MEU INGRESSO |
Em vista a volta dos canadenses do RUSH ao Brasil, resolvi criar esta postagens dos vários shows que nós que fazemos o SÃO ROCK, já presenciamos.
Começarei com o maravilhos show do RUSH que tive a felicidade de assistir em novembro de 2002, no morumbi, de cara meu primeiro show internacional, e até hoje o melhor que já assisti, me desculpe o U2 que também assisti em 2006 no morumbi e IRON MAIDEN em Recife. Mais esse show foi espetacular.
Não fiz planos para ir a esse show, apesar das insistentes ligações de Walásse de Brasilia, tentando me convencer. Mais pra mim estava inviável sair daqui pra Brasilia, depois ir pra São Paulo pro show.
mais depois de um problema particular, Walásse teve que vir aqui no Brejo, e veio de carro mais Zé Podão e Meireles, 10 dias antes do show Aí não teve o que pensar, depois de resolvido seus problemas, pegamos a estrada, eu, Walásse, Zé Podão e Meireles. Saimos daqui as 7 da manhã, chegamos em Brasilia as 13 horas do outro dia. Foi uma maravilhosa viagem, sem falar que foi o último contato que tive com o amigo Zé Podão, fomos rindo daqui até chegar lá com as mungangas de Zé. Dormimos numa cidade na Bahia chamada Bom Jesus da lapa, quando acordamos tomos o café, perguntaram se nós iamos conhecer a gruta que é o ponto turistico de lá. Fomos lá conhecer, fiquei impresionado com abeleza do lugar, uma igreja dentro de uma montanha, muito bonito o lugar, tiramos várias fotos.
MEUS COMPANHEIROS DE VIAGEM |
Chegando em Brasília, fomos procurar o Herlone, responsável pela excursão de Brasília pro show.
Saimos de Brasilia na quinta dia 21, de cara eu fui a atração da excursão, todos queriam conhecer o cara que saiu do interior do ceará para ir para o show do Rush. Me perguntavam como conhecia, era pra eles algo extraordinário. Conheci fãs de todas as idades nesse ônibus, tinha um senhor, oficial do exercito, conversei muito com ele, dizia ele que a maior decepção dele era que o filho era pagodeiro. A viagem foi regada a cerveja e muito rock ´n roll.
EXCURSÃO BRASÍLIA/ SP - SHOW DO RUSH 2002 |
HERLONE UM DOS ORGANIZADORES DA EXCURSÃO |
Chegamos em São Paulo por volta de meio dia, e só conseguimos chegar na Galeria do Rock, lá pelas duas da tarde. Impresionante aquela galeria, você fica meio que perdido, sem saber aonde vai primeiro, se compra, cd, dvd, camisa é de mais.
GALERIA DO ROCK - LOJA DA STAMP |
WALÁSSE E ALEXANDRE |
AEXANDRE E EU |
Ligamos pra alexandre de Zuila, que foi nos pegar na galeria para almoçarmos no seu apartamento, depois voltamos a galeria e nos reunimos com a turma da excursão e fomos pro estádio.
ÚNICA FOTO DO SHOW QUE TIRAMOS |
Nunca tinha entrado em um estádio, e de cara conhecer logo o morumbi, foi impresionante. Já no estádio nos reunimos numa peguena turma e começamos a tomarmos cervejas ao precinho salgadinho de 4 reais o copo, faziamos um rodizio para não perdemos nenhum detalhe. Como não tinha banda de abertura a trilha sonora era feita por uma rádio local, cada música agitava o enorme público de 60 mil pessoas presente.
A banda canadense Rush entra no palco do estádio do Morumbi, às 21h50, o show estava previsto para começar 20 minutos antes, com a música "Tom Sawyer", do álbum Moving Pictures, de 1981, este é o maior sucesso do Rush no Brasil, pois a música foi usada pela Globo na abertura do seriado "Profissão Perigo", na década de 80. Valeram a pena as mais de duas décadas de espera. O show mesclou todas as fases dos 33 anos de carreira da banda, pirotecnia e, principalmente, ótima música, o que agradou o público de todas as idades. O trio canadense também se mostrou bastante carismático e profissional. Foi um espetáculo para ficar na memória das mais de 62 mil pessoas que foram ao estádio do Morumbi. O som estava ótimo.
Depois de "Tom Sawyer", vieram "Distant Early Morning", do disco Grace Under Pressure, de 1984, "New World Man", de 1982, e "Roll the Bones", do álbum homônimo, de 1991. O telão do estádio mesclava cenas futuristas com imagens do palco.
Banda e público entraram em sintonia a partir da instrumental "YYZ", também do disco Moving Pictures. Ao final da música, o vocalista, tecladista e baixista do Rush, Geddy Lee, arriscou um "muito obrigado", em português. Na sequência, o trio canadense executou "The Pass", que, segundo Lee, é uma dos sons favoritos da banda.
Mas o melhor estava guardado para o final da primeira parte do set list. O trio canadense tocou clássicos, como "Freewill", do álbum Permanent Waves (1980), "Closer to the Heart", do disco Farwell to Kings (1977), e "Natural Science", também do Permanent Waves.
No intervalo acenderam as luzes, ainda estavamos extasiados com tamanha porrada musical, era inacreditável o que estavamos presenciando, simplesmente perfeito o show. Depois repentinamente apagam-se as luzes e ouvimos passos, eram um estrondo no estádio e no telão aparecia o dragão que olhava profundamente para todos e soltava aquela labareda de fogo e no palco em meio as labaredas surgia a banda novamente. EXPETACULAR é a palavra.
O Rush voltou ao palco do Morumbi com "One Little Victory", o primeiro single do novo disco, Vapor Trail. Na sequência, viéram "Driven", do Test For Echo álbum símbolo da banda na década de 90, "Gosth Rider" e "Secret Touch", ambas do Vapor Trail.
Mas o ponto alto do show, como não podia ser diferente, foi o solo do lendário baterista Neil Peart, intitulado "The Rhythm Method". Diferentemente do que faz no resto do mundo, o músico incluiu ritmos "latinos" na sua apresentação, que durou mais de 10 minutos. Durante o solo, a plataforma da bateria se movimentava, mudando o músico de posição.
No fim do segundo set list, a banda tocou uma versão acústica de "Resist" _diferente da original_, duas partes de "2112 (Overture e Temples of Syrinx)", "Limelight", do álbum Moving Pictures, e finalizou com "Spirit of Radio", do disco Permanent Waves. Antes da última música, porem, Geddy Lee arriscou um trecho de "Garota de Ipanema" no baixo. O público adorou a brincadeira.
A eufórica platéia de São Paulo foi brindada com um bis composto pela primeira parte de "By-Tor & the Snow Dog", do álbum Fly by Night (1975), pelos três primeiros minutos de "Cygnus X-1" e por "Working Man", do primeiro álbum, Rush, de 1974.
É isso, agora só me resta lembra desse dia especial, mágico e inesquecível que foi esse 22 de Novembro de 2002.
Dia 08 de outubro, novamente teremos o RUSH no Brasil e nós do SÃO ROCK seremos representado em São Paulo, por Alexandre e Weyne e no Rio com Walásse e George. Teremos brevemente aqui fotos dos dois show.
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