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BEM VINDOS AO BLOG DO SÃO ROCK


Nossa História

Em junho de 2005, seis amigos se reuniram para comemorar seus aniversários, que por coincidência dos deuses do rock, eram todos na mesma semana. Resolveram chamar a banda de um amigo de Crato (Michel Macêdo, da Glory Fate). Também chamaram duas bandas locais (SKP e ET Heads), e fizeram a trilha sonora desta festa, que a princípio era exclusiva a aniversariantes e seus amigos. Sem querer, nascia ali o festival SÃO ROCK – o dia em que o rock foi pro brejo!
O sucesso da primeira edição obrigou uma continuação. Dois anos depois, já em 2007, veio a segunda edição, agora com a participação de bandas de Fortaleza, e aberto ao público. O sucesso consolidou o evento, e perpetuou essa data no calendário do rock cearense.
Pelo festival já passaram nomes de peso no cenário cearense, como Artur Menezes, Felipe Cazaux, Caco de Vidro, banda One, Killer Queen, Glory Fate, Zeppelin Blues, Renegados, banda Void e tantos outros que abrilhantaram noites inesquecíveis, regadas à amizade, alegria e o bom e velho rock´n´roll.
Hoje, o que se iniciou com um simples aniversário, tomou enormes proporções, estendendo seus ramos, diversificando os estilos e abrindo espaço para mais e mais bandas que querem mostrar seu talento em nossa terra. Agora são duas noites de festival, além da Caldeira do Rock, que leva bandas alternativas para a praça pública, numa celebração maravilhosa, onde congregamos amigos de todas as cidades circunvizinhas e de outros estados, irmanados pelo amor ao rock.
Não para por aí. Queremos tornar o São Rock uma marca que não promova apenas um festival anual, mas que seja um verdadeiro tablado que promova eventos de rock durante todo o ano! Assim, poderemos desfrutar do convívio saudável e também marcar nossa presença, dizer que temos voz e vez, numa cultura tão massificada por músicas desprezíveis e por gêneros impostos ao povo! Fomos, somos e sempre seremos roqueiros!
Portanto, venha participar dessa irmandade, apóie, divulgue, patrocine essa idéia, e seja mais um que ajuda a construir esse espaço!

Esse é o BLOG oficial do festival SÃO ROCK, que ocorre todo ano em Brejo Santo - Ceará. Criado "acidentalmente" por aniversariantes que comemoram na mesma semana e que se uniram para fazer uma única celebração voltada ao nosso gosto músical o ROCK. Além disso o blog divulga noticias e eventos nacionais e internacionais, além de ajudar na promoção cultural da região. Sobre tudo é uma apologia a amizade.




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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Whitesnake apresenta novas músicas para a plateia carioca

Grupo fez o show de abertura para o Judas Priest, ontem, no Citibank Hall. Foto: Luciano Oliveira
http://www.rockemgeral.com.br


whitesnake11rioCoube ao Whitesnake fazer o show de abertura para o Judas Priest, ontem, no Citibank Hall, no Rio. As duas bandas estão em turnê pelo Brasil que começou no sábado, em São Paulo. No Rio, o grupo, liderado pelo carismático vocalista David Coverdale, tocou o mesmo repertório da noite de sábado, incluindo “Burn”, música do Deep Purple, da fase em que Coverdale era o vocalista, que não fazia parte do repertório dessa turnê. “Stormbringer”, outra música dessa fase, foi citada no meio da canção.
O show durou cerca de 1h20 e foi a oportunidade para os fãs do grupo - em bom número, diga-se - conhecer a atual formação e algumas músicas do novo álbum, lançado este ano, incluindo a faixa-tíulo, “Forevermore”, e o single “Love Will Set You Free”. Os guitarristas Doug Aldrich e Reb Beach duelaram em um momento “solo”, assim como o baterista Brian Tichy, muito para o descanso da voz combalida - que não falhou - de Coverdale. 
A turnê de Judas Priest e Whitesnake passa agora por Belo Horizonte, na terça, dia 13, no Chevrolet Hall; e por Brasília, no dia 15, no Ginásio Nilson Nelson. Ainda há ingressos para todos os shows; saiba mais aqui.
Set list completo:
1- Best Years
2- Give Me All Your Love
3- Love Ain’t No Stranger
4- Is This Love
5- Steal Your Heart Away
6- Forevermore
7- Solo de guitarra
8- Love Will Set You Free
9- Solo de bateria
10- Here I Go Again
11- Still Of The Night
12- Soldier of Fortune
13- Burn/Stormbringer

terça-feira, 7 de junho de 2011

Aerosmith: detalhes sobre os ingressos para show no Brasil

O Aerosmith, maior banda de rock americana  volta ao Brasil para um único show no país, em São  Paulo, na Arena Anhembi, dia 30 de outubro. Em sua quarta passagem por terras brasileiras, o quinteto formado por Steven Tyler nos vocais, Joe Perry na guitarra solo, Brad Whitford na guitarra base, Tom Hamilton no baixo e Joey Kramer na bateria, promete um mega show e, mesmo após mais de 30 anos de estrada, não demonstram o menor sinal de cansaço. "A banda está muito animada por tocar para os nossos fãs da América Latina novamente. Todos os shows que fazemos lá são sempre especiais", diz o guitarrista Joe Perry. A realização do show é da TIME FOR FUN.

Membros do fã clube oficial podem adquirir ingressos entre os dias 06 e 07 de junho, pelo site www.AeroForceOne.com. Já os clientes Credicard, Citibank e Diners contam com pré-venda exclusiva entre os dias 08 e 14 de junho. A venda para o público em geral terá início a partir do dia 15 de junho.

SÃO PAULO
Oi Apresenta: AEROSMITH
Realização: TIME FOR FUN
Local: Arena Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1.209, Anhembi Parque - Santana
Central de Vendas Tickets For Fun: 4003 5588
Única apresentação: Domingo, 30 de outubro de 2011
Duração do show: aproximadamente 2h
Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 12 anos; 12 anos a 14 anos: permitida a entrada (acompanhados dos pais ou responsáveis legais); a partir de 15 anos: permitida a entrada (desacompanhados).
Capacidade: 35.000 pessoas
Meio de Pagamento Preferencial: Credicard
Acesso para deficientes

PREÇOS DOS INGRESSOS
PISTA R$ 220,00 (INTEIRA) R$ 110,00 (½ ENTRADA)
PISTA PREMIUM R$ 500,00 (INTEIRA) R$ 250,00 (½ ENTRADA)

- Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário: no ato da compra e entrada do evento (para compras na bilheteria oficial e pontos de venda físicos) / na entrada do evento (para compras via internet ou telefone). Limitação de venda a estudantes em 30% da capacidade do local.
- Membros do fã clube oficial da banda contam com pré-venda entre os dias 06 e 07 de junho, pelo site: www.AeroForceOne.com. Clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners contam com pré-venda exclusiva e poderão adquirir ingressos entre os dias 08 e 14 de junho de 2011.
- Clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners que efetuarem compra via internet até 72 horas antes do evento, serão isentos de taxa de entrega.
- Clientes do cartão de crédito MasterCard podem optar pela tecnologia MasterCard ShowPass, no qual o cartão vira ingresso. Mais informações no site: www.mastercardshowpass.com.br
- Vendas limitadas a 08 ingressos por pessoa

HORÁRIO DA ABERTURA DAS VENDAS
A pré-venda para clientes Credicard, Citibank e Diners abre no dia 08 de junho e as vendas para o público em geral no dia 15 de junho nos seguintes horários, de acordo com os locais:
Internet (informações e vendas) — Tickets For Fun (www.ticketsforfun.com.br), a partir da meia-noite
Telefone para vendas — 4003 5588 (válido para todo o país), às 9h
Pontos de Venda Tickets For Fun – às 10hhttp://premier.ticketsforfun.com.br/content/outlets/agency.aspx, às 10h
Bilheteria Oficial – Estacionamento Credicard Hall, às 12h (meio-dia)

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Estacionamento anexo ao Credicard Hall - diariamente, das 12h às 20h - Av. das Nações Unidas, 17.981 - Santo Amaro – São Paulo (SP)

LOCAIS DE VENDA - COM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Pontos de venda no link: http://premier.ticketsforfun.com.br/content/outlets/agency.aspx
Central Tickets For Fun: por telefone, entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega) - 4003 5588 (válido para todo o país), das 9h às 21h - segunda a sábado. Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br (entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega) Formas de Pagamento:Dinheiro, cartões de crédito American Express, Visa, MasterCard, Diners e Cartões de Débito Visa Electron e Rede Shop.
http://www.t4f.com.br

AC/DC planeja turnê comemorativa para 2013



O AC/DC declarou que irá realizar uma turnê em comemoração aos 40 anos de banda, que serão comemorados em 2013. A data comemorativa também terá um novo álbum de inéditas.

O vocalista Brian Johnson, porém, afirmou, "Não existe uma data pré-estabelecida para entrar em estúdio. Se fizermos isso, estaremos sob constante pressão, e nunca trabalhamos assim".

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Alice Cooper mostra circo de horrores em Porto Alegre

Músicou usou camisa da Seleção Brasileira e agitou bandeira do Brasil. Foto: Jean Schwarz/Zero Hora.

alice11poaAcabou agora há pouco (pouco antes das 23h), no Pepsi On Stage, em Porto Alegre, o primeiro show da turnê que Alice Cooper faz no Brasil. Durante quase duas horas o músico mostrou o tradicional circo de horrores que o consagrou. Cerca de 700 pessoas (de acordo com o @segundocaderno, do diário “Zero Hora”) estiveram no local e viram a banda de Tia Alice tocar o mesmo repertório do show do último sábado, em Buenos Aires. No bis, Alice Cooper vestiu a camisa da Seleção Brasileira e agitou uma bandeira do Brasil. A abertura ficou por conta da banda local Rosa Tatooada.
Na quinta, Alice Cooper se apresenta em São Paulo, e, na sexta, no Rio. Nessa quarta vinda ao País, Cooper tem na banda três guitarristas, Tommy Henrik, Damon Johnson e Steve Hunter (ex-Lou Reed), além de Chuck Garrick (ex-Dio, baixo) e Glen Sobel (bateria). Veja abaixo quais músicas foram tocadas em Porto Alegre:
1- The Black Widow
2- Brutal Planet
3- I’m Eighteen
4- Under My Wheels
5- Billion Dollar Babies
6- No More Mr. Nice Guy
7- Hey Stoopid
8- Is It My Body
9- Halo of Flies
10- I’ll Bite Your Face Off
11- Muscle of Love
12- Only Women Bleed
13- Cold Ethyl
14- Feed My Frankenstein
15- Clones (We’re All)
16- Poison
17- Wicked Young Man
18- Killer
19- I Love the Dead
20- School’s Out
Bis
21- Elected
22- Fire

Fonte: http://www.rockemgeral.com.br

 

terça-feira, 3 de maio de 2011

Eric Clapton confirma três shows no Brasil

Conforme noticiado antes, Eric Clapton volta ao Brasil em outubro, para três apresentações. Clapton toca no dia 6, em Porto Alegre, no Estacionamento da Fiergs; dia 9, no Rio de Janeiro, na HSBC Arena; e dia 12, em São Paulo, no Estádio do Morumbi. O guitarrista segue depois para Buenos Aires (dia 14) e Santiago (16).
Os preços dos ingressos e os esquemas de venda não foram anunciados, mas os bilhetes serão vendidos a partir de 26 de maio (para o show do Rio); 15 de junho (para Porto Alegre); e 23 de junho (São Paulo). A comercialização será feita através do site www.livepass.com.br. Mais detalhes serão anunciados em breve.
Eric Clapton esteve duas vezes no Brasil, em 1990 e 2001. “Clapton”, o novo disco do guitarrista, que nos últimos anos têm lançado trabalhos com velhos parceiros como BB King, Steve Winwood e JJ Cale, representou uma volta às raízes. A banda que vem ao Brasil deve contar com Willie Weeks (baixo), Steve Gadd (bateria), Chris Stanton (teclados), e Michelle John e Sharon White (backing vocals).

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O negócio (ainda) é rocão antigo por Luiz Rebinski Junior

Luiz Rebinski Junior
http://www.digestivocultural.com/ 

Comecei a escutar música com doze anos. Até os vinte, não lembro de ter escutado nada que tivesse sido gravado depois de 1980. Dissequei o rock inglês dos anos 1960 e 70, era alucinado pelos caras que estiveram em Woodstock e pela psicodelia californiana de bandas como The Doors, Grateful Dead e Jefferson Airplane. Adorava a fase viajandona dos primeiros anos do Pink Floyd, com Syd Barrett à frente. Só depois percebi que Barrett era mais maluco do que gênio, mas por um bom período eu achei o contrário. O Pink Floyd pós-Barrett é muito melhor. Tudo o que importa na banda foi feito depois que eles saíram dos clubinhos de jazz e foram tocar para as massas, aí viram grandes. Havia as bandas menos conhecidas, como Blue Cheer, que sempre é lembrada como uma espécie de lado B dos anos 1960. O disco de estreia deles, Vincebus Eruptum, é pesado como o Led Zeppelin seria um ano depois, no debute de 1969. E ainda havia as duas bandas mais influentes do mundo ― Beatles e Stones ― que, sozinhas, monopolizam a atenção de qualquer piá pançudo que está começando a escutar música.

Mas o fato é que, depois de um longo período dedicado à velharia, fiquei meio cansado do rocão clássico. Então passei metade dos anos 1990 afinado com o que foi produzido pelos meus contemporâneos. Escutei tudo que pude dos 90, do grunge ao britpop. Me apaixonei por bandas como Smashing Pumpkins ― quase comi o disco duplo mais foda dos anos 1990, o imbatível Mellon collie and infinite sadness. Ainda hoje me penitencio por não ter encarado o Hollywood Rock de 1996, quando a banda tinha acabado de lançar seu melhor disco e tocou na mesma noite do The Cure.

Também me embrenhei na barulheira do Sonic Youth. Até hoje, meu álbum preferido da banda é dos 90: Washing Machine, aquele disco com dois carinhas com máquinas de lavar estampadas na camiseta, é a união perfeita do noise com o pop. Sim, sei que eles têm discos mais aclamados, que a crítica pegou Daydream Nation pra Cristo, e o elegeu a obra-prima da banda. Mas, para mim, Washing Machine continua insuperável.

No Brasil, a música viveu nos anos 1990 uma espécie de ressaca pós-80. Poucos vingaram, e um número menor ainda continua por aí. Ainda assim, confesso que tive boa vontade com as bandas do meu tempo de pós-adolescente, quando também fui mais a fundo na história musical brasileira, me embrenhando na fase áurea de Jorge Ben ― A tábua de esmeraldas, África Brasil e Samba esquema novo ―, descobrindo Cartola, Chico, Nelson Cavaquinho, Zé Ramalho, Raul Seixas, Walter Franco, etc.

Sempre lutei contra certo sentimento de nostalgia que, vez ou outra, se apoderava de mim. E nostalgia de um tempo que não se viveu, é uma coisa bem idiota. Cultuar um passado que não se conhece é uma forma de desprezar a própria existência. Então nunca quis me tornar aquele chato que em um churrasco solta frases como "hoje não tem mais música que preste", "antigamente é que se fazia música de verdade" e coisas do gênero, que denunciam não a preferência por uma música diferente, mas, na maioria dos casos, apenas a ignorância cega daquilo que é feito embaixo do seu nariz.

Então foi com um pouco de receio que dei o título para este texto. Há sempre a possibilidade de um leitor mais preguiçoso associar meu nome a um tipo de fã anacrônico de música. Bem, mas ser mal compreendido é um risco corriqueiro para quem está disposto a revelar suas limitadas preferências artísticas. Mas, ainda que meio enganoso, o título não é de todo mentiroso. Depois desse nariz-de-cera que cometi para dizer que sou uma pessoa aberta a novas experiências musicais, me sinto mais à vontade para admitir que depois do final dos anos 1970 a música nunca mais tocou a mesma nota.

Os dez anos que separam 1965 de 1975, provavelmente foram os mais férteis da história do rock (mas não só). Os artistas daquele período que hoje estão canonizados, gravaram a parte mais substancial de seu repertório nesses dez anos. Claro que esses artistas não pararam de fazer bons discos depois de 1975, mas talvez não fossem o que são se não houvesse esse período mágico em suas carreiras.

Bob Dylan, que em 2011 completa 70 anos, poderia desmentir minha tese de araque com dois ou três discos sensacionais gravados em 1989 (Oh Mercy) e 1997 (Time out of mind), longe o bastante dos anos 1970. O judeu fanhoso, apesar de ter passado por períodos de ostracismo, nunca esqueceu como se faz uma boa canção. Suas pérolas musicas e poéticas residem até mesmo em discos mais fracos. Mas, ainda assim, mesmo tendo um repertório fantástico, com quase mil músicas, Dylan, ainda que seja um artista genioso, que só toca o que quer, nunca poderá escapar do conteúdo que produziu em Highway 61 revisited, Blonde on Blonde, Bringing all it back home, Planet Waves e Blood on the tracks, álbuns gravados em sua juventude, a fase mais brilhante de sua carreira. Se o violão de Woody Guthrie era uma máquina de matar fascistas, o de Dylan não parou de produzir clássicos durante uma década.

Os anos de glória dos Stones também estão entre os anos 1960 e 70. Ainda que os anos de Londres ― quando a banda gravou bons discos e seu som se baseava mais no blues americano ― tenham rendido alguns clássicos que sobreviveriam a muitas décadas ― "Satisfaction", "Stoned", "Paint in Black", "Play with fire" e "Under my Thumb" são dessa leva ―, foi entre 1968 e 1974 que a banda concebeu seus clássicos. Uma sequência arrebatadora que começou no final dos anos 1960 com Beggars Banquet (1968) e Let it bleed (1969) e terminou na primeira metade dos anos 1970 com Sticky Fingers (1971), Exile on Main Street (1972), Goats head soup (1973) e It's only rock'n'roll (1974). Depois disso, bons álbuns vieram (Tattoo you e Black and blue são os meus preferidos), mas a fase genial tinha ficado para trás.

É claro que os Stones e Bob Dylan, sozinhos, não provam nada. Não podem, com suas carreiras, certificar uma década como a mais brilhante da história do rock. Mas os discos lançados entre 1960 e 1970 podem. Nesse período Jimi Hendrix lançou todos os seus álbuns, incluindo a estreia com Are you experienced (1967) e o magistral Electric Ladyland (1968), o Cream nasceu e morreu, os Doors e o Velvet Underground viraram imortais com suas estreias (1967), o Jefferson Airplane lançou Surrealistic Pillow (1967), os Kinks fizeram seus melhores álbuns, a The Band gravou Music from the big Pink (a mesma casa rosa em que gravaram os Basement Tapes com Dylan) , Van Morrison pirou com Astral Weeks (1968) e Neil Young dava início a uma carreira-solo espetacular ― Harvest veio na esteira de Everybody knows this is nowhere, tá bom assim?). O começo dos anos 1970 também deu o norte para dois estilos que se tornariam febre entre jovens décadas depois: o punk com os Stooges e o metal com o Black Sabbath. Mas há muito mais. O que falar dos discos que Bowie fez antes e depois de sua androginia? Joni Mitchell, Nick Drake, Lynyrd Skynyrd, Marvin Gaye, Pink Floyd, All Green, Yes, Rush, os anos 70 são uma mina de ouro musical que se mostra inesgotável a quem se propõe a escavá-la.

Mas, o mais incrível não é apenas a profusão de grandes artistas que tiveram seus momentos mais criativos nos anos 1970, mas o que essas bandas fizeram com as gerações que lhe sucederam. De certa forma, esses artistas eclipsaram as gerações seguintes, que não conseguiram criar uma música tão idiossincrática e poderosa quanto a de seus ídolos. E hoje, o que se valoriza e se espera não é mais um tipo de música que se pareça única, singular, mas um tipo de música que consiga se relacionar com o que foi feito no passado, que dialogue com a matriz. É como se a música de hoje estivesse em um patamar artístico inferior. E, o que é pior, parece que tanto o público quanto a crítica já se conformaram com isso.

O Led Zeppelin é uma das minhas bandas preferidas, apesar de não ser a número um em minha galeria. Mas, com certeza, foi a banda de rock mais perfeita de todos os tempos. Todos os seus integrantes eram fantásticos e a banda tinha uma sinergia que, depois da morte de Bonhan, nunca mais foi alcançada e o grupo se desfez. O Led foi uma coisa tão mágica, que até o mais cético dos céticos é levado a acreditar naquelas bobagens de astrologia e zodíaco que a banda fazia questão de disseminar, com aqueles símbolos que eles mesmos não sabiam direito o que representavam. Em menos de dez anos, o Led Zeppelin construiu um discografia comparável a dos Beatles. Não há um disco falho em sua trajetória. Presence e Coda, os discos menos comentados do grupo, são petardos bem acima da média, de qualquer média. Os seis primeiros discos do Led convertem qualquer piá, de qualquer parte do mundo, em um fã fervoroso de rock. Não há como escapar. Se o destino realmente ronda a vida, ele se materializou no Led Zeppelin. Depois do fim da banda, nenhum integrante conseguiu fazer algo que se aproximasse da relevância do Led, ainda que a carreira-solo de Robert Plant tenha bons momentos. A impressão que se tem é que rolou algo como "as pessoas certas no momento certo". Cada integrante tinha a mesma importância (Page&Plant tinham mais holofote, mas Jones&Bonhan estavam longe de serem apenas coadjuvantes), o que é bastante difícil de acontecer em uma banda de rock, onde a disputa por espaço quase sempre é selvagem.

Mas e depois dessa onda criativa, o que aconteceu com a música? Por que não há uma banda contemporânea com a força e a magia do Led Zeppelin? E essa situação não se restringe ao rock. Não sou grande conhecedor de jazz, mas sei que todos os mitos do gênero estão no passado. Até onde sei, não há um Charlei Parker no cenário. É claro que há boa música sendo feita, o Radiohead é um clássico contemporâneo, mas não me parece que vai conseguir alcançar a relevância de bandas de outrora. Os mais céticos costumam dizer que, na música, tudo já foi feito. Prefiro não acreditar nisso e achar que a criatividade está entre nós e um dia uma nova hecatombe musical vai ser deflagrada. Assim espero.

Luiz Rebinski Junior
Curitiba, 20/4/2011

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Roger Waters e David Gilmour juntos em show surpresa

David Gilmour e Roger Waters
Roger Waters confirmou a participação do antigo companheiro de Pink Floyd, David Gilmour, em um dos futuros shows da turnê.
Segundo o NME, Waters afirmou que Gilmour irá aparecer durante a música “Comfortably Numb”, mas a data não foi anunciada. “Quando isso vai acontecer é um grande segredo”, disse.
Na mesma entrevista, Roger Waters deu a entender que esta turnê, na qual uma parede gigante ocupa todo o palco, será a última vez que protagoniza um espetáculo grandioso.
Fontes: NME e Blitz

sexta-feira, 18 de março de 2011

Novo trailer do DVD do AC/DC é liberado; veja

“Live At River Plate” será lançado em maio

acdcriverUm segundo trailer do DVD “Live At River Plate”, com o show da show da “Black Ice World Tour”, do AC/DC, está disponível nesse endereço. O primeiro, lançado no início do mês, também pode ser visualizado aqui. O vídeo completo, a ser lançado no dia 10 de maio, foi gravado durante os três shows do grupo em Buenos Aires, em dezembro de 2009. Dirigido por David Mallet e produzido por Rocky Oldham, “Live At River Plate” foi filmado com 32 câmeras em “full HD”. Ao todo, são 19 músicas do set list padrão da turnê, somando 110 minutos de show, além de em documentário intitulado “The Fan, The Roadie, The Guitar Tech & The Meat”, e a animação usada na abertuta dos shows da turnê. Veja o track list completo do DVD:

1- Rock N Roll Train
2- Hell Ain’t A Bad Place To Be
3- Back In Black
4- Big Jack
5- Dirty Deeds Done Dirt Cheap
6- Shot Down In Flames
7- Thunderstruck
8- Black Ice
9- The Jack
10- Hells Bells
11- Shoot To Thrill
12- War Machine
13- Dog Eat Dog
14- You Shook Me All Night Long
15- T.N.T.
16- Whole Lotta Rosie
17- Let There Be Rock
18- Highway To Hell
19- For Those About To Rock (We Salute You)
Bônus
The Fan, The Roadie, The Guitar Tech & The Meat
AC/DC Tour Animation

 

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ouça todos os discos de Rita Lee de graça

Roqueira disponibiliza em seu site suas gravações para audição em streaming

Rita Lee começou sua carreira profissional nos Mutantes, grupo com o qual lançou seu primeiro disco em 1968.
Desde então, a eterna rainha do rock brasileiro invadiu as paradas de sucesso do Brasil e outros países, misturando irreverência, pique dançante, romantismo e o que mais lhe pintasse na cabeça.
Para quem por ventura não conheça essa obra riquíssima, ou ainda queira recordar os grandes momentos dessa incrível trajetória profissional, uma ótima novidade.
A autora de Mania de Você disponibilizou em seu site o ficial, o ritalee.com, todo o conteúdo de seus 32 discos, com os Mutantes ou na carreira individual.
As canções podem ser ouvidas através do sistema streaming, que permite a audição, mas não dá ao internauta a opção de baixar os fonogramas.
O acervo inclui rigorosamente tudo, incluindo raridades, trabalhos fora de catálogo ou faixas bônus de formatos diferenciados.
Enquanto isso, Rita continua com sua turnê Etc.... com shows programados para Curitiba (dia 26, no Teatro Positivo), São Paulo (Teatro Bradesco, dias 1º e 2 de abril) e em Buenos Aires (Teatro Gran Rex, dia 20 de maio).
A estrela também está preparando o repertório para dois novos discos, que serão lançados em um futuro não muito distante.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Artista cria imagem de Jimi Hendrix com 5 mil palhetas


O guitarrista norte-americano Jimi Hendrix, morto em 1970, foi homenageado pelo artista plástico Ed Chapman com um retrato composto por mais de 5 mil palhetas cedidas pela frabricante de instrumentos Fender, mesma marca da guitarra usada pelo músico.
O retrato está exposto este mês nos estúdios Abbey Road, em Londres, e será vendido no leilão beneficente Sound & Vision nesta quinta-feira. A renda será revertida à ONG Cancer Research UK, entidade filantrópica britânica que faz pesquisas buscando tratamentos para o câncer.
Em seu site oficial, Chapman explicou porque escolheu Hendrix e as palhetas para formar o retrato.
"Ninguém tocava uma guitarra Fender como ele. Decidi usar palhetas porque gosto de experimentar diferentes materiais e texturas. E também acho esta uma boa maneira de prestar tributo ao músico".
E acrescentou: "Não há lugar melhor para vendê-lo do que em um lendário lar da música. Espero que ele arrecade para a caridade tanto o quanto for possível".
Fonte: A Tribuna

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

19 de janeiro de 1943, nascia JANIS JOPLIN


 

Nascida em 19 de janeiro de 1943 no Texas, Janis Joplin, cuja voz era comparada às das maiores cantoras negras de blues, foi a primeira mulher a brilhar no mundo masculino do rock.

 
Ela tinha apenas 20 anos quando gravou "What good can drinking do", um de seus grandes sucessos. Nascida a 19 de janeiro de 1943 em Port Arthur, uma cidade conservadora e racista do Texas, já na infância costumava fugir de casa em busca de um novo estilo de vida em Nova Orleans e na Califórnia.
Em geral, o sucesso feminino no rock dos anos 60 era de curta duração. Janis Joplin foi uma das poucas exceções. Com sua voz rouca e eletrizante, tornou-se uma estrela de brilho duradouro.
O encontro com a cantora de blues e folk Odetta em 1960 representou o impulso decisivo para sua futura carreira. Seu ídolo, porém, foi Bessie Smith. Como estudante, fez bicos trabalhando de garçonete, auxiliar de biblioteca e secretária, mas seu estilo de vida tornou-se cada vez mais desenfreado, incluindo o consumo de álcool e drogas.
Do Texas a São Francisco
Em 1966, Janis Joplin deixou para sempre sua cidade natal e foi para São Francisco, onde fez suas primeiras apresentações com o grupo Big Brother & The Holding Company. Foi com esta banda que também gravou seu álbum de estreia. Explodiu de vez diante de 50 mil pessoas no festival Monterey Pop, em 1967, o primeiro grande festival ao ar livre da história do rock.
No verão daquele ano, Janis escreveu à sua mãe: "Espero que você ainda se lembre de mim. Desde Monterey, três grandes gravadoras nos querem. Por muito dinheiro. Com a banda Big Brother corre tudo bem. Talvez um dia eu até me torne uma estrela".
O amor e as drogas
Durante um certo período, a cantora abandonou as drogas, mas continuou bebendo. Apesar de seu grande sucesso – em 1968, lançou seu segundo LP, Cheap Thrills –, sua personalidade era marcada por complexos. Suas relações amorosas não passavam de casos breves. Na tentativa de fugir dos problemas pessoais, começou a consumir heroína.
Somente com um novo grupo, o Fult Tilt Boogie Band, pisou novamente em terra firme, o que a motivou a largar a heroína. Em compensação, passou a beber ainda mais. Levava sua bebida preferida – Southern Comfort – até para os palcos.
"Salvem seus filhos"
Na primavera de 1969, Janis Joplin apresentou-se pela primeira vez na Europa. Na ocasião, o jornal Melody Maker deu o seguinte conselho às mães: "Prendam seus filhos, Janis vem aí". No ano seguinte, gravou seu último disco, Pearls, com canções clássicas como "Mercedes Benz", "Move over" e "Me and Bobbie McGhee", que se tornaram o distintivo da cantora para as gerações posteriores.
Antes que a produção de Pearls estivesse concluída, Janis Joplin morreu, na madrugada de 3 para 4 de outubro de 1970, de overdose de heroína, no Hotel Landmark, em Los Angeles. Apesar de estar satisfeita com seu trabalho naquele momento, teve uma recaída mortal. Pearls saiu com duas faixas a menos do que o previsto.
Na sua última carta aos pais, Janis havia escrito: "Conheci um homem realmente bom no Rio. Mas tive de voltar para o trabalho. E ele agora se encontra em algum lugar do mundo. Na África, em Marrocos, acredito. Ele foi tão bom comigo, mãe. Ele quer voltar e se casar comigo. Papai, muito obrigada pelos livros que você me deu quando eu era criança. Isso significa muito para mim. Amo vocês. Janis".
Janis Joplin consta da lista dos chamados "mortos honoráveis do rock e imortais dos anos 60", ao lado de Jimi Hendrix e Jim Morrison, que fizeram sucesso com a mistura de blues e rock e morreram todos muito jovens de overdose. Ela foi a assim chamada "cantora branca de voz negra", que marcou para sempre a história do blues.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Líder do Jethro Tull se apresenta em São Paulo


Ian Anderson toca no Credicard Hall no dia 14 de maio. 
Show vai incluir versões acústicas de músicas da banda.


Do G1, em São Paulo
O flautista Ian Anderson, líder do Jethro TullO flautista Ian Anderson, líder do Jethro Tull
(Foto: Divulgação)
O músico Ian Anderson, líder e fundador da banda inglesa de rock progressivo Jethro Tull, se apresenta em São Paulo no dia 14 de maio, no Credicard Hall.

Ingressos estarão disponíveis em esquema de pré-venda entre os dias 19 e 25 de janeiro para clientes Credicard, Citibank e Diners. As vendas para o resto do público começam no dia 26 de janeiro.

Os valores ainda não foram divulgados.

Segundo comunicado da produtora Time for Fun divulgado nesta terça-feira (11), Anderson apresentará versões acústicas das canções do grupo, que criou em 1967.

Em São Paulo, o flautista dividirá o palco com os músicos Florian Opahle (guitarra), Scott Hammond (bateria), John O'Hara (teclado) e David Goodier (baixo).

Juntos, tocam algumas de suas músicas mais conhecidas, como "Aqualung", "Locomotive breath" (ambas do álbum "Aqualung", de 1971) e "Living in the past" (single de 1969).

A primeira vez que o Jethro Tull se apresentou no Brasil foi em 1988.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Dia 8 de janeiro ELVIS completaria 76 anos


Elvis Presley

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Elvis Aaron Presley (East Tupelo, 8 de janeiro de 1935 — Memphis, 16 de agosto de 1977) foi um famoso músico e ator, nascido nos Estados Unidos da América, sendo mundialmente denominado como Rei do Rock. É também conhecido pela alcunha Elvis The Pelvis, apelido pelo qual ficou conhecido na década de 50 por sua maneira extravagante e ousada de dançar. Uma de suas maiores virtudes era a sua voz, devido ao seu alcance vocal, que atingia, segundo especialistas, notas musicais de difícil alcance para um cantor popular. A crítica especializada reconhece seu expressivo ganho, em extensão, com a maturidade; além de virtuoso senso rítmico, força interpretativa e um timbre de voz que o destacava entre os cantores populares, sendo avaliado como um dos maiores e por outros como o melhor cantor popular do século 20.
Acompanhado pelo guitarrista Scotty Moore e pelo baixista Bill Black, Presley foi um dos criadores do rockabilly, uma fusão de música country e rhythm and blues.
Elvis tornou-se um dos maiores ícones da cultura popular mundial do século XX. Entre seus sucessos musicais podemos destacar "Hound Dog", "Don't Be Cruel", "Love me Tender", "All Shook up", "Teddy Bear", "Jailhouse Rock", "It's Now Or Never", "Can´t Help Falling In Love", "Surrender", "Crying In The Chapel", "Mystery Train", "In The Ghetto", "Suspicious Minds", "Don't Cry Daddy", "The Wonder Of You", "An American Trilogy", "Burning Love", "My Boy" e "Moody Blue". Na Europa, canções como "Wooden Heart", "You Don't Have To Say You Love Me", "My Boy" e "Moody Blue" fizeram sucesso. Particulamente no Brasil, foram bem-sucedidas as canções "Kiss Me Quick", "Bossa Nova Baby", "Bridge Over Troubled Water".
Após sua morte, novos sucessos advieram, como "Way Down" (logo após seu falecimento), "Always On My Mind", "Guitar Man", "A Little Less Conversation" e "Rubberneckin". Trinta anos depois de morrer, Presley ainda é o artista solo detentor do maior número de "hits" nas paradas mundiais e também é o maior recordista mundial em vendas de discos em todos os tempos com mais de 1 bilhão e meio de discos vendidos em todo o mundo.

Discografia

Década de 1950


Década de 1960


Década de 1970


  • Filmografia selecionada
  • This is Elvis (1981)
  • Elvis in Concert (1977)
  • Aloha from Hawaii (1973)
  • The Alternate Aloha (1973)
  • Elvis on Tour (1972)
  • That's The Way It Is (Special Edition)
  • That's The Way It Is (1970)
  • Elvis NBC TV Special (1968)
  • Roustabout (1964)
  • Viva Las Vegas (1964)
  • Kid Galahad (1962)
  • Follow That Dream (1962)
  • Wild in the Country (1961)
  • Flaming Star (1960)
  • Welcome Home Elvis (1960)
  • King Creole (1958)
  • Jailhouse Rock (1957)
  • Loving You (1957)
  • Love me Tender (1956)


Outros

  • The Great Performances 1, 2 e 3
  • The Lost Perfomances
  • He Touched Me (documentário)
  • One Night With You

Vídeos





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