 1981, a começar pelo megahit Tom Sawyer, que levou o público à loucura. Outra que levantou os tiozinhos e jovens fãs do grupo foi a instrumental YYZ. Depois de Vital Signs, Lee cantou outra música nova, Caravan, antes de um inevitável e embasbacante solo do "homem-polvo" Neil Peart na bateria. Outro clássico, Closer to the Heart, veio na sequência, e Far Cry encerrou o espetáculo. Mas claro que ouve bis, com a pesada e estupenda Working Man, onde o guitarrista Lifeson esmirilhou sua Gibson Les Paul.
Como em todo bom espetáculo de arena, não faltaram show de luzes, o telão de alta definição atrás da banda passando imagens psicodélicas, fogo e fumaça, e a decoração de palco no estilo "steampunk", com relógios, máquinas e válvulas. Em vários momentos Lee agradeceu em português, "obrigado São Paulo!", dizendo que é muito bom eles estarem de volta ao Brasil. E mesmo sendo uma megabanda, dificilmente o trio toca para um público tão grande na Europa e EUA, e Lee, Lifeson e Peart pareciam genuinamente felizes em tocar para a massa em delírio. Após o adeus, mais um vídeio engraçado encerrou o show, e os cerca de 40 mil devotos do Rush saíram do Morumbi em estado de graça.
Confira o setlist completo do show:
Primeira Parte:
The Spirit Of Radio
Time Stand Still
Presto
Stick it Out
Workin' Them Angels
Leave That Thing Alone
Faithless
BU2B
Free Will
Marathon
Subdivisions

Segunda Parte:
Tom Sawyer
Red Barchetta
YYZ
Limelight
The Camera Eye
Witch Hunt
Vital Signs
Caravan
MalNar/Drum Solo
Closer to thr Heart
2112 Overture
Far Cry

Bis
La Villa Strangiato
Working Man


 http://musica.terra.com.br/noticias/0,,OI4725657-EI1267,00.html

PRIMEIROS VÍDEOS DO SHOW


terça-feira, 5 de outubro de 2010

A HORA DO RUSH - parte II - SET LIST


matéria da WHIPLASH

No último sábado, dia 2, o power-trio canadense RUSH fez em West Palm Beach, Estados Unidos, seu último show da parte americana da turnê “Time Machine” – a passagem da banda pelo país durou três meses e teve 40 apresentações. Vídeos amadores do show podem ser vistos no YouTube.
Uma galeria de fotos da apresentação também pode ser conferida no site Just News. O próximo show do RUSH acontece em terras brasileiras – a banda retorna ao país depois de oito anos. Na sexta-feira, dia 8, a banda se apresenta no Morumbi em São Paulo. Dois dias depois é a vez do Rio de Janeiro, em show que acontece na Apoteose.
Os canadenses encerram a parte sul-americana da turnê “Time Machine”, que conta com a execução na íntegra do clássico “Moving Pictures” (1980), com mais duas apresentações, uma na Argentina, dia 15, e outra no Chile, dia 17 – informações não oficiais dão conta de que já teriam sido vendidos 50 mil ingressos para o show que acontece no Estádio Nacional, em Santiago.

O set-list da turnê “Time Machine”:

Set 1

Video Intro (Rash: The Real History of Rush Act 1)
The Spirit of Radio
Time Stand Still
Presto
Stick It Out
Workin' Them Angels
Leave That Thing Alone
Faithless
BU2B
Freewill
Marathon
Subdivisions

Set 2

Video Intro (Rash: The Real History of Rush Act 2)
Tom Sawyer
Red Barchetta
YYZ
Limelight
The Camera Eye
Witch Hunt
Vital Signs
Caravan
Drum Solo (Love 4 Sale)
Closer to the Heart (with Alex acoustic intro)
2112 Overture/Temples of Syrinx
Far Cry

Bis

La Villa Strangiato
Working Man
Video Outro (I Still Love You Man)

Uma longa entrevista, com 25 minutos de duração, dada a rede de televisão CNN durante a passagem do RUSH por Atlanta, na qual a banda fala sobre sua carreira e a atual turnê, pode ser vista na página Rush is a Band – a reportagem é em inglês.
Fonte desta matéria: blog Rush is a band

ASSISTA AOS VÍDEOS DO SHOW DO RUSH - TIME MACHINE -Pittsburgh - 16-09-10



















A hora do Rush Nas palavras do guitarrista Alex Lifeson, a banda vem a SP em paz e em alta

Jotabê Medeiros - O Estado de S.Paulo

 
Quase uma religião no rock, está voltando ao Brasil no dia 8 a banda canadense Rush, agora com a Time Machine Tour. Só os Beatles e os Rolling Stones os superam em discos de ouro e platina. Seu fã-clube é multidisciplinar: Genne Simmons (Kiss), Kirk Hammett (Metallica), Trent Reznor (NiN), Billy Corgan (Smashing Pumpkins), Taylor Hawkins (Foo Fighters). Já tocaram para um Morumbi cheio, em 2003. Alex Lifeson (guitarra), Geddy Lee (baixo e voz) e Neil Peart (bateria) devem repetir a dose. O guitarrista Lifeson falou ao Estado.
Andrew Macnaughtan/Moviemobz/Divulgação
Andrew Macnaughtan/Moviemobz/Divulgação
Trovoadas. A banda em cena do documentário Beyond the Light Stage, com o baterista Neil Peart e sua usina de ritmos
Há 7 anos, vocês tocaram aqui em São Paulo. Lembra algo?
Sim, claro. Choveu a noite toda, nunca tínhamos tocado debaixo de chuva. Foi duro, mas a plateia foi valente e ajudou a gente a atravessar o temporal.
Você estão fazendo um álbum novo, Clockwork Angels. Como será esse disco?
Já temos umas 6 canções prontas, e duas delas tocaremos nessa turnê. Acho que logo depois do ano-novo voltaremos ao estúdio para finalizar. Terá umas 8 ou 9 canções, e acho que só deverá ser lançado lá pelo Natal do ano que vem.
Essa turnê que vocês estão trazendo ao Brasil é baseada principalmente no disco Moving Pictures, de 1980?
Bom, é um show de três horas de duração. Acho que a maior porção dele é Moving Pictures, de fato, mas é também um bom balanço de toda nossa carreira. Quando fizemos aquele álbum, Moving Pictures, estávamos entrando nos anos 1980, e ele significou uma guinada em nossas vidas. Trazia pressupostos que perduram, como o som econômico, compacto, e acho que é daí que vem a longevidade. Mais que isso, é também porque ele é tão fresco quando o tocamos, ainda hoje, que se impõe. Talvez seja o mais popular dos nossos trabalhos.
No documentário sobre o Rush, você é visto lendo um livro de Christopher Hitchens, God Is Not Great: How Religion Poisons Everything. Fiquei curioso para saber quais suas conclusões.
Os escritos de Hitchens são militantes, com um certo senso de humor. Também há muita raiva em sua caneta. Pessoas que não têm crença em Deus o leem sem grandes problemas, porque não se chocam com suas ideias. Eu não sou religioso, nunca fui. A religião é como se fosse um grande cílio em minha vida. Mas eu prefiro outros livros sobre o tema ao dele, gosto de livros mais acadêmicos.
Uma palavra que sempre acompanha a definição sobre a música do Rush é "complexidade". Você acha que essa é uma preocupação de vocês quando compõem? É mesmo uma busca por algo complicado?
Essa é uma boa questão. Não acho que alguma vez tenhamos pensado em "complexidade" quando estamos tocando ou compondo. O nosso modo de compor ou de tocar parte de um senso de liberdade pleno, e o resultado que nos agrada é aquele que carrega algo dentro, algo autônomo, que cresce enquanto se desenvolve. Mas a busca é, principalmente, por melodias inspiradoras, que despertem o apetite do ouvinte, que o faça querer ouvir mais. Se tocamos de um jeito complexo, é uma extensão das nossas próprias habilidades naturais.
Quando vocês vieram da última vez, ainda havia uma grande preocupação em poupar o Neil (Peart, baterista) do assédio, do cerco, por conta de tragédia familiar (perdeu a filha num acidente de carro e a mulher morreu de câncer 10 meses depois). Qual é o estado de espírito dele hoje?
Bom, já se passaram 13 anos, ele se casou de novo, e tem uma filha de um ano de idade, Olivia. Está refeito, se divertindo muito no palco. Todos nós temos cicatrizes que se mantêm pelo resto de nossas vidas, mas é preciso ir adiante. Ele está mais feliz, completo.
Há um boato de que, depois que vocês lançarem o disco Clockwork Angels, deixarão os palcos. É verdade?
Bom, esse será nosso último disco pela Elektra Records. No estágio atual, já estamos excursionando há dois, três anos. Não consigo falar sobre o futuro. Estamos bem, tocando muito, conversando e buscando equilíbrio no ato de excursionar. Também estamos compondo e gravando. Ou seja: estamos nos divertindo. Não sei quanto ao futuro.
Você já gravou um disco solo. Por que nunca mais fez nenhum projeto sozinho?
Bom, eu gravei um disco em 1995, já tem 15 anos. Foi quando tivemos uma larga pausa, eu tive uma filha naquele período. Foi muito agradável e também trabalhoso, mas não é algo que eu esteja pensando em repetir agora. Continuo fazendo muita coisa, talvez eu tenha material para uns quatro discos.
Como guitarrista, o que acha da cena atual?
Nunca fico muito excitado com essa coisa de guitar heroes. Os guitarristas históricos, como Hendrix, carregavam na guitarra a ideia inteira de uma banda de rock. Mas, para mim, a guitarra tem a ver com a paixão, é o instrumento que me providencia as melodias, as possibilidades melódicas, harmônicas, de tonalidade. Não concordo que Jack White seja uma cópia dos pioneiros. Acho que ele parte de Jimmy Page, da coisa do blues rock, para fazer seu trabalho. É assim que é: quase toda a música se move em ciclos, e ele está em um ciclo. O que acho interessante em Jack é que ele vai mais fundo nos velhos estilos, sua pesquisa é profunda.
RUSH
Estádio do Morumbi. Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1, 4003-0696. Dia 8/10, 21h30. R$ 160 a R$ 500.

http://www.estadao.com.br

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

GRANDES SHOWS - PARTE I - RUSH - SP 22 de Novembro de 2002




MEU INGRESSO

Em vista a volta dos canadenses do RUSH ao Brasil, resolvi criar esta postagens dos vários shows que nós que fazemos o SÃO ROCK, já presenciamos.
Começarei com o maravilhos show do RUSH que tive a felicidade de assistir em novembro de 2002, no morumbi, de cara meu primeiro show internacional, e até hoje o melhor que já assisti, me desculpe o U2 que também assisti em 2006 no morumbi e IRON MAIDEN em Recife. Mais esse show foi espetacular.
Não fiz planos para ir a esse show, apesar das insistentes ligações de Walásse de Brasilia, tentando me convencer. Mais pra mim estava inviável sair daqui pra Brasilia, depois ir pra São Paulo pro show.
mais depois de um problema particular, Walásse teve que vir aqui no Brejo, e veio de carro mais Zé Podão e Meireles, 10 dias antes do show Aí não teve o que pensar, depois de resolvido seus problemas, pegamos a estrada, eu, Walásse, Zé Podão e Meireles. Saimos daqui as 7 da manhã, chegamos em Brasilia as 13 horas do outro dia. Foi uma maravilhosa viagem, sem falar que foi o último contato que tive com o amigo Zé Podão, fomos rindo daqui até chegar lá com as mungangas de Zé. Dormimos numa cidade na Bahia chamada Bom Jesus da lapa, quando acordamos tomos o café, perguntaram se nós iamos conhecer a gruta que é o ponto turistico de lá. Fomos lá conhecer, fiquei impresionado com abeleza do lugar, uma igreja dentro de uma montanha, muito bonito o lugar, tiramos várias fotos.
MEUS COMPANHEIROS DE VIAGEM


Chegando em Brasília, fomos procurar o Herlone, responsável pela excursão de Brasília pro show.
Saimos de Brasilia na quinta dia 21, de cara eu fui a atração da excursão, todos queriam conhecer o cara que saiu do interior do ceará para ir para o show do Rush. Me perguntavam como conhecia, era pra eles algo extraordinário. Conheci fãs de todas as idades nesse ônibus, tinha um senhor, oficial do exercito, conversei muito com ele, dizia ele que a maior decepção dele era que o filho era pagodeiro. A viagem foi regada a cerveja e muito rock ´n roll.
EXCURSÃO BRASÍLIA/ SP - SHOW DO RUSH 2002
HERLONE UM DOS ORGANIZADORES DA EXCURSÃO

Chegamos em São Paulo por volta de meio dia, e só conseguimos chegar na Galeria do Rock, lá pelas duas da tarde. Impresionante aquela galeria, você fica meio que perdido, sem saber aonde vai primeiro, se compra, cd, dvd, camisa é de mais.
GALERIA DO ROCK - LOJA DA STAMP
WALÁSSE E ALEXANDRE
AEXANDRE E EU

Ligamos pra alexandre de Zuila, que foi nos pegar na galeria para almoçarmos no seu apartamento, depois voltamos a galeria e nos reunimos com a turma da excursão e fomos pro estádio.
ÚNICA FOTO DO SHOW QUE TIRAMOS

Nunca tinha entrado em um estádio, e de cara conhecer logo o morumbi, foi impresionante. Já no estádio nos reunimos numa peguena turma e começamos a tomarmos cervejas ao precinho salgadinho de 4 reais o copo, faziamos um rodizio para não perdemos nenhum detalhe. Como não tinha banda de abertura a trilha sonora era feita por uma rádio local, cada música agitava o enorme público de 60 mil pessoas presente.



A banda canadense Rush entra no palco do estádio do Morumbi, às 21h50, o show estava previsto para começar 20 minutos antes, com a música "Tom Sawyer", do álbum Moving Pictures, de 1981, este é o maior sucesso do Rush no Brasil, pois a música foi usada pela Globo na abertura do seriado "Profissão Perigo", na década de 80.  Valeram a pena as mais de duas décadas de espera. O show  mesclou todas as fases dos 33 anos de carreira da banda, pirotecnia e, principalmente, ótima música, o que agradou o público de todas as idades. O trio canadense também se mostrou bastante carismático e profissional. Foi um espetáculo para ficar na memória das mais de 62 mil pessoas que foram ao estádio do Morumbi. O som estava ótimo. 

Depois de "Tom Sawyer", vieram "Distant Early Morning", do disco Grace Under Pressure, de 1984, "New World Man", de 1982, e "Roll the Bones", do álbum homônimo, de 1991. O telão do estádio mesclava cenas futuristas com imagens do palco.

Banda e público entraram em sintonia a partir da instrumental "YYZ", também do disco Moving Pictures. Ao final da música, o vocalista, tecladista e baixista do Rush, Geddy Lee, arriscou um "muito obrigado", em português. Na sequência, o trio canadense executou "The Pass", que, segundo Lee, é uma dos sons favoritos da banda.

Mas o melhor estava guardado para o final da primeira parte do set list. O trio canadense tocou clássicos, como "Freewill", do álbum Permanent Waves (1980), "Closer to the Heart", do disco Farwell to Kings (1977), e "Natural Science", também do Permanent Waves. 




No intervalo acenderam as luzes, ainda estavamos extasiados com tamanha porrada musical, era inacreditável o que estavamos presenciando, simplesmente perfeito o show. Depois repentinamente apagam-se as luzes e ouvimos passos, eram um estrondo no estádio e no telão aparecia o dragão que olhava profundamente para todos e soltava aquela labareda de fogo e no palco em meio as labaredas surgia a banda novamente. EXPETACULAR é a palavra.

O Rush voltou ao palco do Morumbi com "One Little Victory", o primeiro single do novo disco, Vapor Trail. Na sequência, viéram "Driven", do Test For Echo álbum símbolo da banda na década de 90, "Gosth Rider" e "Secret Touch", ambas do Vapor Trail.

Mas o ponto alto do show, como não podia ser diferente, foi o solo do lendário baterista Neil Peart, intitulado "The Rhythm Method". Diferentemente do que faz no resto do mundo, o músico incluiu ritmos "latinos" na sua apresentação, que durou mais de 10 minutos. Durante o solo, a plataforma da bateria se movimentava, mudando o músico de posição.

No fim do segundo set list, a banda tocou uma versão acústica de "Resist" _diferente da original_, duas partes de "2112 (Overture e Temples of Syrinx)", "Limelight", do álbum Moving Pictures, e finalizou com "Spirit of Radio", do disco Permanent Waves. Antes da última música, porem, Geddy Lee arriscou um trecho de "Garota de Ipanema" no baixo. O público adorou a brincadeira.

A eufórica platéia de São Paulo foi brindada com um bis composto pela primeira parte de "By-Tor & the Snow Dog", do álbum Fly by Night (1975), pelos três primeiros minutos de "Cygnus X-1" e por "Working Man", do primeiro álbum, Rush, de 1974.


É isso, agora só me resta lembra desse dia especial, mágico e inesquecível que foi esse 22 de Novembro de  2002.




Dia 08 de outubro, novamente teremos o RUSH no Brasil e nós do SÃO ROCK seremos representado em São Paulo, por Alexandre e Weyne e no Rio com Walásse e George. Teremos brevemente aqui fotos dos dois show.   





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