GLADJA(minha esposa) com HERBERT, no show que eles fizeram aqui em Brejo Santo |
Biografia
Discografia
Solo
- 1992: Ê Batumaré
- 1997: Santorini Blues
- 2000: O Som do Sim (com participações de vários convidados, como Fernanda Takai, Zélia Duncan, Cássia Eller, entre outros)
Com Os Paralamas do Sucesso
Nacional
Ano | Título | Tipo | Vendas |
1983 | Cinema Mudo | Estúdio | 90 mil |
1984 | O Passo do Lui | Estúdio | 250 mil |
1986 | Selvagem? | Estúdio | 750 mil |
1987 | D | Ao Vivo | 170 mil |
1988 | Bora-Bora | Estúdio | 250 mil |
1989 | Big Bang | Estúdio | 200 mil |
1990 | Arquivo | Coletânea | 420 mil |
1991 | Os Grãos | Estúdio | 100 mil |
1994 | Severino | Estúdio | 55 mil |
1995 | Vamo Batê Lata | Ao Vivo / EP Bônus | 900 mil |
1996 | Nove Luas | Estúdio | 550 mil |
1998 | Hey Na Na | Estúdio | 300 mil |
1999 | Acústico MTV | Ao Vivo | 500 mil |
2000 | Arquivo II | Coletânea | Sem dados |
2002 | Longo Caminho | Estúdio | 300 mil |
2003 | Uns Dias Ao Vivo | Ao Vivo | 150 mil |
2005 | Hoje | Estúdio | 100 mil (estimativa) |
2007 | Rock in Rio 1985 | Ao Vivo | Sem dados |
2009 | Brasil Afora | Estúdio | - |
Estrangeira
- Os Paralamas do Sucesso (1986) - coletânea portuguesa
- Paralamas (1992) - dois álbuns distintos: uma coletânea latino-americana em espanhol e uma coletânea inglesa, com músicas em português e espanhol.
- Dos Margaritas (1994) - versão argentina de Severino
- Nueve Lunas (1996)- Nove Luas, com 7 faixas em espanhol
- Hey Na Na (1998)- 5 faixas em espanhol
- O Melhor 83-99 (2000) - coletânea portuguesa
- Portrait (2000) - coletânea francesa
Vídeos/DVDs
- V, O Vídeo (1986)- videoclipes, entrevistas, primeiras apresentações e shows no Ibirapuera e Montreux.
- Vamo Batê Lata (1995) - show do álbum (relançado em DVD em 2005)
- Acústico MTV (1999) - gravado para o especial da MTV Brasil, entre 1999.
- Longo Caminho (2002) - documentário sobre a produção do disco.
- Arquivo de Imagens (2003) - 16 videoclipes, com algumas ausências (como os clipes feitos para o Fantástico e "Busca Vida")
- Uns Dias ao Vivo (2004) - show gravado em fins de 2003 no Olympia, em São Paulo, com vários convidados.
- Brasil Afora Ao Vivo - Multishow (2011) - show gravado em fins de 2010 no Rio de Janeiro, com participação de Pitty e Zé Ramalho
Outros
- Pólvora (1997) - os 8 primeiros CDs remasterizados em uma lata, acompanhados de um livro. Tiragem de 5000 edições.
- De A a Z - dois boxes com 3 CDs. Um lançado em 2002 (O Passo do Lui, Cinema Mudoe Selvagem?); outro em 2004(Nove Luas, Hey Na Na e Bora-Bora)
- Sempre Livre Mix com Titãs (1999)- show com os Titãs.
- Série Perfil (2006) - Coletânea com dois volumes.
- Paralamas e Titãs - Juntos e Ao Vivo (2008) - show com os Titãs, gravado na Marina da Glória, Rio de Janeiro, em comemoração aos 25 anos de carreira de ambas as bandas.
- Legião Urbana e Paralamas Juntos (2009) - traz a íntegra do especial gravado no Teatro Fênix e exibido pela Rede Globo em 1988, em que as duas bandas se revezam no palco. Herbert Vianna e Renato Russo gravaram sozinhos a música Nada por mim, e as duas bandas gravaram juntas Ainda é cedo, do repertório da Legião Urbana.
Composições para outros artistas
- Ana Carolina: "Pra Terminar"
- Cidade Negra: "Soldado da Paz" (mais tarde gravada pelos Paralamas)
- Daniela Mercury: "Milagres", "Só pra te Mostrar" e "Sempre Te Quis" (mais tarde gravada pelos Paralamas)
- Dulce Quental: "Caleidoscópio" (mais tarde gravada pelos Paralamas)"Fui Eu"
- Ivete Sangalo: "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim", "A Lua Que Eu Te Dei"
- Kid Abelha: "Seu Espião", "Por Que Não Eu?", "Educação Sentimental II", "A Moto"
- Marina Lima: "Nada Por Mim"
- Marisa Monte: "O Amor Não Sabe Esperar"
- Paulo Ricardo: "Amor em Vão" (mais tarde gravada pelos Paralamas)
- RPM: "Vem Pra Mim"
- Titãs: "O Caroço da Cabeça" (mais tarde gravada pelos Paralamas)
Antes de mais nada, parabéns Senhor Herbert Vianna! Acho que a essa altura, vale o "senhor" ali na frente. Nada a ver com idade. Por trás desses anos tem um cara legal. Um, aí sim, senhor ídolo, senhor guitarrista, senhor compositor, senhor referência.
Ah, se as palavras não tivessem sempre mais de um sentido pra nos mostrar que pra tudo há de se olhar com mais atenção. Qual o sentido de meio século de vida? Sr Herbert Vianna, um senhor exemplo pra todos, seguindo também o destino inescapável da metade já cinquentenária paralâmica. Zé Fortes, o famoso quarto paralama, senhor empresário, 50 anos. Bi RIbeiro, senhor baixista, senhor carisma, 50 anos. E agora, Herbert. Só falta um. Deixa o caçula dar os parabéns dele também, né? Barone, respeite os mais velhos, viu?
por João Barone
Quando a gente começou com Os Paralamas, nunca pensávamos em ir tão longe. Todo mundo ao redor nos alertava para as efemeridades de ser músico no Brasil. Hoje, chegamos aos 50 anos, vivenciando mais da metade de nossas vidas com a música. De onde estamos, num pit stop rápido para não esfriar os pneus, avaliamos um monte de coisas que víamos quando éramos apenas moleques. Passamos por poucas e boas, vivemos e sobrevivemos na corda bamba entre a realização pessoal, a ambição artística e o sucesso comercial.
Crescemos como indivíduos, depois de muitos momentos de ternura e terror. Deixamos longe as antigas questões familiares, para depois ver na prática como é esse negócio de "usar um sapato da mesma maneira por influência do meu pai", que tão bem falou Nando Reis. Depois dos filhos, ganhamos alguns novos medos, renovada coragem e novas certezas. Vimos muitos dos nossos ídolos de infância e os "angry young men" quando começamos se tornarem respeitáveis senhores cinquentões, sem perder a pose e - mais importante - sem perder o espírito.
Olhamos para Gil, Caetano, Clapton, Tom Zé, Pete Townshend, Paul McCartney, U2, Stones, para reafirmar que a juventude está na alma. Vemos muitos companheiros de jornada chegando nesse marco temporal: Titãs, Arnaldo, Nando Reis, Kid, Leoni, Roger, Frejat... Temos uma certeza com a chegada dos 50 anos: estivemos muito ocupados todo esse tempo para contar os grãos da areia da ampulheta descendo. Isso nos deixa com uma estranha sensação de que atingimos essa marca com uma certa precocidade.
Como sempre diz Herbert - que emplaca os 50 com a sapiência de um Mestre Jedi e o gás de um guri - estamos começando um novo ciclo de 50 anos.
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