fonte: terra
LONDRES, 16 Out 2010 (AFP) -As drogas, o relacionamento com Mick Jagger e a cantora e atriz Marianne Faithful, a vida na prisão e seus amores, são alguns dos temas que fazem parte das memórias do guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, que serão publicadas no final de outubro na Inglaterra.
Extratos da autobiografia "Life", divulgados neste sábado pelo jornal The Times, revelam segredos e a história dos Rolling Stones quando eram um dos grupos mais populares e influentes do século XX.
Trata-se, quase, de um ajuste de contas de Richards, que relata tensas relações com Mick Jagger, a quem chama de "sua majestade" ou "Brenda", "uma pessoa que se tornou "insuportável" desde o começo da década de 80.
"Sentia carinho por Mike, mas nos últimos 20 anos parei de entrar em seu camarim", confessa o guitarrista de 67 anos.
"Às vezes eu me dizia: meu amigo está me fazendo falta. E perguntava: para onde ele foi?".
Diz também que Jagger tem o "membro sexual pequeno" - um detalhe que, aparentemente, foi-lhe relatado pela artista Marianne Faithfull, com quem teve um breve relacionamento, quando ela ainda estava com Mick. Richards foi pego em flagrante delito e fugiu por uma janela.
O guitarrista também conta que, durante viagem à Espanha, ficou com a namorada de um dos fundadores do grupo, Brian Jones, Anita Pallenberg.
"Ainda me lembro do perfume dos laranjais, em Valência. Quando se sai com Anita Pallenberg pela primeira vez, não dá para esquecer os detalhes", acrescentou.
Em suas memórias, Richards fala também de sua detenção em Londres depois de uma noite consumindo ácido. "Bateram à porta. Olhei pela janela e vi vários anões lá em baixo, usando as mesmas roupas", lembra-se ele. "Eram policiais, mas foi como os vi. Pareciam pessoas muito pequenas vestidas de azul fosco, usando capacetes brilhantes".
"Que traje ridículo! Vocês vieram? Não importa, entrem, faz frio aí fora", disse-lhes ele, antes de ser preso.
"Life" estará nas livrarias britânicas a partir de 26 de outubro.
Keith e Mick foram julgados em 1967 por delitos de posse e consumo de drogas após uma batida da Polícia na casa do guitarrista em Redlands (sudeste da Inglaterra), onde acontecia uma grande festa, com presença da cantora Mariane Faithfull, então namorada de Jagger.
Em um julgamento que ficou famoso, o juiz condenou Richards a um ano de prisão por permitir que sua casa fosse utilizada para o consumo de maconha, enquanto Mick pegou três meses por porte de quatro pastilhas de anfetamina.
As sentenças, que deviam ser exemplares em um momento em que os Rolling representavam a anarquia e a decadência no mundo da música, acabaram sendo revogadas, em parte pela intervenção do então diretor do "Times", William Rees-Mogg, que criticou a parcialidade do veredicto em um editorial.
"Rees-Mog nos salvou", relata Richards em seu livro. Em seu texto, o diretor do jornal argumentava que os acusados não teriam recebido sentenças desse tipo se fossem pessoas anônimas, já que, por exemplo, as pastilhas contra enjoo de Mick Jagger tinham sido compradas legalmente na Itália (apesar da importação ter sido feita ilegalmente, sem receita médica).
Em seu livro, Richards afirma que os Rolling Stones estavam sendo perseguidos pelos poderes do "establishment" britânico, defensores dos valores tradicionais, que detestavam o grupo por seus excessos e o mau exemplo que supostamente davam aos jovens.
"Que sentença tão ridícula. Por que me odeiam tanto? Me pergunto quem estava sussurrando ao ouvido a juiz", foram os pensamentos do músico no momento, segundo relato da publicação.
"O lado mais obscuro foi descobrir que nos tínhamos transformado no ponto focal de um ''establishment'' nervoso", afirma no livro, e acrescenta que as autoridades "tinham que deixar os Beatles em paz, pois eles já os tinham dado medalhas".
Segundo o "Times", o guitarrista também fala em seu livro sobre a rivalidade entre ele e Jagger em relação a casos amorosos, o que causou alguns atritos.
Quando Jagger teve uma aventura com a namorada de Richards, Anita Pallenberg, ele se juntou a Faithfull por vingança.
Segundo Keith Richards, a aventura de Mick com Pallenberg "aumentou a distância" entre os dois músicos que qualquer outro assunto, embora, de acordo com o guitarrista, provavelmente "mais por parte de Mick", e "seguramente para sempre".
Veja aqui Keith Richards a arremessar um televisor da janela de um quarto de hotel, em 1973:
Em biografia, Keith Richards diz que Mick Jagger tem 'pênis minúsculo'
Em 'Life', guitarrista falou um pouco sobre sua relação turbulenta com Jagger
Foto: Getty Images
Em Life (Vida), Richards falou um pouco sobre sua relação turbulenta com Jagger. Ele disse que no início dos anos 80 o colega de banda começou a ficar insuportável. "Eu o adorava, mas ele ficou um saco. Até hoje sinto sua falta e penso: 'Onde diabos foi parar o meu amigo?'. Ele é ciumento".
Keith Richards e Mick Jagger foram dois dos membros fundadores dos Rolling Stones, em 1962, e compuseram os sucessos da banda, levando o grupo a ter vendas de mais de 200 milhões de álbuns em todo o mundo.
Keith ainda falou sobre seu vício em drogas e revelou ter pensado que Johnny Depp era traficante de drogas. "Achava que ele vendia drogas para meu filho. Demorei uns dois anos para me tocar de quem ele era. Pra mim ele era só um amigo do meu filho. Aí um dia no jantar caiu a ficha: 'Cara, o Edward Mãos de Tesoura!'".
O guitarrista revela que deixou de usar heroína no fim dos anos 70 e parou com a cocaína em 2006, depois que colocou uma placa de metal no crânio. "Parei com tudo. Só isso é a maior viagem. Mas eu só tomava da boa. Meu corpo é meu templo e ninguém vai me dizer o que eu vou fazer com ele ou não", disse.
http://diversao.terra.com.br/arteecultura/noticias/0,,OI4737674-EI3615,00-Em+biografia+Keith+Richards+diz+que+Mick+Jagger+tem+penis+minusculo.html
Keith Richards explosivo: "Mick Jagger é insuportável". Autobiografia promete "sangue"
fonte: BLITZ
Autobiografia do guitarrista dos Stones já faz mossa. Entre as alcunhas de Jagger encontram-se o nome feminino "Brenda" e "Sua Majestade". Mas há mais revelações. |
Em Life, autobiografia de Keith Richards que chegará às lojas americanas e inglesas a 26 de Outubro, o músico dos Stones, reconhecidamente desbocado, faz jus à fama. De acordo com o Telegraph, o guitarrista revela as alcunhas de Jagger - "Brenda" e "Sua Majestade" - e compara o cantor a uma gralha. A distância entre os dois motores do grupo fundado nos anos 60 é abordada sem pruridos: "Adorava o Mick, mas não entro no camarim dele há 20 anos". E vai mais longe: "Às vezes tenho saudades dele e pergunto-me "para onde terá ido?"". O azedume (controlado, já que as digressões dos Stones têm-se sucedido a bom ritmo) existe, diz Richards, há trinta anos. "Foi no princípio dos anos 80 [do século XX] quando o Mick começou a tornar-se insuportável". O trabalho a solo de Jagger também não lhe merece elogios. O álbum de 2001 do cantor, "Goddess in the Doorway", é - segundo Richards - "como o Mein Kampf - toda a gente o tem, ninguém o lê". Em entrevista ao Times, Richards afirma mesmo que Jagger já leu o livro. "Penso que lhe abri os olhos". A única parte que Jagger queria ver omitida era a que se referia ao facto de o vocalista ter contado, a certa altura, com os préstimos de um professor de canto. Não obstante o que parece ser um ataque cerrado, Richards diz-se otimista em relação ao futuro dos Stones. "Conseguimos manter-nos juntos durante 50 anos", realça. "Vamos para a estrada outra vez", garante, mostrando total disponibilidade para encetar nova digressão com Jagger e o restante grupo. Mas nem aí a acidez fica de fora: "Penso que irá acontecer. Tive uma conversa com... Sua Majestade, Brenda". Na autobiografia, reporta o Telegraph, Richards opina sobre políticos como Tony Blair, a quem chegou a escrever, e Bill Clinton, que considera um "grande homem", mas "um saxofonista medíocre". Na entrevista ao Times, o espectro da morte é também abordado. Mas apesar de ter consumido todas as drogas disponíveis ("Já desisti de todas, o que já é uma trip em si mesmo"), Richards tem esperança de viver muito mais. "A morte não está na minha agenda. Não quero ver o meu velho amigo Lúcifer tão cedo. É ele que lá vai estar, não é? Eu não vou para o Outro Lugar, convenhamos". http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/66694 AutobiografiaKeith Richards 'abre' o livroFonte: Diário de Noticías'Life', um relato da vida do músico dos Rolling Stones, só sai dia 26, mas o 'Telegraph' avança algumas revelações Até nas famílias mais unidas há problemas, e os Rolling Stones não são excepção. Apesar de estarem juntos há 50 anos, Keith Richards não entra no camarim de Mick Jagger "há 20". Na autobiografia Life, a publicar dia 26, o músico reconhece "ter saudades" do vocalista, "às vezes", mas, por outro lado, não nega divergências internas quando declara que Jagger se tornou "insuportável" a partir do início da década de 80. http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1687313&seccao=M%FAsicaA antecipação de algumas das revelações explosivas contidas na obra são avançadas pelo Telegraph, que cita, também, as alcunhas pelas quais é conhecido Jagger: Brenda e Sua Majestade. Em entrevista ao Times, Keith Richards garante que o companheiro de banda já leu o livro e que a obra lhe abriu os olhos. E revela também que o único excerto que Jagger gostaria de ter visto omitido se refere às aulas de canto que chegou a frequentar. Richards não se fica pelas apreciações pessoais, contudo. Sobre a carreira a solo de Jagger e, particularmente, o álbum a solo Goddess in the Doorway (2001), diz ser como "o Mein Kampf - toda a gente tem e ninguém o lê". A reflexão sobre a morte merece, igualmente, espaço na obra. Richards, como habitualmente, escuda-se no humor para falar de um tema que está presente, não só devido à idade avançada de cada um dos quatro Rolling Stones como também pelos excessos assumidos. "A morte não está na minha agenda. Não quero ver o meu velho amigo Lúcifer tão cedo. É ele que lá vai estar, não é? Eu não vou para o Outro Lugar, convenhamos." Sobre o futuro da banda, o optimismo é total: "Vamos para a estrada outra vez. (...) Já falei com... Sua Majestade, Brenda", ironiza. |
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