Em junho de 2005, seis amigos se reuniram para comemorar seus aniversários, que por coincidência dos deuses do rock, eram todos na mesma semana. Resolveram chamar a banda de um amigo de Crato (Michel Macêdo, da Glory Fate). Também chamaram duas bandas locais (SKP e ET Heads), e fizeram a trilha sonora desta festa, que a princípio era exclusiva a aniversariantes e seus amigos. Sem querer, nascia ali o festival SÃO ROCK – o dia em que o rock foi pro brejo! O sucesso da primeira edição obrigou uma continuação. Dois anos depois, já em 2007, veio a segunda edição, agora com a participação de bandas de Fortaleza, e aberto ao público. O sucesso consolidou o evento, e perpetuou essa data no calendário do rock cearense. Pelo festival já passaram nomes de peso no cenário cearense, como Artur Menezes, Felipe Cazaux, Caco de Vidro, banda One, Killer Queen, Glory Fate, Zeppelin Blues, Renegados, banda Void e tantos outros que abrilhantaram noites inesquecíveis, regadas à amizade, alegria e o bom e velho rock´n´roll. Hoje, o que se iniciou com um simples aniversário, tomou enormes proporções, estendendo seus ramos, diversificando os estilos e abrindo espaço para mais e mais bandas que querem mostrar seu talento em nossa terra. Agora são duas noites de festival, além da Caldeira do Rock, que leva bandas alternativas para a praça pública, numa celebração maravilhosa, onde congregamos amigos de todas as cidades circunvizinhas e de outros estados, irmanados pelo amor ao rock. Não para por aí. Queremos tornar o São Rock uma marca que não promova apenas um festival anual, mas que seja um verdadeiro tablado que promova eventos de rock durante todo o ano! Assim, poderemos desfrutar do convívio saudável e também marcar nossa presença, dizer que temos voz e vez, numa cultura tão massificada por músicas desprezíveis e por gêneros impostos ao povo! Fomos, somos e sempre seremos roqueiros! Portanto, venha participar dessa irmandade, apóie, divulgue, patrocine essa idéia, e seja mais um que ajuda a construir esse espaço!
Esse é o BLOG oficial do festival SÃO ROCK, que ocorre todo ano em Brejo Santo - Ceará. Criado "acidentalmente" por aniversariantes que comemoram na mesma semana e que se uniram para fazer uma única celebração voltada ao nosso gosto músical o ROCK. Além disso o blog divulga noticias e eventos nacionais e internacionais, além de ajudar na promoção cultural da região. Sobre tudo é uma apologia a amizade.
Walásse, Alexandre, Edilson Gomes (Nenen), Silvaneto e George Vasconcelos
George vasconcelos, Edilson Gomes (Nenen), Walásse e Alexandre
Nossos amigos e também organizadores do São Rock foram testemunha desse magnífico espetaculo que foi o show de Roger Waters, em comemoração dos 30 anos do The Wall do Pink Floyd, em São Paulo, segue abaixo algumas fotos:
Nossos amigos e parceiros Michel Macêdo (Glory fate e Rei Bulldog) e Uly Germano (Rei Bulldog) também estavam presente.
A banda que só agora entra na ativa, foi formada, na realidade, na mais tenra infância dos seus membros, que começaram a ouvir rock a partir dos Beatles. Um desejo que foi amadurecendo e só agora, no ano de 2011 começa a virar realidade.
Formada por músicos experientes dos mais variados estilos de rock, vindo de bandas comoGlory Fate, Los The Os e Nightlife, a banda se propõe a recriar toda a magia dos anos dourados da Beatlemania, e procurando manter o timbre e a harmonia dos quatro fabulosos de Liverpool
A formação conta com Markim Lennon, Uly Harrison, Michel Mccartney e Herculano Starr.
Está na hora de uma nova revolução neste mundo. Está na hora de mais uma seleção natural onde só os fortes sobrevivam. Quem sabe teremos uma boa chance de evoluir a raça então, já que a grande maioria não sobreviveria mesmo.
Se você é mais ou menos como eu, pós-adolescente (nunca adulto), cheio de gás, cada vez mais curioso em busca do conhecimento, da tão falada experiência de vida e adora a viver intensamente, acompanhe o meu/seu/nosso raciocínio.
Com a chegada da adolescência, eu/você/nós nos vimos num mundo enorme, totalmente diferente daquele da infância.
O mundo não era mais só a nossa casa, era o mundo todo mesmo; nosso pai não era mais um super-homem, e nem por isso deixamos de gostar dele; nossos amigos eternos viravam desconhecidos a medida que nos distanciávamos, e várias outras coisas peculiares a cada pessoa aconteciam.
Adquiri-se uma vasta cultura pop, conhece-se a si mesmo: dos poemas de Lord Byron a livros de Richard Bach; dos quadrinhos da Mônica às HQs de terror; do dominó ao War e xadrez; dos livros didáticos aos quadrinhos de Angeli; do Balão Mágico ao Heavy Metal...
Como disse Belchior uma vez: “nossos ídolos ainda são os mesmos”. Vendo isso com outra conotação, isso é bom!!! É sinal que temos um bom gosto para escolher nossos ídolos, que vão de Che Guevara a guitarristas virtuosos, de Janis Joplin a Ginger Lynn. Além de que sempre estamos procurando novos ídolos, que não irão nunca tomar o lugar dos antigos.
O que quero dizer é que sabemos quem somos, apesar de eternamente perdidos, sabemos o que gostamos, sabemos o que procuramos, talvez não saibamos encontrar, mas talvez nem mesmo o queiramos.
Somos pessoas de memória, com certeza as últimas do mundo moderno.
Hoje em dia, veja só, o que me levou a escrever tudo esse emaranhado de idéias foi uma convenção de tatuagens apresentada pela Syang (ex Simone) no programa da Luciana (blergh) Gimenez.
Não gosto de tatuagens, não acho sexy, não sinto tesão, e nada vai me fazer mudar de idéia. Mas também não discrimino, acho legal, acho uma forma de atitude (quem será que inventou isso? Afinal qualquer coisa é atitude, até nada é uma atitude), uma forma de formar tribos e qualquer coisa que o valha.
Mas, hoje em dia, a tatuagem, assim como nada mais, tem o poder, ou o sentido de uma atitude, tudo virou apenas uma vitrine, tatua-se porque tatua-se, como resposta de criança: “porque sim!”
Mas “porque sim” não é resposta.
Tinha um cara com o corpo todo coberto de tatuagens de motivos japoneses que ele não sabia explicar o que eram (???).
Outro tinha 140 piercings no corpo, mas ele disse que “não incomodava” (cá entre nós, até cabelo grande incomoda, até salto alto, até o último botão da camisa...) e que antes eram mais de 200. Falou também que usava porque quanto mais diferente a pessoa é, maior é o preconceito (???).
Outro, um tatuador, estava com usando uma técnica milenar japonesa totalmente artesanal. Ele explicou que a diferença entre a técnica artesanal e a técnica com a máquina é que a primeira é artesanal (???).
Tudo hoje é simplesmente uma vitrine. Todos são somente uma vitrine, mas totalmente sem recheio, sem alma.
No meu/seu/nosso tempo, éramos diferentes e nos reuníamos em tribos para nos completarmos, como se cada um tivesse algo que faltasse no outro, e éramos companheiros, seja em emprestar um disco, seja em pagar uma bebida, seja em apenas conversar (o que mais gostávamos).
Ia-se a esses eventos no intuito de trocar idéias, de conseguir novas experiências, todos estavam interessados no que o outro era ou fazia.
Tá certo que todo mundo era apaixonado por aquela fulaninha que era a única que trepava da turma, ou que havia um escalão entre os homens para pegar as menininhas, mas tudo era de uma forma natural, haviam regras que não podiam ser quebradas, e que todo mundo respeitava.
Hoje em dia, tudo é apenas uma vitrine, nada-se com a maré, mesmo sabendo que há uma tremenda cachoeira adiante.
A própria Syang, já foi Simone numa banda de death metal chamada P.U.S. (Porrada Ultra Suicida), era a deusa dos headbangers. Sumiu, reapareceu na Casa dos Artistas, apenas um espectro do que era, e hoje posa na playboy. É mais ou menos como os ex-exilados políticos do Brasil que hoje são políticos corruptos.
Uma vez fui numa Mostra Zine. Fomos cheios de curiosidade e afoitos por conhecer gente nova, ler coisa nova. Mas não conhecemos ninguém, pouca gente se preocupava em conhecer nosso fanzine, tudo era só uma vitrine onde todo mundo se expunha como carne pendurada num açougue.
Festivais de Rock? Que é isso agora afinal?
Antes tinha-se uma proposta política. Hoje vai-se e bebe-se e transa-se (se bem que às vezes me pergunto se esses adolescentes de hoje gostam mesmo de sexo) e volta-se pra casa nem imaginando que deveria haver um sentido de dever cumprido. Na outra semana nem lembram mais do que foi feito.
Assim como não se lembra da moda do ano passado, será que foi axé? Ou pagode? Ou brega? Ou o caralho?
Que será que esse pessoal vai contar pros netinhos?
Mas não! Não é hora de se render e partir deste mundo como tantos fazem. Já que nós não pedimos pra nascer, daremos o maior trabalho para irmos embora. Apenas entremos nos nossos quartos, tiremos a poeira do baú da nossa cultura e façamos uma viagem nostálgica que vai servir para pegar aquele conhecimento pequenino que ficou meio esquecido, daí som na caixa, bem alto, para espantar os maus espíritos e fazer sinais de fumaça sonora que um dia serão chamados de contatos imediatos do terceiro grau. Terceiro grau sim, pois os analfabetos da vida nunca irão entender nada mesmo.
Começo aqui a homenagear todas as bandas que passaram pelo SÃO ROCK, e de início vamos falar da GLORY FATE, primeira banda que trouxemos para nosso festival.
Release Oficial
Proveniente da região do Cariri, Ceará, muito conhecida pelas suas riquezas naturais e artísticas, em particular na música e artesanato, a Glory Fate surgiu a partir das cinzas da banda StormBringer, primeira banda de Heavy Metal do interior do Ceará.
Ainda com o nome de StormBringer, a banda gravou duas demo tapes com excelente repercussão a nível nacional e se apresentou em várias capitais do Nordeste, como Recife, São Luis e Fortaleza, abrindo shows de grandes nomes nacionais como Titãs, Krisiun, Nervochaos, Cássia Eller, etc.
Agora, visando um passo maior, a banda gravou seu primeiro CD, intitulado "Tears Of Freedom", com influências do Heavy Metal Melódico Tradicional, música clássica, regional e latina, e letras que falam deliberdade, sonhos e anseios.
A banda participou em fevereiro de 2001 do filme documentário produzido no Rio de Janeiro "Em Busca dos Dinossauros", dirigido por Marcos Menescau.
De Juazeiro do Norte (CE), terra do Padre Cícero, conhecida pelas suas riquezas artísticas e naturais, em particular, no artesanato e na música, vem a Glory Fate, banda que surgiu das cinzas da Stormbringer e que, atualmente, tem em suas fileiras Jivago Ramon no vocal, Michel Macedo na guitarra, Carlos Lima no baixo, Thyago Bandeira no teclado e Adriano Dias na bateria, e promove seu ataque sonoro executando um heavy melódico mesclado a influências clássicas, latinas e regionais, que - de tão fodido - deve ser ouvido em alto e bom som.
Tears of Freedom, primeiro álbum da Glory Fate, gravado por Ramon, Macedo, Lima e Dias no EDS Studio no mês de dezembro do ano 2000 e produzido por um tal de Edinaldo Sóstenes e pela própria banda, tem exatos 53min14s de duração e contém 10 canções - "Insanity", "Liberty", "Coming with the Wind", "Acid Rain", "Brave New World", "Mother Land", "Tears of Freedom", "Glory Fate", "Simple End" e "Wings of a Dream" - que expressam em suas letras os anseios, o desejo de liberdade e os sonhos de todo ser humano.
Puta que pariu!! O quesito apresentação gráfica, gravação e produção merece nota 10, tendo em vista que os juazeirenses não decepcionaram, trampando com absoluto esmero. Confeccionada quase totalmente por Kartegiane (Carlos Lima e Edney Ittalo também trabalharam nesse sentido), a arte gráfica deixou o play com um visual totalmente profissa (vide só a capa!!) com o encarte contendo todas as letras das composições. Também é impossível não comentar que a bolacha, muito bem gravada e produzida, é bem-feita, honesta e muito convincente devido aos arranjos e às melodias fantásticas, o que aconteceu devido à excelente timbragem dos instrumentos.
A voz de Jivago Ramon dispensa comentários, o que evidencia ainda mais o talento individual do moço; a linha de frente, composta pelo guitarrista Michel Macedo (que tocou teclado nas faixas "Simple End" e "Wings of a Dream"), revelou-se extremamente competente naquilo que se propôs a fazer, e cuspiu aos quatro ventos riffs e solos arrebatadores, consistentes e inspirados; o baixista/tecladista Carlos Lima imprimiu bons fraseados nos andamentos de seu baixo e dedilhou com extrema maestria o teclado nas passagens sob sua responsabilidade; o baterista deu um show à parte, demonstrando competência e precisão nas levadas e nas viradas.
O CD ainda contou com a participação especial de Edinaldo Sóstenes no cravo ("Liberty"), de Evaldo (Dr. Raiz) no pandeiro, percussão e triângulo e de Oliveira no teclado ("Mother Land").
De acordo com o release da banda, em fevereiro de 2001, a Glory Fate participou do documentário (ainda não finalizado) "Em Busca dos Dinossauros", dirigido por Marcos Menescau.
Confiram esse puta trampo urgentemente!!
Site: www.gloryfate.cjb.net
E-mail: gloryfate@bol.com.br
Contatos: Caixa Postal 194 Juazeiro do Norte (CE) CEP.: 63010-970
Os cearenses do Glory Fate começaram suas atividades em 1992, mas seu primeiro CD, “Tears Of Freedom”, só foi lançado em 2001. Eis que a banda, após um período de hibernação, retorna com tudo, lançando em 2006 este “Bad Moon Rising”. Sua gama de influências é basicamente o heavy metal oitentista, o que já é uma boa credencial para se conferir as 10 faixas deste CD.
Nota: 9
E toma heavy metal! “Evil Woman” é puro anos 80, aquela época em que o metal era apenas metal e nada mais. “Bad Moon Rising” é mais lenta e ratifica o que sempre foi dito: heavy metal e hard-rock são estilos irmãos. “Black Beauty” continua com o bom flerte hard, enquanto que “Dead Roses” é mais lenta, mais “light”.
A banda traz uma produção boa, e com isso baladas como “Carry On” brilham no CD, juntamente com pauladas como “The Last Chance” e “Some Clouds Beyond The Rainbow” (forte influência do DEEP PURPLEe mesmo do Rainbow). Um bom retorno que quem nunca deveria ter ido, e que continuem sempre assim!
Formação: Markim – Vocais/Guitarras Michel Macedo – Guitarras Antonio Queiroz – Baixo Wendel Leite – Bateria
Faixas: Evil Woman Bad Moon Rising Black Beauty Fire Kingdom Dead Roses Running Wild To Survive Carry On Dawn Of The Last Day The Last Chance Some Clouds Beyond The Rainbow
Site Oficial: http://www.gloryfate.fotoflog.com.br
O quarteto Cearense de Heavy Metal GLORY FATE está em estúdio desde meados de junho para as gravações do seu 3° álbum de estúdio, intitulado "Ride On The Roller Coaster".
A banda, com quase 20 anos de estrada e um currículo invejável no circuito do rock nordestino, passou por mudanças em sua formação há pouco tempo, com a saída de Wendel Leite e Antônio Queiroz, ex-baterista e baixista respectivamente, ambos marcaram história na banda e gravaram o muito bem cotado álbum "Bad Moon Rising” segundo da carreira da banda.
Hoje o grupo, além do seu fundador Michel Macêdo (Guitarra), conta com Markim (Vocal / Guitarra), Victor Marciel (Baixo) e a jovem promessa Remy Oliveira (Bateria) este ultimo que vem mostrando a que veio através do seu talento .
A banda já liberou no youtube algumas prévias de musicas que estarão no "Ride On The Roller Coaster". Dentre elas: The Worst Curse of Man, Divine, Before and After e Dark Side of the Force. É esperar pra ver o resultado desse novo trabalho da GLORY FATE que promete ser mais um ótimo trabalho da banda de Heavy Metal mais aclamada do interior Cearense e que já é um dos grandes nomes da história do Metal Brazuca.
A história do SÃO ROCK não seria a mesma sem a GLORY FATE e nosso amigo MICHEL, foram eles que nos mostraram que era possível fazer e tornar um sonho em realidade. Foi com essa parceira que a GLORY FATE participou de 3 edições do SÃO ROCK. E cada edição teve sua importância e nos ajudou a fazer o SÃO ROCK que é hoje.
Na primeira edição em 2005, a banda tocou muitos covers, a pedidos já que muitos que ali estavam não conheciam o potencial da banda. Foi simplesmente histórico, rolou muitos clássicos e a empolgação foi contagiante, logo todos estavam batendo cabeça no salão. Lembro que Michel ficou surpreso com a participação de nosso familiares na festa o que tornou o primeiro SÃO ROCK um evento bem rock´n roll familiar. Em 2007 e 2009, segunda e terceira edições a GLORY FATE fez um show mais autoral já que muitos dos que estiveram no primeiro tornaram-se fã da banda. Foi mais uma noite mágica par ao hardbangers brejosantenses.
PORÃO ROCK FEST EM COMEMORAÇÃO DOS 18 ANOS DA PORÃO ROCK ACONTECERÁ EM JANEIRO DE 2011. A NOVIDADE DESSE ANO É QUE SERÃO DOIS DIAS DE ROCK N ROLL,PUNK E METAL.
CADA DIA TERÁ UMA ATRAÇÃO DE FORA PRA FECHAR O EVENTO.
DIA DO MÚSICO - 22 de novembro
Músico é aquele que pratica a arte da música, compondo obras musicais, cantando ou tocando algum instrumento. Música, por sua vez, é a arte de combinar sons de maneira agradável ao ouvido, ou o modo de executar uma peça musical por meio de instrumento ou da voz. A palavra é de origem grega e significa “as forças das musas”, ninfas que ensinavam às pessoas as verdades dos deuses, semideuses e heróis, u-sando a poesia, a dança, o canto lírico, o canto coral e outras manifestações artísticas, sempre acompanhadas por sons.
Segundo a mitologia grega, os Titãs, que em literatura simbolizam a audácia orgulhosa e brutal, mas punida pela queda repentina, eram divindades primitivas que se empenharam em luta contra Zeus buscando a soberania do mundo, mas foram fulminados por ele e precipitados no Tártaro. Satisfeitos, os outros deuses pediram ao deus maior que criasse quem fosse capaz de cantar as suas vitórias, e este então se deitou durante nove noites consecutivas com Mnemosina, a deusa da memória, nascendo daí as nove Musas. Delas, a da música era Euterpe, que fazia parte do cortejo de Apolo, o deus da música.
No princípio, a música foi apenas ritmo marcado por primitivos instrumentos de percussão, pois como os povos da antiguidade ignoravam os princípios da harmonia, só aos poucos foram acrescentando a ela fragmentos melódicos. Na pré-história o homem descobriu os sons do ambiente que o cercava e aprendeu suas diferentes sonoridades: o rumor das ondas quebrando na praia, o ruído da tempestade se aproximando, a melodia do canto animais, e também se encantou com o seu próprio canto, percebendo assim o instrumento musical que é a voz. Mas a música pré-histórica não é considerada como arte, e sim uma expansão impulsiva e instintiva do movimento sonoro, apenas um veículo expressivo de comunicação, sempre ligada às palavras, aos ritos e à dança. Os primeiros dados documentados sobre composições musicais referem-se a dois hinos gregos dedicados ao deus Apolo, gravados trezentos anos antes de Cristo nas paredes da Casa do Tesouro de Delfos, além de alguns trechos musicais também gregos, gravados em mármore, e mais outros tantos egípcios, anotados em papiros. Nessa época, a música dos gregos baseava-se em leis da acústica e já possuía um sistema de notações e regras de estética.
Por outro lado, a história de Santa Cecília, narrada no Breviarium Romanum, a apresenta como uma jovem de família nobre que viveu em Roma no século III, nos princípios do cristianismo, decidida a viver como monja desde a infância. Mas apesar dos pais a terem dado em casamento a um homem chamado Valeriano, a jovem convenceu o noivo a respeitar-lhe os votos e acabou convertendo-o à sua fé, passando os dois a participar diariamente da missa celebrada nas catacumbas da via Ápia. Em seguida, Valeriano fez o mesmo com o irmão Tibúrcio, e com Máximo, seu amigo íntimo, e por isso os três foram martirizados pouco tempo depois, enquanto Cecília, prevendo o que lhe aconteceria, distribuiu aos pobres tudo o que possuía. Presa e condenada a morrer queimada, ela foi exposta às chamas durante um dia e uma noite, mas como depois disso ainda se encontrava sem ferimentos, um carrasco recebeu ordem para decapitá-la. Porém, seu primeiro golpe também falhou. Isso aconteceu durante o ano 230, no reinado de Alexandre Severo, época em que Urbano I ocupava o papado. Anos depois uma igreja foi erigida pelo papa no local em que a jovem mártir residira, tornando-se a Igreja de Santa Cecília uma das mais notáveis de Roma.
Muito embora o Breviarium Romanum não faça menção alguma às prendas musicais de Cecília, ela se tornou, por tradição, a padroeira dos músicos, da música e do canto, cuja data de comemoração é 22 de novembro, o mesmo dia dedicado à santa. A tradição conta que Santa Cecília cantava com tal doçura, que um anjo desceu do céu para ouvi-la.
FERNANDO KITZINGER DANNEMANN
Publicado no Recanto das Letras em 24/10/2006
♫ ♫ A MÚSICA ♫ ♫
♪ "No mundo existem três tipos de pessoas; as boas, as más e os músicos." (Ditado Popular)
♪ "A música é a revelação superior a toda sabedoria e filosofia." (Beethoven)
♪ "Os músicos não se aposentam - param quando não há mais música em seu interior." (Louis Armstrong)
♪ "Onde há música não pode haver maldade." (Miguel de Cervantes)
♪ "Não sei uma nota de música. Nem preciso." (Elvis Presley)
♪ "Digo que minha música vem da natureza, agora mais do que nunca. Amo as árvores, as pedras, os passarinhos. Acho medonho que a gente esteja contribuindo para destruir essas coisas." (Tom Jobim)
♪ "Sempre levei minha música a sério." (Louis Armstrong)
♪ "A música é o barulho que pensa." (Victor Hugo)
♪ "Aprender música lendo teoria musical é como fazer amor por correspondência." (Luciano Pavarotti)
♪ "Quis escrever músicas que fizessem as pessoas sentirem-se bem. Música que ajuda e cura, porque eu acredito que a música é a voz de Deus." (Brian Wilson)
♪ "A música está em tudo. Do mundo sai um hino." (Victor Hugo)
♪ "Eu nasci com a música dentro de mim. Ela me era tão necessária quanto a comida ou a água." (Ray Charles)
♪ "Não sou eu. São as músicas. Eu sou só o carteiro. Eu entrego as músicas." (Bob Dylan)
♪ "A música é uma língua e pode ser aprendida como as crianças aprendem qualquer língua: ouvindo e imitando." (Shinishi Suzuki)
♪ "Sem a música, a vida seria um erro." (Friedrich Nietzsche)
♪ "O amor ensina música." (Erasmo de Rotterdam)
♪ "A música cria para nós um passado que ignorávamos e desperta em nós tristezas que tinham sido dissimuladas às nossas lágrimas. (Oscar Wilde)
♪ "Deixa o caráter ser formado pela poesia, fixado pelas leis do bom comportamento, e aperfeiçoado pela música. (Confúcio)
♪ "É tão impossível traduzir a poesia como é traduzir a música. (Voltaire)
tirei essas frases acima do perfil do orkut de George Vasconcelos nosso Padre Zezim, músico, baterista da banda VOID de Fortaleza , um dos organizadores do SÃO ROCK e principalmente grande AMIGO.
Parabéns George,
Parabéns Ciderly
Parabéns Michel
Parabéns Markinhos
Parabéns Márcio
Parabéns Walber
Parabéns Rilvas
Parabéns Paulo Henrique
Parabéns Daniel Zacarias
Parabéns Artur Menezes
enfim, parabéns a todos os músicos que direta ou indiretamente nos ajudam a realizar nosso SÃO ROCK.
O Rush no Estádio do Morumbi, em São Paulo: rock pesado progressivo e emoção para o público
Mais uma atração internacional a passar pelo Brasil este ano, a banda canadense Rush se apresentou em São Paulo e no Rio de Janeiro
Não havia me perdoado ainda por não ter ido ao show do Rush em 2003, na primeira vez em que a banda, com quase 40 anos de carreira, veio ao Brasil. Pude me redimir agora, em 2010, conferindo um dos shows da fantástica turnê que comemora os 30 anos de um dos seus melhores discos do grupo, o perfeito "Moving Pictures".
Aliás, perfeição é um adjetivo que sempre acompanhou a carreira desse grupo que pode ser considerado a melhor propaganda do Canadá. O Rush, que começou considerado uma continuação do Led Zeppelin, criou um estilo que tem como melhor definição o rock pesado progressivo, com inúmeros seguidores, inclusive no Brasil.
O show no Estádio do Morumbi, em São Paulo, dia 08 de outubro (a banda também tocou no Rio, dia 10), contou com uma organização incrível, que parece ser praxe em shows internacionais no Brasil. Começou às 21h30, com o título de "Time Machine", celebrou a história com o início de um pequeno filme, com os próprios músicos contando o que poderia ter acontecido, e como uma banda horrível chamada Rash (descuidado), chegou a virar o Rush.
Quanto à parte musical (e visual), simplesmente tudo impecável. Começou com "Spirit of the Radio", e já se podia notar muita gente chorando. Gente de todo o país, com bandeiras dos seus estados, camisas dos seus times e, para nós, caras já conhecidas de Fortaleza e do Cariri também presentes. Ao longo do show, vieram "Time stand still" e "Presto". Seguiram-se algumas novas e outras inéditas ao vivo, junto com clássicos, num total de 11 músicas. Após um intervalo, o momento mais esperado, a música "Tom Sawyer" (tema da séria dos anos 80 "Profissão: Perigo", do famoso MacGiver), seguida de todo o álbum "Moving Pictures", tendo como terceira música "YYZ", considerada a música mais técnica da historia do rock. Ao final, os 38 mil presentes saíram calmamente, com o sentimento de que tudo valeu a pena para ver o Rush.