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BEM VINDOS AO BLOG DO SÃO ROCK


Nossa História

Em junho de 2005, seis amigos se reuniram para comemorar seus aniversários, que por coincidência dos deuses do rock, eram todos na mesma semana. Resolveram chamar a banda de um amigo de Crato (Michel Macêdo, da Glory Fate). Também chamaram duas bandas locais (SKP e ET Heads), e fizeram a trilha sonora desta festa, que a princípio era exclusiva a aniversariantes e seus amigos. Sem querer, nascia ali o festival SÃO ROCK – o dia em que o rock foi pro brejo!
O sucesso da primeira edição obrigou uma continuação. Dois anos depois, já em 2007, veio a segunda edição, agora com a participação de bandas de Fortaleza, e aberto ao público. O sucesso consolidou o evento, e perpetuou essa data no calendário do rock cearense.
Pelo festival já passaram nomes de peso no cenário cearense, como Artur Menezes, Felipe Cazaux, Caco de Vidro, banda One, Killer Queen, Glory Fate, Zeppelin Blues, Renegados, banda Void e tantos outros que abrilhantaram noites inesquecíveis, regadas à amizade, alegria e o bom e velho rock´n´roll.
Hoje, o que se iniciou com um simples aniversário, tomou enormes proporções, estendendo seus ramos, diversificando os estilos e abrindo espaço para mais e mais bandas que querem mostrar seu talento em nossa terra. Agora são duas noites de festival, além da Caldeira do Rock, que leva bandas alternativas para a praça pública, numa celebração maravilhosa, onde congregamos amigos de todas as cidades circunvizinhas e de outros estados, irmanados pelo amor ao rock.
Não para por aí. Queremos tornar o São Rock uma marca que não promova apenas um festival anual, mas que seja um verdadeiro tablado que promova eventos de rock durante todo o ano! Assim, poderemos desfrutar do convívio saudável e também marcar nossa presença, dizer que temos voz e vez, numa cultura tão massificada por músicas desprezíveis e por gêneros impostos ao povo! Fomos, somos e sempre seremos roqueiros!
Portanto, venha participar dessa irmandade, apóie, divulgue, patrocine essa idéia, e seja mais um que ajuda a construir esse espaço!

Esse é o BLOG oficial do festival SÃO ROCK, que ocorre todo ano em Brejo Santo - Ceará. Criado "acidentalmente" por aniversariantes que comemoram na mesma semana e que se uniram para fazer uma única celebração voltada ao nosso gosto músical o ROCK. Além disso o blog divulga noticias e eventos nacionais e internacionais, além de ajudar na promoção cultural da região. Sobre tudo é uma apologia a amizade.




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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Fundadores da Plebe Rude são condecorados em Brasília

Philippe Seabra e André X agora são “Cidadãos Honorários” da cidade


O guitarrista/vocalista Philippe Seabra e o baixista André X, da Plebe Rude, foram condecorados em Brasília, no mês de abril. Ambos, que chegaram a ser presos na década de 80, por conta das letras de caráter político (no famoso episódio de Patos de Minas), ganharam o título de “Cidadãos Honorários de Brasília”, na Câmara Legislativa da cidade.
“(O título) foi dado numa homenagem aos 30 anos da banda e aos 25 anos do “Concreto Já Rachou” (que foi o primeiro disco de ouro do rock de Brasília). E isso vindo do governo que criticamos tanto”, comenta Phillipe Seabra, em entrevistas exclusiva ao site Rock em Geral. “O Deputado Professor Israel nos confidenciou que ficou com medo de a gente recusar, mas o reconhecimento pela obra e o posicionamento nos deixaram muito orgulhosos”, completou. Leia a entrevista completa, incluindo a íntegra do disrcurso lido na cerimônia.

Sem os dramas do passado

Com formação estável, Plebe Rude lança primeiro DVD, incluindo a íntegra do clássico “O Concreto Já Rachou”; membros fundadores são condecorados como “Cidadãos Honorários de Brasília”. Fotos: Nicolau El Moor/Divulgação (1, 2 e 3) e Camila Maxi/Reprodução internet (4).

Philippe Seabra, André X, Txotxa e Clemente: a renovada Plebe rude na velha e inseparável Brasília
Philippe Seabra, André X, Txotxa e Clemente: a renovada Plebe Rude na velha e inseparável Brasília
O tempo passa, o tempo voa e a Plebe Rude - quem diria – foi condecorada numa das casas do poder de Brasília, alvo principal (até no logotipo) das letras ácidas que ajudaram a moldar o punk nacional na década de 80. A cidade, título de uma das músicas do lapidar álbum “O Concreto Já Rachou”, um ícone da época, é pano de fundo para a gravação do primeiro DVD do grupo, “Rachando Concreto – Ao Vivo em Brasília”. O vídeo consolida a nova formação, com Clemente (ele mesmo, líder de outro símbolo punk, o Inocentes), numa das guitarras, e o baterista Txotxa, além dos “honorários” Philippe Seabra, na outra guitarra, e André X, no baixo. Embora tenha andado um pouco sumida dos palcos – a banda fez poucos shows para divulgar o bom “R ao Contrário”, lançado em 2006, encartado na Revista Outracoisa – a Plebe parece sair de um congelamento voluntário em grande forma. O que não chega a ser surpresa, uma vez que o grupo sempre fez do palco sua morada principal; quem já viu o quarteto tocando ao vivo, não esquece jamais. Quem viu há 25 anos, então, quando “O Concreto Já Rachou” foi lançado, tem a oportunidade de rever o grupo tocando todas as sete músicas do EP, que pela pecha de coletivo de sucessos podemos chamar de primeiro álbum nesse jubileu de prata. Você pode não se dar conta, mas se viveu a década de 80, sabe cantar todas as sete músicas do disco, mesmo sem querer.
Não é só isso. As belas imagens registradas em alta definição às margens do Lago Paranoá, as seis faixas de “R ao Contrário” e uma inédita incluídas no repertório do show apontam para uma Plebe crescida, madura e - mais do que isso - necessária ao rock nacional, numa época em que há carência de forma e conteúdo. E nessa entrevista exclusiva feita por e-mail com Philippe Seabra, as notícias são boas. O grupo pretende lançar um novo álbum no ano que vem, com material inédito da “boa e velha Plebe”; está previsto o resgate de imagens para o lançamento de um DVD histórico; e a volta ao mercado de “O Concreto Já Rachou” e do jovem “R ao Contrário”. De quebra, O líder do grupo avalia a atual geração do rock nacional, sempre mantendo uma atitude questionadora, e fala do trabalho como produtor em Brasília. Com vocês, “Sir Philippe”:
Rock em Geral: Como veio à tona a ideia de gravar esse DVD num lugar aberto, e às margens do Lago Paranoá? Fale mais sobre o evento “Sonho de Dom Bosco”, no qual o show foi gravado e da viabilização das condições técnicas para a gravação do DVD:
Philippe Seabra: Sempre quisemos fazer o show do DVD ao ar livre. Adoro shows assim e Brasília tem um fenômeno climático bastante típico do cerrado, uma estiagem que dura meses. Aí ficaria fácil, sem ter que se preocupar com chuva ou mau tempo atrapalhando a filmagem. Mas todo o levante da produção, que não foi pouco trabalho, estava começando a demorar. Logística, patrocínio, autorizações, ensaios, repertório, produção musical, direção, cenário, pirotecnia… e a janela da seca estava começando fechar. Mas conseguimos marcar a gravação antes que as chuvas viessem e deu tudo certo. Em termos do cenário, afinal seria o primeiro DVD da banda, não queríamos um telão led atrás. Em todo festival em que tocamos, mainstream ou independente, há um bendito telão atrás e, cá pra nós, fica tudo igual. E todo DVD lançado no mercado também. Queríamos algo simples, porém deslumbrante; então resolvemos usar apenas o por do sol de Brasília. Barato, eficiente, e ecologicamente correto. O palco seria completamente vazado, e sem a ameaça de chuva, a logística seria bem mais fácil. A ideia era também mostrar como Brasília influenciou a banda, com o Lago Paranoá e o Congresso Nacional, mas de costas, no fundo. Convenhamos: muita coisa que saiu daquele prédio serviu de inspiração pra gente, então nada mais adequado. O “Sonho de Dom Bosco” era um evento esportivo gratuito que riria rolar justamente na época prevista para a filmagem. Longe de a Plebe ter sido algo com o que o Dom Bosco tivesse sonhado, provavelmente fossemos mais para o lado do seu pior pesadelo. Mas juntamos forças e a produção local atendeu todas as nossas exigências. O design do palco foi meu, grande o suficiente para dar espaço para a movimentação da banda (ainda mais para o “tô com formiga nas calças” Clemente), mas íntimo o suficiente para manter a banda próxima do público. Tinha três passarelas a uma altura perfeita para que pudéssemos andar por entre “os plebeus”, que não atrapalharia a visão deles, mas que ficassem escondidas das câmeras, nove delas captando em Full HD. Vieram fãs de vários lugares do Brasil os presenteamos com o acesso ao “snake pit”, nos dois fossos entre as passarelas. Esses fãs aparecem bastante no DVD e tenho certeza que eles ficaram contentes.
REG: É possível estabelecer um paralelo entre “Rachando Concreto” com o disco “Enquanto a Trégua Não Vem”, que é o último registro ao vivo da Plebe, lançado em 2000? Como você avalia as diferenças desses dois períodos?
Philippe: Sempre nos perguntam isso, mas é muito difícil comparar as duas eras. Entre todas as bandas da década de 80 que conseguiram disco de ouro, que chegaram a um patamar estável e conhecido, a Plebe foi a única que realmente acabou. Nós vimos vários colegas passando por altos e baixos, boas e más marés, mas não acabaram. Só a Legião, claro, mas este já estava meio parado antes da morte do Renato, que estava mais focado nos discos solos. Em 2000, quando tentamos juntar a formação original (o disco foi gravado no final de 1999) para a excursão do “Enquanto a Trégua Não Vem”, muitos dos problemas do passado voltaram. Mas curiosamente não eram “diferenças musicais”, era coisa de personalidade mesmo. E um bocado de intransigência. Acho que o CD retrata a banda naquele momento no espaço/tempo, mas é bom, apesar de não gostar muito da qualidade de áudio. Também não foi gravado com muita atenção pela EMI… De novo a EMI na jogada. O Herbert (Vianna, que produziu o disco) fez o que pôde, mas o clima interno na banda não ajudou muito. Ele quase largou o projeto. Chegamos a fazer vários shows na formação original, mas resolvemos parar de novo lá para 2002, fazendo apresentações bem esporádicas, mas com outro baterista. Foi só em 2004, quando o Jander nos falou que não queria mais ficar na banda (coisa que já sabia há tempos), é que pintou a ideia de chamar o Clemente para um show no Circo Voador. A banda estava num hiato quando rolou o convite (com o The Queers abrindo) e resolvemos aceitar só para ver o que acontecia. Mandei as cifras e um CD com os arranjos para o Clemente, que morava em São Paulo, e nos encontramos na passagem de som. Não estou brincando, praticamente foi sem ensaio! Na hora do show, na primeira música, “Brasília”, não sabíamos exatamente o que esperar, mas o ânimo e pique do Clemente contagiou a todos e estamos até hoje, felizes da vida, com um clima de banda que lembra o dos primórdios da Plebe em Brasília. Estou cansado de drama, e o que não faltou a essa banda foi drama. Mas quem assistir ao DVD vai ver a banda do jeito que sempre deveria ter sido. Sinto que merecemos isso… Esse é o meu lema hoje em dia, “Chega de drama!”
REG: Embora a força da Plebe Rude esteja no palco, vocês não fizeram muitos shows depois do lançamento do disco mais recente, o “R ao Contrário”. A que se deve essa parada?
Philippe: Sem comentários.
Clemente, Txotxa e André: a força da Plebe Rude ao vivo e um barquinho passando no lago, ao fundo
Clemente, Txotxa e André: a força da Plebe Rude ao vivo e um barquinho passando no lago, ao fundo
REG: Mesmo assim, há várias músicas desse disco no repertório do DVD, que ficaram muito boas ao vivo. Seria um disco ainda a ser mais trabalhado ou já deu o que tinha que dar? Philippe: No DVD, talvez um pouco em virtude do disco não ter sido divulgado como deveria, resolvemos incluir seis faixas do “R”. Mas na verdade também fizemos essa questão para salientar ainda mais essa fase mais recente com o Clemente. Estamos negociando para relançar o “R ao Contrário” também. Gostamos muito do disco e representa muito bem essa fase nova da banda. A música “Tudo Que Poderia Ser”, no DVD, poderia ter sido do “R ao Contrário” sem destoar.
REG: Essa música é única inédita no DVD. É do tempo do “R ao Contrário” ou mais recente?
Philippe: Ela é Plebe zerada, de 2009, e deve apontar o caminho da nova leva de músicas, já com o Clemente na banda, que temos na manga. Tínhamos várias canções para escolher para ser a “inédita” do DVD, mas “Tudo Que Poderia Ser” pareceu o mais adequado. Não foi escolhida por causa do refrão, ou pelo potencial radiofônico. Nada disso. Não pensamos desse jeito, nem a acho “comercial”, muito ao contrário. Mas representa essa fase da banda. Lembra que o Clem - do qual chamo o “Clem de la Clem”- entrou quando o “R ao Contrário” estava praticamente todo pronto, mas ainda deu para ele imprimir sua cara. Ele até sola no disco. Mas com essa música, estamos relembrando as pessoas que ainda valem a pena ter princípios nesse país. As coisas são o que são, e nós somos desse jeito mesmo. Temos um certo romantismo em relação à coerência. Coerência nos atos, nos pensamentos, na história e, consequentemente, na música. Por mais que alguns “colegas” nossos falem para a gente facilitar uma música para rádio e que deveríamos nos reinventar, não os damos ouvidos - não vou poder citar nomes, mas acho que você não ficaria tão surpreso se citasse. Aliás, que bom que ainda existem bandas que não abaixam a cabeça para o mercado. Sim, a banda já sofreu muito com isso, pois não é fácil ser artista coerente no Brasil. Brigas com gravadora, boicote de radio, desprezo pelo catálogo… Brasília, nos primórdios do rock candango, nos forçou a ser assim e não vai ser mudança de governo, moeda, tendência nem formato que vai mudar isso. Sim, passamos por muito. Mas eu não troco por nada. Por isso que a banda tem o respeito das pessoas.
REG: É a primeira vez, desde a época em que o disco foi lançado, que vocês tocam todas as músicas do “O Concreto Já Rachou” num show, mas optaram por não executá-las na ordem em que elas aparecem no disco. Pensam em fazer dessa forma para um registro futuro?
Philippe: É claro no começo da carreira o disco era tocada na íntegra. Mas com o acúmulo do repertório, “Seu Jogo” aparecia raramente, e eventualmente a paramos de tocar. Mas com o aniversário de 25 anos do disco, e como muitos fãs pediam a música, por que não? Acho que eu posso cantá-la com mais propriedade, já que sou careta (a música trata de drogas). Estamos negociando o relançamento de “O Concreto Já Rachou” num pacote comemorativo, incluindo um DVD do making of, no estilo do “Classic Albums”. Em qualquer país sério esse disco estaria disponível. Foram decisões como essa que ajudaram a afundar de vez a indústria fonográfica. Se não tivesse vendido ou se não houvesse demanda, tudo bem, mas…
REG: Havia a expectativa de os extras do DVD trazerem imagens históricas como a do filme “Ascensão e Queda de Quatro Rudes Plebeus” ou mesmo gravações de músicas do início do grupo, como “Dança do Semáforo”. Isso chegou a ser cogitado ou vocês pensam em resgatar a memória da Plebe em outro DVD?
Philippe: Estamos juntando material antigo, jamais visto, para fazer um documentário. O Zé Eduardo, premiado cineasta dos longas “A Concepção” e “Se Nada Mais Der Certo”, foi bastante gentil em nos ceder muito material que foi gravado, e em película, na volta da banda, em 2000. Cenas de show e entrevistas. Isso, mais o nosso acervo, e depoimentos de pessoas chaves que participaram e/ou acompanharam de perto a evolução da banda, e depoimentos nossos, darão um baita DVD. Curiosamente o riff de “Dança do Semáforo” está sendo aproveitada numa música nova. Bem no estilo de rock inglês, posso adiantar… Não tem jeito, o pós punk inglês ainda esta na veia!
REG: A versão em inglês para “A Ida” (“The Wake”) aparece nos extras, no clipe da música. Por que ficou de fora da gravação do dia do show, já que aparecem imagens ao vivo no clipe?
Philippe: Aquilo foi feito para divulgar o filme “Federal”, de Erik de Castro. O Erik sabia do meu envolvimento passado com produção de trilha de cinema e entrou em contato querendo uma música para por no seu filme. Lhe mostrei várias coisas, mas quando ele ouviu essa versão de “The Wake” ele pirou e imediatamente a colocou no filme. Acabei virando o produtor musical do filme também. Para “The Wake”, usamos as imagens somente para o clipe. É um presente a mais para os Plebeus nos “extras”.
REG: Que narração é aquela que aparece em “Seu Jogo”?
Philippe: É a nossa homenagem ao Alborghetti, repórter policial e deputado paranaense, já falecido. Ele ficou famoso descendo o cassetete (literalmente) na mesa enquanto expressava sua raiva por causa das tragédias que relatava. Ele tinha perdido um filho para o vício, e como a música “Seu Jogo” foi feita em homenagem ao grande amigo e fundador do Aborto (Elétrico, banda pré-Legião Urbana), André Pretorius, que também faleceu vitima de overdose, achamos bastante apropriado.
REG: Todas as músicas que vocês gravaram no show entraram no DVD ou ficou alguma de fora? Há muitas, digamos, sobras?
Philippe: Não. Por causa do formato do show, seguindo o anoitecer do por do sol, cada música foi posicionada no repertório para corresponder ao clima do “cenário”. Tanto que um dos momentos mais lindos é quando o sol está quase desaparecido, em “Este Ano”. Foi tudo cronometrado e o diretor teve que parar a filmagem entre várias músicas para acompanhar o por do sol. Mas isso não esfriou o ânimo dos Plebeus no “snake pit”.
REG: Foi cogitada a participação, como convidados, dos ex-integrantes Jander Bilaphra e Gutje? A relação entre vocês é boa?
Philippe: Não queríamos nenhum convidado. É o nosso primeiro DVD e queríamos mostrar a banda sem artifícios, sem nada. Só a boa e velha Plebe. Com o Gutje não temos contato, pois esta morando no sul, mas o Jander, outro dia, num show que fizemos com Nando Reis (ele é da equipe técnica) foi ao camarim e estava bem tranquilo, batendo papo com todo mundo da equipe da Plebe. Uma vez, há uns quatro anos, no interior da Bahia, num outro festival com o Nando, até convidei-o para cantar uma música conosco, mas foi mais por gentileza, pois sabíamos que não toparia. Ele continua a tocar aquela viola elétrica, e de vez em quando até aparece em cima do palco tocando com o Nando.
Para Philippe Seabra, à direita, o por do sol do Lago Paranoá substitui a mesmice dos telões de led
Para Philippe Seabra, à direita, o por do sol do Lago Paranoá substitui a mesmice dos telões de led
REG: Além de “Medo”, do Cólera; “Luzes”, do Escola de Escândalos; e “Pátria Amada”, do Inocentes, há outras bandas da época em que vocês surgiram das quais que você pretende gravar outras músicas? Philippe: A inclusão de “Medo” e “Pátria Amada” foi a nossa homenagem ao punk paulista do Cólera e dos Inocentes. Apesar de a mensagem dos punks paulistas sempre ter sido mais direta, e às vezes mais didática do que o punk de Brasília, nunca perdeu a força. Mas pelo visto só a gente mesmo que também transita no “mainstream” lembra disso. A gente faz tudo ao contrário mesmo, sempre são as bandas menos conhecidas em que a gente se encosta… E uma banda que mereceu mais espaço, e bem que tentamos, mas as gravadoras não se interessaram, a Escola de Escândalo, também é lembrado no clássico “Luzes”. O resto do repertório é a velha e boa Plebe, mas com uns arranjos inusitados em algumas instâncias. O importante para a gente (apesar de não gostar da palavra “conceito”) era mostrar o “punch” da banda, mas também as melodias e harmônicas rebuscadas (palavra tua, Bragatto!), algumas vezes até suaves, como em “Remota Possibilidade” e “A Ida”, esta última com violão. Dentre as bandas de Brasília, era a Plebe que tinha o instrumental mais elaborado. Como músico, acho importante passar isso também, aliado - é claro - à mensagem sempre forte da banda. E uns “riffs” de tirar o fôlego. Sem riff não se tem nada…
REG: Vai ter turnê de lançamento? Aqui no Rio vocês estão devendo uma daquelas noitadas punk rock com Plebe Rude e Cólera no Circo Voador, hein?
Philippe: Sim, a agenda já está pintando no pleberude.com.br. Esses shows do Circo Voador realmente foram marcantes. Tem gente que fala disso até hoje… Engraçado que em muitos deles os Inocentes também participavam. Quem diria…
REG: Há outras músicas inéditas sendo encaixadas nos shows?
Philippe: No show novo, dessa turnê, por enquanto só a faixa “Tudo Que Poderia Ser” será inclusa. Talvez mais para o fim do ano uma ou outra nova entra, já preparando o caminho de um inédito para o ano que vem. Mas a temática provavelmente será como a Plebe sempre fez. Mas não de “protesto”. Acho que abordamos mais problemas sócio/políticos, mas fica difícil eu tentar definir. Agora, da “nova geração” que está aparecendo na mídia, acho injusto tentar traçar comparações com a nossa geração em termos de enredo, temática e “approach”. Sim, acho que música tem que ser um veículo para expressar frustrações e traçar soluções. O problema é que para usar música como arma contra o que está errado, você tem que primeiro perceber que tem algo de errado. O que vejo mesmo dos artistas novos é uma grande apatia. Apatia essa que entra nas ondas do rádio, gerando ainda mais apatia. E por aí vai “desinspirando” as pessoas. É claro que protesto por protesto também não surte muito efeito. Tem que ter propriedade, embasamento, tem que vir de um lugar sincero. Mas, cá pra nós, um pouco de questionamento não faria mal. Mas isso não é de hoje. No final da década de 90, parece que as músicas só falavam de cu e maconha (referências à Raimundos e Planet Hemp, respectivamente)… Acho que é uma coisa de geração. Em Brasília, quando éramos adolescentes, nossas opções de diversão eram limitadas à saída com pessoas da turma, cinema e leitura. Hoje em dia, na era digital, creio que a atenção das pessoas está sendo desviada. E não por um big brother manipulando o sistema. Mas pelo excesso de informações pelo qual somos bombardeados o dia inteiro. E agora então com twitter… Realmente acredito que o ser humano não foi feito para processar todo essa informação - ao mesmo tempo e agora. Adiciona a isso mais videogame, redes sociais, texting de celular, lan house, DVD caseiro, cinema 3D, videoclipe, fora o corre-corre da vida… O efeito colateral dessa sobrecarga dos cinco sentidos é a apatia. Triste, muito triste. E isso não vai melhorar.
REG: Recentemente você e o André X foram condecorados como “Cidadãos Honorários de Brasília”, na Câmara Legislativa da cidade. Como é receber esse título para uma banda punk, com músicas tão combativas como a Plebe Rude?
Philippe: Pois é, rapaz. Foi dado numa homenagem aos 30 anos da banda e aos 25 anos do “Concreto Já Rachou” (que foi o primeiro disco de ouro do rock de Brasília). E isso vindo do governo que criticamos tanto. O Deputado Professor Israel nos confidenciou que ficou com medo de a gente recusar, mas o reconhecimento pela obra e o posicionamento nos deixaram muito orgulhosos. Creio que agora posso ser chamado de “Sir Philippe” agora (risos).
REG: Quais os planos para lançar um novo álbum de inéditas, ou, ao menos, músicas avulsas na internet?
Philippe: Meio para o final de 2012, isso é se o mundo ainda existir até lá… Já estamos trabalhando duro. E o show será completamente novo, com mais uso de violão e pads eletrônicos de bateria. Só vendo mesmo, para saber do que estou falando. Mas continuará a ser a “boa e velha Plebe”.
REG: Você circula bem nesse cenário virtual pós internet?
Philippe: Enquanto todo mundo se pergunta como seria o novo cenário de música quando a poeira assentasse, ele chegou. Essa é a nova realidade, e é um desafio para artistas novos. Muitas bandas da “nova geração” passam por meu estúdio e vejo muitas promessas. Agora, existe uma grande diferença entre artistas da nova geração, pois depende da definição de “nova geração”. Se for a que tem acesso a mídia, as bandas novas que conseguiram penetrar na rádio, o negócio tá russo. O rock “pop”, como foi profetizado nos anos 80, realmente virou anuncio de refrigerante. Oco e pobre. Às vezes numa inarticulação que me dá pena. Mas se você estiver falando da cena independente, aí sim, é o verdadeiro futuro do rock brasileiro. Mas será difícil a maioria dessas bandas ganharem alguma notoriedade, o que me entristece muito, você não imagina. E os que conseguem entrar um pouco na onda do hype, não conseguem manter, pois por definição, hype é uma coisa passageira. É como se fosse um “Tetrus” humano, só que ao contrário. As bandas indicadas a prêmios de revelação na MTV todo ano vão se afastando aos poucos do palco até nem serem mais convidados. É brutal, e muitas bandas não conseguem recuperar disso, entrando em crise quando o telefone para de tocar. Mas o verdadeiro artista é aquele que não abaixa a cabeça diante da adversidade. Todos os meus heróis vivos e mortos, teatrólogos, escritores, diretores de cinema, bandas… todos fizeram o que tinham que fazer, e mudaram o mundo. Nunca abaixaram a cabeça.
REG: Como anda seu trabalho como produtor? Com quais bandas tem trabalhado?
Philippe: Sempre trabalhei com artistas novos, desde que montei meu estúdio particular em Brasília, há nove anos. Recentemente produzi 10zer04, Vitrine, Distintos Filhos, Live Wire e Beto Só. Com a exceção do 10zer04, todos estão lançando disco esse ano. Mas tirei os próximos dois meses “off” pra mim, para poder me concentrar no lançamento do DVD. Agora vou me concentrar na Plebe. O pleberude.com.br esta voltando ao ar e estamos no twitter no /plebeoficial. É isso ai…
Discurso do Deputado Professor Israel na cerimônia em que Philippe Seabra e André X foram condecorados como “Cidadãos Honorários de Brasília”, na Câmara Legislativa, dia 19/4/2011:
'Cidadãos Honorários': André X e Philippe Seabra mostram os diplomas, entre participantes da cerimônia
'Cidadãos Honorários': André X e Philippe Seabra mostram os diplomas, entre participantes da cerimônia
“Estamos aqui hoje para homenagear a Plebe Rude pelos seus 30 anos e por seu disco de estreia “O Concreto Já Rachou”, que completa 25 anos. Para isso, recebemos aqui, esta noite, os músicos Philippe Seabra e Andre X, membros fundadores da banda Plebe Rude. A obra deflagrada por grupos como a Plebe, surgiu da necessidade de protestar contra um regime militar que podava a criatividade e a liberdade de seus jovens, e contra o sistema de exclusão social em vigor no País.
O rock do Brasil nos anos 80 tomava as rádios, representado por artistas como a Blitz, que divulgavam a música com uma estética lúdica. A cidade de Brasília foi a responsável por, digamos assim, meter o pé na porta. As composições de grupos como a Legião Urbana e a Plebe Rude, nossa homenageada, contestava através de suas letras, todo um sistema que tinha a função de tolher o senso crítico.
Em 1985, com o fim do Regime Militar, a Plebe Rude lançou seu primeiro álbum, o EP “O Concreto Já Rachou”, aclamado pelo público e pela crítica. Charles Gavin, apresentador e ex-baterista do Titãs, disse que o “O Concreto Já Rachou” está entre os 300 melhores discos da Música Popular Brasileira de todos os tempos.
Ao completar 25 anos, “O Concreto Já Rachou” simboliza a luta do jovem naquele momento de transição. Quem foi adolescente naquela década, sabe que os resquícios da ditadura militar ainda assombraram nossa sociedade por muitos anos.
O rock ao possuir essa pulsante veia politizada, contribuiu para moldar questionadores, que se tornaram hoje, líderes em vários segmentos.
As letras da Plebe Rude possuem uma qualidade única, mesmo escritas há 25 anos, continuam atuais, sinal de que falhamos na tarefa de transformar nossa sociedade. E se estas letras nos tocam, é sinal de que ainda temos esperança nesta transformação.
O grupo inclusive já se preocupava com problemas que ultrapassavam as barreiras das casas políticas. A Plebe tinha um discurso reto, defendendo bandeiras como a da distribuição de renda. Como podemos ver em um trecho da canção hino “Até Quando Esperar”.
‘Sei
Não é nossa culpa
Nascemos já com uma bênção
Mas isso não é desculpa
Pela má distribuição
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração’
Creio que grupos como a Plebe Rude, ao tomar para si a responsabilidade de enfrentar o regime, e divulgar letras pensantes na década de 80, contribuíram para a criação de movimentos importantíssimos, como os cara pintadas, que em 1992 derrubaram o presidente Collor.
Brasília se orgulha de ser o berço de tantos artistas que despontaram no cenário nacional, como a Plebe Rude, nossa homenageada com propriedade. A cidade sem esquinas descobriu que através da arte, podemos moldar melhor uma sociedade.
E a Plebe Rude manteve sua atitude, mesmo pagando o alto preço por não se render à indústria fonográfica. Foi relegada, por não compactuar com as facilidades, como as criticadas na canção “Minha Renda”.
‘Você me comprou, pôs meu talento a venda
você me ensinou que o importante é a renda
contrato milionário, grana, fama e mulheres
a música não importa, o importante é a renda!
Ambição - grana, fama e você’.
Por fim, agradeço a atenção de todos, reitero que admiro a proposta e postura da Plebe Rude, e torço para que no futuro, possamos comemorar mais 30 anos de boa música. Obrigado!”

 Fonte: http://www.rockemgeral.com.br

sábado, 21 de maio de 2011

ROCHÊ MOTORES, MAIS UM PATROCINADOR DO V SÃO ROCK.


A ROCHÊ MOTORES, é mais uma empresa que vem ajudar na realização do V SÃO ROCK.
Empresa do nosso amigo Rocheliano, mais conhecido por Maninho aqui em Brejo Santo e Rochê em Brasilia onde hoje reside, está no ramos de motores à 12 anos em Brasilia
Gladja, Michel,Rochê (Maninho) e eu (Jailson)

Nosso parceiro Rochê (Maninho) participou da II edição do São Rock em 2007 e sempre foi sua vontade participar das outras edições. Esse ano fechamos uma parceira para podermos melhorar ainda mais o nosso SÃO ROCK.
Grande incentivador de eventos, Rochê (Maninho) também realiza eventos lá em Brasilia e realizou o I ROCK NA GRAXA, realizada na sua ROCHÊ MOTORES.

ROCHÊ MOTORES - O MELHOR PARA SEU VEÍCULO
Super troca de óleo, serviços de regulegem, peças novas e usadas, mecanica em geral.
ORGANIZAÇÃO: Rochê Romão ( Maninho )
ENDEREÇO: qnm 19 conj b loja 13 ceilãndia sul - Brasilia - DF
 
CONTATOS:
FONE:  (61) 3371-3890
CELULAR: (61) 8132 3478
E-MAIL / MSN: rocheliano.romao@hotmail.com

Venha você também fazer parte da família SÃO ROCK.

terça-feira, 22 de março de 2011

Iron Maiden em Brasília - Khallice fará as honras da casa

No próximo dia 30 de março os ingleses da banda Iron Maiden voltarão à cidade para um show da turnê Final Frontier. A apresentação acontecerá no estacionamento do Estádio Mané Garrincha.

Para fazer as honras da casa, foi escalada a banda de prog-metal Khallice, mais uma vez abrindo um show internacional na cidade (já abriram para o Guns´n Roses). O show da banda brasiliense está marcado para começar pontualmente às 19h30. 

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ozzy Osbourne: mandando mensagem para os fãs de Brasília

OZZY OSBOURNE, que virá ao Brasil em abril para a turnê de divulgação de seu novo disco "Scream", gravou um vídeo especial para os fãs de Brasília.
A apresentação será realizada no dia 5 de abril, no Ginásio Nilson Nelson e promete ser um show histórico. O SEPULTURA  é a banda convidada para abrir o show.
O vídeo pode ser visto abaixo.
Press-release: Youtube

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Tarja Turunen: produtora confirma show em Brasília


A Park Show, produtora responsável pelos shows do OZZY OSBOURNE e MOTORHEAD  em Brasília, acaba de confirmar uma apresentação da ex-vocalista do NIGHTWISH na Capital Federal. O show será realizado no dia 15 de março.
Informações como local, preços, pontos de vendas e promoções serão divulgadas através do twitter oficial da produtora:
http://twitter.com/Parkshow
Fonte desta matéria: Park Show

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Seal virá ao Brasil em março


Cantor desembarca no país para shows em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza e Recife
Foto: Divulgação
Seal retorna ao Brasil para seis apresentações
Seal retorna ao Brasil para seis apresentações
O cantor e compositor britânico Seal virá ao Brasil em março, para apresentar o show da sua atual turnê mundial, que divulga o disco Seal 6: Commitment, lançado em setembro de 2010. No retorno ao país, o dono de três prêmios Grammy sobe ao palco seis vezes para mostrar o repertório do trabalho, além de relembrar clássicos da carreira.

Primeiro, Seal desembarca em São Paulo, onde a performance acontece no Credicard Hall, em 17 de março. Depois, o cantor segue para o Rio de Janeiro, com apresentação marcada para o dia 19 do mesmo mês, no Citibank Hall. Ele passa ainda por Belo Horizonte (20/3, Chevrolet Hall), Brasília (23/3, Ginásio Nilson Nelson), Fortaleza (26/3, Siara Hall) e Recife (27/3, Chevrolet Hall).

Os valores dos ingressos ainda serão divulgados, mas já foi comunicado pela assessoria de imprensa da Time For Fun, empresa responsável pela vinda do músico, que clientes Credicard, Citibank e Diners poderão adquirir ingressos na pré-venda para as apresentações de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza entre 26 de janeiro e 1º de fevereiro. No dia seguinte, tem início o comércio para o público em geral. Informações a respeito de vendas para o show de Recife não foram divulgadas.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Brasília no grande circuito musical em 2011



Grupos de sucesso internacional se apresentam em Brasília no primeiro semestre de 2011. Shakira, Jack Johnson e Iron Maiden estão na lista






Se 2010 já foi considerado o ano de grandes shows internacionais no Brasil, em 2011 a coisa vai ser muito melhor. Até agora já estão confirmados seis shows de reponsa para o primeiro semestre só em Brasília. Paramore, Iron Maiden, Ozzy Osbourne, Backstreet Boys, Shakira e Jack Johnson vão agitar o circuito musical da cidade entre fevereiro e maio. O Ginásio Nilson Nelson e o estacionamento do Mané Garrincha são os locais preferidos pelos produtores.


A primeira das atrações, a banda norte-americana Paramore, desembarca na capital federal no dia 16 de fevereiro e faz show no Ginásio Nilson Nelson. O grupo tem uma mulher no comando, a vocalista e tecladista Hayley Williams. Além dela, compõem a Paramore o baixista Jeremy Davis, os guitarristas Taylor York e Josh Farro e ainda Zac Farro na bateria. Alguns dizem que o grupo manda bem no rock, outros acham que trata-se de emocore. O álbum de estreia, All we know is falling, foi lançado em 2005. De lá para cá, a jovem banda já estreou mais três discos. 

A boyband de maior sucesso do anos 1990 viu o próprio sucesso cair em decadência logo no início da década de 2000. Durante um longo tempo sumidos, os Backstreet Boys voltaram com tudo em 2005 quando lançaram o single Incomplete. E no dia 20 de fevereiro de 2011 os garotos liderados por Nick Carter se apresentam em Brasília com a turnê de divulgação do novo álbum do grupo, This is us. O show será no Ginásio Nilson Nelson. Além da Capital Federal, os Backstreet Boys se apresentam ainda em Refice, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo.

Mas a atração que está entre as mais esperadas só chega em Brasília no dia 16 de março. Trata-se da musa latina Shakira, que desde a metade da década de 1990, quando lançou o single Estoy aqui, vive um grande momento da carreira. Shakira se destacou mundialmente há pouco tempo, em julho de 2010, quando junto ao grupo americano Black Eyed Peas - que esteve em Brasília neste mesmo ano - fez o show de abertura da Copa do Mundo. 

Para os fãs de rock pesado, duas grandes atrações. Os metaleiros do Iron Maiden estiveram no Brasil em 2009, mas já estão de volta em 2001. Eles se apresentam no estacionamento do Mané Garrincha no dia 30 de março. Já o dinossauro Ozzy Osbourne, front man da banda Black Sabba, que ficou conhecida no início dos anos 1970, faz show na cidade no dia 5 de abril, no Ginásio Nilson Nelson. 


O cara que tornou as baladinhas de surf amáveis em todo o mundo também se apresenta em Brasília. Jack Johnson faz um som que lembra tanto a praia, que só de ouvir o público se remete à mar e areia. A apresentação dele na cidade acontece no dia 11 de maio no estacionamento do Mané Garrincha. Logo depois dele, é a vez da banda Sublime with Rome - a antiga Sublime - que passou pelo Brasil em 2010, no festival SWU de Itu. O grupo traz seu estilo que mistura ska punk e reggae para o show em Brasília no dia 15 de maio.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

HOJE 24/12 ANIVERSÁRIO DE LEMMY DO MOTORHEAD


Lemmy (nome artístico de Ian Fraiser Kilmister; Burslem, 24 de dezembro de 1945), também conhecido por Ian Fraiser Willis e Lemmy the Lurch, é um baixista e cantor inglês. Lemmy é conhecido por ser o fundador da banda de rock n' roll inglesa Motörhead. É adorado pelos seus fãs por sua postura roqueira, estilo de tocar e timbre de voz marcante. O apelido "Lemmy" é pela mania que Lemmy tinha de pedir dinheiro emprestado aos amigos (em inglês: - "lemmy a money").


Antes de ser músico, foi roadie do cantor e guitarrista Jimi Hendrix, tocou nas bandas Rockin' Vickers e Sam Gopal, sendo roadie da banda Hawkwind, onde ocupou o lugar do baixista que havia faltado no show - e deixado o instrumento na van da banda. Expulso da Hawkwind por ter sido detido noCanadá com anfetaminas, montou sua banda, originalmente chamada de Bastards, mais tarde chamada de Motörhead, a ultima musica de lemmy escrita para o Hawkwind que apareceu no lado B de seu compacto "King Of Speed, de 1975. Sua autobiografia, White Line Fever, narra sua carreira e os principais altos e baixos enfrentados pela banda. Atualmente Lemmy tem sofrido bastante com os shows do Motörhead, alega que está quase surdo, devido ao alto volume dos seus amplificadores.







Motorhead: confirmada apresentação em Brasília


Press-Release postado por Tadeu Salgado
VIA WHIPLASH

Com 35 anos de estrada, o MOTÖRHEAD se tornou um dos grupos mais emblemáticos do heavy metal. Ao longo da carreira, Lemmy Kilmister (vocal e baixo) – que foi roadie de JIMI HENDRIX  – Phil Campbell (guitarra) e Mikkey Dee (bateria) lançaram 27 discos e clássicos como “Ace of Spades”, “Bomber”, “Orgasmatron” e “Iron Fist”.
O prazer da banda britânica em tocar no Brasil foi declarado na canção “Going to Brazil”, do álbum 1916, lançado em 1991. Dois anos depois da sua última turnê no Brasil, o grupo volta para o lançamento do seu novo álbum: The World Is Yours. Pela primeira vez em Brasília, o grupo vai se apresentar dia 22 de Abril no ginásio Nilson Nelson. As vendas estarão abertas ao público a partir do dia 29/12.
SERVIÇO
MOTORHEAD EM BRASÍLIA
Única apresentação: Sexta-feira, 22 de abril de 2011
Horário: 22h00
Local: Setor SRPN - Ginásio de Esportes Nilson Nelson - Asa Norte
Vendas:
*Bilheteria oficial sem taxa de conveniência: Brasilia Shopping SCN Qd. 05 Bloco A Piso G1 - Brasília – DF – Central de Ingressos. Horários:segunda à sábado das 10h às 22h / domingo das 14h às 20h
*Internet: www.livepass.com.br
*Call Center: 4003 1527
Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 12 anos; 12 anos a 15 anos: permitida a entrada (acompanhados dos pais ou responsáveis legais); a partir de 16 anos: permitida a entrada (desacompanhados).
Realização: Parkshow e Top Link
PREÇOS DOS INGRESSOS
Pista/Cadeira – (1º lote) R$ 80,00 (meia) R$ 160,00( inteira)
Pista Premium - (1º lote) – R$ 130,00 (meia) R$ 260,00 (inteira).

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Governador heavy metal quer o Wacken em Brasília


Marcelo Moreira
Um roqueiro fissurado por heavy metal tentando resgatar a credibilidade de um governo esfacelado por conta de múltiplas denúncias de corrupção. “O rock pesado ajuda a superar as dificuldades”, diz Rogério Schumann Rosso, 42 anos, que encerra seu mandato-tampão neste mês como governador do Distrito Federal.
Desde abril chefiando o Executivo brasiliense, ainda encontrou tempo para ir ao Wacken Open Air, o maior festival de metal do mundo, na Alemanha. “Fiquei maravilhado com a organização e com o empenho em fazer um evento gigantesco dar certo. Se tivesse mais tempo de mandato com certeza tentaria agendar uma edição brasileira do festival em Brasília já em 2011.”
Baixista, tecladista e guitarrista, Rosso ainda consegue de vez em quando reunir amigos em seu estúdio particular para fazer versões de bandas clássicas – é fã ardoroso de Dio, Whitesnake e Iron Maiden. Vez por outra cede sem custos o espaço para músicos brasilienses sem condições de bancar uma gravação profissional.
“Cresci ouvindo o que de melhor o rock produziu – Led Zeppelin, Deep Purple, Black Sabbath, Whitesnake, Dio – e quase me tornei músico profissional. Acho que levo jeito (risos)”, diz o governador nascido no Rio de Janeiro, autor de uma música em homenagem aos 50 anos de fundação de Brasília.
O governador Rogério Rosso discursa na Câmara Legislativa em sua posse (FOTO: ANDRPE DUSEK/AE)
Os reflexos na área cultural em seu governo são evidentes, com mais espaço nos órgãos oficiais na divulgação de shows, exposições, peças de teatro e locais alternativos para exibição de filmes.
Quem já o viu em ação com um baixo ou guitarra na mão diz que Rosso manda bem. Antes de ser suplente de deputado federal e de assumir o governo distrital chegou a tocar em alguns lugares e divulgar trabalho próprio sob o nome de R. Schumann.
Bomba nas mãos
Hobby? Até pode ser em alguns momentos, mas o fato é que o governador usa a música para equilibrar o dia a dia pesado de uma administração pública destroçada por acusações de corrupção.
Ele substitui José Roberto Arruda (DEM), apeado do poder acusado de implantar uma versão brasiliense do mensalão que turvou a atuação da Câmara dos Deputados em 2005. Arruda, o vice-governador, secretários de governo e deputados distritais teriam recebido dinheiro de empresas interessadas em fazer negócios de forma escusas no Distrito Federal.
O ex-governador ficou 60 dias detido e acabou renunciando, o mesmo acontecendo com o vice e deputados distritais em condições de assumir o cargo.
Em uma articulação política inédita, teve seu nome apresentado à Câmara Distrital como candidato a governador-tampão entre abril e dezembro de 2010, fruto de uma ideia do deputado federal Tadeu Filippelli, do PMDB – partido de Rosso. O roqueiro recebeu 13 dos 24 votos dos deputados.
“É evidente que não é a melhor das condições para governar, mas assumi o desafio e creio que estou deixando uma situação bem melhor do Distrito Federal do que encontrei. A partir de janeiro começo a pensar no que vou fazer e onde procurar emprego”, diz o bem-humorado governador.
É possível que o governador eleito do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), se interesse por encampar a ideia de Brasília sediar uma edição sul-americana do Wacken Open Air? “Perfeitamente. O Queiroz é moderninho, é inteligente e sabe que um evento desta magnitude é benéfico para a imagem da cidade.”
E não titubeia ao bancar a capital federal como sede deste e de outros festivais internacionais de rock. “Brasília tem rede hoteleira de primeiro nível, assim como transporte e gastronomia de qualidade. Os investimentos que serão feitos para a Copa do Mundo de 2014 só vão melhorar o que já é bom. Se depender de mim Brasília terá o Wacken em breve.”

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

RAIMUNDOS - TUDO PRONTO PARA A AGRAVAÇÃO DO DVD RODA VIVA


DVD RODA VIVA

TUDO PRONTO PARA A GRAVAÇÃO DO DVD


O desafio não é fácil. Inserir mais de 20 anos de história em um único show. Este é o objetivo do DVD Roda Viva que o Raimundos grava no próximo dia 18 de dezembro em São Paulo, no Kazebre rock bar – uma das casas noturnas mais tradicionais da cena underground brasileira.
Para o front-man da banda, Digão (vocal e guitarra), este novo álbum é um marco na carreira da banda. “Considero este um divisor de águas porque vamos registrar um momento muito importante em nossas vidas. Será o renascimento de algo tão bonito e verdadeiro que tá longe de se acabar”, diz entusiasmado. Ele acredita que o Roda Viva será uma prévia do que estar por vir. “É o novo Raimundos com a pegada e atitude de outora e muito gás novo pra dar”.
Foram quatro meses de ensaios, reuniões, discussões. O set list foi pensado, repensado, testado e analisado. O que os formigueiros – como os fãs da nova geração são conhecidos – podem esperar é um pouco de todos os álbuns do Raimundos,  apesar da quantidade de canções ainda não estarem definidas. “Não será aquela loucura do Ao vivo MTV, com suas 40 e tantas músicas, aquilo cansou [risos]”, conta Digão.
Produzido e dirigido por Denis Porto, o show promete ser repleto de surpresas para os fãs. Mas não tente saber antes do dia 18 quais serão as participações especiais porque este é um assunto que a banda guarda a sete chaves. “O que eu posso dizer é que todos estão muito motivados e o setlist não será surpresa no dia da gravação. Os três shows que antecedem o dia 18 serão verdadeiros ensaios técnicos”, revela Denis.
Dos sete mil ingressos colocados a venda, mais de três mil já têm donos. Além de Raimundos, o público vai poder conferir os shows das bandas Dead Fish e Velhas Virgens. Digão afirma que elas foram escolhidas a dedo por representarem o verdadeiro rock brasileiro.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ozzy Osbourne em Brasília: informações oficiais


Um dos maiores ícones da música de todos os tempos, OZZY OSBOURNE virá pela primeira vez em Brasília. A lenda do rock apresenta-se dia 5 de abril no Ginásio Nilson Nelson.
Ozzy trará ao país toda sua produção, além de muitos efeitos especiais de arrepiar o que tornará esseshow um dos melhores shows da história de Brasília.
Os shows fazem parte da turnê de divulgação do último álbum do artista, Scream (Epic Records) e seu último single “Live Won’t Wait”.
Para outras informações e promoções do show em Brasília, siga o twitter da produtora local:twitter.com/parkshow
OZZY OSBOURNE - SCREAM
Local: Setor SRPN - Ginásio de Esportes Nilson Nelson - Asa Norte
Central de Vendas Tickets For Fun: 4003 0848
Única apresentação: Terça-feira, 05 de abril de 2011
Horário: 21h30
Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 12 anos; 12 anos a 15 anos: permitida a entrada (acompanhados dos pais ou responsáveis legais); a partir de 16 anos: permitida a entrada (desacompanhados).
PREÇOS DOS INGRESSOS
Setor Superior – R$ 120,00 (meia) R$ 240,00 (inteira)
Pista/Cadeira – R$ 150,00 (meia) R$ 300,00( inteira)
Pista Premium (1º lote) – R$ 250,00 (meia) R$ 500,00 (inteira)
Desconto de meia-entrada para: estudantes, professores, funcionários públicos, Cliente Sempre Você do Correio Braziliense, Academia Abody Teck, Cartão Claro Clube, funcionários SICOOB, Clientes Clubin, VIP Mormaii, OAB e Mais Brasília Card.
HORÁRIO DA ABERTURA DAS VENDAS
A pré-venda para clientes Credicard, Citibank e Diners abre no dia 24 de novembro e as vendas para o público em geral no dia 02 de dezembro nos seguintes horários, de acordo com os locais:
Internet (informações e vendas) — Tickets For Fun
Telefone para vendas — 4003 0848 (válido para todo o país), às 9h
Pontos de Venda Tickets For Fun – às 10h
http://premier.ticketsforfun.com.br/content/outlets/agency.aspx
BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Bilheteria Loja Free Corner Concept: CLS 304 Bloco A Loja 04 - Asa Sul - Brasilia. Horário: 10h às 18h, de segunda à sábado.
Brasília Shopping: SCN Qd. 05 Bloco A Piso G1 - Brasília – Central de Ingressos. Horários: segunda à sábado das 10h às 22h / domingo das 14h às 20h
LOCAIS DE VENDA - COM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Pontos de venda no link:
http://premier.ticketsforfun.com.br/content/outlets/agency.aspx
Central Tickets For Fun: por telefone, entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega) -4003 0848 (válido para todo o país), das 9h às 21h - segunda a sábado.
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br (entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega)
Formas de Pagamento:
Dinheiro, cartões de crédito American Express, Visa, MasterCard, Diners e Cartões de Débito Visa Electron e Rede Shop.
Press-release: Park Show

sábado, 27 de novembro de 2010

Paramore volta ao Brasil em 2011 para cinco shows

Banda tem apresentações marcadas em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre

Foto: Getty Images
Hayley Williams, vocalista do Paramore
A banda americana Paramore vai voltar ao Brasil no ano que vem. Liderado pela cantora Hayley Williams, o grupo levará a turnê "Brand New Eyes" a Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Será sua segunda passagem pelo país.
A primeira apresentação acontece no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, no dia 16 de fevereiro. Depois, o grupo segue para Belo Horizonte (17/02, no Chevrolet Hall), Rio de Janeiro (19/02, no Citibank Hall), São Paulo (20/02, no Credicard Hall) e Porto Alegre (22/02, no Teatro Bourbon).
Informações sobre preços e datas de pré-venda exclusiva para membros do Paramore Fan Club, clientes Credicard, Citibank e Diners e para o público em geral serão divulgadas em breve.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

musica nova do RAIMUNDOS - JAWS!



MARCANDO O RETORNO!

mp3 pra baixar no site oficial do raimundos http://www.raimundos.com.br/

shows e apresentaçoes:
Dezembro
04/12 Criciúma - SC
10/12 Parauapebas - PA
11/12 Aracajú - SE
12/12 São Luiz - MA
18/12 SÃO PAULO - SP (KAZEBRE) GRAVAÇÃO DO DVD

twitter do raimundos: http://twitter.com/#!/raimundosrock

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