Yes em São Paulo: resenha e fotos do blog Coredump

Yes em São Paulo - HSBC Brasil - 28/11/2010 - Eu estava lá !

O ano de 2010 está chegando ao fim mas ainda tem um monte de shows importantes acontecendo todas as semanas. Desta vez foi o Yes que baixou por aqui, depois de 11 anos de sua última visita, e fez um show especial para um HSBC Brasil lotado. Hoje a banda conta em sua formação com o mago Steve Howe (Guitarras), Chris Squire (Baixo), Alan White (Bateria) e os novatos Oliver Wakeman (Teclados) e Benoit David (Vocais),  que substituiram as lendas Rick Wakeman (Tecladista e pai de Oliver) e o vocalista Jon Anderson.

Este show havia sido anunciado à pouco mais de um mês atrás e eu particularmente fiquei muito surpreso com este anúncio, pois já fazia um tempinho que eu não tinha notícias da banda. Outro fato importante é que, apesar de ter sido anunciado à pouco tempo, este show teve seus ingressos esgotados, mostrando que a banda, que é uma das mais importantes do Rock Progressivo, possui uma enorme e fiel legião de fãs.

Infelizmente o show começou com um atraso de quase 1 hora e meia, devido ao vôo da banda de Florianópolis para São Paulo ter atrasado (situação fora do controle da banda). Mas ao subir  no palco, ao som de  "Firebird Suite" os músicos já são ovacionados pelos fãs, mostando o carinho que todos tem pela banda.

O show começa efetivamente com a viajante "Siberian Khatru" e dai já pude constatar que o vocalista Oliver possui um timbre muito parecido com o de Jon Anderson. Depois pesquisando na Internet descobri que ele cantava em uma banda cover do Yes. É certo que Jon Anderson faz falta, mas Oliver conseguiu  segurar a tarefa de substituí-lo com muita competência. Durante esta música Steve Howe faz a guitarra pegar fogo com seus solos mirabolantes, deixando a platéia em êxtase.

Mas tinha muito mais. Depois dessa ainda tocaram a clássica "I've Seen All Good People", "Tempus Fugit"  com o baixo marcante de Chris Squire,  "Astral Traveller" que terminou com um ótimo solo de bateria, à cargo de Alan White. "And You and I" é o próximo clássico à ser executado e depois dessa Steve Howe faz um belíssimo solo acústico, que mostra que o cara é realmente um virtuoso. De sua fase mais pop executam "Owner of a Lonely Heart", seguida de "Heart of the Sunrise" e a minha preferida da banda "Roundabout" , que fecha o set normal.

No Bis executam  "Starship Trooper" e nessa hora todo mundo já estava de pé.  Na segunda parte da música todos acompanhavam com palmas. Ao se despedir do público (que é claro, ainda queria mais) era possivel ouvir um coro pedindo "Close To The Edge", que infelizmente desta vez ficou fora do repertório.

Ao final do show era possível ver a satisfação nos rostos das pessoas. Com certeza o Yes fez um show muito bonito e competente e que mostrou que mesmo depois de 42 anos de estrada ainda tem seu lugar garantido no coração de seus fãs.

Set List:

1. Firebird Suite
2. Siberian Khatru
3. I've Seen All Good People
4. Tempus Fugit
5. Astral Traveller
6. Alan White drum solo
7. And You and I
8. Steve Howe acoustic solo
9. Owner of a Lonely Heart
10.Heart of the Sunrise
11.Roundabout

Bis:

12.Starship Trooper

O Yes vem ao Brasil para um único show.

Rock virtuose

Um dos pilares do som progressivo, inglesa Yes toca hoje em Florianópolis

Depois das passagens de Deep Purple, Nazareth e Creedence Clearwater Revival, outra banda que marcou o rock do final dos anos 1960 e a década de 1970 aparece nos palcos da Capital catarinense. Desta vez, é um ícone do rock progressivo: o Yes formou, com o Pink Floyd e o Gênesis, o trio que massificou o gênero na primeira metade dos anos 1970. O show é uma promoção da rádio Itapema FM.

A má notícia é que, por razões de saúde, o vocalista Jon Anderson não está nos vocais. Foi substituído por um de seus mais reconhecidos “imitadores”, Benoit David – canadense cantor de uma banda cover de Yes. De resto a banda estará composta pelo trio Steve Howe (guitarra), Chris Squire (baixo) e Alan White, (bateria) que acabou por se constituir como o núcleo fundamental para a existência do grupo e nos teclados o filho do histórico tecladista Rick Wakeman, Oilver Wakeman. A banda já anunciou que lança no ano que vem um novo disco com a atual formação.

O show faz parte da turnê mundial, que, na América Latina, além do Brasil, passará por Paraguai, Chile, Venezuela e Argentina. Depois de fazer as aberturas dos shows do Deep Purple e Glenn Hughes (ex- Trapeze, Deep Purple e Black Sabbath), a local Immigrant foi selecionada para esquentar o público da banda inglesa logo mais. O que antes parecia ser impossível agora torna-se mais real com a inclusão de Florianópolis na rota dos grandes shows internacionais. Para os integrantes da Immigrant, poder pisar no mesmo palco desses grandes nomes que tanto os influenciaram é o maior reconhecimento para os seus quase 20 anos de trabalho.

Não vai ser surpresa a presença de vários músicos na plateia do Floripa Music Hall. Afinal, a qualidade de cada um dos instrumentistas é característica marcante da trajetória da banda. Moleque, o músico e produtor Renato Pimentel ouviu um clássico do grupo, Roundabout, numa coletânea. Não teve como deixar ser fã.

– E vi muito mais do que os grandes licks de baixo, vi a ousadia do então novo tecladista Rick Wakeman , a polirritmia de Bruford e a sensibilidade musical do guitarrista/violonista Steve Howe. Nem preciso dizer que a primeira coisa que fiz foi aprender a tocar Mood for a Day, e que fez parte do repertório dos shows da Brasil Papaya (grupo de Renato) por um bom tempo – recorda.

Gabriel Orlandi, músico da banda Cassim & Barbária, foi outro guitarrista que se desenvolveu usando a criatividade do Yes como modelo.

– Não só pela excepcional obra, mas pelos integrantes que passaram pela banda: Rick Wakeman, Steve Howe, Bill Bruford, Alan White, Patrick Moraz, Tony Kaye, Trevor Rabin e principalmente Chris Squire e Jon Anderson – destaca Orlandi.

marcos.espindola@diario.com.br rene.muller@diario.com.br

MARCOS ESPÍNDOLA E RENÊ MÜLLER

Agende-se

O quê: show com a banda inglesa Yes

Onde: Floripa Music Hall (Rua Henrique Valgas, 113, Centro, Florianópolis)

Quando: Hoje, as 21h

Ingressos: R$ 100 pista, R$ 200 pista Premium, R$ 180 mezanino e camarotes a partir de R$ 250. 10% de desconto para Clube do Assinante DC. À venda nas Lojas Claro, Roots Records, site blueticket.com.br e bilheteria do Floripa Music Hall.

Yes vem ao Brasil em novembro para único show em São Paulo

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  Os integrantes da nova formação do Yes: Steve Howe, Benoît David, Oliver Wakeman, Chris Squire e Alan White (30/06/2009)

O Yes vem ao Brasil no final de novembro para um único show. A banda de rock progressivo vai se apresentar no dia 28 daquele mês em São Paulo, no HSBC Brasil, a partir das 21h.

Os ingressos estão à venda por R$ 80 (setor 3), R$ 100 (cadeira alta), R$ 140 (setor 2), R$ 180 (setor 1 e frisas), R$ 200 (setor vip) e R$ 250 (setor super vip e camarote), e podem ser comprados no site www.ingressorapido.com.br e na bilheteria do local.

O Yes, que surgiu em Londres em 1968, teve seu fim anunciado em 1981, mas voltou aos palcos dois anos depois. Em 2004, a banda entrou em um novo hiato, que permaneceu até 2008.

Com o retorno, a formação do Yes ficou com Benoît David nos vocais (substituindo Jon Anderson), Steve Howe nas guitarras (que entrou na banda em 1970, no lugar de Peter Banks), Oliver Wakeman nos teclados (posição que mais teve mudanças no grupo) , Chris Squire no baixo (único integrante original desde a fundação) e Alan White na bateria (que entrou no lugar de Bill Bruford, em 1972).

No dia 29 de outubro, a banda anunciou um contrato com a gravadora italiana Frontiers Records para a gravação de um novo disco. Este álbum será o primeiro do Yes em dez anos e está previsto para sair no primeiro semestre de 2011.