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BEM VINDOS AO BLOG DO SÃO ROCK


Nossa História

Em junho de 2005, seis amigos se reuniram para comemorar seus aniversários, que por coincidência dos deuses do rock, eram todos na mesma semana. Resolveram chamar a banda de um amigo de Crato (Michel Macêdo, da Glory Fate). Também chamaram duas bandas locais (SKP e ET Heads), e fizeram a trilha sonora desta festa, que a princípio era exclusiva a aniversariantes e seus amigos. Sem querer, nascia ali o festival SÃO ROCK – o dia em que o rock foi pro brejo!
O sucesso da primeira edição obrigou uma continuação. Dois anos depois, já em 2007, veio a segunda edição, agora com a participação de bandas de Fortaleza, e aberto ao público. O sucesso consolidou o evento, e perpetuou essa data no calendário do rock cearense.
Pelo festival já passaram nomes de peso no cenário cearense, como Artur Menezes, Felipe Cazaux, Caco de Vidro, banda One, Killer Queen, Glory Fate, Zeppelin Blues, Renegados, banda Void e tantos outros que abrilhantaram noites inesquecíveis, regadas à amizade, alegria e o bom e velho rock´n´roll.
Hoje, o que se iniciou com um simples aniversário, tomou enormes proporções, estendendo seus ramos, diversificando os estilos e abrindo espaço para mais e mais bandas que querem mostrar seu talento em nossa terra. Agora são duas noites de festival, além da Caldeira do Rock, que leva bandas alternativas para a praça pública, numa celebração maravilhosa, onde congregamos amigos de todas as cidades circunvizinhas e de outros estados, irmanados pelo amor ao rock.
Não para por aí. Queremos tornar o São Rock uma marca que não promova apenas um festival anual, mas que seja um verdadeiro tablado que promova eventos de rock durante todo o ano! Assim, poderemos desfrutar do convívio saudável e também marcar nossa presença, dizer que temos voz e vez, numa cultura tão massificada por músicas desprezíveis e por gêneros impostos ao povo! Fomos, somos e sempre seremos roqueiros!
Portanto, venha participar dessa irmandade, apóie, divulgue, patrocine essa idéia, e seja mais um que ajuda a construir esse espaço!

Esse é o BLOG oficial do festival SÃO ROCK, que ocorre todo ano em Brejo Santo - Ceará. Criado "acidentalmente" por aniversariantes que comemoram na mesma semana e que se uniram para fazer uma única celebração voltada ao nosso gosto músical o ROCK. Além disso o blog divulga noticias e eventos nacionais e internacionais, além de ajudar na promoção cultural da região. Sobre tudo é uma apologia a amizade.




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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Em nota, Rolling Stones descarta turnê em 2011

Em um comunicado oficial, o Rolling Stones negou que uma turnê da banda esteja sendo planejada para este ano. A notícia veio à tona depois que uma disputa judicial entre a empresa promotora de shows Live Nation e um ex-funconário citou a participação deste numa possível excursão dos Stones em 2011. Antes disso, no ano passado, o guitarrista do grupo, Keith Richards, disse que uma turnê do grupo poderia acontecer em 2011.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Turnê mundial dos Rolling Stones deve acontecer em 2011, diz site

Informação sobre shows foi encontrada em documentos de ação judicial.
Guitarrista Keith Richards já havia comentado sobre retorno do grupo.




Os Rolling Stones estão mesmo planejando uma turnê mundial para 2011, de acordo com documentos em uma ação judicial entre a promotora de concertos Live Nation e seu ex-presidente Michael Cohl. A informação está em nota do site britânico NME.
Cohl é processado pela produtora por um contrato que assinou com a empresa quando saiu dela em 2008. Ele agora alega que a Live Nation tenta "interferir" em sua tentativa de obter direitos de promoção para a próxima turnê.
Em novembro do ano passado, o guitarrista Keith Richards disse que a banda voltaria com uma turnê mundial provavelmente em 2011.

sábado, 18 de dezembro de 2010

PARABÉNS KEITH RICHARDS, HOJE 18/12/2010 - 67 ANOS DE MUITO ROCK´N ROLL

Keith Richards (Dartford, Inglaterra, 18 de dezembro de 1943) é um músico, compositor britânico, considerado um dos grandes nomes do rock do século XX como integrante e fundador dos Rolling Stones.

Biografia

Keith nasceu em 18 de dezembro de 1943 e viveu seus primeiros anos sob o ataque dos foguetes V-1 nazistas sobre sua cidade. Filho de trabalhadores de fábrica e neto de socialistas e líderes de lutas pelos direitos civis, seu contato com a música veio desde criança, através do avô, integrante de uma big-band de jazz, que fazia shows pela Inglaterra.
Admirador do tipo de música do guitarrista negro americano Chuck Berry, um dos precursores do rock’n'roll, Keith foi o principal responsável pela introdução do rhythm and blues no repertório da banda, que ele desenvolveu com o outro fundador, Brian Jones, introduzindo um som de duas guitarras na linha rítmica dos Stones, fazendo a diferença com o grupo que explodia no mundo todo na época do começo de sua carreira, os Beatlese criando um som mais pesado.
Considerado um dos maiores criadores de riffs – refrões musicais – da história do rock e autor de (I Can't Get No) Satisfaction, o grande hino da carreira dos Stones até hoje – criada durante uma noite insone num quarto de hotel de Los Angeles em 1965 - Richards e seus companheiros de banda Brian Jones, Mick Jagger, Charlie Watts e Bill Wyman, os originais Rolling Stones, estouraram no Reino Unido e em todo o planeta a partir da segunda metade dos anos 60, fazendo uma música crua e de letras provocativas, misturando rock, folk,pop, soul e gospel, vendendo milhões de discos e arrebatando platéias e fãs em todos os cantos do mundo, quando eram considerados a maior banda rhythm and blues e a segunda maior banda da história, depois de seus eternos rivais-amigos, Os Beatles, a quem faziam o contraponto de “meninos maus”, diferente da imagem de bonzinhos do grupo de Liverpool.
Além de seu trabalho com os Stones, Keith também manteve uma carreira solo paralela, além de gravar com outros artistas como Steve Jordan, Tom Waits, John Phillips, Aretha Franklin, Bono, The Edge e outros.
Keith em Hannover 2006
A ligação com as drogas colocou sua vida particular em evidência na mídia internacional, tendo sido preso várias vezes e internado para tratamentos químicos e sua dependência da heroína quase lhe causa a morte e acaba com sua carreira ainda nos anos 80. Desta parte mais depressiva de sua vida, Richardsemergiu curado do vício e casado com a modelo nova-iorquina Patti Hansen, uma das mais famosas e bonitas do mundo na época, com quem tem duas filhas: Theodora Dupree (18 de março de 1985) e Alexandra Nicole (28 de junho de 1986).
Keith tem mais dois filhos, de sua ligação com a atriz e mulher de diversas atividades culturais Anita Pallenberg, sua companheira nos primeiros anos de drogas e loucuras com os Rolling Stones. Reza a lenda que Keith trocou todo o seu sangue numa clinica suíça, para ajudá-lo a se livrar da dependência daheroína que pontuou sua vida durante os anos 60 e 70.
Aos 66 anos e mantendo a mesma postura de guitarrista rebelde, o velho pirata punk do rock Keith Richards ainda roda o mundo em grandes concertos com os Rolling Stones, tendo feito o maior show da história, segundo o Livro Guiness de Recordes, nas areias da praia de Copacabana, Rio de Janeiro, no começo de 2006, para um público estimado de um milhão e cem mil pessoas em um show gratuito, acompanhado por 40 milhões de espectadores ao vivo pela televisão.
Em 2007, Keith fez uma participação especial no filme Piratas do Caribe - No Fim do Mundo, como "Captain Teague Sparrow, pai de Jack Sparrow, interpretado por Johnny Depp.

Principais trabalhos

Álbuns com os Rolling Stones:
  • Aftermath
  • Out of Our Heads
  • Their Satanic Majesties Request
  • Beggars Banquet
  • Let It Bleed
  • Sticky Fingers
  • Exile on Main Street
  • Goats Head Soup
  • It's Only Rock'n Roll
  • Tattoo You
  • Voodoo Lounge
Álbum Solo
  • Talk is Cheap
Singles (em parceria com Mick Jagger)
  • Satisfaction (I Can't Get No)
  • Street Fighting Men
  • Simpathy for the Devil
  • Angie
  • Ruby Tuesday
  • It's Only Rock'n Roll
  • Jumping Jack Flash


Discografia solo

  • Talk is Cheap (1988)
  • Live At the Hollywood Palladium (1991)
  • Main Offender (1992)
  • Vintage Vinos (2010)


Contribuições significativas

  • Pirates of the Caribbean - On stranger tides
  • Piratas do Caribe - No Fim do Mundo (2007) - Como Captain Teague Sparrow: Pai de Jack Sparrow.
  • Pay, Pack & Follow (Gravado durante 1973-1979, lançado em 2001) John Phillips - Co-produtor
  • Timeless: Tribute to Hank Williams (2001) - "You Win Again"
  • Wingless Angels (1993) - Produtor
  • Bradley Barn Sessions (1993) George Jones - Dueto em "Say It Isn't You"
  • Hail! Hail! Rock'n'Roll (1987) Trilha sonora
  • Jumpin' Jack Flash (1986) Trilha sonora
  • Sun City, Artists United Against Apartheid (1985) - Tocou em "Silver and Gold" com Bono e The Edge do U2
  • "Run Rudolph Run" (1979) Compacto de Natal


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A entrevista que o Zeca Camargo fez com o grande Keith Richards


Keith Richards já se sentiu traído por Mick Jagger

Durante quase meio século, os Rolling Stones foram uma verdadeira fábrica de histórias, polêmicas e sucessos.

Quando o guitarrista mais famoso da maior banda de rock de todos os tempos lança uma autobiografia, não são apenas os fãs que fazem filas para comprar.

Durante quase meio século, os Rolling Stones foram uma verdadeira fábrica de histórias, polêmicas e sucessos. E Keith Richards esteve sempre no olho do furacão Stones.

Em "Life", "Vida", seu livro de memórias, ele não deixa nada de fora. Muitas mulheres, todas as drogas, diversas polêmicas e, claro, doses maciças de rock´n´roll.

A gente lê a biografia do Keith Richards e não sabe nem por onde começar a conversa. Mas é quase irresistível não começar falando da sua relação com as drogas. Até porque, o livro parece ter sido escrito para mostrar que ele não é mais um roqueiro drogado.

Keith Richards: Não era o objetivo principal, mas era uma fama que eu não queria mais. Porém, tenho que admitir: eu dei todos os motivos para isso. Mas eu não quero ser lembrado unicamente por isso. Afinal por trás desse roqueiro existe um pai de família. Eu sempre fui assim. Eu tenho sido um pai de família dedicado desde que eu tinha 26 anos.

Zeca Camargo: Mas a gente sabe que foram muitas mulheres na sua vida, na estrada. E você conta no livro que nunca precisou dar cantadas.

Keith Richards: É o meu truque. Eu nunca usei aquelas cantadas cafonas do tipo ‘oi, tudo bem?’. Você tem que ser original. Eu preferia apenas usar o olhar.

Zeca: Mas você podia fazer isso. Afinal, é um Stone.

Keith Richards: Claro. Mas isso seria óbvio demais. Esse não é o meu estilo. Eu sou muito elegante.

Zeca: E as fãs faziam mesmo qualquer coisa para ficar com um Stone?

Keith Richards: O sexo era fácil, claro, mas havia um lado humano, carinhoso. Quando eu descia do palco, eu estava moído, com dores nas costas. E elas serviam mais como enfermeiras. Eram a Cruz Vermelha do rock.

Mick Jagger está por todo o livro. É verdade que a amizade desandou, que vocês nem se falam mais?

Keith Richards: Existe um desejo muito forte de separar Mick e eu. Houve sim um momento em que eu achei que o Mick estava se aproveitando da fama dos Stones para se autopromover. E para mim, isso é traição. É deslealdade.

Zeca: Você se sentiu traído não apenas como membro dos Stones, mas como amigo?

Keith Richards: Sim. Ele não me disse nada na época. Eu tive que descobrir tudo a partir de terceiros. E ele não foi o amigo que eu acreditava que ele era.

Zeca: No livro você fala como seus amigos são importantes na sua vida e faz uma lista deles. O nome dele não está nela. Você diria que hoje ele é seu amigo?

Keith Richards: Nós somos mais do que irmãos. E irmãos têm que ser amigos. Mas irmãos brigam. Eu acho que o pessoal sempre transformou pequenos comentários em turbilhões de fofocas. É o caso da distância entre Mick e eu, que realmente nunca existiu. Eu sei que ele não ficou feliz com algumas coisas que estão no livro. Mas nós conversamos. Eu falei que essa era a história do meu ponto de vista. E disse a ele: você sempre poderá escrever a sua.

Zeca: Você foi super sincero no livro sobre uso de drogas.

Keith Richards: Elas me ajudavam a lidar com fama, tentar manter minha vida privada. Era como uma proteção. Era um experimento, eu admito que durou um pouco demais. Mas eu consegui colocar um ponto final nele.

Keith se orgulha de ser um ótimo pai de família. Mas como um cara como ele criou os filhos?

Keith Richards: Meus filhos foram educados para serem muito centrados. Até mesmo caretas. Acho que não me puxaram. Eles sabiam o pai que tinham. Mas acho que você não precisa estar lá todos os dias. Eles só precisam saber que eles têm um pai que ama eles.

Zeca: No livro, você conta uma história familiar pouco conhecida: a morte de um filho com apenas dois meses de idade, do seu primeiro casamento. E você estava numa turnê quando ele morreu, longe de casa.

Keith Richards: Soube da notícia um pouco antes do show, e decidi subir no palco assim mesmo. Teria sido mais fácil cancelar o show, claro, mas achei necessário seguir em frente. Eu não tenho o poder de trazer as pessoas de volta. Eu precisava fazer isso por mim, pelo meu filho.

O palco é tudo para Keith. Por isso, a resposta para a pergunta "por que continuar tocando?", vem rápida.

Keith Richards: Por que não? Eu amo isso. É isso que eu sei fazer. E eu tenho uma grande banda que ainda quer trabalhar. Com sorte, eu espero, no ano que vem nós vamos estar na estrada de novo.

Zeca: Você ainda lembra do show dos Stones em Copacabana, em 2006?

Keith Richards: Claro. Eu ainda estou me recuperando daquela noite.

Mas a melhor história de Keith no Brasil é do final dos anos 60, quando ele veio ao Rio de Janeiro de férias.

Keith Richards: Lembro-me que encontrei um músico de rua, um cara negro que era cego que tinha um violão lindo muito antigo e ele tocava maravilhosamente bem. E nós trocamos violões. No dele estava escrito: "Deus está presente".

Nosso tempo de conversa já estava no fim. Mas deu tempo de Keith mandar um recado para a próxima visita dos Stones por aqui.

Keith Richards: Preparem as praias! 

Keith Richards revela seu segredo para conquistar a mulherada

O guitarrista dos Stones disse ainda que nunca passou uma cantada e que não sabe se fazer de gostoso.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ladies and Gentlemen: The Rolling Stones - por Kid Vinil


Por Kid Vinil . 02.12.10 

Ladies and Gentlemen: The Rolling Stones



Hoje vou comentar dois DVDs essenciais para os fãs dos Rolling Stones, lançados recentemente por aqui pela gravadora ST2. O primeiro deles é esse que leva o título de “Ladies and Gentlemen: The Rolling Stones”. São gravações feitas durante quatro noites no Texas, durante a turnê  de lançamento do álbum “Exile on Main Street”, em 1972. O filme original foi exibido nos cinemas durante um período limitado de tempo, em 1974, e depois desapareceu do mercado.  Agora, restaurado e remasterizado, reaparece em DVD incluindo um conteúdo extra como um  ensaio da banda na Suíça  para a turnê e entrevistas com Mick Jagger.
Assistindo ao DVD, dá para notar que o trabalho de restauração foi perfeito. Não espere uma qualidade de imagem perfeita como os blu-rays  de hoje, lembre-se que  a captação de imagem e áudio foi realizada em 1972 e os recursos  eram limitados. Enxergue isso como um documentário de época e, acima de tudo, como uma raridade dos Rolling Stones, que para a sorte dos fãs foi registrada em áudio e vídeo.
É uma pena que, por mais que tenham tentado restaurar o áudio para os sistemas Dolby Digital e DTS, ainda fica difícil de ouvir toda a parafernália de instrumentos extras e convidados que acompanharam os Stones nessa turnê. Quando as câmeras focalizam a sessão de metais liderada pelo saxofonista Bobby  Keys pouco se ouve, exceto quando Mick Jagger chama Bobby  Keys ao centro do palco para um solo numa das músicas. Outra sonoridade quase  imperceptível é o piano de Nicky Hopkins, que ao lado de Ian Stewart  foram os dois maiores tecladistas que participaram da carreira dos Rolling Stones. Tirando essas imperfeições de áudio o que resta é uma massa sonora, no bom sentido,  das guitarras de Keith Richards e Mick Taylor e a cozinha precisa de Charlie Watts e Bill Wyman.
Quem viu os Rolling Stones ao vivo em Copacabana não imagina a diferença entre as duas apresentações. Tá certo que a energia  de Mick Jagger ainda é a mesma, ele sempre foi um performer inquieto. A diferença é que em 1972 os Rolling Stones eram uma banda mais blueseira,  graças à guitarra de Mick Taylor, o ex-Bluesbreakers de John Mayall. Confesso que adoro Ron Wood, principalmente em sua fase com o Faces e Rod Stewart, no início dos anos 70, mas sua presença nos Stones é completamente diferente do estilo blues de Mick Taylor. Com a saída de Taylor dos Stones, depois do lançamento do álbum “It´s Only Rock and Roll”, e a entrada de Ron Wood, em 1976, a sonoridade da banda também mudou e as influências da Motown e da soul music ficaram mais presentes no som do grupo a partir de “Black & Blue”.
Nesses shows do Texas em 1972, os Stones mostravam um repertório de seus dois discos essenciais do início dos anos 70, “Exile on Main Street”(1972) e “Sticky Fingers”(1971). O show abre com “Brown Sugar”, “Bitch” e “Dead Flowers”, três clássicos do álbum de 1971. O que se pode constatar é o  Rolling Stones no momento mais empolgante de sua carreira. O jovem Mick Jagger explorava seu lado andrógino usando uma maquiagem com detalhes de purpurina e strass nos olhos, macacões colantes com lenços enormes e coloridos na cintura. Uma performance altamente sensual de botar no bolso os requebrados de quadris de Elvis Presley.
Keith Richards tinha o corte de cabelo mais transado daquela época, enquanto o guitarrista Mick Taylor parecia o mais jovem da banda, discretamente maquiado, um garotão prodígio que solava como ninguém sua Gibson Les Paul. A releitura do clássico “Love in Vain”de Robert Johnson  reaparece aqui, talvez com menos brilho  do que naquela apresentação ao vivo do  Madison Square Garden, registrada no álbum “Get Yer Ya-Ya´s Out” de 1970, mas os vocais de Mick é que fazem a diferença nessa gravação.
As músicas do álbum “Exile On Main Street” representam o ponto alto desse show, como “Tumbling Dice”, “Sweet Virginia” (feita de forma acústica nos violões de Keith Richards e Mick Taylor) e “All Down the Line”. Diante de um repertório tão forte, as clássicas “You Can’t Always Get What You Want” e “Midnight Rambler” parecem até meio apagadas. As quatro músicas finais são apoteóticas: “Bye Bye Johnny”, de Chuck Berry, onde o duo de guitarras debulha aqueles riffs grudentos e explosivos do mestre do rock and roll. Em seguida, “Rip This Joint” acende literalmente a chama de “Exile on Main Street”. Para terminar, dois clássicos do início de carreira, “Jumpin’ Jack Flash” e “Street Fighting Man”.
Se você é fã dos Rolling Stones, esse DVD é indispensável, e, para aqueles que ainda não conhecem essa fase áurea da banda em 1972, será uma grata surpresa.
Também recomendável para os fãs mais assíduos dos Rolling Stones – e que pegaram a edição especial do álbum “Exile on Main Street” lançada neste ano – é o documentário “Stones in Exile”, que foi exibido no início do ano pela BBC inglesa e agora vai para o formato DVD, com mais de uma hora de bônus, com cenas  não incluídas no documentário para TV.
Trata-se de um making of do álbum “Exile on Main Street” contando a história dos Stones saindo da Inglaterra pra fugirem dos altos impostos e se instalando no porão de uma mansão de Keith Richards na riviera francesa. Essas aventuras são contadas pelos integrantes da banda e pelas pessoas que direta e indiretamente participaram do projeto.
Cenas inéditas do estúdio improvisado em Nellcote retratam o processo de gravação de um dos clássicos da carreira dos Rolling Stones. Pena que essas sessões de gravações não foram registradas em sua totalidade e o que se vê é  uma pálida retrospectiva documentada muitas vezes somente por fotos e depoimentos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Biografia de David Bowie disponível em português


Já está disponível "Bowie - A Biografia", lançamento da editora Benvirá, sobre a trajetória do camaleão e ícone pop mundial David Bowie. São quase 500 páginas sobre a vida e a carreira do astro britânico de olho azul e castanho, com direito a 16 páginas apenas com fotografias histórias do músico de 63 anos.
O livro foi escrito por Marc Spitz, jornalista especializado em rock e cultura pop, que colabora com o jornal "The New York Times" e com as revistas "Spin", "Nylon", "Maxim" e "Uncut". Também publicou vários livros sobre o movimento punk e a cena inglesa dos anos 80, bem como a biografia sobre a banda Green Day.
Leia abaixo trecho da biografia:
Se Bowie fosse simplesmente declarado homossexual pelo jornalista em vez de ele mesmo afirmar "Sou gay e sempre fui, mesmo quando eu era David Jones", como fez, o artigo poderia não ter o mesmo impacto. E seu impacto, em termos relativos, foi sísmico; a história foi pega pelos tabloides muito além dos semanários musicais. Não é a homossexualidade, mas a bissexualidade sem reservas que torna a história tão irresistível. Watts fala sobre a esposa de Bowie e o bebê. De forma similar, se Bowie não tivesse um material tão forte atrás de si, ninguém teria se importado. "Não despreza David Bowie como músico sério só porque ele gosta de nos provocar", Watts fortuitamente declara no texto. O objetivo da entrevista parece saber que seu novo material vai torná-lo um grande astro. "Vou ser famoso e é bem assustador de certa forma", ele conta a Watts, e então, para mostrar a blindagem de seu destino, anuncia: "Sou gay e sempre fui, mesmo quando era David Jones". Aqueles que amavam rock'n'roll conheciam o nome David Bowie por causa da qualidade de suas novas músicas, mas aqueles que não gostavam também reconheceriam o nome David Bowie. Watts repara na "jovialidade" da declaração, mas também no seu poder. "Ele sabe que nestes tempos é permissível ser meio vulgar, chocar e ultrajar, que foi sempre o que o pop buscou fazer pela história, é um processo de demolição. E se não é um acinte, é, pelo menos, um espanto. A expressão de sua ambivalência sexual estabelece um jogo fascinante: ele é ou não? Num período de identidade sexual conflitante, ele astuciosamente explora a confusão em torno de masculino e feminino. Bowie conclui a entrevista com um esclarecimento: o vestido que ele usou na capa de "The man who sold the world" não era um vestido de mulher, mas de homem, e, mais genericamente: "Não sou ultrajante. Sou David Bowie".
Quarenta anos à frente, com a homossexualidade ainda como um jogo político, há uma força persistente no artifício de escondê-la. A coragem de assumi-la é levemente enfraquecida quando se sabe que Mick Ronson foi também encorajado a "sair do armário" e recusou. "Nessa ele ficou um pouco solitário", Suzi diz. "David falava para ele: 'Vamos, cara'. Quando saiu a "Melody Maker", a mãe de Mick ficou perplexa. 'Seu filho é uma bicha.' Ele recebeu muita bala por isso. Até minha mãe veio com o jornal, jogou-o longe e disse: 'O que é isso?'. Mas ele era um garoto humilde, do Norte. Foi pela música que Mick ficou. David queria ser uma dessas pessoas vanguardistas, acho que ele conseguiu. Mas suas músicas eram fabulosas."
Fonte: Folha.com

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Keith Richards confirma disco e turnê dos Stones em 2011


O guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, disse em declaração à BBC 6 Music, que a banda fará uma turnê mundial em 2011.
Richards também confirmou que eles estão planejando a gravação de um material novo para depois do Natal. A ideia é a produção de um álbum completo.
"Há ainda muita coisa confidencial, mas o mais interessante para mim é que todo mundo está pronto para começar novamente", contou o músico ao programa de rádio. "É quase certeza que no próximo ano faremos uma turnê mundial", afirmou.
Richards explicou que a banda tem uma série de trabalhos realizados que precisam de finalização. "Mick [Jagger] é como eu, ele é um escritor muito produtivo. Também estou com boas ideias e nós vamos voltar a compor juntos em dezembro ou janeiro", disse ele.
Richards está atualmente promovendo sua nova autobiografia, "Vida".
Fonte: Folha.com

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

18 de outurbo, aniversário do monstro sagrado Chuck Berry, um dos pioneiros do Rock and Roll

Chuck Berry

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Chuck Berry ou Charles Edward Anderson Berry (Saint Louis, Missouri, 18 de outubro de 1926) é um compositor, cantor e guitarrista americano. É apontado por muitos como o inventor do rock and roll.

Biografia

Berry foi influenciado por Nat King Cole, Louis Jordan e Muddy Waters, que acabaria o apresentando a Leonard Chess, da gravadora Chess. Enquanto ainda existem controvérsias sobre quem lançou o primeiro disco de rock, as primeiras gravações de Chuck Berry, como "Maybellene", de 1955, sintetizavam totalmente o formato rock and roll, combinando blues com música country e versos juvenis sobre garotas e carros, com dicção impecável e diferentes solos de guitarra.
A maioria de suas gravações mais famosas foram lançadas pela Chess Records, com o pianista Johnnie Johnson, o baixista Willie Dixon e o baterista Fred Below. Juntamente com o guitarrista Berry, eles se tornaram o sumário de uma banda de rock.
Durante sua carreira ele gravaria tanto baladas românticas (como "Havana Moon") quanto blues ("Wee Wee Hours"), mas foi no recém-nascido rock que Berry ganhou sua fama. Ele gravou mais de trinta sucessos a aparecerem no Top Ten, e suas canções ganharam versões de centenas de músicos de blues, country e rock and roll. Entre seus clássicos podemos citar "Roll Over Beethoven", "Sweet Little Sixteen", "Route 66", "Memphis, Tennessee", "Johnny B. Goode" (que possui provavelmente a mais famosa introdução de guitarra da história do rock), "Nadine", entre outras.
Quando jovem, Berry passou três anos em um reformatório por tentativa de assalto. Mas acusação pior viria em 1959, quando ele convidou uma índia apache de 14 anos que havia conhecido no México para trabalhar em seu clube noturno em St. Louis. A garota acabaria sendo pega pela polícia, assim como Berry, que foi acusado de entrar com uma menor nos limites do estado com propósitos sexuais. Ele foi condenado a cinco anos de prisão e multado em 5,000 dólares. Chuck foi solto em 1963, mas seus dias de glória ficaram para trás. Mesmo assim ele ainda obteve sucessos com "You never can tell" e "No particular no place to go", lançada em 1964. Em 1966 ele gravou pelo selo Mercury Records uma compilação de todos os seus sucessos, utilizando técnicas mais modernas de gravação. A partir de então, Chuck Berry raramente voltaria a lançar músicas novas, preferindo capitalizar para si o sucesso que suas canções clássicas tinham junto ao público.
Como exemplo de sua influência profunda, podemos lembrar das bandas inglesas dos anos 60. The Beatles, Animals, Rolling Stones, entre outros, regravaram suas músicas. Os Rolling Stones literalmente basearam seu estilo de tocar rock 'n' roll no dele. Quando Keith Richards premiou Berry no Hall da Fama, disse: "É difícil pra mim apresentar Chuck Berry, porque eu copiei todos os acordes que ele já tocou!"

Chuck Berry em show ao vivo em 1997
Chuck viajou em turnê por muitos anos carregando apenas sua guitarra Gibson, confiante no fato de que poderia contratar uma banda que conhecia suas músicas em qualquer lugar que ele fosse. Entre os muitos artistas que serviram de apoio para Berry estiveram Bruce Springsteen e Steve Miller.
Depois de tocar seus maiores sucessos durante os anos 70, inclusive lançando um álbum ao vivo que foi grande sucesso comercial (London Sessions, de 1972), Berry teve problemas legais novamente em 1979, quando foi considerado culpado de sonegação de impostos. Ele foi sentenciado a quatro meses de prisão e a cumprir 1,000 horas de trabalho comunitário fazendo shows beneficentes.
Em 1986, Keith Richards organizou para seu ídolo confesso um grande show para comemorar seus 60 anos, realizado em Saint Louis. Nele foi filmado o documentário "Hail!Hail!Rock 'n' Roll", no qual Chuck Berry, acompanhado de Etta James, Julian Lennon, Robert Cray, Eric Clapton, entre outros convidados, celebrava sua carreira. Foi o seu último grande momento artístico na mídia, embora tenha continuado nos anos seguintes a fazer turnês. Chuck Berry teve seis de suas músicas incluidas na Lista das 500 melhores canções de sempre da Revista Rolling Stone, sendo "Johnny B. Goode" a sétima da lista. Com relação à sua música mais famosa, "Johnny B. Goode", há, ainda, a curiosidade de ser um dos sons humanos levados pelas naves Voyager 1 e 2 para o espaço, caso haja contato com seres extraterrestres.
Em junho de 2008, Chuck Berry realizou shows nas cidades de Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, e em agosto de 2009 em São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza.

Chuck Berry - Discografia Essencial


 Chuck Berry - Discografia Essencial

Existem momentos que voce decide na vida o rumo a tomar na encruzilhada...ou se torna um cara normal...ou ama o rock acima de tudo....presenciei isso varias vezes na vida....a ultima foi por causa de um show do chuck berry...tai a discografia essencial do cara
( 1957 ) After School Session
( 1958 ) One Dozen Berrys
(1959) Chuck Berry Is on Top
(1960) More Chuck Berry
(1960) Rockin' at the Hops
(1961) New Juke Box Hits
(1963) Chuck Berry on Stage
(1964) You Never Can Tell..
(1964) St. Louis to Liverpool
(1965) Chuck Berry in London
(1965) Fresh Berry's
(1967) Rockin' at the Fillmore
(1968) From St. Louie to Frisco
(1969) Concerto In B. Goode



sábado, 16 de outubro de 2010

Tudo sobre "LIFE", biográfia de Keith Richards

Memórias de Keith Richards revelam segredos e rivalidades dos Rolling Stones
fonte: terra

LONDRES, 16 Out 2010 (AFP) -As drogas, o relacionamento com Mick Jagger e a cantora e atriz Marianne Faithful, a vida na prisão e seus amores, são alguns dos temas que fazem parte das memórias do guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, que serão publicadas no final de outubro na Inglaterra.
Extratos da autobiografia "Life", divulgados neste sábado pelo jornal The Times, revelam segredos e a história dos Rolling Stones quando eram um dos grupos mais populares e influentes do século XX.
Trata-se, quase, de um ajuste de contas de Richards, que relata tensas relações com Mick Jagger, a quem chama de "sua majestade" ou "Brenda", "uma pessoa que se tornou "insuportável" desde o começo da década de 80.
"Sentia carinho por Mike, mas nos últimos 20 anos parei de entrar em seu camarim", confessa o guitarrista de 67 anos.
"Às vezes eu me dizia: meu amigo está me fazendo falta. E perguntava: para onde ele foi?".
Diz também que Jagger tem o "membro sexual pequeno" - um detalhe que, aparentemente, foi-lhe relatado pela artista Marianne Faithfull, com quem teve um breve relacionamento, quando ela ainda estava com Mick. Richards foi pego em flagrante delito e fugiu por uma janela.
O guitarrista também conta que, durante viagem à Espanha, ficou com a namorada de um dos fundadores do grupo, Brian Jones, Anita Pallenberg.
"Ainda me lembro do perfume dos laranjais, em Valência. Quando se sai com Anita Pallenberg pela primeira vez, não dá para esquecer os detalhes", acrescentou.
Em suas memórias, Richards fala também de sua detenção em Londres depois de uma noite consumindo ácido. "Bateram à porta. Olhei pela janela e vi vários anões lá em baixo, usando as mesmas roupas", lembra-se ele. "Eram policiais, mas foi como os vi. Pareciam pessoas muito pequenas vestidas de azul fosco, usando capacetes brilhantes".
"Que traje ridículo! Vocês vieram? Não importa, entrem, faz frio aí fora", disse-lhes ele, antes de ser preso.
"Life" estará nas livrarias britânicas a partir de 26 de outubro.


Keith Richards diz que foi alvo de perseguição na década de 60

O guitarrista dos Rolling Stones Keith Richards acredita que foi alvo de uma perseguição por parte do poder britânico quando um juiz tentou condená-lo junto a Mick Jagger em 1967 a exageradas penas de prisão por delitos como posse e consumo de drogas. Em seu livro de memórias, "Life", cujo conteúdo antecipa neste sábado o jornal "The Times", o músico, de 66 anos, explica que os membros dos Rolling Stones eram alvo dos poderes do "establishment", que estavam escandalizados por seu estilo de vida de "maus costumes".
Keith e Mick foram julgados em 1967 por delitos de posse e consumo de drogas após uma batida da Polícia na casa do guitarrista em Redlands (sudeste da Inglaterra), onde acontecia uma grande festa, com presença da cantora Mariane Faithfull, então namorada de Jagger.
Em um julgamento que ficou famoso, o juiz condenou Richards a um ano de prisão por permitir que sua casa fosse utilizada para o consumo de maconha, enquanto Mick pegou três meses por porte de quatro pastilhas de anfetamina.
As sentenças, que deviam ser exemplares em um momento em que os Rolling representavam a anarquia e a decadência no mundo da música, acabaram sendo revogadas, em parte pela intervenção do então diretor do "Times", William Rees-Mogg, que criticou a parcialidade do veredicto em um editorial.
"Rees-Mog nos salvou", relata Richards em seu livro. Em seu texto, o diretor do jornal argumentava que os acusados não teriam recebido sentenças desse tipo se fossem pessoas anônimas, já que, por exemplo, as pastilhas contra enjoo de Mick Jagger tinham sido compradas legalmente na Itália (apesar da importação ter sido feita ilegalmente, sem receita médica).
Em seu livro, Richards afirma que os Rolling Stones estavam sendo perseguidos pelos poderes do "establishment" britânico, defensores dos valores tradicionais, que detestavam o grupo por seus excessos e o mau exemplo que supostamente davam aos jovens.
"Que sentença tão ridícula. Por que me odeiam tanto? Me pergunto quem estava sussurrando ao ouvido a juiz", foram os pensamentos do músico no momento, segundo relato da publicação.
"O lado mais obscuro foi descobrir que nos tínhamos transformado no ponto focal de um ''establishment'' nervoso", afirma no livro, e acrescenta que as autoridades "tinham que deixar os Beatles em paz, pois eles já os tinham dado medalhas".
Segundo o "Times", o guitarrista também fala em seu livro sobre a rivalidade entre ele e Jagger em relação a casos amorosos, o que causou alguns atritos.
Quando Jagger teve uma aventura com a namorada de Richards, Anita Pallenberg, ele se juntou a Faithfull por vingança.
Segundo Keith Richards, a aventura de Mick com Pallenberg "aumentou a distância" entre os dois músicos que qualquer outro assunto, embora, de acordo com o guitarrista, provavelmente "mais por parte de Mick", e "seguramente para sempre".

Veja aqui Keith Richards a arremessar um televisor da janela de um quarto de hotel, em 1973:


Em biografia, Keith Richards diz que Mick Jagger tem 'pênis minúsculo'



Em 'Life', guitarrista falou um pouco sobre sua relação turbulenta com Jagger
Foto: Getty Images

O guitarrista dos Rolling Stones Keith Richards fez revelações indiscretas e polêmicas sobre Mick Jagger em sua autobiografia. O músico contou que passou mais de 20 anos sem dividir o camarim com o vocalista, que, apesar da fama de garanhão, teria o "pênis minúsculo". Ele comenta ainda a relação do cantor com Marianne Faithfull. "Ela não se divertia com o pênis minúsculo dele. Eu sei que ele tem um par de bolas enorme, mas isso meio que não compensava".
Em Life (Vida), Richards falou um pouco sobre sua relação turbulenta com Jagger. Ele disse que no início dos anos 80 o colega de banda começou a ficar insuportável. "Eu o adorava, mas ele ficou um saco. Até hoje sinto sua falta e penso: 'Onde diabos foi parar o meu amigo?'. Ele é ciumento".
Keith Richards e Mick Jagger foram dois dos membros fundadores dos Rolling Stones, em 1962, e compuseram os sucessos da banda, levando o grupo a ter vendas de mais de 200 milhões de álbuns em todo o mundo.
Keith ainda falou sobre seu vício em drogas e revelou ter pensado que Johnny Depp era traficante de drogas. "Achava que ele vendia drogas para meu filho. Demorei uns dois anos para me tocar de quem ele era. Pra mim ele era só um amigo do meu filho. Aí um dia no jantar caiu a ficha: 'Cara, o Edward Mãos de Tesoura!'".
O guitarrista revela que deixou de usar heroína no fim dos anos 70 e parou com a cocaína em 2006, depois que colocou uma placa de metal no crânio. "Parei com tudo. Só isso é a maior viagem. Mas eu só tomava da boa. Meu corpo é meu templo e ninguém vai me dizer o que eu vou fazer com ele ou não", disse.
 http://diversao.terra.com.br/arteecultura/noticias/0,,OI4737674-EI3615,00-Em+biografia+Keith+Richards+diz+que+Mick+Jagger+tem+penis+minusculo.html

 Keith Richards explosivo: "Mick Jagger é insuportável". Autobiografia promete "sangue" 
fonte: BLITZ


Autobiografia do guitarrista dos Stones já faz mossa. Entre as alcunhas de Jagger encontram-se o nome feminino "Brenda" e "Sua Majestade". Mas há mais revelações.


Em Life, autobiografia de Keith Richards que chegará às lojas americanas e inglesas a 26 de Outubro, o músico dos Stones, reconhecidamente desbocado, faz jus à fama.
De acordo com o Telegraph, o guitarrista revela as alcunhas de Jagger - "Brenda" e "Sua Majestade" - e compara o cantor a uma gralha.
A distância entre os dois motores do grupo fundado nos anos 60 é abordada sem pruridos: "Adorava o Mick, mas não entro no camarim dele há 20 anos". E vai mais longe: "Às vezes tenho saudades dele e pergunto-me "para onde terá ido?"".
O azedume (controlado, já que as digressões dos Stones têm-se sucedido a bom ritmo) existe, diz Richards, há trinta anos. "Foi no princípio dos anos 80 [do século XX] quando o Mick começou a tornar-se insuportável".
O trabalho a solo de Jagger também não lhe merece elogios. O álbum de 2001 do cantor, "Goddess in the Doorway", é - segundo Richards - "como o Mein Kampf - toda a gente o tem, ninguém o lê".
Em entrevista ao Times, Richards afirma mesmo que Jagger já leu o livro. "Penso que lhe abri os olhos". A única parte que Jagger queria ver omitida era a que se referia ao facto de o vocalista ter contado, a certa altura, com os préstimos de um professor de canto.
Não obstante o que parece ser um ataque cerrado, Richards diz-se otimista em relação ao futuro dos Stones. "Conseguimos manter-nos juntos durante 50 anos", realça. "Vamos para a estrada outra vez", garante, mostrando total disponibilidade para encetar nova digressão com Jagger e o restante grupo. Mas nem aí a acidez fica de fora: "Penso que irá acontecer. Tive uma conversa com... Sua Majestade, Brenda".
Na autobiografia, reporta o Telegraph, Richards opina sobre políticos como Tony Blair, a quem chegou a escrever, e Bill Clinton, que considera um "grande homem", mas "um saxofonista medíocre".
Na entrevista ao Times, o espectro da morte é também abordado. Mas apesar de ter consumido todas as drogas disponíveis ("Já desisti de todas, o que já é uma trip em si mesmo"), Richards tem esperança de viver muito mais. "A morte não está na minha agenda. Não quero ver o meu velho amigo Lúcifer tão cedo. É ele que lá vai estar, não é? Eu não vou para o Outro Lugar, convenhamos".
http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/66694

Autobiografia

Keith Richards 'abre' o livro

Fonte: Diário de Noticías
'Life', um relato da vida do músico dos Rolling Stones, só sai dia 26, mas o 'Telegraph' avança algumas revelações
Até nas famílias mais unidas há problemas, e os Rolling Stones não são excepção. Apesar de estarem juntos há 50 anos, Keith Richards não entra no camarim de Mick Jagger "há 20". Na autobiografia Life, a publicar dia 26, o músico reconhece "ter saudades" do vocalista, "às vezes", mas, por outro lado, não nega divergências internas quando declara que Jagger se tornou "insuportável" a partir do início da década de 80.
A antecipação de algumas das revelações explosivas contidas na obra são avançadas pelo Telegraph, que cita, também, as alcunhas pelas quais é conhecido Jagger: Brenda e Sua Majestade. Em entrevista ao Times, Keith Richards garante que o companheiro de banda já leu o livro e que a obra lhe abriu os olhos. E revela também que o único excerto que Jagger gostaria de ter visto omitido se refere às aulas de canto que chegou a frequentar.
Richards não se fica pelas apreciações pessoais, contudo. Sobre a carreira a solo de Jagger e, particularmente, o álbum a solo Goddess in the Doorway (2001), diz ser como "o Mein Kampf - toda a gente tem e ninguém o lê".
A reflexão sobre a morte merece, igualmente, espaço na obra. Richards, como habitualmente, escuda-se no humor para falar de um tema que está presente, não só devido à idade avançada de cada um dos quatro Rolling Stones como também pelos excessos assumidos. "A morte não está na minha agenda. Não quero ver o meu velho amigo Lúcifer tão cedo. É ele que lá vai estar, não é? Eu não vou para o Outro Lugar, convenhamos."
Sobre o futuro da banda, o optimismo é total: "Vamos para a estrada outra vez. (...) Já falei com... Sua Majestade, Brenda", ironiza.
http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1687313&seccao=M%FAsica











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