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BEM VINDOS AO BLOG DO SÃO ROCK


Nossa História

Em junho de 2005, seis amigos se reuniram para comemorar seus aniversários, que por coincidência dos deuses do rock, eram todos na mesma semana. Resolveram chamar a banda de um amigo de Crato (Michel Macêdo, da Glory Fate). Também chamaram duas bandas locais (SKP e ET Heads), e fizeram a trilha sonora desta festa, que a princípio era exclusiva a aniversariantes e seus amigos. Sem querer, nascia ali o festival SÃO ROCK – o dia em que o rock foi pro brejo!
O sucesso da primeira edição obrigou uma continuação. Dois anos depois, já em 2007, veio a segunda edição, agora com a participação de bandas de Fortaleza, e aberto ao público. O sucesso consolidou o evento, e perpetuou essa data no calendário do rock cearense.
Pelo festival já passaram nomes de peso no cenário cearense, como Artur Menezes, Felipe Cazaux, Caco de Vidro, banda One, Killer Queen, Glory Fate, Zeppelin Blues, Renegados, banda Void e tantos outros que abrilhantaram noites inesquecíveis, regadas à amizade, alegria e o bom e velho rock´n´roll.
Hoje, o que se iniciou com um simples aniversário, tomou enormes proporções, estendendo seus ramos, diversificando os estilos e abrindo espaço para mais e mais bandas que querem mostrar seu talento em nossa terra. Agora são duas noites de festival, além da Caldeira do Rock, que leva bandas alternativas para a praça pública, numa celebração maravilhosa, onde congregamos amigos de todas as cidades circunvizinhas e de outros estados, irmanados pelo amor ao rock.
Não para por aí. Queremos tornar o São Rock uma marca que não promova apenas um festival anual, mas que seja um verdadeiro tablado que promova eventos de rock durante todo o ano! Assim, poderemos desfrutar do convívio saudável e também marcar nossa presença, dizer que temos voz e vez, numa cultura tão massificada por músicas desprezíveis e por gêneros impostos ao povo! Fomos, somos e sempre seremos roqueiros!
Portanto, venha participar dessa irmandade, apóie, divulgue, patrocine essa idéia, e seja mais um que ajuda a construir esse espaço!

Esse é o BLOG oficial do festival SÃO ROCK, que ocorre todo ano em Brejo Santo - Ceará. Criado "acidentalmente" por aniversariantes que comemoram na mesma semana e que se uniram para fazer uma única celebração voltada ao nosso gosto músical o ROCK. Além disso o blog divulga noticias e eventos nacionais e internacionais, além de ajudar na promoção cultural da região. Sobre tudo é uma apologia a amizade.




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quarta-feira, 6 de julho de 2011

EDUARDO E MÔNICA POR DALVAN SOUSA


Eduardo e Mônica: A questão de Gênero

Uma das músicas mais emblemáticas da banda Legião Urbana é, sem dúvidas, “Eduardo e Mônica”. De autoria de Renato Russo, vocalista da banda, a canção faz parte do álbum DOIS gravado em julho de 1986.
A partir do título já é possível perceber qual será o intento do autor: elencar a questão de gênero, levando os dois personagens, totalmente diferentes em pensamento, comportamento e classe social e que representam os sexos opostos, a travarem uma verdadeira batalha pela legitimação de um lugar e poder já garantidos naturalmente. Renato dá espaço para esses dois jovens colocarem em voga o debate em torno das questões referentes aos sexos masculino e feminino. É apresentada, de um lado, Mônica, uma jovem madura e independente social e financeiramente, apesar de mencionar sua idade. Do outro, o jovem Eduardo, 16 anos, totalmente dependente, mas que tenta vivenciar outros mundos, outras experiências. É baseado nesses dois mundos, totalmente diferentes, que o embate vai se dar.
A começar pelos versos da segunda estrofe: “Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar ficou deitado e viu que horas eram. Enquanto Mônica tomava um conhaque noutro canto da cidade como eles disseram”, percebe-se que, de fato, a questão de gênero fica amplamente evidenciada por Renato Russo.
Apesar de a canção evidenciar tal aspecto, o que pressupõe um constante debate em nome das relações entre o sexo masculino e feminino, o autor coloca sempre a mulher, na pessoa da personagem Mônica, como um ser superior, do ponto de vista de uma escala intelectualmente evolutiva. Mônica, em oposição a Eduardo, é um ser socialmente elevado e dotado de imensurável inteligência e capacidade de progredir, além de ser mais velha e madura. Talvez tenha sido o objetivo de Renato: legitimar o sexo feminino e colocar as mulheres num lugar que sempre lhes pertenceu, mas que foi sempre negado pelo sexo oposto, ou simplesmente lembrar que todas as pessoas, de qualquer sexo, são iguais e podem viver, pensar e fazer as mesmas coisas.
No verso acima, enquanto Eduardo se espreguiçava na cama, Mônica já estava num lugar qualquer da cidade, tomando um gole de conhaque (se é que acordar cedo para beber ou se embriagar seja uma evolução tão “evoluída”!?). Mas o certo é: enquanto um ainda estava dormindo, o outro já estava acordado e já tinha saído, talvez para o trabalho ou escola, ou simplesmente para “tomar umas”. E o autor coloca justamente Mônica como a pessoa que acorda cedo e encara a vida sem medo.
Apesar de expor sempre as enormes divergências, em todos os aspectos, entre Eduardo e Mônica, Russo coloca um ponto de convergência, o que leva-se a pensar que a música vai falar de um simples encontrinho de paquera entre uma menina e um menino. Tal aspecto é encontrado nos dois primeiros versos da terceira estrofe: “Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer/
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer...”. O autor também mostra o acaso do destino que faz pessoas desconhecidas se encontrarem e assim viverem intensas e eternas relações de afeto, amor, ódio e desencontros; perderem o rumo da vida ou acharem um caminho e viverem uma vida plena. Eduardo e Mônica se encontraram por acaso, “sem querer”. E esse encontro reservava muitas surpresas, principalmente para Eduardo, que ainda era socialmente infantilizado.
A partir do encontro com Mônica, as portas da sociabilidade começam a se abrir para Eduardo. Um amigo o convida para uma festa que, vai ser “legal”, até porque é preciso se “divertir”. Mas Eduardo, ainda fechado no seu mundinho melindroso, não fica muito tempo na festa “estranha” com uma galera “esquisita”. Também pudera: ela “já tava pra lá de bagdá” com uma ou duas “biritas”. Óbvio, ele nunca tinha bebido na vida e muito menos frequentado festas com a turma.   
Por outro lado Mônica, no auge da sua completude e auto-suficiência simplesmente “rir” (últimos versos da quarta estrofe), tirando uma onda da cara do novo e inexperiente amigo. Mas, a atitude de incertezas de Eduardo desperta uma curiosidade em Mônica a ponto de a mesma querer conhecê-lo um pouco mais. Na concepção da personagem Eduardo queria tão somente “impressionar”. Ela acha que é frescura, que é coisa de um playboysinho mimado qualquer que caiu de cabeça no mundo tido como único por ela. O fato de Eduardo não se adaptar ao mundo independente de Mônica e sua turma não é aceito pela mesma. E Eduardo “[...] meio tonto só pensava em ir pra casa” (versos finais da quarta estrofe). Ora, já são duas da manhã e para quem nunca saía era o stopim para uma encrenca daquelas com os pais. 
Os dois trocaram algumas ligações e marcaram um encontro. Novamente o autor coloca Mônica num degrau mais elevado: “O Eduardo sugeriu uma lanchonete/ Mas a Mônica queria ver o filme do Godard” (quinta estrofe). Enquanto ele pensava simples, ela pensava longe. Ele queria conversar num lugar convencional, acessível, uma lanchonete, e ela num lugar de destaque social, um cinema, vendo um filme do cineasta Jean-Luc Godard. Os dois então decidem ir para o parque da cidade. Mônica vai “[...] de moto e o Eduardo de camêlo”. (sexta estrofe). Até nas coisas mais elementares, Renato Russo coloca Mônica sempre na frente, em relação a Eduardo, o que comprova o ferrenho debate entre os sexos proposto pelo autor. Mônica foi de moto, Eduardo foi de bicicleta.
Nos versos seguintes e últimos da sexta estrofe, mais uma prova da falta de vivência e conhecimento de mundo por parte de Eduardo. Ele acha estranho Mônica ter o cabelo pintado. “O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar/
Mas a menina tinha tinta no cabelo”. Essa inocência absurda não se justifica pela pouca idade, mas pela forma como o garoto vivia, talvez forçado pelos pais que são muito antiquados e fechados as novas tendências.
Na sétima estrofe, Russo comprova, de forma verbal e objetiva, a enorme diferença entre os dois: “Eduardo e Mônica era nada parecidos/Ela era de Leão e ele tinha dezesseis”.  Quanto a Eduardo, o autor se resume a dizer somente que ele tinha 16 anos. Quanto a Mônica, ela era leonina. Pessoas desse signo são firmes, têm autoconfiança, são extrovertidas e conhecedoras dos seus direitos. Ou seja, são pessoas super independentes e que sabem o que querem.
Mais a frente: “Ela fazia Medicina e falava alemão/E ele ainda nas aulinhas de inglês”. Observe que o sexo feminino na canção é sempre evidenciado e defendido em detrimento do sexo oposto. Essa autoconfiança e firmeza de Mônica a colocam sempre no mais alto lugar de destaque. Eduardo ainda fazia cursinho, aulinhas de inglês. Veja que o autor coloca o termo “aulinhas” para se referir ao que o garoto fazia. Não se sabe se a escolha do termo no diminutivo se deu para ironizar o atraso de Eduardo ou simplesmente para completar a sílaba poética, uma vez que ficaria quebrado dizer: “e ele ainda nas “aulas” de inglês”. E Mônica? A garota já cursava medicina e já era poliglota.
As diferenças não são somente no comportamento e na independência. A cultura de ambos também são divergentes. Mônica curte uma galera tida como os melhores da cultura erudita, tanto do exterior como nacional: Bandeira, Bauhaus, Van Gogh, Rimbaud, Mutantes, Caetano. Eduardo, fala sério, curte uma novela e um futebolzinho-de-botão com o avô. Ele era um cara um pouquinho sedentário e caseiro também, o que não é ruim. Mônica entendia um pouco de tudo. Falava sobre política, magia, métodos milenares de relaxamento, mas Eduardo “[...] ainda tava no esquema “escola, cinema, clube e televisão.” (versos finais da nona estrofe). De fato, o garoto era só um pouquinho sedentário, o cara ia algumas vezes ao clube e ao cinema, mas só isso. O resto ele fazia por obrigação, como ir a escola. Ao voltar, o divertimento era a famigerada televisão, motivo de tanta alienação de muitos adolescente e jovens mundo afora. Veja que Renato, mais uma vez fornece uma característica pejorativa as atividades de Eduardo: “escola cinema, clube e televisão”. O autor usa aspas dando um sentido cômico ao que o personagem faz. Objetiva-se enfatizar que são atividades infantilizadas e, que portanto, Mônica é o perfil ideal de adolescente/jovem.
Mas, seguindo a máxima popular que diz: os opostos se atraem, autor converge toda a divergência entre os personagens, levando os a aprenderem a conviver em meio a essa gama de diferenças. “E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente/Uma vontade de se ver/E os dois se encontravam todo dia/E a vontade crescia, como tinha de ser...”. (décima estrofe). Era nas diferenças que ambos se encantariam e tudo se tornaria belo.
Afetuosamente os leoninos podem ser presunçosos. E era exatamente assim que Mônica demonstrava ser, apesar da íntima relação com Eduardo e das boas experiências vividas juntos. “Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia/Teatro, artesanato, e foram viajar”. Note que ao se tratar das atividades feitas pelos dois, Russo não usa nenhuma marca tipográfica para destacar o ironizar. Mas, o que chama mais atenção, apesar da simplicidade de algumas experiências, é a mudança de Eduardo. Um rapaz acostumado ao mundo caseiro em que a diversão maior era a televisão e o futebol-de-botão, de uma para outra, se ver viajando, fazendo teatro, artesanato... Real mente Mônica, sexo feminino, estava destinada a revolucionar a vida simplória de Eduardo. 
Apesar da relação de profundo afeto entre ambos, a garota não deixa de mostrar-se auto-suficiente, intelectualmente falando: “A Mônica explicava pro Eduardo/Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar...”. Sempre na ponta, Mônica toma a iniciativa e aproveita os momentos oportunos para mostrar a sua inteligência, aparentemente imensurável e inigualável.
“Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer/E decidiu trabalhar/E ela se formou no mesmo mês/Que ele passou no vestibular”.  Definitivamente, Eduardo se insere no mundo elevado da amada. O carinha/boyzinho que tentava impressionar; que achava as festas estranhas; com gente esquisita; que ficava tonto com uma ou duas “biritas” e que morria de medo de chegar tarde da noite em casa, agora já sabia beber (não que aprender a beber seja lá um grande feito na vida de um ser humano), deixou o cabelo crescer. Esse mesmo carinha que achou estranho Mônica ter o cabelo pintado, agora anda de cabelo grande. O mesmo boyzinho que tinha um único esquema: escola, cinema, clube, televisão, novela e futebol-de-botão com o avô, agora tinha um emprego e, o melhor: saiu do cursinho e das “aulinhas” de inglês direto para uma universidade.
E como em toda e qualquer boa relação as brigas e os desentendimentos surgiram, mas, também, como em toda e qualquer boa relação os dois devem se completar e resolver tudo juntos, Eduardo e Mônica batalharam, construíram sua casinha, seguraram legal a barra mais pesada que tiveram e o resultado de tudo foi um lindo casal de gêmeos. Após a viajem, ambos retornam para Brasília onde tudo começou e onde tudo deve terminar, claro, com um super final feliz para os quatro.
Renato Russo encerra a canção com o mesmo refrão do início: “E quem um dia irá dizer/Que existe razão/Nas coisas feitas pelo coração?/E quem irá dizer/Que não existe razão!”. De fato, não há explicações para as coisas do coração. O que se sabe é que em se tratando de sentimentos do coração tudo pode acontecer inclusive o amor.
Quanto a questão de gênero, objeto de análise nesta canção, pôde-se comprovar que a mesma fica bastante evidenciada. Em todas as estrofes e versos, fica claro o intento do autor ao elencar as virtudes e as atitudes típicas de mulher madura e independente de Mônica em oposição as atitudes infantis de Eduardo.  Renato Russo tem uma atitude tendenciosa ao se referir a Mônica, entretanto, ao se referir a Eduardo o tom é sempre depreciativo. O tema da canção poderia ser apenas falar das diferenças entre dois jovens que se conhecem e vivem um grande romance o que teria uma ar de suavidade e romantismo, mas não é isso que fica claro ao analisar a letra da canção, partindo dessa perspectiva.  Percebe-se um constante embate entre os sexos masculino e feminino, representado pelos personagens Eduardo e Mônica. 

Obrigado, Dalvan pelo excelente texto sobre essa música marcante para toda uma geração. Confiram abaixo o filme e o making  off de Eduardo e Mônica :


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A MÚSICA FAROESTE CABOCLO VAI VIRAR FILME.

Faroeste Caboclo em produção!

Uma das canções de rock mais inusitadas do país,”Faroeste Caboclo”, do inesquecível Renato Russo, ganhará as telas do cinema em 2011!
E para marcar o início desta ousada produção cinematográfica e explorar o rico universo dos 159 versos e 9 minutos de canção, o Yahoo! Brasil em parceria com a Gávea Filmes lança um projeto web colaborativo e inédito no país.
Neste portal, você poderá acompanhar muito mais do que apenas os bastidores, terá acesso a ensaios, entrevistas, matérias investigativas e curiosidades acerca do universo criado por Renato Russo na canção “Faroeste Caboclo”, terá a real oportunidade de fazer parte da construção deste filme através de concursos, enquetes e promoções, e, lógico, saberá em primeira mão as notícias exclusivas da produção, como a que vem a seguir…
Em primeira mão
João de Santo Cristo, Maria Lúcia e Jeremias, personagens centrais da trama de “Faroeste Caboclo” agora têm corpo e voz. O primeiro grande desafio desta adaptação cinematográfica foi concluído. Escolhemos o nosso elenco principal.
Fabrício Boliveira – João de Santo Cristo
soteropolitano, 28 anos, nem peixes, nem ascendente escorpião, o rapaz é touro, com provável ascendente em sagitário, carimbado por passagens no teatro, no cinema e na televisão, marcado pelo reggae e por uma ex-namorada siderada por Renato Russo.
Ísis Valverde – Maria Lúcia
belo-horizontina, 23 anos, duplo aquário, fã de Tim Maia, devotada atriz-revelação da televisão, entusiasmada com sua merecidíssima estreia no cinema e, suspeita de saber de cor a letra da canção “Faroeste Caboclo”.
Felipe Abib – Jeremias
carioca, 28 anos, sagitário ascendente em leão, formado pela Martins Pena e pela UniverCidade, gabaritado com os espetáculos “Pterodátilos”, “Corte Seco” e “Cachorro!” e influenciado por Led Zeppelin, Raul Seixas, Raimundos e, claro, Legião Urbana.

Faça parte do filme Faroeste Caboclo. Participe!

Já sonhou em ser artista de cinema? Quer atuar para as câmeras? Ou quem sabe, você é do tipo que simplesmente não desperdiça uma boa oportunidade de mostrar o seu talento? Então aproveite! Está no ar o primeiro concurso deste portal, o “Participe: Casting!“. Confira!
Você tem até o dia 27 de fevereiro para criar e publicar um vídeo de até 30 segundos com o seguinte desafio: convencer Maria Lúcia a não abandonar a festa.
Os seis melhores vídeos irão à votação popular aqui, neste site. O vencedor viajará para Brasília com tudo pago, a fim de integrar o elenco em um dia de filmagem.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Célia Porto Canta Legião Urbana

No ano em que o LEGIÃO URBANA completa vinte e cinco anos de história, eis que retorna às lojas um dos principais tributos à banda. O disco “Canta Legião Urbana”, da vocalista brasiliense CÉLIA PORTO, ganhou uma nova versão remasterizada pelo selo Discobertas. No entanto, o álbum altera entre altos e baixos durante as quatorze composições homenageadas.




Imagem
Ao lado de diversos músicos como Renio Quintas (teclado), Ademar Boka (bateria), Gê Mendonça (baixo), Kiko Peres e Toninho Maia (guitarras), “Canta Legião Urbana” oficialmente é o segundo registro de estúdio da cantora CÉLIA PORTO. As gravações ocorreram em 1996 e foram incentivadas por ninguém menos que RENATO RUSSO – o músico inclusive sugeriu que as versões para “Os Anjos” e “Esperando por Mim” compusessem o tributo. Entretanto, o cantor faleceu em outubro do mesmo ano e infelizmente não viu o álbum chegar às lojas – de maneira independente – no ano seguinte.
De qualquer modo, nada mais sincero do que a homenagem que a vocalista presta novamente quatorze anos depois. Embora não possua (novos) arranjos excepcionais em todas as composições, não há como dizer o contrário sobre o álbum: CÉLIA PORTO é uma cantora extremamente competente. “Maurício”, com um instrumental mais suave, resume claramente a qualidade da vocalista com o microfone em mãos. É verdade que as versões para “Vinte e Nove” e “Teatro dos Vampiros” não funcionam exatamente bem (deixam transparecer um instrumental artificial), mas “Esperando por Mim” e “Eu Sei” mostram que há uma proposta verdadeiramente diferenciada por trás do CD.
É verdade que CÉLIA PORTO não reproduziu a vertente mais rock n’ roll do LEGIÃO URBANA com maestria nesse disco. Embora seja (muito) interessante buscar uma identidade própria em um tributo, muitos fãs da banda brasiliense liderada por RENATO RUSSO podem torcer o nariz para a proposta mais intimista da vocalista. De qualquer modo, há suspeitas de que seria mais bacana investir em composições mais cadenciadas a tentar soar uma coisa que não é em faixas como “Daniel na Cova dos Leões” e “Química”.
No entanto, há outras músicas que se distanciam dessa proposta – provavelmente errônea – que se repete em “Há Tempos” e “Baader-Meinhof Blues”. Com uma sonoridade mais alegre, “Os Anjos” se destaca sobre as faixas anteriores de “Canta Legião Urbana”. Da mesma forma, “Pais e Filhos” – quem sabe o ponto mais alto de todo o álbum – mostra mais uma vez as qualidades evidentes da voz de CÉLIA PORTO. O arranjo mais emotivo que essa música possui se encaixou perfeitamente à proposta do CD – que pareceu um pouco esquecida em outros momentos.
Entre as curiosidades que cercam o álbum, o apoio de RENATO RUSSO foi fundamental para a concretização do sonho de CÉLIA PORTO em regravar as músicas do LEGIÃO URBANA. O cantor disse um dia para ela: “vá em frente, este será um belo disco!”. Embora tenha escolhas equivocadas em sua parte instrumental, o líder de um dos maiores ícones do rock brasileiro estava certo sobre o potencial da vocalista. A verdade é que disco poderia ter obtido um resultado muito mais satisfatório – porque capacidade para isso CÉLIA PORTO mostrou que tem de sobra.
Site oficial: www.celiaporto.com.br
Track-list:
01. Maurício
02. Vinte e Nove
03. Teatro dos Vampiros
04. Esperando por Mim
05. Andrea Doria
06. Eu Sei
07. Daniel na Cova dos Leões
08. Química
09. Tempo Perdido
10. Há Tempos
11. Baader-Meinhof Blues
12. Os Anjos
13. Perfeição
14. Pais e Filhos


Legião Urbana - Jockey Club 1990 (Download MP3) por PARABÓLICA MUSICAL

Hoje vou falar um pouco sobre o show da Legião Urbana no Jockey Club no Rio de Janeiro em 1990.
Esse show foi realizado no dia 07 de julho de 1990, que foi o dia que Cazuza faleceu. No ínicio do show Renato Russo faz um discurso em homenagem ao Cazuza. Antes de "Maurício" Renato comenta porque fizeram a música. O show é muito bom, vale a pena baixar e curtir.

Músicas:

01 – Há Tempos 
02 – Daniel Na Cova Dos Leões 
03 – O Reggae / Mais Do Mesmo (Onde Renato Canta Trecho Da Música Como Se Fosse Reggae) 
04 – Meninos E Meninas 
05 – Pais E Filhos / Stand By Me 
06 – Feedback Song For A Dying Friend 
07 – Quando O Sol Bater Na Janela Do Teu Quarto 
08 – Eu Era Um Lobisomem Juvenil 
09 – Sete Cidades 
10 – 1965 (Duas Tribos) 
11 – Monte Castelo 
12 – Maurício / She Loves You 
13 – Geração Coca-Cola 
14 – Ainda É Cedo / Like A Prayer 
15 – Eu Sei 
16 – Angra Dos Reis 
17 – Tempo Perdido 
18 – Soldados (Faz Uma Bela Oração No Meio Da Música) / Faz Parte Do Meu Show / Blues Da Piedade / Nascente 
19 – Andrea Doria 
20 – Quase Sem Querer 
21 – Se Fiquei Esperando Meu Amor Passar 
http://parabolicamusical.blogspot.com/2011/01/legiao-urbana-jockey-club-1990-download.html?spref=tw

Link:

http://www.megaupload.com/?d=P5GRHCHT

Livro reúne bastidores da música brasileira

MARCELO BORTOLOTI
DO RIO
Velha conhecida no meio musical, a fotógrafa carioca Cristina Granato, 48, se define como "figurinha fácil" na noite do Rio de Janeiro. Há 30 anos, ela registra bastidores de shows e lançamentos de discos da MPB.
Seu trabalho não é exatamente jornalístico. Granato ganha a vida como free-lancer, contratada pelos próprios músicos ou gravadoras para cobrir eventos.
A natureza dessa profissão se reflete em duas características fundamentais de suas fotos, reunidas no livro "Cristina Granato - Um Olhar na Música Popular Brasileira", lançado esta semana.
A primeira delas é que seus flagrantes nunca são embaraçosos para os artistas: eles transitam numa vertente oposta à dos paparazzi. Os personagens fotografados geralmente aparecem sorrindo e abraçados.
A segunda característica advém dessa postura "de confiança" para com as celebridades, aliada a um talento social muito particular. Como quase nenhum outro fotógrafo, ela tem acesso aos camarins e é amiga de muita gente da área.
E teve o mérito de estabelecer uma ligação tão direta com seu objeto que consegue arrancar dos artistas uma intimidade e naturalidade acessíveis apenas aos amigos próximos. Este é o lado mais valioso das fotos que produz.
Cristina Granato/Divulgação
A cantora Cássia Eller (1962-2001) é fotografada por Cristina Granato em um banheiro de bar no Rio de Janeiro, em maio de 1999
A cantora Cássia Eller (1962-2001) é clicada por Cristina Granato em um banheiro de bar no Rio, em maio de 1999
Assim desnudados aparecem Chico Buarque sem camisa e suado após uma partida de futebol, Caetano Veloso trocando de roupa no camarim e Cássia Eller sentada num vaso sanitário.
Há três décadas fazendo isso, seus registros ganharam também um verniz histórico. Muitos dos fotografados já se foram, como Cazuza, Renato Russo, Tom Jobim e Dorival Caymmi.
O resultado final é uma espécie de celebração dos bons momentos da música brasileira e sobretudo da carreira de Granato.
O lançamento do livro, neste mês, no Rio, não deixou dúvidas sobre o entrosamento da fotógrafa com eles.
Houve shows de João Donato, Erasmo Carlos, Roberto Menescal, Arlindo Cruz, Fernanda Abreu, Frejat e Jards Macalé. Todos tocando sem cobrar cachê. Difícil imaginar outro fotógrafo com estofo para reunir um time assim.
CRISTINA GRANATO - UM OLHAR NA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
AUTORA Cristina Granato
EDITORA Aeroplano
QUANTO R$ 85 (292 págs.)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Nove anos sem Cássia Eller... pra matar a saudade






São muitos os adjetivos que poderiam descrevê-la, mas se fosse para escolher apenas um, ficaríamos com o GRANDE! Esse faz jus a pessoa que ela foi.
Uma vez li em uma das biografias escritas sobre ela uma frase que cabe muito bem. Dizia o seguinte: " Quem a viu de perto, quem a ouviu cantar, sabe que Cássia Rejane Eller era simplemente a maior de todas."
É isso ai Cássia sentimos muito sua falta!
Datilografado por : Ana C.
http://miscelaneasqp.blogspot.com/2009/12/letra-comentada-homenagem-cassia-eller.html



























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