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BEM VINDOS AO BLOG DO SÃO ROCK


Nossa História

Em junho de 2005, seis amigos se reuniram para comemorar seus aniversários, que por coincidência dos deuses do rock, eram todos na mesma semana. Resolveram chamar a banda de um amigo de Crato (Michel Macêdo, da Glory Fate). Também chamaram duas bandas locais (SKP e ET Heads), e fizeram a trilha sonora desta festa, que a princípio era exclusiva a aniversariantes e seus amigos. Sem querer, nascia ali o festival SÃO ROCK – o dia em que o rock foi pro brejo!
O sucesso da primeira edição obrigou uma continuação. Dois anos depois, já em 2007, veio a segunda edição, agora com a participação de bandas de Fortaleza, e aberto ao público. O sucesso consolidou o evento, e perpetuou essa data no calendário do rock cearense.
Pelo festival já passaram nomes de peso no cenário cearense, como Artur Menezes, Felipe Cazaux, Caco de Vidro, banda One, Killer Queen, Glory Fate, Zeppelin Blues, Renegados, banda Void e tantos outros que abrilhantaram noites inesquecíveis, regadas à amizade, alegria e o bom e velho rock´n´roll.
Hoje, o que se iniciou com um simples aniversário, tomou enormes proporções, estendendo seus ramos, diversificando os estilos e abrindo espaço para mais e mais bandas que querem mostrar seu talento em nossa terra. Agora são duas noites de festival, além da Caldeira do Rock, que leva bandas alternativas para a praça pública, numa celebração maravilhosa, onde congregamos amigos de todas as cidades circunvizinhas e de outros estados, irmanados pelo amor ao rock.
Não para por aí. Queremos tornar o São Rock uma marca que não promova apenas um festival anual, mas que seja um verdadeiro tablado que promova eventos de rock durante todo o ano! Assim, poderemos desfrutar do convívio saudável e também marcar nossa presença, dizer que temos voz e vez, numa cultura tão massificada por músicas desprezíveis e por gêneros impostos ao povo! Fomos, somos e sempre seremos roqueiros!
Portanto, venha participar dessa irmandade, apóie, divulgue, patrocine essa idéia, e seja mais um que ajuda a construir esse espaço!

Esse é o BLOG oficial do festival SÃO ROCK, que ocorre todo ano em Brejo Santo - Ceará. Criado "acidentalmente" por aniversariantes que comemoram na mesma semana e que se uniram para fazer uma única celebração voltada ao nosso gosto músical o ROCK. Além disso o blog divulga noticias e eventos nacionais e internacionais, além de ajudar na promoção cultural da região. Sobre tudo é uma apologia a amizade.




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Mostrando postagens com marcador U2. Mostrar todas as postagens
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sábado, 15 de outubro de 2011

ROCK EM GERAL: U2: assistimos à premiere do documentário e contamos pra você


Do quase fim, o início

Com bom humor, documentário mostra como, há 20 anos, o U2 teve que zerar o passado de sucesso para continuar como uma das maiores bandas do planeta. Fotos: Divulgação.

u2filmeSe existiu um momento em que o U2 quase acabou de verdade, foi durante a preparação e gravação do álbum “Achtung Baby”, cujo lançamento completa 20 anos agora. É o que diz o líder do grupo, Bono Vox, no documentário “From The Sky Down”, de Davis Guggenheim (“Uma Verdade Inconveniente”). O filme teve pré-estreia nessa madrugada (15/10), no Festival do Rio. O longa tenta explicar como, para superar as dificuldades de uma banda que se tornou gigante, global e americanizada, Bono e seus acólitos tiveram que por um fim numa trajetória para iniciar outra, o que resultou na mudança radical que o mundo conheceu através do irregular – hoje clássico - “Achtung Baby”. O artifício certamente foi usado ao menos uma vez mais pelo U2, entre os álbuns “Pop” (1997) e “All That You Can’t Leave Behind” (2000). Mas isso já é outra história.
O filme foi feito a partir do convite para o U2 se apresentar este ano no Glastonbury, o mamútico festival britânico, o que levou a banda a tocar num evento desse tipo (deixando de lado a parafernália própria que o Brasil viu emtrês shows em abril) pela primeira vez desde quando era uma iniciante, na década de 80. Na verdade, o U2 só não tocou no Glasto em 2010 porque as costas de Bono travaram e ele teve que ser operado às pressas. O filme começa e termina com os quatro U2s se preparando para entrar no palco do festival, e é composto, basicamente, por depoimentos tomados de cada um deles, que, em off, se transformam numa narração para as imagens, inéditas e/ou recuperadas. O que, às vezes, pode confundir o espectador que não conseguir diferenciar as vozes de um e de outro; Bono e The Edge – claro – são os que falam mais.
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Convidados pelo diretor, o grupo volta ao Hansa Studios, em Berlim, onde se malocou, seguindo exemplo de David Bowie e Iggy Pop, para parir o novo álbum. As imagens recuperadas da cidade na época, pós-queda do muro, junto com a narração, dão um contorno próprio à história, recheada de bom humor pelo diretor, o que garante certa leveza a temas nem sempre atraentes. Animações quase rascunhadas são inseridas, por exemplo, quando Bono explica que, dependendo do estado emocional, a guitarra de The Edge, nos ensaios, pode soar terrivelmente estridente, arrancando gargalhadas do público. Participam da empreitada produtores de longa da do U2, como Brian Eno e Daniel Lanois, e Flood, convocado para “desamericanizar” e “dar uma cara moderna” ao U2, além do perene empresário Paul McGuiness.
O documentário não é focado somente na gravação do disco, tampouco se prende fielmente a detalhes técnicos, como acontece na fantástica série “Classic Albums”, que, inclusive, empresta cenas ao filme. Mas mostra uma banda, em princípio sem rumo, que, curiosamente, se reencontra na feitura de “One”, uma das melhores músicas do U2 em todos os tempos. A canção nasceu de outra música, uma sequência repetitiva de acordes da qual The Edge se tornara prisioneiro e de onde só conseguiu sair com a ajuda de Bono. O vocalista, no início da fita, exagera ao se considerar um gênio que, já aos sete, oito anos, tinha a noção de que guardava na caixola todas as melodias que usaria no U2. Será?
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A gravação do disco é contextualizada com histórias do início da banda, com um espetáculo de imagens recuperadas dos integrantes bem novinhos. E ainda com os exageros que resultaram na turnê anterior e no filme “Rattle And Hum”, quando o U2 se transformou na maior banda do mundo. No último show da turnê, na noite de Ano-novo, Bono se despede da plateia como quem dá adeus à banda. O auge do bom humor acontece quando a separação de várias bandas clássicas, incluindo PolicePink FloydJudas Priest e Rolling Stones, é tomada como espelho para o iminente fim do U2. Fotos das bandas têm os integrantes que saíram (ou foram “saídos”) “rasgados” na tela, revelando o motivo da separação. O público delira, mesmo que as legendas não consigam acompanhar a velocidade da boa edição.
“From The Sky Down” é um filme sobre banda, feito para quem gosta de histórias de banda, mas, por conta da leveza e do bom humor de Davis Guggenheim, e mesmo dos U2s, pode sem atraente para qualquer não iniciado. Mesmo porque, a essa altura, não há, na face da terra, quem nunca tenha ouvido falar do U2 nos últimos 35 anos.
Não há informações sobre a entrada do filme em circuito ou sobre novas exibições no Brasil, mas a expectativa é de que ele faça parte da 35ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que acontece a partir do próximo dia 21. “From The Sky Down” também deve ser inserido na programação de canais à cabo, logo, logo. Clique aqui para assistir ao trailer.
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segunda-feira, 2 de maio de 2011

FALA, NOVA! COLUNA SEMANAL DE MARCELO NOVA PARA O SITE DO JOÃO ROCK, FALA DO U2! CONFIRAM!

O Roqueiro Marcelo Nova que está completando 30 anos de carreira estará semanalmente publicando matérias no site do João Rock. Atento ao cenário roqueiro brasileiro e mundial o cantor estará sempre abordando temas como comportamento, música, críticas e comentários bem sacados. Com um estilo veemente e uma verve afiada Marcelo Nova traz lucidez e uma visão ácida sobre os temas escolhidos para seus posts no site. Encontro marcado então com a coluna semanal de Marcelo Nova no Fala, Nova! Todas as semana no aqui e no site oficial do João Rock!

  Era uma vez, no final dos anos 70, quatro garotos que montaram uma banda chamada U2, com intenções mais ambiciosas que sexo, drogas e rock and roll. Nascidos na Irlanda e oriundos da classe operária, sentiam na pele as consequências da guerra religiosa entre católicos e protestantes, com conhecidos incluídos na lista de mortos e feridos.

   Fizeram então um pacto adolescente de que usariam a sua música também para tentar acabar com esse conflito. Bons garotos cristãos, transmitiam valores como lealdade, dignidade, coragem e fidelidade aos seus princípios. Em 1983, o álbum "War" (Guerra), com canções emblemáticas como "SundayBloodySunday" e "NewYear's Day", consolidou o sucesso comercial da banda e o vocalista Bono Vox passou a ser visto nos shows acenando uma enorme bandeira branca entre apelos de paz e amor. E esse sucesso, fincado nas paredes perfuradas à bala das ruas de Dublin carregou o U2 para conquistar o mundo, não com a humildade e despojamento de roqueirinhos de Cristo, mas com as asas disformes do excesso, da fortuna, da luxúria, do pecado.

   E se em pouco tempo vieram os discos de platina, os cheques multi-algarítmicos, os carrões e as mansões, todos tinham de conviver com a face carrancuda e rancorosa da culpa, a máxima culpa de cunho religioso que abateu-se sobre o grupo com a fúria e a insensatez de uma amante rejeitada. Sintomas aparentes dessa contradição já apareciam na parte interna da capa do disco de 1987 "Joshua Tree", onde os quatro milionários integrantes da banda posam de mendigos na foto mais parecendo retirantes da seca do sertão paraibano, com camisetas vagabundas e barbas por fazer.

   De lá pra cá, são grandes as evidências de que o sentimento de culpa venceu o conflito interno. Enquanto católicos e protestantes ainda continuam se digladiando na Irlanda, a banda perdeu-se musicalmente e viu sua identidade desaparecer.

   O lançamento do álbum "Pop" flagrou o grupo num processo já doentio de auto-flagelação. O videoclipe da música "Discothèque" mostra os outrora sinceros e heróicos rapazes irlandeses rebolando, travestidos em integrantes do grupo homossexual VillagePeople. Aqui vai o link para você conferir (a cena começa aos 4:20). "Não conseguimos acabar com o conflito interno da nossa terra, não mais agitamos bandeiras brancas, não somos mais representantes do proletariado irlandês e acabamos vendendo nossa alma ao demônio ianque."

   Bom para os bolsos, ruim para quatro cabeças marcadas sob os poderosos signos da cruz, do fogo eterno, de Deus. Comercialmente, no entanto, o U2 continua como um dos mais bem-sucedidos grupos da história da música, fazendo shows hiper produzidos e invariavelmente assistidos por multidões.

   Bono logo associou sua imagem e seu espírito filisteu ao poder de políticos de destaque ao redor do mundo. E dá-lhe Bono abraçando Obama, apertando a mão de Bush, sorrindo com Sarkozy, paparicando a ministra alemã Angela Merkel, contando até 10 com Lula em português (é claro), afagando a ex-guerrilheira Dilma ou qualquer chefe de estado que, sedento por popularidade, tope encarar essa mala pesada.

   Agora em abril de 2011, durante a mais recente temporada paulistana, numa entrevista ao canal de TV por assinatura Globo News, ele declarou: "Qualquer estudante de arte é capaz de escrever poemas obscuros e deprimentes. Eu não falo sobre essas coisas. Eu canto sobre alegria. Não sobre felicidade, mas sobre alegria."

Ivete Sangalo também, Bono. Ivete Sangalo também...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

U2 quer voltar ao Brasil para tocar na Copa 2014

O U2 deixou o Brasil há uma semana e já fazem planos para voltar. Segundo a Folha de São Paulo, a banda quer retornar ao Brasil em 2014, para se apresentar durante a Copa do Mundo.
Bono já teria demonstrado interesse em fazer um show na praia de Copacabana, de acordo com o jornal.
No momento, o U2 ainda está viajando com a 360º Tour, que bateu o recorde de turnê mais lucrativa do mundo.
Fonte: Omelete

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Bono canta Psycho Killer: veja o vídeo

Que o Bono Vox foi para o Bar Secreto depois do show de quarta, todo mundo já ficou sabendo. Que ele improvisou Psycho Killer, do Talking Heads, muita gente sabe também. Mas o vídeo, esse sim, é novidade e vale a pena. Dá play!

(o vídeo foi filmado pelo pessoal da Surface 2 Air)

ROCK EM GERAL: RESENHA U2 36O

Imbatível

No ultimo show da temporada no Brasil, U2 mostra poucas surpresas e reafirma a grandiosidade multimídia de uma banda que se recusa a deixar o topo. Fotos (do dia 9): MRossi/Divulgação e Site Oficial (5).

Toda a banda agrupada no início do show, com a cobertura da bateria montada só em caso de chuva
O espetáculo multimídia que o U2 tem apresentado nesta “360º Tour” não pode se chamado apenas de um show de rock. É, de fato, o suprassumo de excelentes canções do grupo que arrebata o mais comum dos cidadãos, percorrendo várias fases de mais de trinta anos de carreira. São rocks dos mais potentes com guitarras pesadas, batida e andamento de rock, cantados por um dos mais carismáticos frontman que o gênero já acolheu. Mas não há como deixar de lado o incrível espetáculo de interatividade proporcionado pelo palco exclusivamente projetado para esta turnê, e que tem com grande vedete um telão circular - na verdade um tronco de pirâmide de 24 lados de cabeça para baixo que se movimenta até engolir palco e músicos.
Bono canta ao lado do estiloso Adam Clayton
Bono canta ao lado do estiloso Adam Clayton
Interatividade reforçada pela transmissão do áudio do show do dia 13, ao vivo, via internet (oficialmente para todos os países da América do Sul) para todo o mundo. “Podem baixar à vontade, esse show vai durar pra sempre”, disse Bono. “Só não deixe nosso empresário ouvir isso”, brincou, antes de iniciar “I Still Haven’t Found What I’m Looking For”. O show começa no gás, com porradas que tiram o fôlego de Bono Vox. Em “I Will Follow”, a segunda, o grupo se porta como a banda de garagem que era quando a música foi criada. Bono se coloca com o pedestal do microfone inclinado, numa pose que seria repetida por todo o set. Mas o palco tem outras cartas na manga. A bateria gira o tempo todo sem que Larry Mullen Jr. pare de tocar, e passarelas se deslocam em sentido radial levando os músicos para uma pista bem no meio do público. Tudo isso em movimento faz o mais atento dos fãs ficar procurando onde está Bono, The Edge ou o estiloso Adam Clayton o tempo todo.
Bono ainda está um pouco esbaforido quando apresenta os músicos – dessa vez sem as piadinhas de praxe – em “Until The End Of The World”. The Edge se supera num solo daqueles, salvando uma música nem tão boa assim. De olho na transmissão on line, Bono define o público da América do Sul como “aquele que canta para a banda, em vez de a banda cantar para o público”, não por acaso em “I Still Haven’t Found…”, a tal música que qualquer um, morto ou vivo, sabe a letra. Engatada em “Pride”, que nunca se sabe se será tocada ou não, é aí que o bicho pega. A música bem que poderia ganhar uma versão ao vivo estendida, mas o quarteto insiste na visceralidade enxuta do hit que consagrou, e a platéia vem à baixo.
O baixista evolui na passarela, no meio do público
O baixista evolui na passarela, no meio do público
É em “Zooropa” que o telão entra em cena, oportunamente lembrando os tempos da “Zoo TV”, outra turnê grandiosa realizada pelo U2, ainda nos anos 90. Uma estrutura pantográfica desmembra as 24 telas fazendo pequenos pedaços se separarem entre si, até engolir os músicos no palco, como uma verdadeira nave espacial. De longe o espetáculo visual é impactante: parece uma tulipa gigante inclinada com imagens dos músicos também gigantes projetadas em todas as direções. Não há, na história dos concertos de rock, o registro de tamanha ousadia estética de vídeo e interatividade imagética. É a revolução, o futuro, acontecendo bem ali, ao vivo, na frente de mais de 90 mil pessoas.
Contrastando com tudo isso está a guitarra de The Edge, quase sempre de uma simplicidade cativante. Em “City Of Blind Lights”, ele saca o velho dedal do blues para mandar um solo de slide guitar que emociona a multidão. Antes, é Bono que demonstra boa forma ao levar às últimas conseqüências a interpretação de “Miss Sarajevo”, originalmente gravada com Luciano Pavarotti – caem por terra os boatos de que ele teria perdido a voz e o que, por isso, o show seria cancelado. Curiosamente, músicas mais recentes agradam ao público apontando para os melhores momentos da noite. Caso de “Vertigo”, que se transforma em prova de carga para o estádio, com citação a Rolling Stones, e a versão meia boca de “I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight”, que leva o tímido Larry Mullen a dar seu passeio pelo palco, tocando um tamborzinho colegial.
A simplicidade comovente do guitarrista The Edge
A simplicidade comovente do guitarrista The Edge
Vale a lembrança de que, além de espetáculo multimídia global, a “360º Tour” é também a turnê de lançamento do álbum “No Line On The Horizon”, de 2009. O disco fornece quatro faixas (às vezes mais) ao show, numa prova que o U2 não é aquele medalhão acomodado que vive de hits do passado. A renovação é estética, mas, também, musical. A introdução marcial de “Sunday Bloody Sunday” desfaz a dúvida – ás vezes entra “New Year’s Day” ou até “Bad” – e, mesmo alterada, a música causa grande impacto no público. Cabe a “Walk On” o encerramento da primeira parte, bem de mansinho, mas com The Edge outra vez absoluto. A desnecessária participação de Seu Jorge até que não atrapalha. Ele, Bono e The Edge pedem o cantarolar da platéia para uma versão torta de “The Model” (música do Kraftwerk regravada no disco do brasileiro) e o resultado beira o patético. Uma música a mais do U2 certamente faria a noite ficar ainda melhor.
“One”, um das mais belas músicas já escritas, abre o primeiro bis depois da tradicional fala de Desmond Tutu no telão. Para “Where The Streets have No Name”, Bono lê na colinha fixada no piso a frase “sou brasileiro e não desisto nunca”; antes, ele dedicara “Get On Your Boots” ao ex-jogador Ronaldo, que protagonizou uma campanha publicitária com este slogan. Com comecinho pré-gravado, o blockbuster “With or Without You” é a vedete do bis final, cujo encerramento vem com “Moment of Surrender” e o pedido de Bono para que todos “acendam” os celulares. A música é dedicada a todas às perdas familiares, e Bono volta a citar a tragédia de Realengo – no show de sábado, os nomes das vítimas firam exibidos no telão.
No show de domingo, o U2 bateu o recorde de faturamento que antes era dos Rolling Stones. O incansável grupo de Mick Jagger pode até fazer uma nova turnê e recuperar o posto, mas, com a “360º Tour”, o U2 prova que continua imbatível quando o assunto é inovação (musical e tecnológica) e permanência no topo do rock e da música pop. A dúvida que fica é: o que será que eles vão aprontar da próxima vez?
Visão geral do palco no momento em que o telão se desmembras e desce ao piso, encobrindo os músicos
Visão geral do palco no momento em que o telão se desmembra e desce ao piso, encobrindo os músicos
Set list completo
1- Even Better Than The Real Thing
2- I Will Follow
3- Get On Your Boots
4- Magnificent
5- Mysterious Ways
6- Elevation
7- Until The End Of The World
8- I Still Haven’t Found What I’m Looking For
9- Pride (In The name Of Love)
10- The Model
11- Beautiful Day
12- Miss Sarajevo
13- Zooropa
14- City of Blinding Lights
15- Vertigo
16- I’ll Go Crazy (remix)
17- Sunday Bloody Sunday
18- Scarlet
19- Walk On
Bis
20- One
21- Where The Streets Have No Name
Bis
22- Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me
23- With Or Without You
24- Moment Of Surrender
http://www.rockemgeral.com.br

quinta-feira, 14 de abril de 2011

U2 & Seu Jorge São Paulo 2011-04-13 The Model - U2gigs.com

U2 360° - Os 4 dE Brejo Santo, II parte das fotos de Kilmer e Helaine

os 4 de Brejo Santo

DIÁRIO DO ROCK - U2 & MUSE no Brasil \\ U2 se despede de São Paulo

U2 & MUSE no Brasil \\ U2 se despede de São Paulo


O terceiro e último show do U2 em São Paulo começou às 21h40 desta quarta-feira (13) com "Even Better Than The Real Thing", mesma música que abriu as apresentações da banda no sábado (9) e no domingo (10) no Estádio do Morumbi. Na despedida, Bono dedicou "Get On Your Boots" ao ex-jogador de futebol Ronaldo "Fenômeno" e num dueto com o brasileiro Seu Jorge fez uma versão em bossa nova de "The Model", dos alemães Kraftwerk. A banda incluiu mais uma vez no repertório "Zooropa", que no domingo foi tocada na íntegra pela primeira vez na carreira do grupo.

O repertório começou semelhante ao apresentado no domingo, com "I Will Follow" e "Magnificent", essa última quando Bono declarou seu amor à América do Sul, citando Brasil, Chile, Argentina e Venezuela. "Mysterious Ways", "Elevation" e "Until the End Of The World" surgiram na sequência. Depois de um agradecimento à presença dos ingleses Muse, que abriram a noite, a banda iniciou "I Still Haven't Found What I'm Looking For" e entregou ao público a primeira estrofe da música, cantada em coro pela multidão.

A primeira mudança em relação ao primeiro show foi a inclusão de "Pride (In The Name Of Love)", tocada no domingo. Como de costume, uma fã subiu ao palco para ler junto com Bono a letra de "Beautiful Day", traduzida para o português.

Assim como nos dias anteriores, Bono discursou, ao som de "Scarlet", em homenagem à ativista de Mianmar Aung San Suu Kyi, Prêmio Nobel da Paz libertada no fim de 2010 após 20 anos presa. E no intervalo do primeiro bis, o líder africano Desmond Tutu ganhou espaço virtual no telão para falar sobre a África e a Campanha One, pela erradicação da pobreza e da Aids.

Já no bis, entre um trecho de "All I Want Is You" e da música "Where The Streets Have No Name", Bono bradou ao microfone, em português: "sou brasileiro e não desisto nunca". Ao final do show, o cantor agradeceu ao público que comprou o ingresso beneficente da Red Zone, que custava R$ 1 mil, e ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, "por ceder o estádio e ajudar a trazer nosso sonho a vocês". Bono também relembrou o episódio do massacre na escola do Rio de Janeiro, onde morreram 12 estudantes na semana passada.

O show desta noite também teve ingressos esgotados, marcando o total de 270 mil pessoas reunidas em três dias. Antes de chegar ao Estádio Morumbi, na tarde desta quarta, Bono e The Edge distribuíram autógrafos e conversaram com os fãs em frente ao hotel onde estão hospedados na capital paulista.

U2 360º Tour
O show que veio ao Brasil tem toda a estrutura da turnê internacional, incluindo o palco circular conhecido como "A Garra", com pontes rotativas e visão em 360 graus, como indica o nome da turnê. Sua montagem mobiliza 209 caminhões --48 deles apenas para carregar estruturas de aço-- e 240 pessoas de 17 nacionalidades diferentes trabalhando.

Sem um roteiro fixo, o repertório do U2 aparece com modificações a cada show, e tem variado entre 23 e 25 músicas. No entanto, algumas canções não ficam de fora, como "Beautiful Day", "Sunday Bloody Sunday", "I Still Haven't Found What I'm Looking For", "One" e "With or Without You", essas duas últimas entram geralmente no bis. Entre as faixas novas aparecem constantemente "Get On Your Boots" e "Magnificent".

Nos três shows em Sâo Paulo, a banda abriu com "Even Better Than The Real Thing", faixa do álbum "Achtung Baby" (1991) que foi resgatada na Argentina, na semana anterior de chegar ao Brasil, após quase uma década sem aparecer no repertório.

No primeiro dia, a apresentação foi marcada pela homenagem aos estudantes mortos no massacre em uma escola do Rio de Janeiro. No segundo, quando o U2 bateu o recorde de maior turnê da história, o público pôde ouvir "Zooropa", tocada na íntegra pela primeira vez na carreira do U2, e "Out of Control", do disco "Boy" (1980), que desde 2006 não aparecia nos shows da banda.

A turnê foi iniciada em junho de 2009 (ano em que a banda faturou mais de US$ 123 milhões com esse show), em Barcelona. Na América do Sul, a excursão já passou pelo Chile e pela Argentina. Depois de São Paulo, a turnê segue para o México, Estados Unidos e Canadá, onde deve ser encerrada no dia 30 de julho.

A banda deve arrecadar mais de 700 milhões de dólares com os shows durante toda a turnê. Ao encerrar, o espetáculo terá sido visto ao todo por mais de 7 milhões de fãs em 30 países, segundo os organizadores.

Gigalomaníacos: compare as três maiores turnês do U2

Infográfico do G1 mostra as diferenças de Zoo TV, Pop Mart e 360º.
Turnê atual é a mais tecnologicamente ambiciosa da história da banda.

Gustavo Miller Do G1, em São Paulo
Quase 20 anos atrás, quando botou na estrada 52 caminhões, 12 ônibus e um jato para transportar os equipamentos da turnê Zoo TV, os músicos do U2 foram chamados de megalomaníacos. Numa tentativa de criticar a cultura de massa, a banda construiu uma espécie de estúdio de televisão, sob o comando de uma dúzia de diretores, para que Bono e os músicos do U2 pudesssem interagir e brincar com imagens da cultura pop no palco.
Mas o tempo passou e o que antes era "mega" virou "gigalomania" quando se fala na nova turnê da banda, que desembarcou em São Paulo nesta semana para shows no sábado (9), domingo (10) e quarta-feira (13). Batizada de 360º, a turnê é a mais longa e tecnologicamente ambiciosa da história da banda: o chamariz é um telão circular que se expande e retrai acima de um palco também circular com pontes retráteis e sustentado por uma enorme “garra” de aço de 50 m, que tem caixas de som em seus quatro dedos.
Para transportar toda essa parafernália de um país a outro na turnê - que já dura dois anos e deve se tornar a mais lucrativa do mundo - a banda criou três palcos idênticos, que voam pelo mundo em sete aviões diferentes. Só para a montagem são cinco dias de trabalho.
Para saber mais dessas e de outras curiosidades sobre as turnês da banda, o G1 preparou o infográfico abaixo:

 


Info U2 banda (Foto: Editoria de arte G1)
Info U2 360 (Foto: Editoria de arte G1)
Curiosidades sobre a turnê 360º (2009-2011)
- Em 360º, o U2 surpreende novamente, com um palco montado para o público poder ter uma visão completa de qualquer lugar que estiver;
- O destaque é o telão circular, que expande e retrai conforme o show. Ele é formado por vários hexágonos que se abrem e fecham;
- A tela de 500 mil pixels é resistente a água e vento, um problema do telão gigante de Pop Mart;
- Para sustentar essa estrutura são necessários 30 mil cabos. Por isso, foi criada a “garra”, a parte mais impressionante do palco;
- A “garra” é uma estrutura de aço de 50 m de altura, que necessita de 120 caminhões para ser transportada. Ela custou mais de US$ 15 milhões;
- Seu desenho é inspirado no arco do aeroporto de Los Angeles. Suas quatro pernas servem para segurar as caixas de som também;
- O desenho e a estrutura da “garra”, que fica no meio do estádio, permitem que se coloque 20% a mais de pessoas nas arenas;
- Embaixo dela há dois palcos circulares. Os dois se conectam por meio de pontes rotativas, que servem para Bono e companhia passearem pelo público;
- Dentre outras parafernálias do show há um microfone de LED que Bono usa para cartar enquanto sobrevoa o público;
- Sua roupa durante ‘With or without you’ tem LEDs vermelhos que iluminam o palco;
- Segundo Willie Williams, que desenha os palcos do U2 há quase 30 anos, o palco de 360º faz a banda ‘sentar na palma da mão do público’;
- Por ser uma estrutura trabalhosa de montar, três palcos iguais à “garra” foram construídos. São necessários cinco dias para eles ficarem prontos;
- A turnê de 360º tem três shows marcados em São Paulo, nos dias 9, 10 e 13 de abril. Ela tem previsão de acabar em 30 de junho;
- Serão ao todo dois anos desta turnê, que está em sua 7ª perna. Em tempos de crise no mercado fonográfico, fazer shows ao vivo é a melhor saída;
- 360º foi a turnê de maior público em 2009 e 2010. O objetivo do U2 é que U2 360º se torne a mais lucrativa da história;
- Para a 360º ficar em pé são gastos cerca de US$ 750 mil por dia. O alto valor se deve ao transporte, que exige sete aviões.
Info U2 Pop Mart (Foto: Editoria de arte G1)
Curiosidades sobre a turnê Pop Mart (1997-1998)
- Em 1997, o U2 deu início à turnê do álbum ‘Pop’, que trazia um flerte com a música eletrônica. O palco era ainda mais grandioso;
- Criado para satirizar o consumismo e a cultura pop, ele tinha um limão móvel gigante, um arco de 30m que fazia referência ao McDonald’s e um telão estupendo;
- A peça de LED custou US$ 7 milhões e precisava de três caminhões para ser transportada. Ela tinha mais de 50m de largura por 15m de altura;
- O telão tinha 22 colunas, 187 painéis e resolução de 150 mil pixels. Ele sofreu várias avarias durante as turnês, em razão de chuvas e ventos;
- Nessa turnê, nenhum músico do U2 se levou a sério visualmente: Bono tinha malha com músculos falsos, The Edge era um caubói e Adam usava máscara;
- Pop Mart foi a primeira turnê da banda pelo Brasil. Eles realizaram shows em São Paulo e no Rio, sendo esse último problemático;
- A estrutura do palco não coube no Maracanã e o jeito foi transferi-lo para o Autódromo Nelson Piquet. O trânsito para chegar ao local foi caótico;
- Pop Mart durou menos de um ano. Eram gastos US$ 250 mil por dia para mantê-la, o que levou a banda de volta aos ginásios pequenos na turnê seguinte:
- Com Pop Mart, o U2 também se apresentou em Sarajevo. Foi a primeira grande banda a tocar no país desde o fim da Guerra da Bósnia;
- Nesse show, a banda tocou ‘Miss Sarajevo’ ao lado de Luciano Pavarotti, repetindo a parceria que fizeram com o pseudônimo de Passengers;
- A apresentação também serviu para ‘Sunday bloody Sunday’ voltar a entrar no repertório depois de muitos anos;
- Com esse show, a banda mostrou que não perdera o lado político;
- O momento mais extravagante do show (dos vários) era o bis, quando o grupo tocava ‘Discothèque’;
- A banda retornava ao palco após sair de um limão móvel, com direito a fumaça e tudo mais. A nave platinada descia em uma passarela;
- O limão motorizado de 12 m era um desejo pessoal de Bono, que queria uma nave flutuante igual à dos shows do Parliament Funkadelic;
- Durante um show em Oslo, o limão não saiu do lugar e deixou a banda presa. A falha sempre aparece em listas do tipo ‘momentos mais vergonhosos de shows ao vivo’.
Info U2 Zoo TV (Foto: Editoria de arte G1)
Curiosidades sobre a turnê Zoo TV (1992-1993)
- Turnê mais ousada do U2 até então, Zoo TV tinha influências da pop art e criticava a comunicação de massa;
- O palco tinha visual futurista inspirado em ‘Blade runner’ e no ciberpunk. O destaque eram as dezenas de monitores de diferentes tamanhos;
- Eles serviam para exibir efeitos visuais, clipes de cultura pop, programação televisiva, vídeos de fãs e flashs de frases de impacto;
- O produtor musical Brian Eno foi o responsável por criar o ‘caos audiovisual’ da Zoo TV, turnê que teve 157 shows;
- Um estúdio de edição de TV foi construído para a turnê, ao custo de US$ 3,5 milhões. Doze diretores foram contratados para operá-lo;
- Em um dos momentos do show, Bono ‘zapeava’ pela grade de uma emissora local e fazia críticas ao conteúdo;
- Os funcionários do estúdio também faziam montagens com a programação televisiva e a exibiam aleatoriamente durante a turnê;
- O conteúdo exibido nos telões era diferente de show para show. Para The Edge, isso criava um ‘show ao vivo’ à parte;
- Zoo TV mostrou um U2 renovado, que rompeu com o lado politizado que foi construído ao longo da década de 1980;
- O auge dessa mudança foram as personas que Bono vivia ao longo do show:The Fly e MacPhisto;
- MacPhista era uma paródia do diabo. Além da maquiagem feminina, Bono usava sapatos de salto alto;
- MacPhisto também praticava trotes. O alvo preferencial eram políticos locais, com quem ele tentava fazer pactos com o ‘diabo’, ou seja, com ele mesmo
- A turnê durou entre 1992 e 1993 e, apesar do enorme público que teve (5,3 milhões de ingressos vendidos), não foi considerada lucrativa;
- Para pôr o audacioso projeto na estrada, o U2 tinha um gasto médio de US$ 125 mil por dia, mesmo quando não havia show;
- Uma das excentricidades mais famosas do palco eram os automóveis Trabant, cujos faróis serviam de holofotes;
- Hoje, esses carrões estão no lobby do Rock and Roll Hall of Fame. Uma memória da Zoo TV, considerada uma das maiores turnês que o rock’n’roll já viu.
 

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